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MOTRICIDADE E CORPOREIDADE AULA 7

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MOTRICIDADE E CORPOREIDADE AULA 7
	1.
	
	A inquietação atual dos jovens com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem
	
	
	
	
	na certeza da exclusão, revelada pela aceitação de seus pares.
	
	 
	na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros.
	
	
	no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados por seus antepassados.
	
	
	na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas familiares.
	
	 
	no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções de ser autêntico e singular.
	2.
	Quanto à possível relação entre conteúdos esportivos veiculados pela televisão e a atuação do professor de Educação Física, é correto afirmar que
 
	
	
	
	
	devem ser totalmente banidos da programação de Educação Física porque representam o senso comum e não a correta visão educativa sobre corpo e movimento
	
	
	não influenciam o processo de formação de ideias dos alunos sobre assuntos relativos a corpo e movimento e, por isso, podem ser ignorados pelo professor.
	
	
	influenciam de forma insignificante o processo de formação de ideias dos alunos sobre assuntos relativos a corpo e movimento e, por isso, podem ser ignorados pelo professor.
	
	
	o professor deve ignorar tais conteúdos televisivos, mesmo que acessíveis aos seus alunos, e atuar como mediador, levando seus alunos a também ignorá-los.
	
	 
	o professor deve tomar conhecimento dos conteúdos televisivos acessíveis aos seus alunos e atuar como mediador, analisando-os e discutindo com seus alunos.
	3.
	Vimos em nossas aulas que a mídia veicula uma concepção de corpo e estética que estimula o consumo, concebendo o corpo como uma mercadoria, além de vender produtos capazes de oferecer inúmeras possibilidades que se ajustam a todos os gostos e desejos, todos os orçamentos, classe social. Esta estrutura é mantida por uma indústria cultural que cresce a cada ano, influenciando diretamente nossas escolhas. Quanto às relações sociedade dígito-virtual, indústria cultural e estética corporal podemos afirmar que:
I - A indústria cultural produz bens culturais como mercadorias.
II - O objetivo da indústria cultural é estimular a capacidade crítica dos indivíduos.
III - A indústria cultural cria a ilusão de felicidade no presente e elimina a dimensão crítica.
IV - A indústria cultural aliena o trabalhador sem lhe dar tempo para pensar sobre as condições de exploração em que vive.
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	
	II e III.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I e IV.
	
	 
	I, III e IV.
	
	
	I, II e III.
	4.
	
 
KAISER FAMILY FOUNDATION, Generation M2: Media in the Lives of 8- to 18-Year-Olds, 2010, p.12)
 
A partir da análise do gráfico é correto afirmar que:
 
	
	
	
	 
	A TV continua a ser a principal mídia utilizada pelos jovens, principalmente se considerarmos que além de assistirem a programação na TV, ainda vêem seu conteúdo em outras plataformas tais como computadores, DVDs, celulares ou iPods. Sendo assim, a escola não pode mais se posicionar como se a TV não fizesse parte do seu mundo. É preciso discutir a possibilidade do seu uso como recurso educacional.
	
	
	A TV integra todas as faculdades humanas mobilizadas pelas imagens, o que dificulta a reflexão. Por isso, não existe um método adequado para a compreensão da mídia na escola.
	
	
	Crianças e jovens que gastam muito tempo usando uma das mídias tendem a ser usuários de outras mídias. Por exemplo, aqueles que gastam muito tempo assistindo TV também gastam mais tempo jogando vídeo game, usando um computador, falando ao telefone ou ouvindo música. Portanto, o uso do audiovisual não é um bom recurso educacional, pois nos permite entender apenas as mensagens e discursos produzidos pela TV.
	
	
	Crianças e jovens que gastam muito tempo utilizando diferentes mídias também praticam mais atividade fisica, uma vez que são estimulados pelas mesmas a fazê-lo. Portanto os profissiinais da educação física devem utilizar recursos tecnólogicos em suas aulas com o intuito de aumentar a adesão a prática.
	
	
	Crianças e adolescentes de 8 a 18 anos gastam mais de 7 horas e meia por dia usando diferentes mídias, quase o equivalente a um dia de trabalho completo. Mesmo assim, não podemos afirmar que estas mídias influenciam o comportamento destas crianças, o que justifica o fato de que a escola não deve dar atenção ao uso das mesmas
	5.
	As relações esporte-televisão vêm alterando, progressiva e rapidamente, a maneira commo percebemos e praticamos o esporte. A televisão transformou-se em uma parceira para apoio mútuo, indispensável aos espetáculos esportivos, o que os leva a uma relação de dependência econômica
PORQUE
a associação entre mídia e esporte conduziu, por um lado, ao incremento do profissionalismo do esporte e ao aprimoramento científico e tecnológico do treinamento esportivo, e por outro lado à busca da vitória a qualquer preço.
Acerca das asserções, assinale a opção correta.      
	
	
	
	
	A primeira é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	
	A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	 
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	As duas asserções são proposições falsas.
	6.
	Um profissional de educação física, no ambiente em que trabalha, diagnostica o grande interesse dos jovens pelas práticas corporais divulgadas na mídia impressa e nos programas de televisão que indicam dietas, medicamentos, cremes, peças de vestuário, calçados e aparelhos de musculação de última geração, que prometem que a pessoa atinja, em tempo reduzido, um corpo nos padrões divulgados como ideais pela mídia.
Mauro Betti (2003), ao abordar a influência dos diferentes meios de comunicação sobre a construção das representações sociais a respeito dos conteúdos da cultura corporal de movimento, recomenda que o papel do professor de Educação Física seja o de mediador entre os conteúdos veiculados pela mídia e os alunos, satisfazendo essa demanda e, ao mesmo tempo, promovendo a capacidade crítica desses jovens.
Considerando-se as alternativas do fazer pedagógico diante do desafio dessa situação hipotética, como o profissional de educação física pode favorecer o desenvolvimento da crítica dos jovens às relações ideológicas entre corpo, subjetividade e cultura de consumo?
	
	
	
	
	Identificando as barreiras que impedem os jovens de experimentar as práticas corporais que sempre aparecem na televisão.
	
	
	Comentando as características de novos equipamentos esportivos destacadas pelas propagandas para a prática de exercícios.
	
	
	Reconhecendo os conflitos de interesse existentes dentro do grupo em relação ao corpo e verificando a melhor maneira de harmonizá-los.
	
	
	Comparando as principais vantagens dos métodos de emagrecimento comumente divulgados nas revistas de grande circulação.
	
	 
	Debatendo vantagens e desvantagens das atividades corporais associadas com o conhecimento de si e de sua realidade social.
	7.
	Ao analisarmos os padrões de corpo e movimento idealizados e realizados por crianças e jovens o que se observa é uma crescente perda da espontaneidade e criatividade, sexualidade e erotização precoces, e em relação ao uso do corpo, uma crescente procura por desafios exagerados (esportes radicais), imitação de ídolos emergentes, passageiros ou não, com uma exagerada valorização do corpo esculpido e malhado, custe o que custar. O corpo jovem, saudável, produtivo, tem sido cada vez mais valorizado e almejado pela sociedade de consumo. (LOMARDO, 2005) Esta afirmativatrata de uma discussão principal sobre:
	
	
	
	
	projeto pedagógico
	
	
	fenômeno esportivo
	
	 
	o corpo na sociedade
	
	
	a antropologia
	
	
	esquema corporal
	8.
	A mídia e a indústria da "corpolatria" produzem um discurso que nos diz o tempo todo que beleza, saúde, potência, sedução e sucesso são indissociáveis e que não poderemos jamais viver sem esses elementos. Cuidar do corpo em si, na sociedade atual, é indispensável ao bem-estar e à felicidade. Ser jovem, saber dançar os ritmos da moda, vestir-se bem, freqüentar academias são alguns ditames que estão sendo incutidos no tecido social. A criação constante de necessidades pelo sistema midiático e pelo mercado vem fomentando o narcisismo e o hedonismo. Em "O Mal Estar na Civilização", Freud mostra-se intrigado acerca da valorização da beleza na sociedade moderna. O autor caracteriza a fruição da beleza e as formas de utilização do corpo como uma estratégia para buscar a felicidade. Entendemos aqui, o culto ao corpo, como uma manifestação cultural (e uma forma de consumo cultural) da sociedade contemporânea, apesar de não ser um fenômeno exclusivamente presente nela, carregada de um conjunto de signos, dotada de sentido e significados e que é construído e (re)construído através de um discurso produzido pela mídia e reforçado por interesses econômicos do mercado da beleza e boa forma. Consideramos também que através do consumo e do uso do corpo os indivíduos constroem suas identidades e estabelecem relações sociais. O corpo, aqui, é entendido como
	
	
	
	
	uma máquina, desprovida de sentimentos, raciocinio e emoções.
	
	
	algo sagrado, ou seja, proibido de se manipular. Com a ascensão de uma ciência positiva separada de valores religiosos e do espaço da moralidade, o corpo passa a ser objeto de estudo de algumas ciências.
	
	
	como uma máquina, capapaz de desempenhar importantes funções na sociedade industrial.
	
	 
	um veículo (instrumento) ou um recurso (um capital) de poder e auto-expressão. É uma mercadoria-signo, sendo assim, um meio através do qual os indivíduos criam vínculos e estabelecem distinções sociais.
	
	
	perigoso, em especial o feminino, visto como um "lugar de tentações".
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