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petição aula 02

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EXCELÊNTÍCIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL DA COMARCA DE IATABUNA, BAHIA
JOANA, solteira, técnica em contabilidade, portadora da CI n}, inscrita no CPF sob nº, residente e domiciliada na rua, nº, bairro, Itabuna, Bahia, CEP, E-mail, por seu advogado legalmente constituído, que para fins do art. 106 I, CPC, indica endereço profissional na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, e-mail, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo rito comum, em face de JOAQUIM, nacionalidade, profissão, estado civil (existência de união estável), portador da CI nº, inscrito no CPF sob o nº, residente e domiciliado na rua, nº, bairro, Itabuna, Bahia, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS:
	
A Autora em dezembro do ano passado, recebeu a notícia de que seu filho Marcos, maior de idade, havia sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presídio.
	No mesmo dia em que recebeu a notícia, a Autora procurou por um advogado criminalista, porém, o valor cobrado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), fugia as suas posses.
	Ao retornar para sua residência, a Autora comentou com o Réu, que é seu vizinho, que não possuía o valor cobrado pelo advogado a título de honorários.
	O Réu vislumbrando a oportunidade de obter uma vantagem patrimonial propôs a Autora comprar o seu veículo que atualmente está avaliado em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), pelo exato valor que a Autora necessitava para pagar os honorários do advogado, o que acabou sendo aceito por ela, tamanha necessidade que se encontrava.
	No dia seguinte a realização do negócio jurídico e antes de contratar o advogado criminalista a Autora descobriu que a avó paterna de seu filho, já havia contratado um advogado que inclusive conseguiu a liberdade de seu filho através de um habeas corpus.
	Um pouco mais tranquila a autora procurou imediatamente pelo Réu e, lhe explicando a situação requereu o desfazimento da compra e venda, o que prontamente foi negado por ele.
	Diante da situação ocorrida não resta alternativa à Autora se não a propositura da presente ação, para ter assegurado o seu direito.
DOS FUNDAMENTOS:
	
O negócio jurídico celebrado entre as partes é revestido de validade conforme determina a lei civil em seu artigo 104 CC que nos diz:
“Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.”
	Porém, Nobre Julgador, o critério que valida a celebração dos negócios jurídicos que é o efeito volitivo foi viciado com a atitude perpetrada pelo Réu.
O contrato celebrado pelas partes está viciado pelo instituto da lesão previsto no art. 157, CC que nos diz:
“Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”.
	A norma civil prevê para os casos em vício de consentimento, macular a declaração de um negócio jurídico a possibilidade de anulação resguardando assim, o direito daquele que foi frontalmente atingido pelo vício invocado.
	O art. 171 II, CC evidência quais vícios de consentimento, podem anular o negócio jurídico a saber:
“Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
 (...)
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores”.
	Por todo exposto, espera a Autora pela procedência de todos os pedidos por ela formulado fazendo, caso assim proceda Vossa Excelência a mais imperiosa justiça.
DOS PEDIDOS:
 	
Diante do exposto requer a Vossa Excelência:
A citação do Réu para comparecer à audiência de conciliação ou mediação designada por este juízo, sendo intimado, caso não haja acordo para contestar no prazo legal sob pena de revelia:
Sejam julgados procedentes todos os pedidos formulados pela Autora e declarados em sentença:
Seja anulado o negócio jurídico celebrado entre as partes:
A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios na base de 20% sob o valor da causa.
DAS PROVAS:
Requer a produção de todas as provas, e direito admitidos, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu
DO VALOR DA CAUSA:
 Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
__________, __ de ______ de ____
_____________________________________________________
Advogado
OAB

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