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Analise de negociação bmw e sc

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ANALISE DE NEGOCIAÇÃO ENTRE BMW E SANTA CATARINA 
As conversas entre o Estado de Santa Catarina e a BMW ocorriam bem até o governo federal aumentar o IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) para carros importados em Setembro de 2011, proporcionando certa crise no processo,. O aumento da alíquota de IPI para carros importados em 30 pontos percentuais passou a interferir diretamente na negociação da instalação da unidade, que estava nos estágios finais de escolha do local, mas tal medida fez com que fosse interrompida, abrindo oportunidade para outros países, como o México. (UOL carros, 2012)
 Para que tal impasse fosse resolvido, o governador do Estado, Raimundo Colombo buscou o governo federal, pedindo que fossem negociados os novos termos do novo regime, isto é, para que Dilma interviesse a favor da negociação – o que ocorreu em um encontro entre a Presidente e representantes da empresa em Brasília. (A Notícia, 2012)
  A primeira missão da BMW foi a procura da melhor localização para a construção da unidade Por parte da empresa, a lista de exigências era extensa. A decisão se respaldava não só em parâmetros técnico-financeiros, fiscais e de logística, mas também sobre a qualidade de vida da cidade escolhida, incluindo o número de leitos em hospitais, expectativa de vida dos moradores, nível educacional da população, segurança e até relação com o meio ambiente.a companhia avaliou aspectos sociais, de:sustentabilidade, etc. Apesar de rígidos, esses critérios ajudaram SC a conquistar a sede. Atendia à todos eles e ainda possuía mão-de-obra qualificada; posicionamento logístico estratégico próximo a cinco portos; experiência e fornecedores de insumos para a produção da BMW na região
A negociação em questão, claramente tinha como objeto a implantação da montadora BMW em Santa Catarina, podendo ser caracterizada, tomando-se um ponto de vista global, como mista. Afinal, envolve desde o âmbito Estatal com o Governo Federal, à esfera sub-federal representada pelos Estados de Santa Catarina e, inicialmente também, pelo Estado de São Paulo, municípios envolvidos, à por fim atores corporativos da própria BMW. No entanto, em fase final da negociação, percebe-se uma atuação mais direta dos grupos que foram porta-vozes de Santa Catarina e da montadora.
Além do sigilo, um aspecto que permeou as conversas foi a cautela. Os dois lados tomavam cuidado, principalmente em relação a declarações de vitória, ou o fechamento precoce da negociação. Algo que interferiu nessa preocupação, causando “grande dor de cabeça” foram os prefeitos das cidades cotadas, que anunciavam já ter conseguido a fábrica antes mesmo de tê-lo feito – que pode ser caraterizado como blefe, para espantar os concorrentes, um tática arriscada.(A Notícia, 2012)
Mesmo que tenha sido finalizado o processo com o acordo entre ambas as partes, sempre fica a dúvida em até onde esse tipo de negociação vai ser benéfico e se seria a melhor alternativa. Uma das principais esperanças com a vinda da fábrica é a redução de preços dos carros importados e a promoção a pesquisa em tecnologia, possibilitando o país a ser um futuro exportador. No caso em questão, ficaram à mostra as enormes concessões que foram feitas, um movimento especulativo de alto risco. Então o que resta é a esperança para um futuro promissor, para o bem do Estado de Santa Catarina.
Segundo Dornbusch, a empresa teve várias opções de cidades brasileiras para se instalar, antes de escolher o município catarinense. "Durante um ano as negociações foram realizadas e no final escolhemos Santa Catarina pela estrutura portuária, pela logística e por várias condições", diz. Ele ainda reafirmou que em outros estados já existem outras montadoras. "Como em Santa Catarina não há, nós acreditamos que queremos contribuir para o desenvolvimento do estado.

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