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Caso concreto semana 1---------Penal 2 Resposta: Não. Há incorreção quanto à classificação relativa a Sérgio. Observa-se que, há perfeito enquadramento de Carlos pelo crime de peculato, previsto no art.312, caput, do código penal, por se tratar de crime próprio, e por ser o autor funcionário público. Enquanto a Sérgio, não se aplica o disposto no art.168 do CPB, apropriação indébita, visto que, para tal, seria necessário que o referido já detivesse ou possuísse a coisa da qual viria a apropriar-se indevidamente. Sendo o núcleo deste tipo, o verbo apropriar-se e não subtrair. Observa-se que, apesar de ser o peculato um crime próprio, admite a coautoria. E ao recorrer ao que preconiza o código penal, em seu artigo 29, caput, pode-se afirmar que, em restar provado o liame subjetivo entre os agentes, ambos responderão por peculato. Em não restar provado o liame subjetivo entre os agentes, Sérgio responderá por furto qualificado, em concurso de pessoas conforme art. 155, IV do código penal, com pena de dois a oito anos e multa, e somente o funcionário público, responderá por peculato, com pena de reclusão de dois a doze anos e multa. Questão objetiva: 1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta.(TRE -PI 2016? CESPE) d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. 2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto a firmar que: (Polícia Civil?P A/ 2016) d)não há participação culposa em crime doloso.
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