Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cocos Gram positivos em cadeia, anaeróbios facultativos-CO2 Homofermentação – produção de ácido lático Catalase negativos Exigentes nutritivamente – agar sangue, exigência de sangue e sôro, colônias puntiformes (0,5mm) Família Streptococcaceae Características gerais Classificação dos estreptococos Padrã hemoliticos: α (hemólise parcial), β (hemolítico) e γ (não hemolíticos) Propriedades sorológicas: carboidrato A na parede celular (S. pyogenes), B (S. agalactiae), outros, definição por reações de aglutinação, precipitação. Propriedades fisiológicas CLASSIFICAÇÃO HEMOLÍTICA Rebecca Craighill Lancefield (1895-1981) Dr. Lancefield (1980) "typing" streptococci with a variety of M protein-specific antibodies mixed with a streptococcal extract. Epidemiologia Patogênicos; Microbiota normal de mucosas (cavidade oral) e pele ESPÉCIES DE RELEVÂNCIA CLÍNICA Streptococcus pyogenes –A Streptococcus agalactiae-B Streptococcus pneumoniae Estreptococos do grupo viridans S. mitis-endocardite S. mutans – carie; endocardite S. anginosus-abcessos cerebral, cavidade peritonial Acido hialurônico Acido lipoteicóico Tipos de proteína M Fímbrias Polissácarideo grupo A ELEMENTOS ESTRUTURAIS Fatores de virulência Ácido lipoteicóico Proteína M Cápsula – (antifagocitária) Acido hialurônico Streptococcus pyogenes (grupo A) – proteína M (termo- e ácido-estável), resistência a fagocitose Estreptolisinas S e O- destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as. Exotoxinas pirogénicas: superantigenos-ativam os linfocitos resposta imune desordenada: febre, insuficiência de orgãos. e até choque. Streptococcus pyogenes (Estreptococo β-hemolítico do grupo A) INFECÇÕES PIOGÊNICAS Faringite Streptococcus pyogenes (Estreptococo β-hemolítico do grupo A) INFECÇÕES PIOGÊNICAS Infecções cutâneas -impetigo-pioderma INFECÇÕES PIOGÊNICAS Infecções cutâneas Erisipela,celulite INFECÇÕES PIOGÊNICAS Infecções cutâneas escarlatina, choque séptico FASCIITE NECROSANTE- GANGRENA ESTREPTOCÓCICA Infecções estreptocócicas não supurativas Febre reumática (cardite reumática) – após faringite estreptocócica, cardite - válvulas mitral e aórtica Mecanismo – reatividade cruzada (doença autoimune), proteína M e proteína da membrana do sarcolema cardíaco Glomerulonefrite – insuficiência renal aguda, após estreptococias cutâneas, amostras nefritogênicas. Mecanismo – deposição de imunecomplexos no glomérulo, ativação do complemento, inflamação TRATAMENTO Penicilina/ cafalosporina 3ª geração-oral MISTA- S aureus- oxacilina/ vancomicina Uso e macrolideos- tem que entrar em desuso DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Microscopia- tecidos moles Sorologia Teste de catalase; reação do PYR-L pirrolidonil arilamidase Teste da antiestreptolina O febre reumática ou glomerulonefrite Streptococcus agalactiae (grupo B) Trato respiratório superior e geniturinário Gestantes 10-20% Sepse precoce neonatal (colonização da mucosa vaginal) Características – resistente a bacitracina, teste de CAMP positivo (amostra de S. aureus produtora de β-hemólise, fator CAMP (proteína) → hemólise sinérgica Streptococcus agalactiae (grupo B) Patologia Recém nascidos Doença de inicio precoce- Bacteremia, pneumonia/ meningite Doença de inicio tardio Bacteremia- meningite Gestantes Endometrite, infecções feridas cirúrgicas; febre puerperal DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Microscopia- meningite, pneumonia,infecções de feridas Cultura-Caldo seletivo-gestante Características – resistente a bacitracina, Teste de CAMP positivo (amostra de S. aureus produtora de β-hemólise, fator CAMP (proteína) → hemólise sinérgica. TRATAMENTO PenicilinaG Infecções graves-penicilina + aminoglicosídeos Pacientes alérgicos- PEN- vancomicina Preventivo Características cocos alongados; forma de lança/vela, duplos/ cadeia curtas cápsula, bile (40%) solubilidade Streptococcus pneumoniae Fatores de virulência cápsula; adesinas; pneumolisinas; proteases IgA 1 PATOGENIAS Otite média/ sinusite Pneumonia: aguda: calafrios intenso e febre persistente crônica: tosse produtiva-hemoptise, consolidação lobar Meningite Bacteremia Pneumococo Teste de optoquina e presença de cápsula TRATAMENTO Penicilina G -sensiveis Combinação fluorquinolona/vancomicina+cefalosporina de 3ª geração Preventivo imunização vacina meningite C/ 7 valente-criança -2 anos vacina 23 valente-adultos Resistência do Pneumococo a Penicilina Natureza cromossômica Aquisição transformação / mutação Mecanismo de R alteração “PBPs: PBP 2b” PBPs enzimas envolvidas na síntese da parede bacteriana Característica da R: progressiva Streptococcus do grupo viridans Microrganismos fastidiosos Microbiota normal da cavidade oral; TGI; TGU Patogenia S. mitis -endocardite S. mutans – carie; endocardite S. anginosus -abscessos cerebral, cavidade peritonial Tratamento PEN/ cefalosporina 3ª geração Identificação Serie bioquímica Diagnóstico microbiológico Espécimes clínicos - diversos Cultivo primário – ágar sangue Identificação coloração de Gram Teste de catalase Identificação quanto a produção de hemolisinas beta-hemólise alfa-hemólise gama-hemólise Teste bioquímico
Compartilhar