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ASSISTENTE DE VIGILANCIA SANITARIA 2018

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CONCURSO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO-PR 
EDITAL 01/2018 - CONCURSO PÚBLICO 01/2018 - ESTATUTÁRIO 
 
DATA DA PROVA: 11/03/2018 
PERÍODO DA PROVA: MANHÃ 
 
CARGO: ASSISTENTE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO ANTES DE COMEÇAR A PROVA: 
 
 Verifique se este caderno de questões corresponde ao cargo que você concorre e se ele contém 
40 (quarenta) questões de múltipla escolha, com 5 alternativas (a,b,c,d,e) de resposta para 
cada uma, correspondentes à prova objetiva. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer 
defeito ou apresente alguma divergência ao cargo que você concorre, solicite ao fiscal de sala 
que tome as providências cabíveis, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse 
sentido; 
 No momento da identificação, verifique o cartão resposta, se as informações relativas a você 
estão corretas. Caso haja algum dado a ser retificado, peça ao fiscal de sala para corrigir em 
Ata; 
 Você dispõe de 4 (quatro) horas para fazer a prova objetiva; 
 Na duração da prova, está incluído o tempo destinado à entrega do material de prova e ao 
preenchimento do cartão resposta; 
 Você deve deixar sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de 
tinta azul ou preta; 
 NÃO É PERMITIDO DURANTE A REALIZAÇÃO DA PROVA: a) equipamentos eletrônicos como 
máquinas calculadoras, MP3, MP4, telefone celular, tablets, notebook, gravador, máquina 
fotográfica, controle de alarme de carro e/ou qualquer aparelho similar; b) livros, anotações, 
réguas de cálculo, dicionários, códigos e/ou legislação, impressos que não estejam 
expressamente permitidos ou qualquer outro material de consulta; c) relógio de qualquer 
espécie, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro 
etc; 
 É proibido fazer anotação de informações relativas às suas respostas no comprovante de 
inscrição e(ou)em qualquer outro meio, que não os permitidos; 
 Não se comunique com outros candidatos nem se levante sem autorização; 
 Somente após decorrida 1 (uma) hora do início da prova, você poderá se retirar da sala de 
aplicação de prova; 
 Ao terminar a prova, chame o fiscal de sala, devolva-lhe o caderno de prova e o cartão resposta 
devidamente assinado e deixe o local de prova. Você NÃO poderá levar consigo o caderno de 
questões; 
 A desobediência a qualquer uma das determinações constantes em edital, no presente caderno 
de prova e no cartão resposta poderá implicar na anulação da sua prova; 
 Tenha calma para não prejudicar seu desempenho e boa prova. 
NÚMERO DA INSCRIÇÃO: 
NOME COMPLETO: 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
 
2 
 
Os aborígenes não emigram 
 
 Toda mudança é sofrida e acompanhada 
de algum sentimento de perda ou de frustação. É 
assim na demissão involuntária, no 
reconhecimento do fracasso de algum projeto de 
vida ou no fim de uma relação amorosa. Se 
essas mudanças sem que se mude de cidade ou 
continente já machucam, imagine o sofrimento de 
quem arranca a vida pela raiz, que é o que fazem 
os que abandonam o passado para recomeçar 
em outro lugar. 
Convivi muito com imigrantes, e aqui uma 
triagem é indispensável: há os que fazem da 
emigração um recurso último de sobrevivência, 
porque cresceram em ambientes incompatíveis 
com uma vida digna para si e principalmente para 
suas proles e, então, por falta de alternativas, 
toda mudança, mesmo que com ares de fuga, se 
justifica. Um segundo grupo é formado pela 
legião de competentes subvalorizados que 
tiveram seus méritos ignorados por quem devia 
prestigiá-los e, quando reconhecidos por 
estranhos, partem com um misto de regozijo e 
revanche. Como todos têm mais do que 
obrigação de buscar o melhor para si, também 
batem asas, cheios de razão. 
Mas há um terceiro contingente que 
sempre me inquietou: o dos que parecem não 
pertencer a lugar algum e abanam as tranças por 
qualquer razão ou nenhuma que se perceba, e 
carregam lembranças, histórias e talvez alguma 
reminiscência carinhosa em três ou quatro malas 
grandes que depois repousarão em outra 
garagem remota, sempre inquietas à espera de 
novo surto de renovação ambiental. 
Provei a angústia de mudar de cenário, 
palco e teatro uma vez na vida. Com 30 e poucos 
anos, parecia uma oportunidade dourada. 
Convidado a permanecer na Clínica Mayo, aquilo 
sacudiu meus alicerces. Racionalmente, 
confrontada com a realidade que me esperava na 
Santa Casa dos anos 1980, a maioria das 
pessoas não pensaria duas vezes, e eu remoí 
umas duzentas. Depois de dormir mal durante 
uns três meses de um inverno inesquecível pela 
dúvida e muito andar pela cidade, descobri numa 
manhã que simplesmente não conseguiria deixar 
para trás as coisas que não saberia como 
substituir. Hoje não me arrependo. A necessidade 
desafiadora de construir aqui o que já estava 
pronto lá serviu para justificar minha vida, mas se 
recordo alguns argumentos que usei para 
convencer a mim mesmo de que não suportaria 
debandar, tudo me parece prosaico demais. 
Quem entenderia a paixão pela cor da 
cidade no outono, ou pelo colorido das ruas com 
os jacarandás de outubro, ou a saudade da 
Livraria Aurora, um sebo ali nos altos da 
Marechal Floriano, onde títulos antigos 
aguardavam ávidos quem os acolhesse? Ou de 
quem recordava com carinho o cheiro de 
churrasco nas manhãs de domingo? E como 
explicar aquela paz macia que enchia o coração 
não religioso, depois de 15 minutos sentado, sem 
rezar, na Capela da Santa Casa. Ou ainda, como 
racionalizar a emigração de um tipo que sentia o 
peito insuflar como se fosse explodir ao entrar no 
Olímpico cheio em dia de decisão? 
Depois de tantas dúvidas, uma única 
certeza: os aborígenes têm raízes mais 
profundas do que a força para arrancá-las. 
Melhor deixá-los em paz, fincados naquele chão, 
que pode parecer árido, mas marejam os olhos 
quando o chamam de seu. 
J.J. Camargo 
Fonte: Jornal Zero Hora, 23,24 e 25 de Dezembro de 2017, página 2, Caderno 
Vida. 
 
01) Assinale a alternativa que expresse a ideia 
central defendida pelo autor no texto: 
 
(A) Algumas pessoas não conseguem deixar 
para trás sua vida em algum lugar e recomeçar 
em outro lugar. 
(B) As mudanças e rompimentos causam 
muito sofrimento nas pessoas. 
(C) Existem variados tipos de emigrantes. 
(D) As pessoas que não são valorizadas 
devem emigrar em busca de melhores 
oportunidades. 
(E) Deve-se ponderar muito para tomar uma 
decisão de mudança. 
 
02) No trecho “Depois de tantas dúvidas, uma 
única certeza: os aborígenes têm raízes mais 
profundas do que a força para arrancá-las.”, a 
palavra raízes foi usada no sentido conotativo 
pelo emprego de que figura de linguagem? 
 
(A) Elipse. 
(B) Polissíndeto. 
(C) Repetição. 
(D) Metáfora. 
(E) Pleonasmo. 
 
03) Qual o tipo textual empregado pelo autor 
no quarto parágrafo para desenvolver seu 
argumento? 
 
(A) Crônica. 
(B) Narração. 
(C) Argumentação. 
(D) Descrição. 
(E) Dissertação. 
 
 
3 
 
04) Assinale a alternativa correta acerca do 
termo destacado no trecho “Um segundo 
grupo é formado pela legião de competentes 
subvalorizados que tiveram seus méritos 
ignorados por quem devia prestigiá-los e, 
quando reconhecidos por estranhos, partem 
com um misto de regozijo e revanche.”: 
 
(A) Retoma o termo “segundo grupo”. 
(B) Retoma o termo “estranhos”. 
(C) Retoma o termo “legião”. 
(D) Retoma o termo “méritos”. 
(E) Retoma o termo “competentes 
subvalorizados”. 
 
05) Assinale a alternativa cuja palavra seja 
acentuada pela mesma regra de involuntária: 
 
(A) Último. 
(B) Indispensável. 
(C) Cenário. 
(D) Aborígenes. 
(E) Raízes.06) Assinale a alternativa que complete 
corretamente a frase “ Quando retornei ... 
cidade, me deparei com ... emoção das 
lembranças da minha infância e desandei ... 
chorar.”: 
 
(A) à - a - a. 
(B) à - à - à. 
(C) à - a - à. 
(D) a - a - a. 
(E) a - a - á. 
 
07) Assinale a alternativa correta quanto às 
alterações necessárias se passarmos 
mudanças para o singular no período: “Se 
essas mudanças sem que se mude de cidade 
ou continente já machucam, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, 
que é o que fazem os que abandonam o 
passado para recomeçar em outro lugar.”: 
 
(A) Se essas mudança sem que se mude de 
cidade ou continente já machucam, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, que 
é o que faz o que abandona o passado para 
recomeçar em outro lugar. 
(B) Se essa mudança sem que se mude de 
cidade ou continente já machucam, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, que 
é o que fazem os que abandonam o passado 
para recomeçar em outro lugar. 
(C) Se essa mudança sem que se mude de 
cidade ou continente já machuca, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, que 
é o que fazem os que abandonam o passado 
para recomeçar em outro lugar. 
(D) Se essas mudança sem que se mude de 
cidade ou continente já machucam, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, que 
é o que fazem os que abandonam o passado 
para recomeçar em outro lugar. 
(E) Se essa mudança sem que se mude de 
cidade ou continente já machucam, imagine o 
sofrimento de quem arranca a vida pela raiz, que 
é o que faz os que abandonam o passado para 
recomeçar em outro lugar. 
 
08) Assinale a alternativa na qual o pronome 
em destaque seja um pronome demonstrativo 
exercendo a função gramatical de sujeito da 
oração: 
 
(A) Mas há um terceiro contingente que 
sempre me inquietou... 
(B) Convidado a permanecer na Clínica Mayo, 
aquilo sacudiu meus alicerces... 
(C) ...o dos que parecem não pertencer a 
lugar algum... 
(D) Quem entenderia a paixão pela cor da 
cidade no outono... 
(E) É assim na demissão involuntária, no 
reconhecimento do fracasso de algum projeto de 
vida ou no fim de uma relação amorosa... 
 
09) Assinale a alternativa correta quanto à 
função gramatical desempenhada pela oração 
subordinada em destaque em relação à 
oração principal no período “Convidado a 
permanecer na Clínica Mayo, aquilo sacudiu 
meus alicerces.”: 
 
(A) Sujeito. 
(B) Objeto Direto. 
(C) Complemento Nominal. 
(D) Predicativo do Sujeito. 
(E) Objeto Indireto. 
 
10) Assinale a alternativa correta quanto ao 
tipo de circunstância que a oração 
subordinada em destaque estabelece em 
relação à oração principal do período: Como 
todos têm mais do que obrigação de buscar o 
melhor para si, também batem asas, cheios de 
razão: 
 
(A) Causa. 
(B) Condição. 
(C) Finalidade. 
(D) Tempo. 
(E) Comparação. 
 
 
 
4 
 
11) Com base nos conjuntos 
}9926/{}13/{  xNxBedemúltiploéxNxA
, o número de elementos de BA é: 
 
(A) 5. 
(B) 6. 
(C) 7 . 
(D) 9. 
(E) 11. 
 
12) Ao comprar uma caixa de suco de 200 ml, 
na embalagem tem especificado que 40% do 
conteúdo é de suco da fruta referente ao 
sabor do suco, o restante da composição é 
formado por outros ingredientes. Com base 
nesta embalagem de 200 ml, qual é a 
quantidade da bebida que não corresponde ao 
suco referente ao sabor escolhido? 
 
(A) 80 ml. 
(B) 40 ml. 
(C) 160 ml. 
(D) 120 ml. 
(E) 60 ml. 
 
13) Ao realizar a matricula de seu filho na 
escola a mãe solicitou um desconto, a 
mensalidade sem desconto é de R$ 396,00 e 
após o desconto passou para R$ 368,28. Qual 
o percentual de desconto obtido pela mãe? 
 
(A) 4,5%. 
(B) 9%. 
(C) 5,5%. 
(D) 6%. 
(E) 7%. 
 
14) Em um bolão de uma loteria 3 amigos 
ganharam R$ 1.700.000,00. Quando pagaram 
as apostas cada um contribuiu com uma 
fração para o pagamento, o primeiro foi 
responsável por um quarto do total, o 
segundo por três décimos, qual a fração que 
compete para o terceiro amigo? 
 
(A) 9/20. 
(B) 4/5. 
(C) 11/19. 
(D) 3/7. 
(E) 3/5. 
 
15) O dobro de um número adicionado a 
metade deste mesmo número resulta em 20 
unidades. Que número é este? 
 
(A) 8. 
(B) 4. 
(C) 12. 
(D) 6. 
(E) 10. 
 
16) Em uma pesquisa sobre preços de 
gasolina na cidade Y, o menor valor 
encontrado foi de R$ 3,84 já o valor mais alto 
foi de R$ 4,89. Qual dos intervalos seguintes 
representa esta situação (x representa o valor 
da gasolina)? 
 
(A) 
}89,484,3{  x
 
(B) 
}89,484,3{  x
 
(C) 
}89,484,3{  x
 
(D) 
}90,485,3{  x
 
(E) 
}89,484,3{  xex
 
 
17) Se o termo geral de uma sequência 
numérica é igual a
32
1
x
onde x inicia em 1. 
Qual é o quinto termo desta sequência? 
 
(A) 
5
1
 
(B) 
25
1
 
(C) 
30
1
 
(D) 
125
1
 
(E) 
250
1
 
 
18) Barbara vai começar a assistir uma nova 
série de televisão, na primeira temporada a 
séria tem 13 capítulos com 55 minutos de 
duração cada, ela pretende assistir todos de 
uma vez, sem intervalos, caso consiga realizar 
esta façanha vai permanecer a frente da 
televisão por quanto tempo? 
 
(A) 10 horas e 15 minutos. 
(B) 10 horas e 45 minutos. 
(C) 11,5 horas. 
(D) 11 horas e 55 minutos. 
(E) 12 horas e 05 minutos. 
 
19) A construtora Farm comprou um terreno 
por R$ 240.000,00, neste terreno construiu um 
prédio com 4 andares e 6 apartamentos em 
cada andar, o custo de cada andar construído 
foi de R$ 690.000,00. Após a obra finalizada 
conseguiu vender todos os apartamentos por 
R$ 250.000,00 cada um. Qual foi o valor 
arrecadado pela construtora descontando os 
gastos para realizá-la? 
5 
 
(A) R$ 1.750.000,00. 
(B) R$ 2.500.000,00. 
(C) R$ 3.000.000,00. 
(D) R$ 3.500.000,00. 
(E) R$ 4.250.000,00. 
 
20) Seu Manuel marcou para o mesmo dia 
consultas com três médicos especialistas de 
diferentes áreas que atuam em uma mesma 
clínica, após as consultas foi informado que 
deveria retornar regularmente para consultas 
de rotina, sendo estas a cada 3;5 e 6 meses de 
acordo com cada especialidade. Após 
quantos meses as consultas de seu Manuel 
vão coincidir novamente no mesmo dia? 
 
(A) 9 meses. 
(B) 12 meses. 
(C) 18 meses. 
(D) 24 meses. 
(E) 30 meses. 
 
21) Assinale a alternativa incorreta: 
 
(A) As ações de Vigilância Sanitária (VISA) 
devem promover e proteger a saúde da 
população e serem capazes de eliminar, diminuir 
ou prevenir riscos à saúde e intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção, da circulação de bens e 
da prestação de serviços de interesse a saúde. 
(B) No Brasil, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por 
criar normas e regulamentos e dar suporte para 
todas as atividades da área no País. A ANVISA 
também é quem executa as atividades de 
controle sanitário e fiscalização em portos, 
aeroportos e fronteiras. No Paraná a Vigilância 
Sanitária Estadual acompanha o trabalho 
executado pelas vigilâncias sanitárias municipais 
e complementa ações e normas quando há 
necessidade. 
(C) A Vigilância Sanitária de Alimentos visa 
identificar, avaliar e controlar s riscos químicos, 
físicos e biológicos, agudos e crônicos, que 
possam ter origem nos alimentos, desde sua 
produção até o consumo, visando uma 
alimentação saudável e segura para a população. 
(D) A Vigilância Sanitária de Produtos 
controla, monitora, fiscaliza e regulamenta a 
produção, distribuição, transporte e 
comercialização de: medicamentos e correlatos 
(exceto agrotóxicos), saneantes domissanitários, 
cosméticos, produtos de higiene e perfumes, 
coordenando as ações de farmacovigilância e de 
vigilância sanitária propriamente dita. 
(E) A atuação da Vigilância Sanitária de 
Serviços de Saúde temcomo objetivo promover a 
segurança dos serviços prestados aos usuários 
por meio de avaliações de estruturas, processos 
e resultados. É uma área abrangente que inclui, 
entre outros serviços, hospitais, clínicas, 
consultórios odontológicos, serviços de 
hemoterapia e hemodiálise. Inclui também salões 
de beleza, bem como a atenção primária à 
saúde. 
 
22) A Lei Complementar Nº 015/2006, de 29 de 
novembro de 2006, “institui o Código de 
Saúde de Campo Mourão e dá outras 
providências”: 
 
I - O Código de Saúde estabelece normas para 
a promoção, fiscalização e controle das ações 
e serviços de saúde no âmbito de 
competência do Município de Campo Mourão. 
II - A política municipal de saúde tem por 
objetivo a promoção de ações e serviços para 
proteção, preservação e recuperação da 
saúde, através do Sistema Único de Saúde, 
tendo como Gestor do Sistema Municipal de 
Saúde a Secretaria da Saúde ou outro órgão 
que venha a substituí-la, atendidas as 
seguintes metas: assegurar à população o 
direito a saúde, através da garantia da 
informação, da participação e do controle dos 
riscos relacionados com as atividades 
básicas de conservação da vida do homem, 
como habitação, trabalho, circulação, 
alimentação e recreação; garantir que o 
processo educativo, como mediador das 
relações sociais da vida da população, esteja 
presente em todas as ações que visem 
qualidade do ambiente, contribuindo para a 
garantia das condições de saúde, conforto, 
higiene, segurança e bem estar públicos; 
assegurar condições adequadas de qualidade 
na produção, distribuição, armazenamento, 
comercialização e consumo de bens e 
serviços de interesse da saúde; assegurar 
condições adequadas para a prestação dos 
serviços de saúde; controlar, avaliar e 
fiscalizar as ações dos serviços de saúde, 
bem como a execução dos contratos e 
convênios com entidades governamentais e 
não governamentais; assegurar condições 
adequadas de higiene, instalação e 
funcionamento do processo produtivo dos 
estabelecimentos, assim como a garantia de 
integridade do trabalhador e sua higidez 
física, mental e social; promover ações 
visando o controle de doenças, agravos ou 
fatores de risco de interesse da saúde 
pública; assegurar a informação, participação 
e controle da população na gestão das ações 
de saúde. 
III - A autoridade de Vigilância Sanitária terá 
livre acesso a qualquer estabelecimento de 
6 
 
interesse a saúde no âmbito municipal, 
apenas sob mandados judiciais, respeitadas 
as legislações federal e estadual vigentes. 
IV - As finalidades das ações de vigilância 
sanitária sobre o meio ambiente incluem o 
enfrentamento dos problemas ambientais e 
ecológicos, de modo a serem sanados ou 
minimizados a fim de não representarem risco 
à vida, levando em consideração aspectos da 
economia, política, cultura, ciência e 
tecnologia, com vistas ao desenvolvimento 
sustentado, como forma de garantir a 
qualidade de vida e a proteção ao meio 
ambiente propriamente dito. São fatores 
ambientais de risco à saúde aqueles 
decorrentes de qualquer situação ou atividade 
no meio ambiente, principalmente os 
relacionados à organização territorial, ao 
ambiente construído, ao saneamento 
ambiental, às fontes de poluição, à 
proliferação de serpentes e artrópodes 
nocivos, a vetores e hospedeiros 
intermediários, às atividades produtivas e de 
consumo, às substâncias perigosas, tóxicas, 
explosivas, inflamáveis, corrosivas e 
radioativas e a quaisquer outros fatores que 
ocasionem ou possam vir a ocasionar risco 
ou danos à saúde, à vida ou à qualidade de 
vida. 
 
Quanto as afirmativas acima: 
 
(A) Todas estão corretas. 
(B) Apenas IV está incorreta. 
(C) Apenas III e IV estão corretas. 
(D) Apenas III está incorreta. 
(E) Apenas I e II estão corretas. 
 
23) Sobre o Sistema Notivisa: 
 
I - O Notivisa é um sistema informatizado 
desenvolvido pela ANVISA para receber 
notificações de incidentes, eventos adversos 
(EA) e queixas técnicas (QT) relacionadas ao 
uso de produtos e de serviços sob vigilância 
sanitária. 
II - A sigla Notivisa corresponde ao Núcleo 
Organizado de Tecnologia e Informática da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Notivisa). 
III - Incluem dentre as notificações de eventos 
adversos: incidente e/ou evento adversos 
durante procedimento cirúrgico, queda de 
paciente, lesões por pressão, reações 
adversas ao uso de medicamentos (por 
exemplo, alergias), inefetividade terapêutica 
de algum medicamento, erros de medicação 
que causaram ou não dano à saúde do 
paciente (por exemplo, troca de 
medicamentos no momento da 
administração), reação transfusional 
decorrente de uma hemotransfusão, entre 
outros. 
IV - Inclui dentre as notificações de queixas 
técnicas registradas no Notivisa a suspeita de 
produto falsificado ou sem registro na 
ANVISA. 
V - As notificações seguem evidências 
técnico-científicas de prevenção de danos à 
saúde, das quais destacam-se as metas para 
segurança do paciente, propostas pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS): 
Identificar corretamente o paciente; Melhorar 
a comunicação entre profissionais de saúde; 
Melhorar a segurança na prescrição, no uso e 
na administração de medicamentos; 
Assegurar cirurgia em local de intervenção, 
procedimento e pacientes corretos; Higienizar 
as mãos para evitar infecções; Reduzir o risco 
de quedas e úlceras por pressão. 
 
Quanto as afirmativas acima: 
 
(A) Todas estão corretas. 
(B) Apenas II está incorreta. 
(C) Apenas II e V estão incorretas. 
(D) Apenas I está correta. 
(E) Apenas III e IV estão corretas. 
 
24) A combinação dos ambientes naturais, do 
solo, das águas superficiais e subterrâneas, 
do ar e dos alimentos por substâncias 
químicas representam diferentes riscos à 
saúde pública. A avaliação da exposição 
humana a contaminantes químicos presentes 
no ambiente é uma das competências da 
Vigilância em Saúde de Populações Expostas 
a Contaminantes Químicos (Vigipeq), que 
busca articular ações de saúde integradas 
como prevenção, promoção, vigilância e 
assistência à saúde. Incorporada ao Vigipeq, a 
Vigilância em Saúde de Populações Expostas 
a Solos Contaminados (Vigisolo) utiliza o 
Sistema de Informação de Vigilância em 
Saúde de Populações Expostas a Áreas 
Contaminadas (Sissolo) para cadastro de 
populações expostas ou potencialmente 
expostas em áreas contaminadas. Essa 
ferramenta garante a obtenção de 
informações atualizadas que permitem 
descrever as principais características dessas 
populações para viabilizar a implantação 
dessas Vigilâncias. Foram selecionadas 
substâncias prioritárias para 
acompanhamento e vigilância, exceto: 
 
(A) Chumbo. 
(B) Mercúrio. 
7 
 
(C) Potássio. 
(D) Agrotóxicos. 
(E) Benzeno. 
 
25) É uma Doença Transmitida/Veiculada por 
Alimentos e seu agente etiológico: 
 
(A) Tricomoníase. Protozoário Trichomonas 
vaginalis. 
(B) Coqueluche. Bactéria Bordetella pertussis. 
(C) Cólera. Bactéria Vibrio cholerae. 
(D) Escabiose. Ácaro Sarcoptes scabiei. 
(E) Ascaridíase. Vírus Ascaris lumbricoides. 
 
26) Sobre o Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde (RSS) assinale a 
alternativa correta: 
 
(A) A RDC Nº 306, de 07 de dezembro de 
2004, dispõe sobre o regulamento técnico para o 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
De acordo com esta resolução, a Vigilância 
Sanitária dos Municípios, dos Estados e do 
Distrito Federal, visando o cumprimento do 
Regulamento Técnico, não poderão estabelecer 
normas de caráter supletivo ou complementar, 
pois prevalecem as determinações legais e 
documentais deste documento em todo território 
nacional. 
(B) O gerenciamento dos resíduos de 
serviços de saúde (RSS) constitui-se um conjuntode procedimentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas e 
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de 
minimizar a produção de resíduos e proporcionar 
aos resíduos gerados um encaminhamento 
seguro, de forma eficiente, visando a proteção 
dos trabalhadores, a preservação da saúde 
pública, dos recursos naturais e do meio 
ambiente. O gerenciamento deve abranger todas 
as etapas de planejamento dos recursos físicos, 
os recursos materiais e a capacitação dos 
recursos humanos envolvidos no manejo dos 
RSS. 
(C) Todo gerador deve elaborar um Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde (PGRSS), baseado nas características 
dos resíduos gerados e na classificação 
constante dos RSS, estabelecendo as diretrizes 
de manejo: GRUPO A (resíduos com a possível 
presença de agentes biológicos que, por suas 
características, podem apresentar risco de 
infecção); GRUPO B (resíduos contendo 
substâncias químicas que podem apresentar 
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, 
dependendo de suas características de 
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e 
toxicidade); GRUPO C (quaisquer materiais 
resultantes de atividades humanas que 
contenham radionuclídeos em quantidades 
superiores aos limites de isenção especificados 
nas normas da Comissão Nacional de Energia 
Nuclear e para os quais a reutilização é imprópria 
ou não prevista); GRUPO D (resíduos que não 
apresentem risco biológico, químico ou 
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, 
podendo ser equiparados a todos os resíduos 
hospitalares); GRUPO E (materiais 
perfurocortantes ou escarificantes, tais como 
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas 
de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas 
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos 
capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, 
espátulas e todos os utensílios de vidro 
quebrados no laboratório, e outros similares). 
(D) Para efeito de regulamento técnico, 
definem-se como geradores de RSS todos os 
serviços relacionados com o atendimento à 
saúde humana ou animal, exceto os serviços de 
assistência domiciliar e de trabalhos de campo; 
laboratórios analíticos de produtos para saúde; 
necrotérios, funerárias e serviços onde se 
realizem atividades de embalsamamento; 
serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, 
inclusive as de manipulação; estabelecimentos de 
ensino e pesquisa na área de saúde; centros de 
controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos; importadores, distribuidores e 
produtores de materiais e controles para 
diagnóstico in vitro; unidades móveis de 
atendimento à saúde; serviços de acupuntura; 
serviços de tatuagem; dentre outros similares. 
(E) A Lei nº 12.305, de 03 de agosto de 2010, 
institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, 
dispondo sobre seus princípios, objetivos e 
instrumentos, bem como sobre as diretrizes 
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento 
de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às 
responsabilidades dos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos 
aplicáveis. A Resolução CONAMA Nº 358/2005 
dispõe sobre o tratamento e a disposição final 
dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras 
providências. Essas legislações determinam, por 
exemplo, que resíduos do GRUPO A 
provenientes de laboratórios e consultórios 
odontológicos não necessitam de tratamento, 
podendo ser submetidos a processo de 
reutilização, recuperação ou reciclagem. 
 
27) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 
regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Em seu [Art.1º] regula, em todo o território 
nacional, as ações e serviços de saúde, 
executadas isoladas ou conjuntamente, em 
caráter permanente ou eventual, por pessoas 
naturais ou jurídicas de direito público ou 
privado. 
8 
 
 
I - Estão incluídas no campo de atuação do 
Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de 
ações: de vigilância sanitária; de vigilância 
epidemiológica; de saúde do trabalhador; e de 
assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica. 
II - Entende-se por vigilância sanitária um 
conjunto de ações capazes de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de 
intervir nos problemas sanitários decorrentes 
do meio ambiente, da produção e circulação 
de bens e da prestação de serviços de 
interesse da saúde. 
III - Entende-se por saúde do trabalhador, para 
fins desta lei, um conjunto de atividades que 
se destina, através das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária, à 
promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à 
recuperação e reabilitação da saúde dos 
profissionais submetidos aos riscos e 
agravos advindos das condições de trabalho. 
IV - À direção estadual do Sistema Único de 
Saúde (SUS) compete coordenar e, em caráter 
complementar, executar ações e serviços: de 
vigilância epidemiológica; de vigilância 
sanitária; de alimentação e nutrição; de saúde 
do trabalhador. 
 
Estão contemplados pela Lei 8.080/90: 
 
(A) Os itens I, II, III e IV. 
(B) Apenas os itens I, II e III. 
(C) Apenas o item I. 
(D) Apenas o item IV. 
(E) Nenhum dos itens. 
 
28) Sobre as boas práticas para serviços de 
alimentação, assinale a alternativa incorreta: 
 
(A) A edificação e as instalações devem ser 
projetadas de forma a possibilitar um fluxo 
ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas 
da preparação de alimentos e a facilitar as 
operações de manutenção, limpeza e, quando for 
o caso, desinfecção. O acesso às instalações 
deve ser controlado e independente, não comum 
a outros usos. 
(B) As instalações físicas como piso, parede e 
teto devem possuir revestimento liso, 
impermeável e lavável. Devem ser mantidos 
íntegros, conservados, livres de rachaduras, 
trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, 
bolores, descascamentos, dentre outros; e não 
devem transmitir contaminantes aos alimentos. 
(C) O controle da saúde dos manipuladores 
deve ser registrado e realizado de acordo com a 
legislação específica; Os manipuladores que 
apresentarem lesões e/ou sintomas de 
enfermidades, que possam comprometer a 
qualidade higiênico-sanitária dos alimentos, 
devem ser afastados da atividade de preparação 
de alimentos, enquanto persistirem essas 
condições de saúde. Devem ser afixados 
cartazes de orientação aos profissionais sobre a 
correta lavagem e antissepsia das mãos e demais 
hábitos de higiene, em locais de fácil 
visualização, inclusive nas instalações sanitárias 
e lavatórios. 
(D) Os alimentos preparados mantidos na 
área de armazenamento ou aguardando o 
transporte devem estar identificados e protegidos 
contra contaminantes. Na identificação deve 
constar, no mínimo, a designação do produto, a 
data de preparo e o prazo de validade. O 
armazenamento e o transporte do alimento 
preparado, da distribuição até a entrega ao 
consumo, deve ocorrer em condições de tempo e 
temperatura que não comprometam sua 
qualidade higiênico-sanitária. A temperatura dos 
alimentos preparados deve ser monitorada 
durante essas etapas. 
(E) O responsável pelas atividades de 
manipulação de alimentos deve ser o agente ou 
assistente de vigilância sanitária, devidamente 
capacitado. Esse profissional deve ser 
comprovadamente submetido a curso de 
capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes 
temas: (a) Contaminantes alimentares; (b) 
Doenças transmitidas por alimentos; (c) 
Manipulação higiênica dos alimentos; (d) Boas 
Práticas. 
 
29) Diante do cenário nacional, doenças 
infecciosas tornam-se um problema de saúde 
pública cada vez mais evidente: 
 
I - Do ponto de vista exclusivamente 
epidemiológico, podem ser diferenciados um 
ciclo urbano e um ciclo silvestre de 
transmissão da Febre Amarela. No ciclo 
urbano, a doença é uma antroponose, não se 
reconhecendo reservatórios animais de 
importância epidemiológica. O Aedes aegypti 
éseu principal vetor, tanto na América do Sul 
como na África. No ciclo silvestre, a febre 
amarela é uma zoonose, transmitida, no 
continente americano, por mosquitos, tendo 
como principal fonte de infecção primatas não 
humanos. Os seres humanos não imunes 
podem, acidentalmente, infectar-se, 
penetrando as matas em áreas de risco. 
Atualmente, há dois desafios para o controle 
da febre amarela no Brasil: Reduzir a 
incidência de casos do ciclo silvestre da 
doença, a qual, sendo uma zoonose, não é 
passível de erradicação; Manter nula a 
9 
 
incidência de casos do ciclo urbano, isto é, 
prevenir a reurbanização da doença. Quanto 
ao primeiro desafio, há um consenso sobre a 
necessidade de vacinação de todos os 
residentes e visitantes de áreas com risco de 
transmissão. Quanto ao segundo, é 
inquestionável que as medidas de combate do 
mosquito A. aegypti devam ser intensificadas, 
e que estas ações estejam atreladas a outras 
áreas da saúde e do meio ambiente. 
II - Dengue é uma doença infecciosa febril 
causada por um vírus e transmitida pela 
picada da fêmea do mosquito Aedes 
aegypti, principal mosquito vetor. A doença é 
típica de áreas tropicais e subtropicais, onde 
as condições socioambientais favorecem o 
desenvolvimento do inseto. Na maioria dos 
casos, os sintomas são leves e 
autolimitados. Contudo, uma pequena 
parcela dos infectados evolui para doença 
grave. É a doença viral transmitida por 
mosquito que se espalha mais rapidamente 
no mundo, sendo a mais importante 
arbovirose que afeta o ser humano, 
constituindo-se em sério problema de saúde 
pública. A forma de prevenção mais eficaz 
contra a Dengue é acabar (combate-lo) com o 
mosquito, mantendo o domicílio sempre 
limpo e eliminando os possíveis criadouros. 
III - O Zika Vírus e o Chikungunya são 
arboviroses transmitida pela picada do 
mosquito Aedes aegypti. Ações de saúde 
pública e comunitária visando combater os 
focos que podem virar criadouros para o 
inseto (p.ex. vasos e pneus com água parada) 
tornam-se as mais essenciais (e necessárias) 
medidas de prevenção para essas doenças, 
que causaram e causam transtornos clínicos, 
epidemiológicos e sanitários no país. 
 
Quanto as afirmativas acima: 
 
(A) I, II e III estão corretas, mas não se 
relacionam em termos de saúde pública, visto 
que as vias de transmissão são diferentes quanto 
aos vetores. 
(B) I, II e III estão corretas e relacionam-se em 
termos de saúde pública, visto que a principal 
ação de profilaxia é o combate ao mosquito 
Aedes aegypti. 
(C) Apenas II e III estão corretas. A Afirmativa 
I deve ser desconsiderada, pois a Febre Amarela 
enquanto zoonose, não é problema de saúde 
pública no Brasil. 
(D) Apenas I e II estão corretas, pois Zika 
Vírus e Chikungunya (Afirmativa III) não são 
arboviroses. 
(E) Apenas I e III estão corretas, pois 
condições socioambientais não tem relações com 
a ocorrência de Dengue, como descrito na 
Afirmativa II. 
 
30) Sobre vigilância ambiental em saúde: 
 
I - A vigilância de fatores de riscos biológicos 
relacionados aos hospedeiros e reservatórios 
(como caramujos, cães, gatos, morcegos, 
roedores, saguis, raposas, suínos, bovinos e 
aves) de doenças (como raiva, leishmaniose, 
leptospirose, peste, doença de Chagas, sarna, 
toxoplasmose, hantavírus) tem como 
finalidade o mapeamento de áreas de risco em 
determinados territórios utilizando a vigilância 
ambiental e as suas relações com a vigilância 
epidemiológica quanto à incidência e 
prevalência destas doenças e do impacto das 
ações de controle, além da interação com a 
rede de laboratórios de saúde pública e a 
inter-relação com as ações de saneamento, 
visando ao controle ou a eliminação dos 
riscos. 
II - A vigilância de fatores de riscos biológicos 
relacionados a animais peçonhentos (como 
serpentes, escorpiões e aranhas), que podem 
resultar em acidentes de interesse para a 
saúde pública, tem como finalidade o 
mapeamento de áreas de risco em 
determinados territórios, suas relações com a 
vigilância epidemiológica para avaliação dos 
acidentes e das medidas de controle 
utilizadas, além da interação com a rede de 
laboratórios de saúde pública. 
III - A vigilância ambiental dos fatores de 
riscos não biológicos inclui as seguintes 
áreas: contaminantes ambientais; qualidade 
da água para consumo humano; qualidade do 
ar; qualidade do solo, incluindo os resíduos 
tóxicos e perigosos; desastres naturais; e 
acidentes com produtos perigosos. 
 
Dentre os itens acima: 
 
(A) I, II e III estão corretos. 
(B) I, II e III estão incorretos. 
(C) Apenas III está incorreto. 
(D) Apenas II está correto. 
(E) Apenas I e III estão corretos. 
 
31) É o aumento na ocorrência de um agravo à 
saúde acima dos níveis esperados. 
Caracteriza o aparecimento súbito e 
representa um aumento não esperado na 
incidência de uma doença. Como situação 
limitada, implica a ocorrência num espaço 
especificamente localizado e geograficamente 
restrito, como por exemplo: uma comunidade, 
um povoado, um barco, uma instituição 
fechada (escola, hospital, quartel, mosteiro). 
10 
 
Baseia-se em evidência sistematicamente 
coletada, em geral, a partir dos dados de 
vigilância em saúde pública e eventualmente 
seguida de uma investigação epidemiológica, 
que sugere uma relação causal comum entre 
os casos. Esta definição caracteriza: 
 
(A) Surto. 
(B) Epidemia. 
(C) Suspeita. 
(D) Definição de caso. 
(E) Caso índice. 
 
32) A Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA) tem como objetivo a 
prevenção de acidentes e/ou doenças 
decorrentes do trabalho, de modo a tornar 
compatível permanentemente, dentro do 
ambiente de trabalho propriamente dito, a 
preservação da vida e a promoção da saúde 
do trabalhador. A CIPA é regulamentada pela: 
 
(A) Norma Regulamentadora NR-5. 
(B) Norma Regulamentadora NR-32. 
(C) Norma Regulamentadora NR-33. 
(D) Norma Regulamentadora NR-10. 
(E) ABNT. 
 
33) Conforme os Protocolo de Ação de 
Vigilância Sanitária, o Cadastramento 
caracteriza a ação envolvendo a coleta e 
organização dos dados de todos os 
estabelecimentos, de interesse a saúde e dos 
locais passíveis de atuação por parte da 
Vigilância Sanitária, bem como, dos serviços 
públicos ou privados. 
 
I - Estabelecimentos de saúde e de interesse 
da saúde. 
II - Estabelecimentos que produzem, 
distribuem e comercializam produtos de 
interesse da saúde. 
III - Estações de tratamento de esgoto 
sanitário. 
IV - Estações de tratamento de água (sistema 
de abastecimento). 
V - Soluções alternativas de abastecimento de 
água. 
VI - Empresas responsáveis pelo recolhimento 
e destinação final de resíduos sólidos 
urbanos, de serviços de saúde e industrial. 
VII - Empresas de interesse da área de saúde 
do trabalhador. 
VIII - Áreas com populações expostas ou sob 
risco e exposição a solo contaminado 
(disposição final de resíduos industriais, 
áreas industriais, depósitos de agrotóxicos, 
áreas de mineração, áreas de passivo 
ambiental e áreas de contaminação natural 
que possam ocasionar a contaminação do 
solo e exposição humana). 
 
São estabelecimentos e/ou atividades 
cadastrados pela VISA: 
 
(A) I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII. 
(B) I, II, III, IV, V, VI, VII, exceto VIII. 
(C) I, II, III, IV, VI, VII, exceto V e VIII. 
(D) I, II, VI, VII e VIII, exceto III, IV e V. 
(E) I, II, III, IV, V, VII, exceto VI e VIII. 
 
34) As “investigações sanitárias de eventos” 
são atividades desenvolvidas por 
profissionais com capacidade comprovada e 
credenciamento legal, com objetivo de avaliar 
os estabelecimentos, serviços de saúde, 
produtos, condições ambientais e de trabalho, 
implicando em expressar juízo de valor sobre 
a situação observada (se dentro dos padrões 
técnicos minimamente estabelecidos pelas 
normas, recomendações,regulamentações e 
exigências legais) e, quando for o caso, a 
consequente aplicação de medidas de 
orientação ou punição, previstas em 
legislação. São exemplos de situações a 
serem investigadas, exceto: 
 
(A) Surtos de doenças transmitidas por 
alimentos. 
(B) Intoxicações, reações adversas e queixas 
técnicas. 
(C) Doenças e/ou acidentes de trabalho. 
(D) Infecções hospitalares. 
(E) Atividades de cuidadores de idosos em 
domicílio. 
 
35) É um documento administrativo expedido 
pelo órgão municipal de vigilância sanitária, 
após inspeção sanitária no local, para 
estabelecimentos de interesse da saúde, 
atestando que o mesmo possui condições 
operativas, físico-estruturais e sanitárias, 
concedendo o direito de desenvolver 
atividade econômica de interesse à saúde [...]: 
 
(A) Nota técnica. 
(B) Relatório sanitário. 
(C) Parecer técnico. 
(D) Licença sanitária. 
(E) Ato de infração. 
 
36) O saneamento básico é um direito 
assegurado pela Constituição Federal e 
definido pela Lei Nº 11.445/2007 como “um 
conjunto de serviços, infraestrutura e 
instalações operacionais adequadas”; 
Contempla atividades relacionadas a/ao: 
 
11 
 
(A) Coleta e tratamento de esgoto apenas nas 
grandes capitais do país. 
(B) Limpeza urbana e manejo de resíduos 
sólidos apenas em unidades básicas de saúde. 
(C) Controle de pragas, assim como de 
qualquer tipo de agente patogênico. 
(D) O abastecimento de água potável, exceto 
águas pluviais. 
(E) Construir apenas banheiros não ligados a 
rede de esgoto. 
 
37) Esquistossomose, febre amarela, 
amebíase, ancilostomíase, ascaridíase, 
cisticercose, cólera, dengue, disenteria, 
malária, poliomielite, teníase, febre tifóide, 
hepatite A, leptospirose, hantavirose: 
 
(A) São infecções sexualmente 
transmissíveis. 
(B) São doenças crônico-degenerativas. 
(C) São infecções hospitalares. 
(D) São doenças associadas às más 
condições de higiene e saneamento básico. 
(E) São todas infecções cujo hospedeiro 
primário sempre é o homem. 
 
38) São infrações sanitárias, exceto: 
 
(A) Construir, instalar ou fazer funcionar, em 
qualquer parte do território nacional, laboratórios 
de produção de medicamentos, drogas, insumos, 
cosméticos, produtos de higiene, dietéticos e/ou 
correlatos, sem registro, licença e/ou 
autorizações do órgão sanitário competente ou 
contrariando as normas legais pertinentes. 
(B) Construir, instalar ou fazer funcionar 
hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em 
geral, casas de repouso, serviços ou unidades de 
saúde, estabelecimentos ou organizações afins, 
que se dediquem à promoção, proteção e 
recuperação da saúde, sem licença do órgão 
sanitário competente ou contrariando normas 
legais e regulamentares pertinentes. 
(C) Construir, instalar ou fazer funcionar, em 
qualquer parte do território nacional, 
estabelecimentos que fabriquem alimentos, 
aditivos para alimentos, bebidas e/ou 
embalagens, com registro, licença e autorizações 
do órgão sanitário competente, não contrariando 
as normas legais pertinentes. 
(D) Obstar/opor-se ou dificultar a ação 
fiscalizadora das autoridades sanitárias 
competentes no exercício de suas funções. 
(E) Fornecer, vender ou praticar atos de 
comércio em relação a medicamentos, drogas 
e/ou correlatos cuja venda e uso dependam de 
prescrição médica, sem observância dessa 
exigência e contrariando as normas legais e 
regulamentares. 
39) Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
é todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado a proteção contra riscos capazes de 
ameaçar a sua segurança e/ou a sua saúde: 
 
I - Incluem equipamentos de proteção auditiva 
(abafadores de ruídos ou protetores 
auriculares), respiratória (máscaras e filtros), 
visual e facial (óculos e viseiras), proteção da 
cabeça (capacetes), proteção de mãos e 
braços (luvas e mangotes), pernas e pés 
(sapatos, botas e botinas). 
II - Incluem equipamentos de proteção contra 
quedas, como cintos de segurança e 
cinturões. 
III - O uso deste tipo de equipamento só 
deverá ser feito quando não for possível 
tomar medidas que permitam eliminar os 
riscos do ambiente em que se desenvolve a 
atividade, ou seja, quando as medidas de 
proteção coletiva não forem viáveis, eficientes 
e suficientes para a atenuação dos riscos e 
não oferecerem completa proteção contra os 
possíveis episódios de acidentes do 
trabalho e/ou de doenças profissionais 
relacionadas. 
IV - Os Equipamentos de Proteção Coletiva 
(EPC) são dispositivos utilizados no ambiente 
de trabalho com o objetivo de proteger os 
trabalhadores dos riscos inerentes aos 
processos, tais como o enclausuramento 
acústico de fontes de ruído, ventilação dos 
locais de trabalho, proteção de partes móveis 
de máquinas e equipamentos, sinalizações de 
segurança, dentre outros. 
 
Quanto aos itens acima: 
 
(A) Todos estão corretos. 
(B) Apenas I e II estão corretos. 
(C) Apenas III está incorreto. 
(D) Apenas IV está incorreto. 
(E) Todos estão incorretos. 
 
40) “Nível de perigo potencial para ocorrência 
de danos à integridade física e à saúde 
humana, ao meio ambiente em decorrência de 
exercício de atividade econômica” (ANVISA, 
2017): 
 
(A) Grau de risco. 
(B) Grau de dano potencial. 
(C) Evento adverso primário. 
(D) Tipo de caso. 
(E) Grau patológico.

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