Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL ANA CAROLINA CREPALDI KAMILA RAGAZZI LEONARDO VILLAS BOAS SOBRINHO MELISSA VILLAS BOAS MICHAEL DE SENNA SEBRIAM ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – VISITA AO PORTO DE SANTOS ASSIS - SP 2016 ANA CAROLINA CREPALDI KAMILA RAGAZZI LEONARDO VILLAS BOAS SOBRINHO MELISSA VILLAS BOAS MICHAEL DE SENNA SEBRIAM ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – VISITA AO PORTO DE SANTOS Trabalho de Atividade Prática Supervisionada apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel, em Engenharia Civil da Universidade Paulista. ASSIS - SP 2016 RESUMO Este trabalho apresenta um breve estudo sobre a visita técnica realizada a obra portuária marítima de Santos-SP. Em que almeja destacar a importância dos portos no transporte de cargas, descrever os componentes e elaborar um trabalho teórico a respeito da visita técnica realizada, que visa o conhecimento a cerca do acesso marítimo, da observação dos cais acostáveis e terminais especializados localizados no Porto de Santos, como terminais de contêineres e granéis. A visita técnica ressalta a forma organizada de trabalho portuário e o transporte intermodal existente, em que todo esse conjunto serve pra atender a demanda apresentada pelos fluxos decorrentes do comércio exterior dos países. Palavras-chave: Visita técnica; Trabalho; Porto de Santos. LISTA DE IMAGENS Imagem 1 - Porto de Santos 6 Imagem 2 - Início do Passeio de Escuna 12 Imagem 3 - Passeio de Escuna 13 Imagem 4 - Barco de Reboque 13 Imagem 5 - Cais graneleiro 14 Imagem 6 - Cais de contêineres 15 Imagem 7 - Navio atracado 15 Imagem 8 - Navios e o Calado 16 Imagem 9 - Dolfim de amarração 17 Imagem 10 - Navio Ro-Ro 17 Imagem 11 - Equipamento para manuseio de contêineres 18 LISTA DE SIGLAS TECON Terminal de Contêineres Rio Grande SUMÁRIO INTRODUÇÃO Inicialmente, os portos são formados para atender a necessidade de navegação e transmissão de cargas e de passageiros, assim como a estocagem de mercadorias destinada ao transporte marítimo e fluvial. Como visto na visita técnica, de maneira geral, os portos possuem seguintes funções gerais: comercial; transporte intermodal, ou seja, de intercâmbio entre os modos de transportes terrestres e marítimos. Os portos são essenciais para a economia nacional, são os principais escoadores das mercadorias exportadas e receptor das mercadorias importadas, como exemplo, temos o Porto de Santos como foco principal, visto que foi realizada a visita técnica em seu entorno, que no ano de 2015 apresentou resultados muito positivos em relação a movimentação de carga, um total anual de 119,9 milhões de toneladas, crescimento de 7,9% em relação à 2014. A história do desenvolvimento do porto de Santos teve início em 1888, foi a partir dessa data que iniciou a construção do maior porto da América Latina, de grande importância no desenvolvimento econômico da região da Baixada Santista e do Brasil. O Porto de Santos está localizado no centro do litoral do estado de São Paulo, estendendo-se ao longo de um estuário (braço de mar), limitado pelas ilhas de São Vicente e de Santo Amaro, distando 2km do oceano Atlântico, como visto na Imagem 1 a seguir: Imagem 1 - Porto de Santos Fonte: Google Maps, 2016. OBJETIVOS Abaixo são categorizadas as metas que são pretendidas a atingir ao final deste trabalho. Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho é fazer com que os alunos tenham o pleno conhecimento em torno da visita técnica, visto que terão como base, os estudos realizados em sala de aula, e que se fazem as similaridades entre a parte teórica e prática. Objetivo Específico Conhecer e descrever o funcionamento do Porto de Santos a partir de uma visita técnica realizada em seu em torno, com orientação de professores e especialistas na área. 3 JUSTIFICATIVA Pelo fato da grade curricular da UNIP, de Engenharia Civil, nos fornecer a matéria de Portos e Vias Navegáveis no décimo semestre, houve o empenho por parte da faculdade, em relação ao coordenador, a professora que ministra a aula, de unir a parte teórica, em sala de aula, com a parte prática em relação à visita técnica realizada no Porto de Santos. É necessário termos o conhecimento prático, porque o porto, utilizado para transporte intermodal, é muito dinâmico e faz parte das grandes obras feitas pelo homem, em que deve conter certa excelência no seu gerenciamento, em sua estrutura e logística. Certas descrições feitas no trabalho terão como embasamento, fotos e orientações advindas da visita técnica. 4 METODOLOGIA O presente trabalho possui caráter exploratório, baseada na revisão bibliográfica vista em sala de aula, e consequentemente aplicado na visita técnica ao Porto de Santos. Em que apresenta as características do Porto, com objetivos de aumentar o leque de conhecimentos em função da Engenharia Civil. De início, há uma breve introdução com a parte teórica vista em sala de aula, por conseguinte, o anexo de imagens em conjunto com características principais do Porto de Santos, em relação a sua localidade e os variados tipos de transportes com relação aos cais. Por fim, a conclusão relata as principais contribuições da visita técnica. 5 INSTALAÇÃO PORTUÁRIA Instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário. Alguns dos elementos da instalação portuária são: 5.1 DEFENÇAS MARÍTIMAS São elementos de extrema importância em portos e instalações portuárias, assegurando a proteção adequada entre navio e a estrutura de atracação. 5.2 CAIS DO PORTO É uma parte contínua de um porto que tem contato direto com o mar onde se localizam os berços de atracação e que podem ser especializados (terminais) ou não (cais comercial). 5.3 BERÇO DE ATRACAÇÃO É um espaço no cais, entre cabeços de amarração, em que o navio pode atracar para operar, embarcar e desembarcar, cargas em segurança. 5.4 DOLFIM É uma coluna de concreto fincada no fundo do mar que aflora à sua superfície e serve para atracar (dolfim de atracação) e para amarrar (dolfim de amarração) navios. Em alguns casos dispensam os cais corridos. 5.5 CALADO Medida da profundidade a que se encontra a quilha do navio. É a designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação. O calado mede-se verticalmente a partir de um ponto na superfície externa da quilha. 5.6 ESTUÁRIO Um estuário é um ambiente aquático de transição entre um rio e o mar. Um estuário sofre a influência das marés e apresenta fortes gradientes ambientais, desde águas doces próximos da sua cabeceira, águas salobras, e águas marinhas próximo da sua desembocadura. 6 DESCRIÇÃO DA VISITA TÉCNICA A visita técnica ocorreu no dia 15 de Outubro de 2016, 10:40, com os alunos do décimo semestre do curso de Engenharia Civil da universidade Paulista, Assis-Sp. A imagem 2 abaixo mostra os visitantes Imagem 2 - Início do Passeio de Escuna Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Foi realizado o Passeio de Escuna, como visto na Imagem 3; em que todos adentraram a embarcação para posterior navegação, com período de uma hora e meia de viagem, e o comandante da embarcação, dando explicações a cerca da navegação. Imagem 3 - Passeio de Escuna Fonte: Katia Cristine Del Massa, 2016. Conseguimos observar os barcos de reboque, que tem a função de manobrar um navio. Possuem muita força de torque, muitos cavalos de potência, barcos rebocadoresservem tanto pra desacostar o navio do cais ou até mesmo, manobrá-los no estuário e na linha de navegação. Observe Imagem 4, a seguir: Imagem 4 - Barco de Reboque Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Na imagem 5 observamos um cais graneleiro, que possue equipamentos próprios para o manuseio e transporte de grãos nos navios graneleiros, podendo ser também líquidos, sólidos. Imagem 5 - Cais graneleiro Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Na imagem 6 observamos o cais da TECON, em que serve principalmente para transporte de contêineres, o equipamento de transporte marítimo de extrema importância, por ser intermodal, ou seja, pode ser transportado em várias vias de acesso sucessivamente, tanto ferroviário, rodoviário, marítimo e estocagem, ao fundo podemos observar um navio cheio de contêineres. Imagem 6 - Cais de contêineres Fonte: Katia Cristine Del Massa, 2016. Conseguimos destacar vários utensílios de um porto analisando a imagem 7, como: berço de atracação; as defensas marítimas que protegem tanto o caios quanto o navio do contato; o controle de peso feito pelo navio, com a entrada de água e saída pela superfície lateral do navio, pois um navio nunca opera sem peso; e os cabeços de amarração que amarram o navio de forma segura. Imagem 7 - Navio atracado Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Verificamos os tipos de navios na imagem 8, que são de transporte de líquidos, podendo ser químicos (produtos farmacêuticos). E atenta-se a diferença de cor do navio laranja, devido que a parte mais próxima da água, ficar submersa, sendo considerado o calado da embarcação, ou seja, a parte mais profunda do navio até o nível da superfície da água, isso em relação ao peso do navio. Imagem 8 - Navios e o Calado Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Vê-se o dolfim de amarração, que faz parte da instalação de acostagem na imagem 9 a seguir: Imagem 9 - Dolfim de amarração Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. Na imagem 10, temos a presença de uma grande obra marítima para o transporte de automóveis e outros veículos, o navio Ro-Ro (abreviatura para Rollo on-Rool off), um supercargueiro em que os veículos entram e saiem do próprio navio pelos seus próprios meios. O navio Ro-Ro possui uma entrada com rampa atrás, permitindo a entrada e saída de veículos. Imagem 10 - Navio Ro-Ro Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. O transporte de contêineres e sua colocação ou retirada de navios é feita por equipamentos tecnológicos que conseguem trabalhar em três planos (X,Y e Z), ou seja, trabalham na horizontal, na vertical e em profundidade ou subida como vemos na imagem 11. Imagem 11 - Equipamento para manuseio de contêineres Fonte: Elaborada por Katia Cristine Del Massa, 2016. De maneira geral, o Porto de Santos tem uma extensão de cais de 15.960 metros e área útil total de 7,8 milhões de metros quadrados. Conta com 55 terminais marítimos e retroportuários e 65 berços de atracação, dos quais 14 são de terminais privados. O canal de navegação foi aprofundado para - 15 metros, e alargado, em seu trecho mais estreito, para 220 metros. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A visita técnica ao porto de Santos, considerado o maior porto da América Latina, foi de grande valia para nós, graduandos no curso de Engenharia Civil, em que conseguimos colocar em prática, nossos conhecimentos a respeito de toda caracterização de um sistema portuário, não encontrando nenhum tipo de problema ou diferença em relação ao que fora ensinado em sala de aula e o que fora visto na prática. Na prática conseguimos ver e perceber com nossos próprios olhos, o que de fato é determinado equipamento ou estrutura, como um berço de atracação ou um dolfim. Por fim, houve excelente contribuição a vida profissional de cada integrante dessa visita técnica. REFERÊNCIAS Propostas de estudo para verificar possíveis impactos ambientais ocasionados pela instalação de um terminal a oeste da Rmsp e próximo ao Rodoanel e Ferroanel. Disponível em: <http://daroncho.com/tcc/tcc81-andreia.pdf> Acesso em 16 de Novembro de 2016. Marinha Mercante – Navegação de Longo Curso no Brasil. Informe Infraestrutura,n. 6, jan. 1997. Marinha Mercante – Navegação de Cabotagem no Brasil. Informe Infra-estrutura, n. 10, mai. 1997. Porto de Santos – História. Disponível em: <http://www.portodesantos.com.br/> Acesso em 16 de Novembro de 2016. Agência Nacional de Trannportes Aquaviários. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/Portos/Santos.pdf> Acesso em 16 de Novembro de 2016. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Economia292734> Acesso em 17 de Novembro de 2016.
Compartilhar