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Semana 6 civil 2

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Semana 6 
CASO CONCRETO 
 
Se a obrigação é indivisível em razão da natureza de sua prestação, que é 
indivisível por motivo material, legal, convencional ou judicial, enquanto 
perdurar a indivisibilidade, não desaparecendo a causa que lhe deu origem, 
subsistirá tal relação obrigacional. Desse modo, desaparecido o motivo 
da indivisibilidade não mais sobreviverá a obrigação. Assim, p. ex., à 
indivisibilidade contratual pode cessar se a mesma vontade que a instituiu a 
destruir. 
 Os devedores de uma prestação indivisível convertida no seu equivalente 
pecuniário passarão a dever, cada um deles, a sua quota-parte, pois a 
obrigação se torna divisível, ao se resolver em perdas e danos ( art. 263 do 
CC. ) 
 Caso haja culpa por parte de todos os devedores no caso de 
descumprimento da obrigação indivisível, TODOS responderão em partes ou 
fracos iguais, pela aplicação direta do princípio da proporcionalidade. (art. 263, 
§ 1.º, do CC). 
ATENÇÃO: Com relação ao § 2.º do artigo 263 d o CC, a questão nã o é tão 
pacífica. Veja só: 
seja, as pessoas que não foram culpadas pelo perecimento do bem não vão 
arcar com a obrigação em si, e nem mesmo com as perdas e danos, visto que 
só recairá sobre o culpado. 
Mas a questão é controvertida, pois há quem entenda que, havendo culpa de 
um dos devedores na obrigação indivisível, aqueles que não foram culpados 
continuam respondendo pelo valor da obrigação; mas pelas perdas e danos só 
responde o culpado. 
Álvaro Vilaça Azevedo, assim diz: 
“Entretanto, a culpa é meramente pessoal, respondendo por perdas e danos só 
o culpado, daí o preceito do art. 263, que trata da perda da indivisibilidade das 
obrigações deste tipo, que se resolvem em perdas e danos, mencionando que, 
se todos os devedores se houvessem por culpa, todos responderão em partes 
iguais (§1º), e que, se só um for culpado, só ele ficará responsável pelo 
prejuízo, restando dessa responsabilidade exonerados os demais, não 
culpados, não culpados. 
Veja-se bem! Exonerados, tão somente, das perdas e danos, não do 
pagamento de suas cotas” ( Teoria...,2004, p94). 
A DEFESA SE DARÁ COM BASE NO PRIMEIRO POSICIONAMENTO, em 
que o culpado deverá arcar com as perdas e danos e com o valor do objeto da 
prestação. É errôneo dizer que, aqueles que não tivessem culpa também 
arcassem com o valor do bem, até porque depois que o bem se transforma 
em perdas e danos, os codevedores deixam de ser devedor do todo para ser 
da sua quota-parte. O que os ligavam como se fosse uma “solidariedade”, se 
dava pelo fato de ser o objeto um bem indivisível, não estando este mais na 
relação, torna-se uma obrigação divisível. Então, cada qual responde por seus 
atos. 
 
 
Objetiva: resposta letra :B

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