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Realidade do Distrito Federal

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Realidade do DF
- Geográfica:
Área atual: 5. 779,999 km².
O Distrito Federal é praticamente um enclave no estado de Goiás, não fosse a pequena divisa de pouco mais de dois quilômetros de extensão com o estado de Minas Gerais.
O DF está localizado no Planalto Central do Brasil, onde se localizam as cabeceiras de afluentes de três dos maiores rios brasileiros - o Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins), o Rio Preto (afluente do Rio São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (tributários do Rio Paraná).
O DF provém do desmembramento de terras de Luziânia, Formosa e Planaltina.
Clima: tropical semi-úmido. Temperaturas altas. Verão: quente e chuvoso (concentra 80% das chuvas) – exceto no veranico (curto período de estiagem); inverno: frio e seco. Pegadinha: clima semi-árido.
O regime de chuvas no DF apresenta sazonalidade marcante, com estação seca e chuvosa em épocas diferentes do ano. 
Relevo: planalto - dominância de grandes superfícies planas a suave onduladas, conhecidas como chapadas, situadas acima da cota de 1.000 metros. Ponto culminante: Rodeador, na chapada de Contagem, próximo a Brazlândia.
FUNIVERSA: O relevo do Distrito Federal apresenta-se mais elevado em sua parte norte, nas porções que compreendem, genericamente, às regiões administrativas de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia. As maiores cotas altimétricas situam-se nesta última região administrativa.
Solo: predomina vermelho-escuro e vermelho-amarelo. Latossolos: profundos, bem drenados, ácidos e não apresentam boa fertilidade, o que não impediu a expansão da fronteira agrícola para a área central do Brasil, pois o solo pode ser corrigido para práticas agrícolas por meio da calagem, que consiste em acrescentar calcário ao solo.
A região do Distrito Federal se divide em sete bacias hidrográficas: Rio São Bartolomeu; Rio Paranoá; Rio Descoberto; Rio Maranhão; Rio Preto; Rio Corumbá e Rio São Marcos. As bacias hidrográficas Rio São Bartolomeu, Rio Preto e Rio Paranoá representam 67,39% de toda a área do Distrito Federal.
85% do abastecimento de água do DF: provém das Bacias do Rio Descoberto (principal) e Bacia de Santa Maria. 
(CESPE) Entre as funções atribuídas ao lago Paranoá, certamente está a de minimizar os efeitos do período de seca, típico da região escolhida para sediar a nova capital brasileira.
(CESPE) A ausência de saneamento impede que o lago Paranoá possa gerar atividades com algum significado econômico, a começar pela pesca. - a presença de saneamento permite que o lago Paranoá possa gerar atividades com algum significado econômico, a começar pela pesca
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são entidades colegiadas que fazem parte do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. No Distrito Federal existem três comitês de bacia
DF1 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá - nos limites da Região hidrográfica do Paraná.
DF2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Preto - nos limites da Região hidrográfica do São Francisco.
DF3 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão - nos limites da Região hidrográfica do Araguaia-Tocantins.
Esses colegiados são formados por membros de três segmentos distintos: poder público, organizações civis e usuários de recursos hídricos. O trabalho desenvolvido nos Comitês visa seguir as diretrizes da Política de Recursos Hídricos, especialmente no que se refere à gestão descentralizada e participativa. 
Crise hídrica no DF:
A expansão urbana desordenada e a atividade agrícola são os principais fatores de queda da qualidade e área ocupada pelas microbacias. Com a expansão urbana, a população se aproximou dos mananciais, pressionando o meio ambiente. A população do Distrito Federal tem crescido em cerca de 60 mil pessoas anualmente, o que reflete diretamente no abastecimento da cidade. A região é uma das que mais consomem água no país.
Outras possíveis causas: deficiência na prestação de serviços para abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, no sistema de drenagem urbana, além da má gestão de resíduos sólidos, que também afeta o escoamento da água. Além desses elementos, a alteração nos ciclos das chuvas, a própria geografia da cidade – localizada no Planalto Central –, as lacunas no sistema de captação e o mau planejamento na ocupação do solo são considerados por especialistas como decisivos na crise hídrica.
Pela legislação do DF, o racionamento pode ser decretado quando o reservatório fica abaixo dos 20%. Segundo a Adasa, 80% do fornecimento de água feito pela CAESB são destinados ao consumo residencial, o que justificaria medidas mais drásticas para redução do consumo. Essa é a explicação da companhia para ter adotado, desde o final de 2016, o aumento da tarifa para consumidores que usarem mais de 10 mil m³ de água por residência, bem como um plano de racionamento que afeta15 regiões administrativas. 
Possíveis soluções: incentivo ao sistema de reúso de água em prédios públicos, hotéis e em grandes edifícios; investimentos para captação de chuva e reaproveitamento da água, além de combate a vazamentos para reduzir perdas durante o consumo; 
Vegetação: o DF é totalmente ocupado pelo Cerrado, que é o segundo maior bioma da América do Sul e comporta a nascente das 3 (Paraná, Tocantins e São Francisco) das 8 bacias hidrográficas do país. O cerrado é o principal polo de expansão da atividade agropecuária do país. 
O Cerrado, em sentido amplo,  possui vegetação marcada por pequenos arbustos e árvores com troncos retorcidos, raízes profundas, cascas grossas e folhas recobertas de pelugem. Existem, ainda, regiões de gramíneas e de árvores de grande porte (cerradão). 
Dentre as três grandes savanas mundiais, o Cerrado destaca-se por apresentar a maior diversidade em termos biológicos e ambientais. Essas características fizeram com que esse bioma sofresse pressões devido à ocupação antrópica, principalmente para atividades agropecuárias. Nota-se que devido a essa conversão, o bioma já sofreu uma perda de aproximadamente 56% de sua área total. Por conta disso, o Cerrado foi inserido na lista de regiões prioritárias para conservação de diversidade biológica. 
A vegetação é composta por Formações Florestais, Savânicas e Campestres, características do bioma Cerrado.
Formação florestal:
Mata Ciliar: vegetação que acompanha os rios de médio a grande porte, mas que a vegetação não forma galerias. 
Mata de Galeria: vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água
Mata Seca: formações florestais no bioma Cerrado que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de queda das folhas durante a estação seca.
Cerradão: altura média da camada de árvores varia de 8 a 15 metros.
O cerradão é a uma formação florestal onde ocorrem espécies vegetais características do Cerrado sentido restrito (árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas), da Mata de galeria (árvores altas que acompanham os pequenos cursos d’água) e Mata Seca (vegetação que perde as folhas durante a estação seca). Mas o Cerradão é mais alto e mais denso que o Cerrado sensu strictu. 
O Cerradão é uma das fitofisionomias mais ameaçadas do Cerrado, pois além de ocupar áreas menores e ser menos tolerante às queimadas, suas áreas são preferencialmente visadas pela expansão agrícola, carvoeira, madeireira e formação de pastagens.
Formações savânicas:
Cerrado sensu stricto: caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas.
Parque de cerrado: caracterizada pela presença de árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas vezes imperceptíveis e outras com muito destaque, que são conhecidas como murundus ou monchões . As árvores, nos locais onde se concentram, possuem altura média de três a seis metros. 
Palmeiral: caracterizada pela presença marcante de uma única espécie de palmeiraarbórea. 
Vereda: se caracterizam pela presença da espécie Mauritia flexuosa (Buriti) em meio a grupamentos mais ou menos densos de espécies arbustivo-herbáceas.
São áreas onde o solo está alagado a maior parte do ano. 
Formação campestre:
Campo Sujo
Campo Limpo
Campo Rupestre
A flora é constituída de espécies que se adaptam ao clima seco e aos terrenos com pouca água e baixo nível de nutrientes. Para garantir a preservação, muitas espécies são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, entre elas: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti. 
População 2010 (IBGE): 2.570.160 de pessoas.
	População estimada [2017]
	3.039.444pessoas
	Densidade demográfica [2010]
	444,66 hab/km²  
População urbana: 96%
O Distrito Federal apresentava níveis de crescimento populacional maiores na década de 80 até o ano de 2000, passando a ser mais estável desde então. A população apresentou um
crescimento médio anual de 2,28% no período de 2000-2010. Segundo a estimativa do IBGE para o ano de 2016 a população total do Distrito Federal estaria com 2.977.216 habitantes.
PIB brasileiro: 3º lugar em 2015. 
Rendimento mensal domiciliar per capita (PIB per capita – por habitante): R$ 2.351  (1º lugar no Brasil) - porém, com muita desigualdade entre as RA´s e entre o DF e o entorno. 
(IDH):0,824 (1º lugar no Brasil) – porém, com muita desigualdade entre as RA´s.
Índice Gini (que mede a desigualdade social): 0,570 – o pior do Brasil (embora venha diminuindo) – alta desigualdade na distribuição social da renda. 
Apesar de estar dividido em 31 RAs, nem todas ainda possuem suas poligonais oficialmente demarcadas. Existem vários estudos técnicos enviados à Câmara Legislativa, porém sem nenhuma aprovação até o momento. Há apenas uma delimitação elaborada pela CODEPLAN. Somente regiões criadas até 1994, que são 19 no total, têm limites físicos definidos de forma legal.
IDECAN: As 50 cidades com maior renda per capta do Brasil estão concentradas em três regiões, sendo uma delas, o Centro-Oeste, que possui duas unidades federadas nesta relação. Trata-se do DF e Góias.
Segundo dados da CODEPLAN, a RA com maior população é a Ceilândia, seguida por Taguatinga. Quanto às atividades econômicas de Ceilândia, as principais são representadas pelo comércio e pela indústria.
FUNIVERSA: As regiões administrativas de Taguatinga e Ceilândia têm se mostrado importantes polos econômicos do Distrito Federal, contando com significativa produção industrial e comércio intenso. Trata-se também das regiões administrativas de maior contingente populacional do Distrito Federal, segundo dados do último censo demográfico, realizado em 2000.
- Histórica:
Bandeiras: para escravizar índios, procura por metais preciosos.
1750 - As primeiras ideias mudancistas ocorreram de forma mais consistente. Em 1751, o cartógrafo Colombina (que dizem a mando de Marquês de Pombal), que segundo alguns estudos publicados já foi apontado como pioneiro da ideia de interiorização da Capital do Brasil, muito embora não haja informações precisas que ratifiquem esta afirmativa.
1763 - A sede do governo geral é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
1789 – Os participantes da Inconfidência Mineira defendiam a tese de mudança da capital (no caso: São João Del Rei - MG).
1813: Jornal Correio Brasiliense (fundado em 1808) defendia a mudança para o interior por questões de segurança e para se criar um capital para ser capital federal.
1823: Após a independência do Brasil, na primeira Constituinte do Império Brasileiro, José Bonifácio apresentou um projeto de mudança da capital e sugeriu nome à nova Capital: Petrópole ou Brasília. 
1839: Francisco Adolfo de Varnhagen defendeu a ideia de mudança da capital em vários artigos: A questão da capital marítima ou no interior.
1877: Francisco Adolfo faz a primeira visita prática ao local, definindo o local mais apropriado para a construção da futura capital: um triângulo. 
1883: O sonho de Dom Bosco norteou a construção da capital. 
1889 - Em 15 de novembro, é proclamada a República e os governantes do Brasil República deixam claro, em seus primeiros atos de governo, que o Rio de Janeiro ficaria sendo "provisoriamente sede do Poder Federal".
1891 - Em 24 de fevereiro, é promulgada a 1ª Constituição Republicana, que consagra em seu artigo terceiro:
Art 3º - Fica pertencente à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados (muito maior que a área que hoje ocupa o DF), que será oportunamente demarcada para nela estabeIecer-se a futura Capital federal.
Parágrafo único - Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado.
1892 - O Presidente da República, Marechal Floriano Vieira Peixoto, constitui a 1ª Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil (missão Cruls) para estudar e demarcar a área do novo Distrito Federal. A área ficou conhecida como quadrilátero ou retângulo Cruls.
1922 – Instalada, em Planaltina, a pedra fundamental da futura capital do país. Baseada no sonho de Dom Bosco, a pedra fundamental caracteriza o ponto central do Brasil, "entre os paralelos 15 e 20 graus. 
1937 - O golpe de Getúlio Vargas institui o Estado Novo, regime ditatorial que vai se estender até 1945. Uma nova Constituição, então outorgada, não faz qualquer referência à transferência da Capital.
1946 - O Brasil se redemocratiza. Com a revisão constitucional, a mudança da Capital para o Planalto Central é incluída nas Disposições Transitórias da Constituição. Em novembro, o presidente Eurico Gaspar Dutra nomeia a Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital, chefiada pelo General Djalma Polli Coelho, que ratificou os levantamentos feitos pela Missão Cruls e ampliou área (a fim de proporcionar maior autonomia à capital).
Mas o parecer do relator, o deputado Eunápio de Queirós, indicou um local fora do Planalto Central. Nova comissão foi formada em 1953 por ordem de Getúlio Vargas, presidida pelo general José Pessoa e, contando com o auxílio da empresa de levantamento aéreo Donald Belcher & Associates Inc., dos Estados Unidos, foi elaborado um documento técnico indicando cinco pontos favoráveis dentro do Retângulo Cruls. 
1954 - Com o suicídio de Vargas, em 24 de agosto, seu vice-presidente, Café Filho, assume a presidência. O Sítio Castanho é a área escolhida para sediar o novo Distrito Federal.
1955 - Em 04 de abril, na cidade de Jataí, Goiás, Juscelino Kubitschek, em seu primeiro comício como candidato à presidência da república, ao ser inquirido pelo jovem Antônio Soares Neto, responde que, se eleito, faria cumprir a Constituição construindo a nova Capital do Brasil. 
1956 - Em 31 de janeiro, Juscelino Kubitschek de Oliveira assume a presidência da República, para cumprir um mandato de cinco anos. Em 1º de fevereiro, cria Comissões para cuidar de cada uma de suas Metas, inclusive de sua "Meta Síntese", a construção da nova Capital do Brasil. Em 18 de abril, envia ao CN mensagem acompanhada de um projeto de Lei referente à mudança da capital. Foi a chamada "Mensagem de Anápolis", que levou o nome daquela cidade goiana porque foi em seu aeroporto que Juscelino assinou este ato administrativo. Como resultado dessa Mensagem tivemos a Lei nº. 2874 de 1956, que além de delimitar oficialmente o território do novo Distrito Federal, no "sítio castanho", com 5783 km² criou e definiu o nome de Brasília para a nova Capital Federal. Cinco dias após, o presidente da República aprova por Decreto nº. 40017, a constituição da sociedade por ações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital. A primeira diretoria da NOVACAP elaborou e organizou o Edital do Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, publicado no Diário Oficial da União. Em 17 de outubro, um grupo de amigos de JK reunidos no Rio de Janeiro, preocupados com a acomodação do presidente em suas viagens de inspeção das obras de construção de Brasília, decidiu construir o Catetinho, que, provisoriamente, funcionariacomo residência e sede do governo, quando o Presidente por ali estivesse. Esta foi a primeira construção realizada na nova Capital. O projeto do Catetinho, de Oscar Niemeyer, foi um exemplo da arquitetura dos anos 50, pois teve o seu primeiro piso suspenso sobre pilotis. 
1957 - foi apresentado o nome do autor do projeto urbanístico vencedor, Lúcio Costa, que assim definiu primeiramente o seu projeto: "dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz". No projeto original não estava prevista a construção de um lago. Seu preenchimento se deu através do represamento das águas do rio Paranoá, recurso hídrico pertencente à bacia hidrográfica de mesmo nome que abrange a região geográfica do lago (pegadinha: caminhões-pipa). O projeto arquitetônico ficou a cargo de Oscar Niemeyer. No mesmo ano, o Presidente da República sancionou o projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional que fixou para 21 de abril (Tiradentes) de 1960 a data da mudança da capital da República para Brasília.
1959 - Segundo o IBGE, em censo realizado neste ano, cerca de 60 mil operários trabalhavam febrilmente na construção da cidade, os nordestinos predominavam. No início, eram apenas mil. Dois anos antes algo em torno de 13 mil. A quantidade de operários afluindo às obras fez nascer vários povoados em torno do Plano Piloto, mas a concentração principal era na Cidade Livre, depois chamada Núcleo Bandeirante. Consistindo de um grande conjunto de casas muito simples de madeira, erguidas pelas empreiteiras para acolher os trabalhadores migrantes, deveria ser desmantelada ao final da construção da capital, o que acabou não acontecendo. O Plano Piloto previa a criação de cidades-satélite para a acomodação da população excedente, considerando que Brasília propriamente dita foi planejada para receber somente 500 mil pessoas até o ano de 2000, mas vários acampamentos irregulares no entorno se tornaram cidades permanentes, como Brazlândia, Candangolândia, Paranoá e Planaltina.
1960 - Após, aproximadamente, 41 meses de construção, em 21 de abril, Brasília é inaugurada. 
1962 - É empossado o primeiro conselho da Universidade de Brasília, dando início a uma nova experiência em ensino superior. É inaugurada a Catedral de Brasília. Por essa época, as embaixadas e o Ministério das Relações Exteriores também foram transferidos para Brasília.
1987 - Em 07 de dezembro, aos 27 anos, Brasília é reconhecida pela UNESCO como "Patrimônio Cultural da Humanidade" e em 11 de dezembro lhe confere o Diploma que oficializa o título. Plano piloto foi tombado com o objetivo de preservar suas características essenciais. 
Fatores que levaram à transferência da capital: segurança nacional, interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional, símbolo do Brasil novo, afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares. 
OBS: foram registrados movimentos políticos de resistência à transferência da capital do RJ para o Brasil central.
- Étnica:
Primeiros habitantes: índios.
Na época da construção, a maioria dos habitantes eram nordestinos (candangos). 
A população do Distrito Federal é formada por migrantes de todas as Regiões brasileiras, sobretudo do Sudeste e do Nordeste, além de estrangeiros que trabalham nas 123 embaixadas espalhadas pela Capital. 
- Econômica: 
Primário (agropecuária): 0,3%
Secundário (indústria): 6,4% - maior parte da construção civil.
Terciário (comércio e serviços): 93,3%
DF: 4% do PIB nacional – o maior PIB do centro-oeste.
7º maior PIB, atrás de SP, RJ, MG, RS, SC e PR.
Plano piloto concentra 48% dos empregos no DF.
O DF é o único ente da federação que possui mais mulheres trabalhando e ganhando mais que os homens. 
Com o investimento do governo federal estimula-se um polo de informática. 
Quantidade de veículos: quase 1 veículo para cada 1,7 habitantes. 
Segundo dados da CODEPPLAN, o fato de que a espacialidade influencia, de modo significativo, o índice de oportunidade humana para a população do DF. Ou seja, o fato de residir em uma determinada RA implica em menor ou maior chance de uma pessoa acessar um determinado bem ou serviço. Os melhores resultados encontram-se, em sua maioria, nas RAs mais próximas do centro (Brasília/Plano Piloto), demostrando a existência de maior desigualdade nas áreas periféricas do Distrito Federal. Entre as quatro oportunidades analisadas (acesso à agua tratada, à eletricidade, a saneamento básico adequado e à escola em idade correta) aquela que apresentou os melhores resultados, seguindo tendência nacional, foi a eletricidade, estando o Distrito Federal próximo de uma taxa de cobertura de 100%, refletindo na quase ausência de desigualdade de acesso. Observou-se que, no que se refere à idade ciclo correto, a presença da mãe é positivamente significativa (50%), assim como a cor, pois os brancos tem 22% mais chances de estar cursando a escola em idade adequada, refletindo o efeito da discriminação étnico-racial historicamente vivenciada em nosso país.
- Política:
CLDF: 24 deputados distritais (triplo dos deputados federais)
Deputados federais: 8 deputados federais.
Senadores: 3.
Entorno:
Bandeiras: para escravizar índios, procura por metais preciosos.
As Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) surgem como uma resposta às possibilidades de transformação social preconizadas pela Constituição de 1988, apontando para um modelo no qual o Estado deixa de ser o provedor absoluto de bens e serviços públicos e responsável único pela promoção do desenvolvimento econômico e social e passa a adotar estratégias de descentralização, de forma que novos atores e arranjos institucionais e territoriais começam a participar do processo de desenho e implementação de políticas públicas. 
Art. 21. Compete à União:
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º - Lei complementar disporá sobre:
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º - Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.
A Lei Complementar (federal) nº 94 de 19 de fevereiro de 1998 dispõe no art. 1º, § 1º que a RIDE/DF é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais (22).
Possível pegadinha> 22 municípios goianos. São 19 de GO e 2 de MG.
MG: Buritis e Unaí. O município de Cabeceira Grande (MG) emancipou-se (desmembrou-se) do município de Unaí por meio da Lei Estadual nº 12.030, de 21 de dezembro de 1995, de Minas Gerais – antes da LC 94 e não consta na referida lei. – não faz parte da RIDE.
Municípios gênese da RIDE: Pirenópolis, Luziânia, Formosa e Paracatu.
RA´s mais populosas: Ceilândia, Samambaia, Brasília, Taguatinga e Planaltina - 2015
Segurança: a taxa de homicídios é um pouco menor que a média nacional, mas aindamuito alta. 
RIDE: são grandes aglomerações urbanas que se situam em mais de um Estado. São criadas por legislação federal específica, que delimita os municípios que a integram e fixa as competências assumidas pelos colegiados dessas. Objetiva articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos Estados e dos municípios para a promoção de projetos, especialmente os serviços públicos comuns (ex: transporte público coletivo, abastecimento de água, saneamento básico, uso e ocupação do solo, proteção ao meio ambiente, saúde e assistência social, turismo, segurança pública, telecomunicações, aproveitamento dos recursos hídricos) que visem à dinamização econômica, geração de empregos e capacitação e a provisão de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento em escala regional.
FUNIVERSA: fatores como a valorização do solo no Distrito Federal e o acesso aos serviços públicos vêm provocando um movimento de migração seletiva, que afasta para a periferia grupos populacionais de menor renda e menor grau de instrução, o que fragiliza cultural e socialmente as regiões periféricas da RIDE/DF.
CESPE: A Região Integrada do DF e Entorno (RIDE) compõe uma região metropolitana com características heterogêneas quanto a crescimento demográfico, índice de oferta de empregos e população economicamente ativa.
EXATUS-PR: Regiões Geográficas Brasileiras que são formadas por apenas 3 Estados – Sul e Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal).

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