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Diabetes Mellitus: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Diabetes mellitus
Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada pelo aumento anormal de glicose ou açúcar no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo mas quando em excesso, pode trazer varias complicações a saúde.
Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como, infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
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Embora ainda não haja uma cura definitiva para o diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguido de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Atualmente, estima-se que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas, o que significa que 6% da população tem diabetes.
Segundo uma projeção internacional, a população de doentes diabéticos a nível mundial vai aumentar ate 2025 em mais de 50%, para 380 milhões de pessoas sofrerem desta doença crônica.
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Apresenta diversas formas clinicas, sendo classificado como:
Diabete mellitus tipo 1
 Diabete mellitus tipo 2
Diabete gestacional
Outras formas de diabetes
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 Sinais e sintomas
 A tríade clássica dos sintomas da diabetes [1]:
 -poliúria (pessoa urina com frequência), 
 -polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), 
 -polifagia (apetite aumentado). 
 A diabetes mellitus é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais. 
 
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Tratamento
O tratamento é baseado em cinco conceitos:
 Conscientização do paciente
 Alimentação e dieta adequada
 Muito exercício físico
 Medicamentos: 
 -Hipoglicemiantes orais 
 -Insulina 
 Monitoração dos níveis de glicose
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Diabetes tipo 1
 O diabetes tipo 1 é uma doença na qual os leucócitos se tornam "confusos". Normalmente, os leucócitos são responsáveis por detectar corpos estranhos no sangue e combatê-los com anticorpos. No diabetes tipo 1, os leucócitos agem como se as células beta do pâncreas fossem corpos estranhos. Resultando em uma inflamação e por isso os anticorpos atacam as células beta. A destruição de células beta pode ocorrer de forma bem rápida, ou lenta durante um longo período. Quando uma quantidade suficiente de células beta tiver sido destruída, ocorrerá falta de insulina e os níveis de glicemia tenderão a se elevar. 
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 Aparece quando o sistema imunitario do doente ataca as células beta do pâncreas. A causa ainda não foi definida, mas o tipo de alimentação e o estilo de vida não tem qualquer influencia no aparecimento deste tipo de diabetes.
 Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual se apresenta mais frequentemente em jovens e crianças. Este tipo de diabetes se conhecia como diabetes mellitus insulino-dependente. Nela o corpo apresenta pouca ou nenhuma insulina. O paciente deve receber injeções diárias de insulina. Para controlar esse tipo de diabetes e necessário o equilíbrio de três fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
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Sintomas
• Vontade de urinar diversas vezes; • Fome freqüente; • Sede constante; • Perda de peso; • Fraqueza; • Fadiga; • Nervosismo; • Mudanças de humor; • Náusea; • Vômito 
 
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Diabetes tipo 2
Incidência
Definição
Tratamentos alopáticos e naturais
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Definição
Sabe-se que o diabetes tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. 
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Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica". 
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Incidência
Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. 
E a tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum do que a tipo 1 e pode responder ao tratamento em dietas e exercícios físicos.
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Tratamentos Alopáticos 
o diabetes tipo 2 geralmente pode ser controlado com medicamentos orais que incluem:
 
Metformina (Glifage®): melhora a resistência da insulina nos músculos e no fígado 
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Repaglinida (Prandin®, Novonorm®) e Nateglinida (Starlix®), as quais causam um aumento rápido da liberação de insulina a cada refeição
Tiazolinedionas: Incluindo a Rosiglitazona (Avandia), as quais diminuem a conversão de gordura para a glicose, e que melhoram a resistência à insulina 
Acarbose (Glucabay®): Retarda a absorção de glicose pelos intestinos 
Dentre outros ou seja são medicamentos que podem ser ingeridos.
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Tratamentos Naturais
Exercícios Físicos e Dieta – O tratamento começa com a redução do peso através da dieta e dos exercícios físicos. Uma dieta saudável para uma pessoa com diabetes é pobre em açucares, calorias e em colesterol; é equilibrada do ponto de vista nutricional; rica em óleos mono-insaturados, frutas, legumes e grãos.
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Diabetes Gestacional
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Gravidez Gestacional
O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar que é detectada pela primeira vez na gravidez.
Ocorre quando a mulher desenvolve resistência à insulina durante a gravidez.
 Pode persistir ou desaparecer depois do parto. 
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Causas Mais Comuns 
Podem variar:
Stress
Ganho de peso
Falta de atividade física
Fumo
Demasia em doces
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Causas Mais Comuns
inchaço 
bulimia 
vômitos incontroláveis 
visão turva 
Outras.
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Fatores de Risco
Idade: acima de 25 anos
Cerca de 7% das gestantes apresentam diabetes gestacional 
Haver tido Diabetes Gestacional anteriormente.
 Haver tido um bebê que faleceu antes de nascer 
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Complicações
O excesso do açúcar no sangue da mãe faz com que tanto a mãe quanto a criança fiquem acima do peso ideal. 
após o parto, o bebê entra em hipoglicemia, pois o ambiente uterino não está mais fornecendo glicose.
Falecimento da criança se não retirada a tempo.
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Tratamento
São cinco:
monitoramento de glicemia 
 Planejamento alimentação
Exercícios físicos
Se necessário, injetar insulina.
Ter apoio emocional. 
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Características Gerais
 Existem outros tipos de diabetes além do Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional, mas esses ocorrem com menor freqüência. São eles:
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Diabetes Secundário ao Aumento de Função das Glândulas Endócrinas:
 
 
 Em determinadas doenças glandulares, quando ocorre aumento de função a ação da insulina é de alguma maneira dificultada ou prejudicada, aparecendo diabetes em pessoas de alguma maneira predispostas. 
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 É o que pode ocorrer, por exemplo, com doenças da:
Tireóide (hipertiroidismo); 
Supra-renal (doença de Cushing); 
Hipófise (acromegalia ou gigantismo).
 Também pode aparecer na presença de tumores de:
Sistema nervoso simpático (feocromocitoma); 
Células alfa do pâncreas (glucagonoma).
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Diabetes Secundário a Doenças Pancreática
 
 
 Nesse grupo, o diabetes ocorre mais freqüentemente naqueles com antecedentes familiares do Tipo 2.
Retirada cirúrgica de 75% do pâncreas; 
Pancreatite crôúnica (inflamação geralmente causada pelo alcoolismo crônico); 
Destruição pancreática por depósito de ferro denominado hemocromatose (extremamente rara). 
 Nesses casos, o diabetes está associado à diarréia com perda de gordura nas fezes, pois o pâncreas afetado extensamente também não produz enzimas digestivas suficientes.
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Resistência Congênita ou Adquirida à Insulina
 A produção de insulina está aumentada, porém com ação ineficaz por causa da diminuição ou defeito de receptores celulares (encaixes para insulina), em tecido gorduroso, músculo etc.
 Essas anormalidades, quando congênitas, podem ser defeito dos receptores deinsulina, presença de anticorpos anti-receptores.
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Diabetes Associado à Poliendocrinopatias Auto-Imunes
 Casos onde existem anticorpos anticélulas de ilhotas pancreática produtoras de insulina (Tipo 1). Destes, 20% apresentam anticorpos contra tireóide e(menos freqüentemente) anticorpos contra supra renal, mucosa do estômago, músculo e glândulas salivares, além da ocorrência de vitiligo, alopecia (intensa queda de cabelos), hepatite crôúnica, candidíase etc.
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Diabetes Associado à Desnutrição e Fibrocalculoso
 Ocorre em jovens de países tropicais com baixa ingestão protéica, freqüentemente associado a alimentos que contêm cianetos, como a mandioca amarga. Esta associação pode causar dano pancreático, com destruição das ilhotas e diminuição da produção de insulina.
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Diabetes Relacionados à Anormalidade da Insulina (Insulinopatias)
 A produção da insulina está aumentada, porém com alteração de sua estrutura molecular, não sendo assim eficaz. Aplicando-se insulina, controla-se o diabetes.
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Diabetes Tipo LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults)
 O LADA caracteriza-se pelo surgimento tardio do Diabetes Mellitus do Tipo 1 e atinge entre 2 e 12% dos casos, ou seja, 1,4 milhão de pessoas no Brasil. Também conhecido como Diabetes Tipo 1.5 (Type one-and-a-half), o LADA costuma ser confundido com o do tipo 2. 
 A maior incidência concentra-se em pacientes entre 35 e 60 anos, magro e com cetose. O seu diagnóstico é feito pelo teste do anticorpo GAD. A hereditariedade do diabetes tipo 1, doenças de Hashimoto e Graves devem ser levadas em conta num histórico familiar. Atualmente, não há um consenso na literatura médica para o tratamento do LADA.
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 A manutenção do controle de glicemia é o principal objetivo do tratamento do portador do diabetes LADA. Um aspecto que deve ser levado em conta, refere-se a progressão lenta para a insulino-dependência, assim como um risco maior de complicações cardiovasculares para esses pacientes.
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Pré-Diabetes
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O QUE É PRÉ DIABETES?
Esse é um termo usado para identificar pessoas que possuem risco de desenvolver a diabetes.
É um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 adulto.
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FATORES DE RISCO.
Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento da diabetes.
Entre eles estão:
- Idade (acima de 45 anos), excesso de peso, sedentarismo, hipertensão arterial.
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PREVENÇÃO DA PRÉ DIABETES.
Ainda não foram descobertos remédios eficaz para esse tipo de diabetes.
A melhor prevenção ainda é a pratica de exercícios físicos, e uma alimentação saudável.
Além de tudo a obesidade é um dos principais causadores da pré diabetes.
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DESCOBERTA DA PRÉ DIABETES
Caso você descubra que tenha pre diabetes, isso não é motivos para desespero.
Você é o principal responsável para controlar essa doença, apesar de não ser fácil todos devem se esforçar para ter uma vida saudável. 
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O Diabetes Insípidus
 
O Diabetes Insípidus é ocasionado pela deficiência do hormônio antidiurético (vasopressina) ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio.
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Diabetes insípidus nefrogênico
 
 Diabetes insípidus nefrogênico é um distúrbio no qual os rins produzem grande volume de urina diluída, pois eles não respondem ao hormônio antidiurético, e são incapazes de concentrar a urina.
 
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O Diabetes insípidus nefrogênico pode ser hereditário, se manifestando logo após o nascimento.
Apenas os homens apresentam os sintomas, pelo fato de o gene responsável pelo distúrbio ser recessivo e situar-se no cromossomo X.
As mulheres portadoras do gene podem transmitir a doença aos seus filhos.
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Quando o diabetes insipidus nefrogênico não é rapidamente diagnosticado e tratado, o cérebro pode ser lesado, acarretando um retardo mental permanente.
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Os sintomas são a polidipsia (sede excessiva) e a poliúria (excreção de grandes volumes de urina diluída). 
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Diabetes insipidus central
Ocorre uma deficiência da glândula hipofisária,e que pode ser primário ou secundário. É primário quando não há uma lesão identificável na hipófise, podendo ser genético ou esporádico.
Secundário, quando há danos na hipófise ou no hipotálamo, como cirurgias, infecções ou traumas. 
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O diabete insípido central que aparece após cirurgias da região hipofisária geralmente é transitório e desaparece após dias ou semanas. 
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Tratamentos
O tratamento do diabete insípido central é com desmopressina, que pode ser usada por via intranasal, subcutânea, intramuscular e endovenosa. 
No caso de Diabetes insípido nefrogênico, é utilizado remédios diuréticos como a hidroclorotiazida.
Para ambos os tipos de diabetes é recomendado ingerir grande quantidade de água.
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Alimentação e Diabetes
A alimentação que se recomenda para as pessoas com diabetes deve incluir alimentos variados, em quantidades adequadas para alcançar e manter o peso corpóreo ideal, evitar o aumento de glicemia, do colesterol e de outras gorduras no sangue, além de prevenir complicações, contribuindo para o bem estar e a qualidade de vida.
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Para atingir esses objetivos, é necessário consumir diariamente e na medida certa para cada pessoa: 
Alimentos Energéticos: Fontes de carboidratos complexos (pães, cereais, massas e raízes).
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Alimentos Construtores: Fontes de proteínas e cálcio (leite e derivados) e proteínas e ferro (carnes magras, ovos, feijões). 
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Alimentos Reguladores: Fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras (verduras, legumes e frutas).

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