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Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
INTRODUÇÃO
Nosso objetivo ao apresentarmos esta atividade complementar (ATPS), consistirá na aplicação das técnicas de análise financeiro-econômica para a elaboração de um parecer sobre a saúde patrimonial da empresa analisada – Indústrias Romi S.A. – desta forma cada etapa desenvolvida proporcionará os instrumentos necessários para atingirmos o objetivo proposto.
Na primeira etapa, apresentaremos a necessidade da Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretaremos as variações ocorridas apuradas nesta elaboração.
Na segunda etapa, demonstraremos a necessidade e a função dos índices econômicos e financeiros para obtermos uma visão transparente da empresa estudada.
Nesta terceira etapa, utilizaremos o método DUPONT e o termômetro de insolvência para a elaboração de projeto de viabilidade econômica para a empresa em foco, bem como prever possível falência ou tendência para a mesma.
Na última etapa, serão utilizados os conceitos básicos da preparação do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais do demonstrativo, na empresa analisada.
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Passo 1 (Equipe)
Ler o capítulo 3 (Análise vertical e análise horizontal), livro AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas: Alínea, 2008. PLT 117. Em seguida, reunir-se com sua equipe e discutir sobre os procedimentos de Análise Vertical e Horizontal.
Passo 2 (Equipe)
Efetuar os cálculos para a Análise Vertical e Análise Horizontal dos demonstrativos financeiros indicados no site:
http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf. Acesso em: 29 set. 2012.
Utilizar para os cálculos o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, Consolidado⁄Encerrado. Em seguida, transportar para as tabelas abaixo os cálculos das análises:
Análise Vertical DRE TABELA
Análise Vertical BP TABELA
Análise Horizontal DRE TABELA
Análise Horizontal BP TABELA
Passo 3 (Equipe)
Após os cálculos anteriores, analisar, associar e descrever as possíveis causas das variações:
a) Nas vendas
As vendas irão representar um aumento de 10,1% (100-110,1) em 2008, devido o aumento das duplicatas a pagar, que em 2007 representavam pela análise vertical 4,7% passando para 8,7% em 2008 do total do ativo circulante. Representando então pela análise horizontal, um aumento de 32,2% em 2008.
b) Nos custos dos produtos vendidos
O CMV aumentou em 2008, 15,7% (100-115,7) em relação a 2007. Pela análise vertical obteve um aumento de 57% em 2007, para 59,8% em 2008 do total do ativo, devido a diminuição nos honorários e nas despesas tributarias, aumentando então o CMV.
c) Na margem bruta
A margem bruta aumentou 2,8% em 2008 (102,8-100). Devido ao aumento das vendas em 2008 e pela diminuição das despesas com honorários e despesas tributárias.
d) Nas despesas operacionais
As despesas operacionais representaram um aumento de 15,6% (115,6-100) em 2008. Isso se dá devido a diminuição das despesas com honorários e despesas tributárias.
e) Nas contas patrimoniais.
Pela análise horizontal o ativo teve um aumento de 152,6% (252,6-100) em 2008 devido ao aumento de 41,4% em 2007 para 46,7% em 2008 do total do ativo não circulante, por ter aumentado seu imobilizado. O passivo obteve um aumento de 23,9% (123,9-100) em 2008 em razão da diminuição com financiamentos, salários e pelo aumento de sua reserva de lucros.
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Passo 1 (Equipe)
Considerando os demonstrativos financeiros no endereço eletrônico disponibilizados na apresentação do desafio
(http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf), Acesso em: 29 set. 2012. Calcular os seguintes índices financeiros:
a) Estrutura
b) Liquidez
c) Rentabilidade
d) Dependência Bancária
Passo 2
Interpretar os índices calculados no primeiro passo desta tarefa, utilizando o quadro-resumo dos índices no endereço eletrônico.
Passo 3 (Equipe)
Analisar os índices calculados e opinar sobre esta realidade. Descrever em uma página, seguindo as orientações do item Padronização desta ATPS. Elaborar (a) quadro-resumo dos índices e (b) a opinião descrita, salvar em arquivo único.
Índice Índice Fórmula Interpretação
Capital terceiros 53,53% (Capital terceiros)/(Passivo total)*100
(718.293)/(1.341.737)*100=53,53% Capital terceiros 59.00% (Capital terceiros)/(Passivo total)*100
981.200/1.662.979*100=59,00%
Em 2007 o capital terceiros representou 53,53% do total de recursos investidos na empresa, sendo que 2008, esse percentual aumentou para 59,00%. Uma diferença de 4,57% com relação ao segundo ano, indicando o ativo financiado à empresa. Quanto menor melhor.
Composição do endividamento 43,51% (Passivo Circulante)/(Capital terceiros)*100
(312.523)/(718.293)*100=43.51% Composição do Endividamento 42,21%
(Passivo Circulante)/(Capital terceiros)*100
414.144/981.200*100=42,21%
Houve uma queda de 1,29% do capital terceiros a curto prazo em relação ao ano de 2008. Isto dá maior tempo nas quitações das dividas.
Imobilização do Patrimônio Líquido 20,86 (Ativo Permanente)/(Patrimônio Líquido)*100
(129.666)/(621.573)*100=20,86%
Imobilização do Patrimônio Líquido 38,56% (Ativo Permanente)/(Patrimônio Líquido)*100
(261.908)/(679.243)*100=38,56%
Com um aumento de 17,7% no ano de 2008, teve uma piora na situação da empresa. Mostrando neste índice o ativo não circulante, capital terceiros a longo prazo e à curto prazo foram investidos e não sobrando empenho ao ativo circulante.
Imobilização dos recursos não correntes12,62% (Ativo permanente)/(PL+Exigível LP)*100
(129.666)/(1.027.343)*100=12,62%
Imobilização dos Recursos não correntes 21,01% (Ativo permanente)/(PL+ExigivelLP)*100
(261.908)/(1.246.299)*100=21,01%
Mesmo não havendo investimentos no ativo da empresa, teve um crescimento significante no índice de recursos não corrente na aquisição de ativo não circulante (Investimentos, Imobilizado e Intangível) de 8,39%.
Liquidez geral 1,69 (AC+Realizável LP )/(PC+exigivelLP)
(786.840+425.231)/(312.523+405.770)=1,69
Liquidez Geral 1,43 (AC+Realizável LP )/(PC+exigivelLP)
(886.876+514.195)/(414.144+567.056)=1,43 Tendo recursos à curto e longo prazo no valor de 1,69 no ano de 2007, a cada 1,00 de divida, esse índice caiu em 2008 para 1,43.
Liquidez corrente 2,52 (Ativo Circulante)/(Passivo Circulante)
(786.840)/(312.523)=2,52
Liquidez corrente 2,14 (Ativo Circulante)/(Passivo Circulante)
(886.876)/(414.144)=2,14
Esse índice mostra um aspecto positivo da empresa ao pagar as dividas a curto prazo, pois em 2007 a cada 1,00 de dividas a curto prazo, a empresa tinha 2,52 de recursos disponíveis. Em 2008 caiu para 2,14 de recursos disponíveis.
Liquidez seca 1,93
(AC-estoques)/(Passivo Circulante)
(786.840-183.044)/(312.523)=1,93
Liquidez Seca 1,45
(AC-estoques)/(Passivo Circulante)
(886.876-285.344)/414.144=1,45
Em 2007 a empresa tinha 1,93 para cada 1,00 de divida, índice esse que caiu para 1,45 em 2008. Houve uma queda na capacidade da empresa. A liquidez seca leva são todas as contas que podem ser convertidas em dinheiro, com facilidade antes do prazo normal.
Giro do ativo 0,47% (Vendas Líquidas)/(Ativo Total)
(631.988)/(1.341.737)=0,47%
Giro do Ativo 0,42% (Vendas Líquidas)/(Ativo Total)
(696.124)/(1.662.979)=0,42%
Já falando em rentabilidade, teve uma piora em 2007, a cada 1,00 de ativo a empresa vendeu 0,47%, em 2008 a situação é pior ainda chegando a um índice de 0,42%. Ela investiu mais, e teve pouco retorno.
Margem Líquida 19,66% (Lucros Líquidos)/(Vendas Líquidas)*100
(124.219)/(631988)*100=19,66%
Margem Líquida 16,23% (Lucros Líquidos)/(Vendas Líquidas)*100
(112.953)/(696.124)*100=16,23%
Este índice mostra o quanto a empresa obteve lucro líquido em relação à receita líquida. Teve queda, já que 2007 fechou nos 19,66% e 2008 nos 16,23%.
Rentabilidade do ativo 9,26%
(LucroLíquido)/(Ativo Total)*100
(124.219)/(1.341.737)*100=9,26%
Rentabilidade do Ativo 6,79%
(Lucro Líquido)/(Ativo Total)*100
(112.953)/(1.662.979)*100=6,79%
Quanto á rentabilidade do ativo houve um recuo de 9,26% para 6,79%. Isto demonstra o quanto a empresa foi rentável no seu ativo.
Rentabilidade do Patrimônio líquido 17,37% (Lucro Líquido)/(PLMédio)*100
(112.953)/(650.408)*100=17,37%
A empresa rentabilizou seu capital social em 17,37% em 2008.
Dependência Bancária 2007 Formula 2007 Dependência Bancária 2008 Formula 2008 Interpretação
Financiamento do ativo 46,24% (Empréstimos e Finan.)/(Ativo Total) x 100
620.398/1.341.737 x 100=46,24 % Financiamento do Ativo 49,23 % (Empréstimos e Finan.)/(Ativo Total) x 100
818.669/1.662.979 x 100=49,23 % Houve um aumento no índice de financiamento, onde nota-se no percentual de 46,24% para os 49,23% de 2008.
Participação de Instituições de Créditos no Endividamento 86,37 % Financiamento/(Capital de Terceiros) x 100
620.398/718.293 x 100=86,37 %
Participação de Instituições de Créditos no Endividamento 83,44 % Financiamento/(Capital de Terceiros) x 100
818.669/981.120 x 100=83,44 %
O capital investido de terceiros era de 86,37% em 2007, e diminuiu pouco em 2008, 83,44%.
Financiamentos do Ativo Circulante por Instituições 28,26%
(Financiamento CP)/(Ativo Circulante) x 100
222.382/786.840 x 100=28,26 %
Financiamentos do Ativo Circulante por Instituições Financeiras 33,42 % (Financiamento CP)/(Ativo Circulante) x 100
296.403/886.876 x 100=33,42 %
Dos recursos disponíveis do ativo circulante da empresa, 28,26%, aumentou em 2008 para 33,42%. Recursos provenientes de contas operacionais.
Duplicatas descontadas 0% (Duplicatas Descontadas)/(Duplicatas a Receber) x 100 A Duplicatas Descontadas 0% (Duplicatas Descontadas)/(Duplicatas a receber) A empresa não apresenta duplicatas descontadas.
Equipe:
Verificando a situação das indústrias Romi S.A 2007 e 2008, na análise vertical e horizontal do balanço e da DRE, nota-se uma estabilidade no quadro econômico, mostrando sensíveis recuos. O quadro financeiro no ano de 2008 teve decréscimo em varias áreas econômicas do ativo e passivo. Isto influiu nos créditos de financiamento, fazendo com que a empresa recorra mais a esses financiamentos e tendo uma queda do ativo. A empresa se encontra numa boa saúde financeira apesar de demonstrar sucessivas quedas nos balanços seguintes, mas apesar desse detalhe ela continua solida no mercado. A empresa tem grandes perspectivas de auferir lucro nos exercícios econômicos seguintes, fazendo os devidos investimentos.
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Passo 1 (Individual)
Ler o artigo sobre o Modelo Dupont disponível em:
<http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750>. – acesso em: 29 set. 2012.
Reunir-se com sua equipe para debater sobre a importância do modelo Dupont e sua análise para a gestão da empresa.
Passo 2 (Equipe)
Utilizar o balanço patrimonial e a demonstração do resultado da empresa no endereço eletrônico:
(http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/B _2008.pdf. Acesso em: 29 set. 2012.) e calcular a rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont.
2007:
Passivo Operacional - 97.391
Passivo Financeiro - 620.398
Patrimônio Líquido - 623.948
2008:
Passivo Operacional – 153.290
Passivo Financeiro - 818.669
Patrimônio Líquido - 691.020
Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total - Passivo Operacional
2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 97.391= 1.244.346
2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290= 1.509.689
Fórmula: GIRO: Vendas Líquidas
Ativo Líquido
2007: 761.156 = 0,61
1.244.346
2008: 836.625 = 0,55
1.509.689
Fórmula: Margem: Lucro Líquido
Vendas Líquidas
2007: 124.219= 0,16 ( x 100 = 16,32%)
761.156
2008: 112.953= 0,14 (x 100 = 13,50%)
836.625
Fórmula: Rentabilidade do Ativo (Método Dupont) = Giro x Margem
2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 ( x 100 = 10%)
2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 ( x 100 = 8%)
Cálculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont
Passo 3 (Equipe)
Utilizar-se do Modelo de Stephen Kanitz, o termômetro de insolvência, para a elaboração da escala para medir a possibilidade de insolvência da entidade analisada. Com isso, determinar se a empresa se encontra em: insolvência, em penumbra ou em solvência.
Termômetro de Kanitz ou termômetro de insolvência é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo.
Após analisar e estudar várias empresas, Stephen Kanitz criou o termômetro de insolvência, com a utilização da seguinte fórmula:
Y=(0,05.RP+1,65.LG+3,55.LS)-(1,06.LC+0,33.GE)
Onde:
• 0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os índices são os seguintes:
• RP – Rentabilidade do Patrimônio;
• LG – Liquidez Geral;
• LS – Liquidez Seca;
• LC – Liquidez Corrente;
• GE – Grau de Endividamento.
De acordo com Kanitz se, após a aplicação da fórmula, o resultado (Y) se situar abaixo de – 3 indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência. Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará a empresa. Do mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente à medida que melhora a posição da empresa no termômetro. Se ela se situar entre zero e – 3, temos o que o Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra funciona, por conseguinte, como um alerta.
Passo 4 (Equipe)
Elaborar um Diagrama Estratégico Qualitativo para a empresa analisada, considerando as particularidades do negócio.
Elaborar arquivo único com as seguintes informações:
(a) o cálculo da rentabilidade do ativo pelo Método Dupont
(b) a situação de insolvência, penumbra ou solvência da empresa
(c) o Diagrama Estratégico Qualitativo.
MODELO STEPHEN KANITZ:
POSSIBILIDADE DE INSOLVÊNCIA
Fórmula 1 = Lucro Líquido x 0,05
Patrimônio Líquido
2007: 124.219 = 0,199846 x 0,05 = 0,01
621.573
2008: 112.953 = 0,166292 x 0,05 = 0,01
679.243
Fórmula 2 = Ativo Circulante + ANC x1,65
Passivo Circulante + PNC
2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1,87 x 1,65 = 3,08
312.523 + 405.770 718.293
2008: 886.876 + 776.103 = 1.662.979 = 1,69 x 1,65 = 2,80
414.144 + 567.056 981.200
Fórmula 3 = Ativo Circulante - Estoques x 3,55
Passivo Circulante
2007: 786.840 – 183.044 = 603.796 = 1,932005 x 3,55 = 6,86
312.523 312.523
2008: 886.876 – 285.344 = 601.532 = 1,452470 x 3,55 = 5,16
414.144 414.144
Fórmula 4 = Ativo Circulante x 1,06
Passivo Circulante
2007: 786.840 = 2,517702 x 1,06 = 2,67
312.523
2008: 886.876 = 2,141467 x 1,06 = 2,27
414.144
Fórmula 5 = Exigível Total x 0,33
Patrimônio Líquido
2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1,155605 x 0,33 = 0,38
621.573 621.573
2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1.444549 x 0,33 = 0,48
679.243 679.243
Fórmula 6 = FI = A + B + C – D – E
2007: Fl= 0,01 + 3,08 + 6,86 - 2,67 - 0,38 = 6,9
2008: Fl= 0,01 + 2,80 + 5,16 - 2,27- 0,48 = 5,22
A empresa analisada encontra-se em situação de SOLVÊNCIA, uma vez que resultado encontrado foi maior que 5 (cinco), conforme a tabela abaixo:
- 5,22 -
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Passo 1 (Equipe)
Determinar a necessidade de Capital de Giro da empresa analisada, o prazo médio de rotação dos estoques, o prazo médio de recebimento das vendas, o prazo médio de pagamento das compras; determinar, em dias, o Ciclo Operacional da empresa; determinar, em dias, o Ciclo Financeiro da empresa.
Gerenciar o capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia.
O capital de giro pode fazer uma grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido um grande volume deativos. para que se chegue à conclusão da necessidade de capital de giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança a fim de garantir a longevidade da empresa.
Assim:
Fórmula:
ACO - PCO
Onde:
ACO = Ativo Circulante Operacional
PCO = Passivo Circulante Operacional
2007: 452.107 – 87.766 = 364.34
2008: 526.263 – 105.964 = 420.299
Um bom volume de liquidez para a empresa é positivo, quando isso não ocorre significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com grandes sobras pode significar para quem analisa de fora uma ausência de investimentos, dando a impressão negativa para a empresa.
Portanto em se tratando de Capital de Giro é importantíssimo que se tenha bem claro o que será destinado a ele.
Onde:
PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.
DP = Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual à 360 dias.
PMPC = Prazo médio de pagamento das compras.
CMV = Custo de Mercadorias Vendidas.
Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)
Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o momento de suas vendas nas empresas comerciais.
Fórmula: PMRE = Estoque x DP
CMV
2007: PMRE = 183.044 = 0,508592 x 360 = 183,09
359.903
2008: PMRE = 285.344 = 0,685017 x 360 = 246,61
416.550
Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV)
Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas.
Fórmula: PMRV = Duplicatas a Receber x DP
Receita Bruta de Vendas
2007: PMRV = 62.888 = 0,082621 x 360 = 30,29
761.156
2008: PMRV = 77.463 = 0,092589 x 360 = 34,06
836.625
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC)
Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção sem desembolsar os valores correspondentes.
Para chegar ao saldo de compras, quando esse não está no Balanço Patrimonial, devemos utilizar a seguinte formula: Compras = CMV – Estoque inicial + Estoque Final.
Fórmula: PMPC = Fornecedores x DP
Compras
2007: 25.193
sem o saldo inicial de 2007
2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344 = 518.850
31.136 = 0,06 x 360 = 21,60
518.850
Ciclo Operacional da Empresa (em dias)
PMRE = Prazo médio de rotação dos estoques
PMRV = Prazo médio de recebimento das vendas
CO = Ciclo Operacional
Fórmula: CO = PMRE + PMRV
2007: CO = 183,09 + 30,29 = 213,38
2008: CO = 246,61+ 34,06 = 280,67
Ciclo Financeiro da Empresa (em dias)
PMPC = Prazo médio de pagamento das compras
CF = Ciclo Financeiro
CO = Ciclo Operacional
Fórmula: CF = CO – PMPC
2008: CF = 280,67 - 21,60 = 259,07
Passo 2 (Equipe)
Elaborar o Relatório Final sobre o exame da saúde econômica, financeira e patrimonial da sociedade analisada, motivo deste desafio. O relatório é um diagnóstico bem estruturado da situação do patrimônio. Utilizar todos os cálculos elaborados no decorrer desta atividade e emitir o parecer final.
Relatório Final Sobre o Exame da Saúde Econômica, Financeira e Patrimonial
De acordo com a análise dos incides econômicos e financeiras da Empresa ROMI em 2007 e 2008,apresentamos a seguir o relatório, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período.
O Capital de Terceiros demonstra que em 2007, este percentual representou 53,53 % do total dos recursos investidos na empresa, e em 2008, seu percentual aumentou para 59,00%. E o mesmo revela que a empresa possui mais dependência de capital de terceiros.
A Composição do Endividamento indica que em 2007 a empresa apresentava 43,50% em 2007, no ano de 2008, o percentual diminuiu para 42,20% havendo menor concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamentos menores, havendo uma reação positiva.
O grau de Imobilização do Patrimônio Líquido apresenta 20,86% em 2007, já em 2008, o percentual aumentou para 38,56% ,assim, sendo direcionado seus recursos para ativo permanente e prejudicando o ativo circulante.
No grau de Imobilização dos Recursos Não Correntes, em 2007 apresenta 12,62%, porém, em 2008 apresenta um aumento para 21,01%, demonstrando que a empresa optou por mais recursos para o ativo permanente.
No Índice de Liquidez Geral, a empresa em 2007 foi de R$ 1,39 pra cada R$ 1,00 de dívida, em 2008, foi para R$1,67 de recursos para R$ 1,00 de dívida. Apresentando a capacidade de saudar suas dívida a longo prazo.
Já no Índice de Liquidez Corrente, a empresa possuía em 2007, para cada R$1,00 de dívida, R$ 2,52 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo. Já em 2008, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,14 de recursos disponíveis. Mesmo havendo diminuição em sua empresa, ele ainda possui capacidade de realizar o pagamento a curto prazo, mas necessitando ficar mais atenção a sua gestão de caixa.
A Liquidez Seca, em 2007 possuía R$1,93 de recursos de rápida conversibilidade para R$ 1,00 de dívida. Em 2008, houve uma diminuição para R$ 1,45 em sua capacidade de pagamento em curto prazo. Mesmo assim, conseguindo realizar seu pagamento.
O Giro do Ativo de 2007 apresenta 0,47 vezes no volume anual de vendas no Ativo Total, já em 208, houve uma queda de 0,42, Em relação à Margem Líquida, mostra que em 2007 possuía 16,23% depois de já descontados todos os custos e despesas. Porém, em 2008, esse índice foi aumento para 19,66%, indicando que a empresa aumentou seu lucro.
A Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficientes entre os dois períodos. Em 2007, a rentabilidade foi de 9,26% ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesa eficiência que no ano anterior.
Assim concluímos que no giro a empresa está eficiente em 0,55, com uma margem de lucro de 14% e através do método Dupont, que a empresa (Romi S.A.), tem rentabilidade de 8%.
Apesar de alguns dados apresentarem números inferiores em comparação ao ano anterior (2007), a empresa ainda se apresenta em boas condições para analistas internos da empresa e/ou a possíveis investidores.
Diante das informações apresentadas, acreditamos que empresa apresenta-se nos três aspectos – econômico, financeiro e patrimonial - com padrões aceitáveis, como uma empresa em situação saudável.
Passo 3 (Equipe)
Postar o relatório final individualmente no ambiente virtual, para a avaliação e validação da nota pelo tutor a distância, em arquivo único, com extensão “.doc”.
BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. PLT – nº. 469.
Sari.Unianhanguera.Edu.Br/Index.Php/Anudo/Article/Viewarticle/750.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 5ª edição. Ed. Atlas.
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura de Análise de Balanço: um enfoque econômico financeiro. 3ª edição. Ed. Atlas.
GITMAN, Lawrence Jeffrey; MADURA, Jeff. Administração financeira. São Paulo: Adisson Wesley, 2003.
www.Kanitz.Com/Veja/Lucro.Asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_Kanitz
http://www.kanitz.com.br/

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