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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL CIVIL DE JUSTIÇA DA BAHIA COMARCA DE ITABUNA Joana clara de Alcântara, brasileira, solteira, técnica contabilidade portadora de carteira de identidade 10.102010. Expedida pela diretoria de identificação Itabuna inscrita no CPF sob nº47478282, e-mail joanaclara@gmail.com, residente e domiciliado Rua da riqueza número 2000 nesta cidade vem, a presença de vossa excelência por meio de seu advogado Antônio Henderson de Orleans (OAB) 1010 tendo seu escritório no endereço Av. Pedro alvares Cabral 71 propor: Ação em Rito Comum Anulatória de Negocio Jurídico. Em face de Joaquim da Neighborhood, brasileiro, casado, mecânico, portador de carteira de identidade 44.15020180. Expedida pela diretoria de identificação Itabuna inscrita no CPF sob nº9852364, e-mail joaquimneigborhood@bol.com.br situada na Rua Oitenta 10 Curado Jaboatão dos Guararapes Itabuna Bahia. PRELIMINARMENTE: I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA: Requer a autora o benefício da gratuidade de justiça, nos termos da Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitado de arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprios sustento e de sua família, conforme afirmação de hipossuficiência em anexo e artigo 4º e seguintes da lei 1.060/50 e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal. III - DOS FATOS E FUNDAMENTOS 20/12/2016, Joana recebeu a notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio de Itabuna. No mesmo dia a autora procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários. Joana ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. IV – DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO E LESÂO Procedimento totalmente ilegal característica de negocio viciado tendo em vista o Código Civil e deve ser imediatamente anulado. Artigo Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Que no negocio jurídico as partes tem que estar em condição de igualdade, o que neste caso não aconteceu, onde a autora estava em agudo desespero e não possuía total discernimento para a realização do feito. Logo existe defeito ,lesão vicio e negócio jurídico e deve ser restaurado. “O negócio jurídico consiste em uma declaração de vontade, emitida com base no princípio da autonomia privada, com liberdade negocial e, por meio do qual, as partes disciplinam os efeitos que pretendem produzir”. “O negócio jurídico é a manifestação de vontade tendente a criar, modificar ou extinguir um direito” (BARROS, 2003, p. 219). V- DA JURISPRUDÊNCIA 10101025450284126 Recurso da comarca de Itabuna ANULABILIDADE POR LESÃO Jurisprudência sobre ANULABILIDADE POR LESÃO. ... E ESPECIFICOU OS VÍCIOS DE CONSENTIMENTO, EXCLUINDO A LESÃO, E EVIDENTE QUE ESTA CONSTITUI PARA IMEDIATO MOTIVO DE ANULAÇÃO DOS CONTRATOS. ... É causa de anulabilidade do negócio jurídico o erro substancial sobre o objeto do contrato.Contudo, anula-se o negócio jurídico se evidenciada a lesão pela desproporcionalidade entre o preço da locação e o valor da coisa locada nos termos do art. 157 do CCB/02 . "O dano moral da pessoa jurídica é assim aceito o pedido da defesa e defiro a anulação do negocio jurídico com base no código civil... Do Pedido Destarte, pelas razões e fundamentos acima expostos, vem a Autora, face à impossibilidade de aceitar estas condutas, requerer, em face de urgência da situação, se digne V.Exa. A determinar A anulação do negocio jurídico E requer ainda que seja réu obrigado a restituir o bem imediatamente sobe penas de multas diárias devidamente no estado que lhe foi entregue. Requer ainda a citação do réu e que seja devidamente intimado para a audiência de conciliação, e aos pagamentos das custas processuais. Provará o autor o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. Para estes termos pede Deferimento Itabuna Bahia 26/04/2018 Antônio Henderson de Orleans
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