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50 DÚVIDAS DO PORTUGUÊS ESCLARECIDAS
1. Por que/Porque
Para começar, uma confusão que acompanha gerações:
Usa­se “por que” para perguntas, mesmo que implícitas. Exemplos: “Por que ela ainda não
chegou?” e “Ele não sabe por que está aqui”.
Usa­se “porque” para respostas. Se consegue substituir por “pois”, essa é a forma correta:
“Não foi trabalhar porque estava doente”.
2. Por quê/Porquê
No  final  de  uma  frase,  seguido  de  pontuação  (exclamação,  interrogação,  reticências),  o
correto é “por quê”, como em: “Estou chateado. Sabe por quê?”.
Já  o  “porquê”  tem exatamente o mesmo  sentido de motivo ou  razão,  por  exemplo:  “Não
sabia o porquê de tanta pressa”.
3.  De  segunda  a  sexta  (certo)/De  segunda  à  sexta
(errado)
Outro elemento de confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas
letras em uma só: a preposição  “a” e o artigo  feminino  “a”. Então, se você  tenta  ler uma
sentença com “a a” e não  faz sentido, provavelmente não há crase. Logo, o correto é “de
segunda a sexta”.
4. A prazo (certo)/À prazo (errado)
Como no caso anterior, a leitura com “a” duplicado não faz sentido. Além disso, não se aplica
a crase antes de substantivos masculinos, como é o caso de “prazo”.
5. A você (certo)/À você (errado)
Não há crase antes de pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
6. Das 9h às 18h (certo)/Das 9h as 18h (errado)
No  caso  de  horas  expressas,  há  crase  quando  a  preposição  “de”  aparece  combinada  com
artigo (de + as), mesmo que implícito como em “horário da prova: 8h às 11h”. Sendo assim,
o correto é “das 9h às 18h”.
7. Mal/Mau
“Mal”  é  substantivo  quando  precedido  de  artigo,  como  em  “o mal  do mundo”,  e  advérbio
quando acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de “bem”.
“Mau” é adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de
“bom”.
8. Mas/Mais
“Mas” é conjunção adversativa e tem o mesmo valor de “porém”, “contudo” ou “entretanto”.
“Mais”  é  advérbio  de  intensidade  ou  conjunção  aditiva,  indicando  adição  ou  acréscimo.  É
também o oposto de “menos”.
9. Haver/A ver
“A confusão entre as expressões se dá porque a pronúncia é a mesma”, explica o professor
Eduardo Calbucci. “Haver” é verbo e significa “existir”. “Ter a ver” é “ter ligação”.
10. Traz/Trás/Atrás
Segundo a professora Simone Motta, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as
palavras – erroneamente  ‘tras’ e  ‘atráz’ – por conta da sonoridade semelhante entre elas.
Apesar disso,  é  fácil  diferenciar:  “traz”  vem do verbo  “trazer”  (com Z, portanto);  “trás”  e
“atrás” são advérbios e indicam posição (“ficará para trás”, “atrás da porta”).
11. Haja/Aja
Novamente a semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: “haja” é conjugação do
verbo “haver”, de existir. “Aja” vem do verbo “agir”: “Aja com cuidado”.
12. Interveio (certo)/Interviu (errado)
Esse é um verbo que se conjuga como “vir”, de que é derivado, sendo “interveio” a  forma
correta: “A polícia interveio na briga”.
13. Vêm/Têm
Os verbos “ter” e “vir” devem ser acentuados quando estiverem na 3ª pessoa do plural: “Eles
sempre vêm de táxi, porque eles não têm carro”.
14. Em vez de/Ao invés de
Para indicar apenas uma coisa no lugar de outra, usa­se “em vez de”. Para mostrar opostos,
vá de “ao invés de”, como no exemplo: “Ao invés de ser o primeiro, ele foi o último”.
15. Onde/Aonde
“Onde”  é  o  lugar  em  que  alguém  ou  alguma  coisa  está.  “Aonde”  está  relacionado  a
movimento. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar: “vai aonde”.
16. Demais/De mais
Na maior parte dos casos, emprega­se o advérbio “demais”, que significa excessivamente,
muito.  Já a  locução “de mais” é comparável à expressão “a mais”, como em “nem sal de
mais, nem de menos”. “De mais” também é associada a estranheza: “Não vejo nada de mais
naquilo”.
17. Em princípio/A princípio
“Em princípio” assemelha­se a “em tese”. “A princípio” é como “no início”.
18. Uso do hífen
O prefixo  terminado por vogal é  separado por hífen se a palavra  seguinte  começar  com a
mesma  vogal  ou  H.  Caso  contrário,  sem  hífen.  Exemplos:  autoescola,  micro­ondas,
semianalfabeto, autoestima.
19. Tachar/Taxar
“Tachar”  significa  “denominar,  chamar  de,  considerar”.  Já  “taxar”  é  impor  uma  taxa  ou
imposto. Portanto, contextos diferentes.
20. Através de/Por meio de
Expressões com significados distintos. “Através de” expressa a ideia de atravessar, indica um
movimento  físico.  “Por  meio  de”  é  semelhante  a  “por  intermédio  de”  e  se  relaciona  a
“instrumento para a  realização de algo”.  Portanto,  ao  começar um e­mail,  por  exemplo,  o
correto é “Venho por meio deste”, e não “Venho através deste”.
21. Vírgula entre sentenças
Quando as duas  frases possuírem sujeitos diferentes, usa­se a vírgula antes da  conjunção
“e”.
Errado: A mãe demorou para chegar e o filho ficou desesperado.
Certo: A mãe demorou para chegar, e o filho ficou desesperado.
22. Eu/Mim
O  pronome  reto  “eu”  é  utilizado  apenas  na  posição  de  sujeito  do  verbo.  Nas  demais
situações, usa­se o pronome oblíquo “mim”.
Errado: Não há mais nada entre eu e você.
Certo: Não há mais nada entre mim e você.
23. Haver/Fazer
Ambos  os  verbos,  quando  indicam  passagem  de  tempo,  não  ganham  plural:  “Não
conversávamos havia três anos” e ” Faz três anos que não nos vemos”.
24. Haver/Existir
No  sentido  de  “existir”,  o  verbo  “haver”  não  vai  para  o  plural.  O  verbo  “existir”  pluraliza
normalmente: “Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas”.
Errado: Na reunião, haviam cerca de 60 pessoas.
Certo: Na reunião, havia cerca de 60 pessoas.
25. Assistir ao/Assistir o
Quando  usado  no  sentido  de  “ver”,  o  verbo  “assistir”  rege  a  preposição  “a”:  “Assistiu  ao
programa”. Já no sentido de “ajudar” ou “prestar auxílio”, o verbo vem sem a preposição: “O
técnico assistiu o cliente durante a instalação do equipamento”.
26. Afim/A fim de
“Afim” pode ser adjetivo ou substantivo e, nos dois casos, é associado a “parecido”, “similar”
e  “semelhante”.  “A  fim  de”  é  locução  prepositiva  e  está  ligada  à  ideia  de  intenção  ou
finalidade, como em “aceitei ir à festa a fim de conhecê­lo melhor”.
27. Obrigado/Obrigada
Essa regra é muito simples. Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. Pronto!
28. Bem­vindo (certo)/Benvindo (errado)
O Novo Acordo Ortográfico não alterou a escrita da palavra  “bem­vindo”. Apesar de novas
regras gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
29. Beneficente (certo)/Beneficiente (errado)
A forma correta é “beneficente”. “Beneficiente” não existe na Língua Portuguesa.
30. Menos (certo)/Menas (errado)
Apesar  de  memes  como  “miga,  seja  menas”,  a  palavra  “menas”  não  existe  na  nossa
gramática. Escolha sempre “menos” em suas redações e e­mails formais.
31. Deixa eu escrever/Deixa­me escrever
Quando os verbos “deixar”, “fazer”, “ver” e “mandar” vêm seguidos de infinitivo, usam­se os
pronomes oblíquos no padrão culto da língua: “Deixa­me escrever”. Aqui, porém, um adendo.
“Esse tipo de construção com pronomes retos (‘deixa eu estudar’, ‘deixa ele estudar’) está se
tornando cada vez mais comum, fundamentalmente na linguagem oral”, destaca o professor
Eduardo Calbucci, em uma ressalva de que o certo e o errado podem não ser absolutos se
levarmos em consideração a evolução da língua.
32.  Seguem  anexos  os  documentos  (certo)/Seguem  os
documentos em anexo (errado)
Expressões  bem  comuns  em e­mails.  Se  funciona  como  adjetivo,  indicando  que  algo  está
ligado, a palavra “anexo” não exige o uso de “em” e deve concordar em gênero e número
com o substantivo a que se refere – no caso, “documentos”. De outra forma, se o interlocutorquer dizer o modo pelo qual algo está sendo enviado, é preferível dizer “no anexo” em vez de
“em anexo”.
33. Proibida a entrada (certo)/Proibido a entrada (errada)
O  sujeito  da  oração  é  “a  entrada”,  feminino  e  acompanhado  de  artigo,  por  isso  “proibido”
concorda com “entrada”: “Proibida a entrada”.
34.  Vamos  nos  ver  amanhã?  (certo)/  Vamos  se  ver
amanhã? (errado)
O sujeito do verbo “vamos” é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma correta é
“vamos nos ver”.
35. Senão/Se não
A escolha depende bastante do que você quer expressar.  “Senão” é “caso contrário” ou “a
não ser”. “Se não” mostra uma condição, como em “se não sabe como fazer, não faça”.
36. Dia a dia/Frente a frente/Cara a cara
Nenhuma  das  expressões  tem  acento  no  “a”.  O  acento  grave  não  deve  ser  utilizado  em
termos com palavras repetidas.
37. Meio­dia e meia (certo)/ Meio­dia e meio (errado)
Quando a palavra “hora”, aqui  implícita, é  fracionada, sempre utiliza­se “meia” – portanto,
“meio­dia e meia”. “Meia” é numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade
fracionada.  Outra  coisa:  “meio­dia”  permanece  com  hífen,  mesmo  após  o  Novo  Acordo
Ortográfico.
38. Eminente/Iminente
Formas  parecidíssimas,  significados  diferentes  e  grande  chance  de  confusão.  Para
memorizar: “eminente” está relacionado a qualidade, excelência, como em “é um profissional
eminente”; já “iminente” indica que “vai acontecer em breve”.
39. Descrição/Discrição
Mais um caso de grafia  e pronúncia  semelhantes e  significados distintos.  “Descrição” está
relacionada ao ato de detalhar algo, reunir características. Entre seus sinônimos, dependendo
do contexto, estão palavras como “exposição” e “apresentação”. Já “discrição” é a qualidade
de alguém ou algo discreto, que não chama muita atenção.
40. Sessão/Seção
A forma com S, “sessão”, é o  intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por  isso
sessão  de  cinema,  sessão  fotográfica,  sessão  da  tarde…  Já  “seção”  é  como  divisão,  uma
parte de um todo, daí seção eleitoral, seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
41.  Admitem­se  vendedores  (certo)/  Admite­se
vendedores (errado)
No exemplo, o verbo “admitir” é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre ele e
o objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto é dizer “admitem­
se vendedores”.
42.  Precisa­se  de  vendedores  (certo)/  Precisam­se  de
vendedores (errado)
Já nesse exemplo, a maneira correta é “precisa­se de vendedores”. Quem precisa, precisa
“de”  algo,  daí  a  necessidade  da  preposição.  Como  verbo  transitivo  indireto,  portanto,
“precisar” permanece no singular.
43. Supor/Transpor
Os verbos derivados do verbo “pôr” serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você supor que o seu plano dará certo, nós poderemos executá­lo.
Certo: Se você supuser que o seu plano dará certo, nós poderemos executá­lo.
44. Manter/Conter
Os verbos derivados do verbo “ter” serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você manter a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
Certo: Se você mantiver a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
45. Tinha chego/Tinha chegado
Existem alguns  verbos,  chamados  de  abundantes,  que  admitem duas  formas  de  particípio
passado,  entre  eles  “aceitar”  (aceitado  e  aceito),  “imprimir”  (imprimido  e  impresso)  e
“eleger” (elegido e eleito). “Por analogia, obtêm­se formas como ‘chego’, ainda não acolhidas
pela norma culta”, explica o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de “tinha chegado”.
46. Na minha  opinião  (certo)/  Na minha  opinião  pessoal
(errado)
“Na minha  opinião  pessoal”  é  um  pleonasmo,  ou  seja,  a  repetição  desnecessária  de  uma
informação, uma redundância: sua opinião  já é pessoal. Por  isso, diz­se apenas “na minha
opinião”.
47. Anos atrás (certo)/ Há anos atrás (errado)
“Há  anos  atrás”  também  é  um  pleonasmo,  pois  o  verbo  “há”,  nesse  sentido,  já  indica
passagem do tempo. Diga apenas “há anos” ou “anos atrás”.
48. De encontro a/Ao encontro de
Aqui temos praticamente opostos em termos de sentido. “De encontro a” expressa conflito,
como em “sua opinião foi de encontro ao que ele acreditava”. Já “ao encontro de” expressa
satisfação,  “estar  de  acordo  com”,  ir  “em  direção  a”:  “Uma  lei  que  vem  ao  encontro  dos
menos favorecidos”.
49. Por hora/Por ora
As duas expressões existem, mas dependem do contexto. “Por hora” está relacionada a um
intervalo de 60 minutos:  “Pedala 20 km por hora”.  “Por ora”  significa,  simplesmente,  “por
enquanto”.
50. Ratificar/Retificar
Verbos com sentidos bem diferentes: “ratificar” é confirmar; “retificar” é corrigir.

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