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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Professora Débora Silva Fisioterapeuta - Especialista Doutoranda em Ciências Cardiovasculares (PGCCV) Faculdade de Medicina Hospital Universitário Antônio Pedro Universidade Federal Fluminense Laboratório Multiusuário de Pesquisa Biomédica (LMPB) Pesquisadora CNPQ Bibliografia ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. Morfologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia: em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia básica: Guanabara Koogan, 11a edição. 2008. Embriologia Ciência que estuda formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal Início → Única célula indiferenciada Início do desenvolvimento humano Fecundação Zigoto Embriologia Aristóteles (384 – 322 a.c.) Escreveu um tratado de embriologia Descreveu o desenvolvimento de alguns embriões animais Embriologia Leonardo Da Vinci (1452– 1519) Fez desenhos precisos de úteros gravídicos Embriologia Karl Ernest Von Baer (1827) Importantes conceitos embriológicos Os estágios correspondem ao desenvolvimento embrionário Características gerais precedem as específicas Biossegurança Proteção Individual Proteção Ambiental Proteção Coletiva Biossegurança Equipamento de Proteção Individual Dispositivos de uso pessoal Destinados a proteção da saúde e integridade física do trabalhador NR Agentes de risco Histologia Histologia Avalia diretamente o tecido Fragmento representativo do mesmo “hydtos” tecido “logos” estudo Tecidos Tecidos Constituídos por células e MEC Elas próprias produzem Forte interação Fibras proteicas e polissacarídeos Conjunto Matriz Extracelular Corresponde à substância que preenche o espaço entre as células nos diferentes tecidos Matriz Extracelular Funções: Rodeia células dando suporte e preenche espaços Interação e contato entre as células Difusão de substâncias → Nutrientes ou outras Resistência à tensão e pressão → Alguns tecidos Citologia Citologia Avalia células isoladas Diagnóstico presuntivo “kytos” célula “logos” estudo Histórico 1665 Robert Hooke Teoria celular Todas as coisas vivas são compostas por células Histórico 1673 – 1723 Anton van Leeuwenhoek Réplica de um microscópio Lentes Localização da amostra sobre um alfinete Parafuso de posicionamento da amostra Controle do foco Célula Menor unidade morfológica, funcional e genética do indivíduo Pensava-se que era dotada de um espaço vazio, o que hoje torna-se uma informação totalmente equivocada Célula São microscópicas Estrutura Celular Membrana Plasmática Envoltório celular Permeabilidade seletiva Proteção Comunicação intercelular Estrutura Celular Citoplasma Parte fluida encontrada no meio intracelular Contém hialoplasma (fluido viscoso), citoesqueleto e as organelas citoplasmáticas Estrutura Celular Núcleo Celular Responsável pela Divisão Celular Material genético em estruturas específicas Membrana → Carioteca ou Envelope Nuclear Estruturas Celulares Citoesqueleto Faz parte do citoplasma Estabelece, modifica e mantém a forma das células Mantém o posicionamento de organelas Responsável pelos movimentos celulares Célula Procariótica x Eucariótica Organelas Citoplasmáticas 1)Retículo Endoplasmático a) Granuloso → Transporte de substâncias e síntese de proteínas, origina peroxissomos b) Liso → Transporte e acúmulo de substâncias (Ca++), produção de esteroides, desintoxicação 2) Complexo Golgiense → Armazena, transforma e secreta substâncias diversas, origina lisossomos 3) Lisossomos → Atua na digestão intracelular 4)Mitocôndrias → Respiração celular (ATP) Esfregaço * Material a ser analisado e esfregado sobre uma tênue lâmina de vidro Preparação e observação celular •Técnica da Parafina + utilizada para MO * Obtenção da amostra * Clivagem e identificação Preparação e observação celular • Fixação * Evita destruição das células * Preserva morfologia e composição do tecido •Preparação e observação celular •Desidratação * Extração da H2O dos tecidos * Essencial para etapas seguintes → Utilização substâncias insolúveis em H2O * Banhos em concentrações crescentes de etanol (de 70% a 100%) Preparação e observação celular •Diafanização * Tornar tecido translúcido * Permite passagem da luz MO e formação da imagem * Retira o álcool, que é substituído por Xilol Preparação e observação celular • Impregnação * Penetração de parafina nos vasos, espaços intercelulares e células * Ocupa os espaços deixados pelo xilol * Parafina líquida aquecida, ao esfriar, mantém as estruturas estáticas Preparação e observação celular • Inclusão * Formação de um bloco de parafina, com o tecido no interior, para que seja cortado Preparação e observação celular Preparação e observação celular • Microtomia Preparação e observação celular Preparação da Lâmina Coloração (basófilo) (básico) (acidófilo) (ácido) Núcleo Ácido; glicosaminoglicanos; glicoproteínas ácidas Mitocôndrias; grânulos de secreção; ptn citoplasmáticas; colágeno Coloração Fígado Art coronária Depois disso... Analisar as lâminas Ovócitos E depois? Série eventos sucessivos Culminam com a formação do zigoto Finalmente um ser multicelular Divisão celular Migração celular Morte celular programada Diferenciação celular Crescimento e rearranjo celular Desenvolvimento Humano Fases do Desenvolvimento Humano Período pré-natal Antes do nascimento Período pós-natal Após o nascimento Período Pré-natal Período embrionário 3a à 8ª semana Período fetal A partir da 9a semana Período Embrionário Ocorre a maioria das modificações visíveis Desenvolvimento Humano 9 meses de gestação → Dividido em 3 trimestres Desenvolvimento Humano Primeiro trimestre Período embrionário / Início do período fetal Desenvolvimento Humano Riscos Grande parte dos abortos espontâneos Vulnerabilidade do embrião aos fatores do meio ambiente Importante saber... Embriologia Teratologia Desenvolvimento pré- natal de embriões e fetos Divisão da embriologia que estuda o desenvolvimento anormal Importância Relação entre desenvolvimento pré-natal e área médica Conhecimentos sobre início da vida e modificações durante o desenvolvimento pré-natal Compreensão causas variações estruturahumana Apoia pesquisas Embriologia x Genética Cariótipo 22 pares semelhantes morfologicamente Autossomos Último par → ≠ morfológicas Cromossomos sexuais Cromossomos Células germinativas → Metade do n° de cromossomos Através de qual tipo de divisão celular? Desenvolvimento Cromossomos x Malformações 25% de origem genética Durante divisão meiótica Síndrome de Down Síndrome de Down 47; XX; +21 47; XY; +21 Aparelho Reprodutor Produção dos gametas Tecidos especializados Aparelhos reprodutores Masculino Feminino ocorre que formam Aparelho Reprodutor Masculino Componentes Testículos Ductos genitais Glândulas acessórias Pênis Aparelho Reprodutor Masculino Testículos Envolvido por cápsula fibrosa → Espessa camada de tecido conjuntivo → Túnica albugínea Partem septos incompletos para interior do testículo formando cavidades → Lóbulos Ocupados por “cordões” Túbulos seminíferos Localizados dentro da bolsa Temperatura ↓ que o corpo Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Masculino Túbulos seminíferos Estruturas enoveladas → Terminam em curtos tubos retilíneos Convergem para a rede testicular → Rete Testis Tubos Retos Destas partem os Ductos eferentes Convergem para canal único → Ducto epididimário Segue para o canal deferente Aparelho Reprodutor Masculino Canal deferente Aparelho Reprodutor Masculino Túbulos seminíferos Constituídos por uma parede → Epitélio germinativo Ocorre produção dos gametas sexuais masculinos Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Masculino Epidídimo Enovelado de túbulos; localizado sobre o testículo Armazenamento e maturação de espermatozoides Atingem plenitude de sua capacidade fecundante Porém ainda imóveis → Até ejaculação Tempo limitado → ±2 a 3 meses ↑ Sinais de senilidade e regressão Reabsorção ou Eliminação Aparelho Reprodutor Masculino Epidídimo Aparelho Reprodutor Masculino Canais deferentes 2 tubos musculosos Formam cordão espermático Partem dos epidídimos Sobem para abdome Contornam bexiga urinária Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Masculino Vasectomia Dissecção do cordão espermático Acesso ao ducto deferente Aparelho Reprodutor Masculino Glândulas acessórias Vesículas Seminais Próstata Glândulas bulbouretrais Aparelho Reprodutor Masculino Vesícula seminal Produzem secreção amarelada Constitui 70% do volume seminal Função regulada pela testosterona Rica em frutose, citrato, inositol, prostaglandina, colina e proteínas Fonte de energia para os espermatozoides Aparelho Reprodutor Masculino Próstata Secreção liberada durante a ejaculação Função controlada pela testosterona Secreção leitosa e alcalina Responsável pela ativação da motilidade dos espermatozoides Neutralização do pH das secreções vaginais Aparelho Reprodutor Masculino Próstata Antígeno específico da próstata (PSA) é um produto específico da próstata secretado no sangue Concentração ↑ na presença de tumores malignos Aparelho Reprodutor Masculino Glândulas Bulbouretrais Acredita-se que sua secreção clara atue como lubrificante e para a limpeza da uretra antes da ejaculação Aparelho Reprodutor Masculino Pênis Ao longo da uretra peniana se encontram as glândulas de Littré Secretam muco 2 corpos cavernosos (Corpo cavernoso dorsal do pênis) 1 corpo cavernoso da uretral ou corpo esponjoso (Extremidade distal se dilata e forma a glande do pênis) Formado pela uretra e 3 corpos cilíndricos de tecido erétil Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Masculino Nos seres humanos Tempo necessário para que espermatogônia dê origem a espermatozóide maduro → ± 48 dias. Incluindo transporte no sistema de ductos → ± 3 meses Após sua formação nos túbulos seminíefros → Deslocamento nas vias espermáticas: Tubos retos Rete testis Canais eferentes Epidídimo Canal deferente Canal ejaculador Uretra Aparelho Reprodutor Masculino Os testículos produzem ± 200-500 milhões de espermatozóides diariamente ↓ 20 milhões → Oligospermia Azoospermia → Ausência de espermatozóide na ejaculação ↑40% de formas anormais de espermatozóides → Teratospermia Apenas metade se tornaram espermatozóides viáveis Aparelho Reprodutor Masculino Quando os corpos cavernosos se enchem de sangue Glande → Rica em terminações nervosas e sensível à estimulação sexual Aparelho Reprodutor Feminino Genitália externa Vulva 2 grandes lábios 2 pequenos lábios Clitóris Rico em terminações nervosas Órgão receptor de estímulos Órgãos reprodutores femininos internos Vagina Útero Tubas uterinas Ovários Aparelho Reprodutivo Feminino Genitália externa ou Vulva Componentes Clitóris Grandes lábios Pequenos lábios Glândulas de Bartholin São homólogas às glândulas bulbouretrais Secretam muco Aparelho Reprodutivo Feminino Útero Formato de pera Corpo ou fundo do útero Colo do útero ou cérvix Aparelho Reprodutivo Feminino Útero Sua parede é formada por 3 camadas Adventícia (Perimétrio) + externa → Tec. Conjuntivo + Epitelial Miométrio Composta de tec. muscular liso (+ espessa) Sofre hiperplasia e hipertrofia durante a gravidez Endométrio Epitélio com lâmina própria e glândulas na região + profunda Aparelho Reprodutivo Feminino Útero Aparelho Reprodutivo Feminino Endométrio Subdividido 2 camadas Camada funcional prolifera durante a fase proliferativa ou estrogênica Camada basal Adjacente ao miométrio Possui a porção inicial das glândulas uterinas e tecido conjuntivo Camada funcional Formada por tecido conjuntivo, porção final e glândulas e epitélio superficial Aparelho Reprodutivo Feminino Endometriose Crescimento do endométrio em outras regiões do corpo Provocam inflamação e dor Possíveis locais: Tubas Ovários Peritônio Bexiga Intestino Vagina Aparelho reprodutor Feminino Tuba uterina Tubos musculares de grande mobilidade Constituintes: Istmo Ampola Infundíbulo Possui as fímbrias (franjas) Auxiliam captação do ovócito Aparelho reprodutor Feminino Ovário Córtex → Folículos ovarianos Medula Maturação dos ovócitos e ovocitação Aparelho reprodutor Feminino Ovário Ao nascimento → Folículosprimordiais no córtex → Ovócitos ~400.000 a 600.000 Formação exclusiva no período embrionário Aparelho Reprodutor Feminino Vagina Órgão de cópula feminino Entrada de espermatozoides e saída do bebê Metabolizam glicogênio e produzem ácido lático responsável pelo ↓pH da vagina Proteção Parto normal Aparelho Reprodutor Feminino Citologia Esfoliativa Observação Tipos celulares Células cancerosas Estado hormonal da paciente Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Feminino Câncer colo uterino Período Reprodutivo A partir da puberdade Amadurecimento sexual → Permite reprodução Meninos → ~14 anos Meninas → ~12 anos Ciclo Menstrual Período médio de atividade reprodutora → 40 anos Secreção hormonal alternada → LH, FSH, estrogênio e progesterona 1º dia de menstruação → 1º dia do ciclo Modificações estruturais cíclicas no útero Fases do ciclo menstrual Fase Menstrual Fases do ciclo menstrual Fase menstrual Níveis de estrógenos e progesterona ↓ Provocam retração das artérias que nutrem a camada funcional Ocorre isquemia e necrose dessa região Se não houver implantação o corpo lúteo entra em atresia e deixa de produzir progesterona Fases do ciclo menstrual Fase proliferativa Início → Crescimento rápido dos folículos ovarianos Induzido por FSH (Hormônio Folículo estimulante) → Hipófise Iniciam produção de estrógenos → Proliferação do endométrio 0,5 mm para ~3 mm de espessura Fases do ciclo menstrual Fase secretora ou lútea Após ovocitação → Endométrio atinge espessura máxima Ação da progesterona secretada pelo corpo lúteo continua estimulando as glândulas uterinas Estimula o armazenamento de glicogênio 1° Região Basal do Endométrio 2° Região apical do Endométrio Secreções (glicogênio e mucopolissacarídeo) se acumulam na luz das glândulas Tecido conjuntivo se torna + frouxo Suas células conjuntivas se modificam → Se tornam células deciduais Ciclo Ovariano Fase Folicular Fase Ovulatória Fase Lútea Pré-ovulatória Desenvolvimento final folículo ovariano Predomínio do estrogênio Pico de LH Ocorre ovocitação Inicia após ovocitação Predomina a progesterona Termina com a menstruação Hormônios do Ciclo Gonadotrofinas Estimula hipófise a produzir hormônios gonadotrópicos LH → Hormônio luteinizante FSH → Hormônio folículo estimulante Produzidos pelo eixo hipotálamo e hipófise (SNC) Hormônios do Ciclo Funções FSH Estimula crescimento dos ovários Estimulando as células da granulosa dos folículos Maturação dos folículos Produção de estrógenos Estrogênio Hormônios do Ciclo Funções LH Induz a ovocitação Estimula formação do corpo lúteo Liberação do ovócito do folículo Produção de progesterona Ovocitação Pico de LH → Estimulado por ↑ níveis de estrogênio circulante Ruptura de parte da parede do folículo → Ovócito liberado 1ª divisão meiótica Células remanescentes → Ação do LH formam o corpo Lúteo Considerado glândula endócrina temporária produtora de progesterona Corpo Lúteo Não fecundação ± 10 a 12 dias Sofre fagocitose Em atresia Progesterona ↓ Outro ciclo com ↑ de FSH começa Fertilizado Células trofoblásticas sintetizam hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG) Resumindo... Gametas Gametogênese Início do desenvolvimento embrionário Ovócito Espermatozóide Testículos Ovários Espermatogênese Células germinativas primitivas se transformam em espermatozoides Quanto tem início? Puberdade → Organismo começa a secretar ↑ níveis de testosterona Onde ocorre? Interior dos túbulos seminíferos Espermatogênese Espermiogênese Capuz acrossômico origina Contém enzimas Hialuronidase Lisossoma modificado corresponde Fatores que Influenciam a Espermatogênese Temperatura Deficiências nutricionais Ação de Raios-X, drogas, toxinas Criptorquidia Durante desenvolvimento embrionário não migra para a bolsa escrotal Características sexuais secundárias e a libido são mantidas Controle Hormonal Controle hormonal da Espermatogênese Hipotálamo Estimula a hipófise a produzir os hormônios gonadotrópicos LH – hormônio luteinizante FSH – hormônio folículo estimulante Inicia produção do hormônio estimulante das gonodotrofinas (GnRH) Estimula as células de Leydig produzir testosterona Ativam as células de Sertoli •Estimulam as espermatogônias iniciarem espermatogênese •Barreira entre epitélio seminífero, sangue e linfa Controle hormonal da Espermatogênese Ovocitogênese Abrange formação dos gametas femininos Início → Período pré-natal Término → Depois do fim da maturação sexual (puberdade) Ovocitogênese Ovocitogênese Teoria do “ovócito velho” Encontro dos Gametas Fertilização Após a ovulação... Por fora da MP; Constituição maior parte mucopolissacarídeo Envolve completamente o ovócito Na ovulação Ovócito retrai Estreito espaço → Espaço perivitelino Transporte... Movimento ciliar Epitélio tubário Favorece deslocamento do ovócito em direção ao útero Células secretoras Contribui para mantê-lo no curto período de permanência na tuba Migração dos Espermatozoides... Encontro com ovócito →Terço superior da Tuba → Fertilização Deslocamento Ativo Motilidade própria Passivo Contralidade Musc. Lisa Ap. Reprodutor Feminino Muco cervical Contração do miométrio Junção útero-tubária “Estrangulamento” Se deslocam em movimento contrário ao ciliar Fases da Fertilização Passagem dos espermatozoides através da corona radiata Penetração na zona pelúcida Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide Término da 2ª divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino Formação do pronúcleo masculino Fusão dos pronúcleos e formação da célula diploide zigoto Idade da Gestação Organização de Saúde Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia Calculada a partir do 1° dia do último período menstrual normal →DUM 40 semanas após o 1° dia do último período menstrual ≠Idade real do feto → -2 semanas (contada a partir do momento da fertilização) Este momento é de difícil determinação Utiliza o único dado indiscutível início da última menstruação Geralmente 2 semanas antes da fecundação Resultado da Fertilização Restaura n° diploide de cromossomos Variação da espécie Inicia a clivagem Clivagem Repetidas divisões mitóticas do zigoto ↑ n° de células O que acontece com as células a cada divisão? ↓ tamanho Blastômeros Cavidade Blastocística Blastocele Embrioblasto Trofoblasto Mórula Massa compacta de blastômeros e zona pelúcia Blastocisto Zona Pelúcia Trofoblasto Blastocele EmbrioblastoEmbrioblasto → Massa de células que surge pela compactação das células dentro do blastocisto Blastocele→ Cavidade do blastocisto Trofoblasto→ Células que envolvem o blastocisto Importante saber... Camada delgada externa, dá origem a parte embrionária da placenta Massa celular interna central, dá origem ao embrião Eclosão do blastocisto Degeneração da zona pelúcida por enzimas produzidas pelo trofoblasto Aumenta rapidamente de tamanho Inicia a implantação → Chegada no útero Clivagem e blastocisto na tuba uterina Nidação ±6 dias após a fertilização Implantação Após nidação trofoblasto ↑proliferação → Formam 2 camadas: Citotrofoblasto → Camada de células mitoticamente ativas Sinciciotrofoblasto → Camada de células que “invadem” o tecido endometrial ▪ Produz enzimas que permitem a erosão (“lise”) do tecido materno e assim a implantação Entendendo melhor... Implantação Ajuda materna... Células endometriais residuais sofrem apoptose Atuação de moléculas que deixam o endométrio + receptivo Células deciduais que acumulam glicogênio e lipídeo *Fonte nutritiva para o embrião Células uninuclear que sofrem mitose, e as novas células formadas vão para o sinciociotrofoblasto Conjunto de células que se fundem e perdem suas membranas; formam única massa multinuclear Produz hormônio hCG Estimula o corpo lúteo a continuar produzindo progesterona 2ª Semana Desenvolvimento Grande número recuperados → Apresentam defeitos incompatíveis Hipótese → Muitos casos de fecundação resultam em óvulos perdidos Mãe não tem informação da existência da gravidez Não estabelecido ainda qualquer relação materno-fetal Formação do Disco embrionário Progressão da implantação do blastocisto Ocorrem mudanças no embrioblasto Resultam na formação de uma placa bilaminar Disco embrionário Células cúbicas Células cilíndricas Reveste a superfície interna do citotrofoblasto Membrana exocelômica Membrana exocelômica Cavidade no interior do nó embrionário Endoderma / Ectoderma Formação do Disco embrionário Vesícula umbilical secundária recém-formada, logo após o desprendimento do resquício da vesícula umbilical primitiva Formação do pedículo de conexão (pedículo do embrião) formado por mesoderma extraembrionário No final da 2ª semana há espessamento de algumas células do hipoblasto formando a placa pré-cordal * Tem à direita Indicará a futura região cefálica do embrião Celoma extraembrionário Reveste externamente o celoma 3ª Semana Desenvolvimento Gastrulação Início da morfogênese Formação das camadas germinativas Neurulação Formação do tubo neural Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Processo que estabelece 3 folhetos germinativos Linha primitiva Células formadas migram e se insinuam entre o ectoderma e endoderma, formando o 3° folheto germinativo Permitirá identificar o eixo céfalo-caudal do embrião ▪ Superfícies dorsal e ventral ▪ Lados direito e esquerdo Marca o início da gastrulação Disco bilaminar → Disco Trilaminar Ectoderma Mesoderma Endoderma Gastrulação Mesoderma Gastrulação Linha Primitiva Alonga-se pela adição de células nas extremidades caudal e cefálica Prolifera → Formando o Nó Primitivo Dentro da linha primitiva Forma Sulco Primitivo Voltada em direção ao pedículo do embrião MEV embrião de 16 dias (corte transversal) Em azul, a formação da linha primitiva (elevação situada na linha média por ↑ proliferação celular), do sulco primitivo e do nó primitivo. Em amarelo, o hipoblasto Neurulação Formação do tubo neural Células mesenquimais → Migram do nó em direção cefálica → Forma processo notocordal Define o eixo primitivo do embrião Futuro local da coluna vertebral Notocorda induz a placa neural → Irá formar o tubo neural → Dará origem ao SNC Surgimento das cristas neurais → SNP Placa Neural Notocorda Neurulação Placa Neural Pregas Neurais Aproximam-se umas das outras Sulco Neural Tubo Neural Ectoderma Crista Neural Neurula Somitos Agregados compactos de células mesenquimais (mesoderma para-axial), de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial. Somitos Somitos Representa a idade do embrião Somitos Com o desenvolvimento posterior do embrião, cada somito organiza-se em 3 partes com diversos destinos Esclerótomo Miótomo Dermátomo Estruturas ósseas Estruturas musculares Estruturas dérmicas segmentares Organogênese Sistema respiratório e digestório Principais eventos da 4ª semana Tubo neural formado em frente aos somitos, mas é ↑ aberto nas extremidades Neuroporos rostral e caudal 1° par de arcos faríngeos visível (arco mandibular – mandíbula e maxila) Coração forma uma saliência ventral e bombeia o sangue Neuroporo rostral já se fechou Encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça Reconhecíveis brotos dos MMSS, fossetas (orelhas) e placodes do cristalino (olhos) Longa eminência caudal Neuroporo Embriões na 4ª semana
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