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01 Etica No Servico Publico

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. 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social 
Técnico do Seguro Social 
 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: Decreto nº 1.171/94 
e Decreto 6.029/071 ................................................................................................................................. 1 
 
Decreto nº 1.171/94 ............................................................................................................................. 1 
 
Decreto 6.029/071 ............................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
- Apostila (concurso e cargo); 
- Disciplina (matéria); 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
- Qual a dúvida. 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
Bons estudos! 
 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 1 
 
 
Código de Ética Profissional do Serviço Público – Decreto Nº 1.171, de 22 de junho de 1994 
 
De acordo com Perla Muller1, a modernidade tem experimentado, cada vez mais, uma perda de 
padrões éticos. Diante a complexidade da vida nos dias atuais, tornou-se extremamente difícil ao homem 
médio a distinção entre o bem e o mal, o honesto e o desonesto, a virtude e o vício. Tal situação tem 
exigido uma crescente ampliação do Direito ao campo antes reservado à moral e à ética. O que antes era 
resolvido pela consciência do homem, hoje passa a ser regido pelo formalismo do Direito. É neste 
contexto que se destacam os “códigos de ética”, que se caracterizam por princípios e regras que visam 
justamente definir condutas a serem seguidas por um determinado grupo de profissionais. 
A necessidade de se definir os caminhos éticos a serem seguidos pelos profissionais de cada ramo 
específico fez multiplicar, nos últimos anos, os chamados “códigos de ética” relativos às mais diversas 
profissões (código de ética da advocacia, código de ética da medicina, etc.). 
Não poderia ser diferente em relação à profissão dos servidores públicos, sobretudo quando se leva 
em consideração que a Administração Pública deve se pautar pelo princípio da moralidade, sendo exigido 
de seus agentes, aos quais se incumbe a materialização da vontade do Estado por meio de atos e 
procedimentos administrativos – um comportamento regido pela ética.2 
Considerados os princípios administrativos basilares do art. 37 da CF, destaca-se a existência de um 
diploma específico que estabelece a ação ética esperada dos servidores públicos, qual seja o Decreto n° 
1.171/94. 
Outrossim, os “códigos de ética” são mais que um mero conjunto de leis a serem observadas por seus 
destinatários, no caso os servidores públicos, sob pena da sanção estatal. Os códigos de ética são, na 
realidade um conjunto de normas a serem observadas, não por medo da violência do Estado por sua 
inobservância (sanção), mas por senso e consciência moral livre, autônoma e íntima, por convicção 
interna, de que os serviços públicos devem orientar-se à consecução do bem comum e prestígio à 
solidariedade social como meios de sobrevivência e harmonia da sociedade para o que se exige o estrito 
respeito ao elemento ético que deve compor todo o agir humano.3 
No que se refere aos Servidores Públicos Civis do Poder Executivo Federal, que interessa ao nosso 
estudo, o Governo Federal, por meio do Decreto nº 1.171/94, instituiu o Código de ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Na “Exposição de Motivos” do ato normativo, destaca-
se que o objetivo pretendido é “instalar, na Administração Pública, a consciência ética na conduta do 
servidor público, com o restaurar da sua dignidade e da sua honorabilidade, criando assim incentivos à 
prática da solidariedade social”, bem como, expressamente, informar ao cidadão usuário dos serviços 
públicos “a adesão do Estado ao entendimento doutrinário de que sua conduta conforme à Ética consolida 
efetivamente o Poder, criando em torno da autoridade a colaboração espontânea da cidadania, em 
decorrência da consequente obtenção de serviços públicos mais satisfatórios”.4 
Vale lembrar que o Código de Ética foi expedido pelo Presidente da República, considerada a 
atribuição da Constituição Federal para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração 
pública federal, conforme art. 84, IV e VI da Constituição Federal: "IV - sancionar, promulgar e fazer 
publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; [...] VI - dispor, 
mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos 
públicos, quando vagos". Exatamente por causa desta atribuição que o Código de Ética em estudo adota 
a forma de decreto e não de lei, já que as leis são elaboradas pelo Poder Legislativo (Congresso 
Nacional). 
O Decreto n° 1.171/94 é um exemplo do chamado poder regulamentar inerente ao Executivo, que se 
perfaz em decretos regulamentares. Embora sejam factíveis decretos autônomos5, não é o caso do 
decreto em estudo, o qual encontra conexão com diplomas como as Leis n° 8.112/90 (regime jurídico dos 
servidores públicos federais) e Lei n° 8.429/92 (lei de improbidade administrativa), além da Constituição 
Federal. 
 
1
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 37. 
2
 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.37. 
3
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
4
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
5
 LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal: Decreto nº 1.171/94 e Decreto 6.029/071 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 2 
Disso extrai-se que a adoção da forma de decreto não significa, de forma alguma, que suas diretrizes 
não sejam obrigatórias: o servidor público federal que desobedecê-las estará sujeito à apuração de sua 
conduta perante a respectiva Comissão de Ética, que enviará informações ao processo administrativo 
disciplinar, podendo gerar até mesmo a perda do cargo, ou aplicará a pena de censura nos casos menos 
graves. 
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal divide-se da 
seguinte maneira: 
 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal – Decreto 
Nº 1.171/94 
Capítulo I Capítulo II 
Seção I – Das regras deontológicas; 
Seção II – Dos principais deveres do servidor 
público; 
Seção III – Das vedações ao servidor público. 
 
Das comissões de ética. 
 
O Código de Ética dos Servidores Públicos foi aprovado pelo Decreto Federal 1.171/94 para os 
servidores públicos do Poder Executivo Federal com o objetivo de impor as regras que norteiam os 
princípios, deveres e proibições, os fundamentos e as regras morais que devem ser seguidas pelos 
servidores públicos doPoder Executivo Federal. 
As regras deontológicas, previstas no Capítulo I, Seção I, são os valores morais que devem reger 
determinado grupo social, no caso, os servidores públicos do Poder Executivo Federal. 
Os servidores públicos devem ter consciência de que seus atos são regidos por princípios éticos e 
morais, devendo ponderar a legalidade e a finalidade dos atos administrativos, para preservar a 
moralidade de todos os atos administrativos que praticar. 
Outrossim, o Capítulo I, Seção II, trata dos deveres do servidor público, que devem ser seguidos, para 
preservação, também, da moralidade e legalidade dos atos administrativos. 
Já o Capítulo I, Seção III, trata das proibições feitas ao servidor público em questão, como por exemplo, 
não prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
Por fim, o Capítulo II, trata das comissões de ética que devem ter em todos os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade 
que exerça atribuições delegadas pelo poder público. 
 
Segue abaixo a lei na íntegra: 
 
DECRETO Nº 1.171/1994 
 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, que com este baixa. 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em 
sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a 
Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração 
Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Como afirma Perla Muller6, de acordo com o artigo 2º do Decreto, foi determinado à época que os 
órgãos da administração direta e as entidades da administração indireta federal deveriam implementar, 
no prazo de sessenta dias, “as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive 
mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados 
titulares de cargo efetivo ou emprego permanente” e, posteriormente, a constituição da Comissão de Ética 
 
6
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 3 
deveria ser comunicada à, então existente, Secretaria da Administração Federal Presidência da 
República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO 
FEDERAL 
 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores 
que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá 
o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá 
que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno 
e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser 
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na 
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por 
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se 
integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como 
consequência, em fator de legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular 
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada 
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e 
da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos 
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer 
ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-
lhe dano moral. Da mesma forma, causar danos a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu 
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso 
e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas 
e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande 
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação. 
 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 4 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurandoprioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de 
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, 
de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que 
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, 
ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança 
coletiva; 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua 
organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo 
ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa 
ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de 
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral cumprimento. 
 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 5 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o 
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, 
deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional 
do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura; 
XVII (Revogado); 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro 
de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público; 
XIX - (Revogado); 
XX - (Revogado); 
XXI (Revogado); 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso; 
XXIII (Revogado); 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele 
que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente 
a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
 
Definição de Servidor Público para Fins de Apuração de Comprometimento Ético 
Aquele que por força de: Preste Serviços de 
Natureza: 
Desde que ligado: 
- Lei; 
- Contrato ou; 
- Qualquer Ato Jurídico. 
- Permanente; 
- Temporária; 
- Excepcional; 
Ainda que sem retribuição 
financeira. 
- Direta ou; 
- Indiretamente; 
A qualquer órgão do poder 
estatal, como as autarquias, as 
fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 6 
empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, 
ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do 
Estado. 
 
Para Perla Muller7, conformeanteriormente apontado, é de extrema necessidade compelir os agentes 
públicos a seguirem um padrão ético condizente com a moralidade que deve cercar os atos 
administrativos, de modo que o próprio Estado edita normas deontológicas, ditando limites à ação de seus 
servidores, encontrando-se positivados, além de normas e princípios gerais, normas específicas aos 
diversos setores da Administração Pública. 
Quanto às Regras Deontológicas, as mesmas são insertas nos chamados “códigos de ética” que 
positivam os princípios éticos na forma das normas jurídicas que, por um lado, impõem-se como elemento 
obrigatório da conduta do servidor público e, por outro lado, apresentam-se como “informativos” aos 
usuários dos serviços públicos de que devem ser tratados com respeito e dignidade, bem como de que 
os atos e processos administrativos devem ser dotados de moralidade como condição de sua eficácia e 
validade.8 
Como se vê, o Código de Ética dos Servidores Públicos Federais, reforça a ideia, logo em seu primeiro 
dispositivo legal (inciso I), de que o servidor público deve manter seu comportamento e seus atos 
sempre direcionados pelos princípios morais. Tal determinação decorre obviamente do princípio da 
moralidade previsto expressamente na Constituição Federal de 1988.9 
 
Conduta do Servidor Público 
Moralidade, dignidade, decoro, zelo, 
eficácia. 
Dentro do serviço público e fora dele – 
Comportamento dentro da moralidade para 
preservação da honra e tradição dos serviços 
públicos. 
 
Deve o servidor perseguir sempre o “equilíbrio entre a legalidade e a finalidade” para concluir 
sobre a moralidade, conforme nos informa o inciso III do código de ética. Sendo assim, o ato administrativo 
não pode se pautar somente pela legalidade sem que observe uma finalidade que satisfaça o interesse 
público. Por outro lado, o ato ilegal não se convalesce pelo simples fato de ser mais vantajoso para o 
interesse público. O que deve se buscar é a perfeita simbiose entre a legalidade e o interesse 
público.10 
 
Decisões do Servidor devem sempre 
ponderar entre: 
 
Honesto x Desonesto 
 
(moralidade do ato) 
 
e 
 
Preponderância do Interesse Público 
Legal x Ilegal 
Justo x Injusto 
Conveniente x Inconveniente 
Oportuno x Inoportuno 
 
Observe: 
 
Remuneração do Servidor pela Sociedade Contraprestação: Serviço Público de 
qualidade e pautado pela moralidade. 
 
Serviço Público prestado com virtude e eficácia = Benefício ao próprio servidor na vida social; 
 
7
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 39. 
8
 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.39. 
9
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 40. 
10
 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 41. 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 7 
Conduta viciada e desregrada na vida social = Prejuízo ao servidor no ambiente de trabalho. 
 
Conforme deflui do inciso VII do Código de Ética, a publicidade é o que permite a transparência dos 
atos administrativos. Sem dúvida, somente com a transparência dos atos administrativos é que se pode 
avaliar se o ato está ou não em sintonia com a moralidade. Portanto, somente se admite sigilo quando a 
segurança nacional assim o exigir, ou em caso de investigações policiais ou, ainda, na hipótese de existir 
interesse do Estado e da Administração Pública, devendo, nesses casos, ser previamente declarado o 
sigilo, seguindo-se, para tanto, os termos da lei.11 
 
REGRA EXCEÇÃO 
Publicidade de todo e qualquer ato 
administrativo; requisito de eficácia e moralidade. 
Sigilo declarado em processo nos termos da 
lei, em caso de: Segurança Nacional, 
investigações policiais, e interesse superior do 
Estado e da Administração Pública. 
 
Quanto aos principais deveres do servidor público, o servidor deve ter consciência de que: os 
Princípios Éticos: 
- Regem o seu trabalho; 
- Materializam-se na adequada prestação do serviço público. 
 
É DEVER DO SERVIDOR 
Ser: 
- Probo; 
- Reto; 
- Leal; 
- Justo. 
Demonstrando toda a integridade do seu 
caráter; 
Escolhendo sempre, quando estiver diante de 
duas opções, a melhor e a mais vantajosa para 
o bem comum. 
 
Das Comissões de Ética: 
 
“Estabelecido um código de ética, para uma classe, cada indivíduo a ele passa a subordinar-se, sob 
pena de incorrer em transgressão, punível pelo órgão competente, incumbido de fiscalizar o exercício 
profissional. [...] A fiscalização do exercício da profissão pelos órgãos de classe compreende as fases 
preventiva (ou educacional) e executiva (ou de direta verificação da qualidade das práticas). Grande parte 
dos erros cometidos derivam-se em parte do pouco conhecimento sobre a conduta, ou seja, da educação 
insuficiente, e outra parte, bem menor, deriva-se de atos propositadamente praticados. Os órgãos de 
fiscalização assumem, por conseguinte, um papel relevante de garantia sobre a qualidade dos serviços 
prestados e da conduta humana dos profissionais” 12. 
Com efeito, as Comissões de Ética possuem função de orientação e aconselhamento, devendo se 
fazer presentes em todo órgão ou entidade da administração direta ou indireta. 
A Comissão de Ética não tem por finalidade aplicar sanções disciplinares contra os servidores Civis. 
Muito pelo contrário: a sua atuação tem por princípio evitar a instauração desses processos, mediante 
trabalho de orientação e aconselhamento. A finalidade do código de ética consiste em produzir na pessoa 
do servidor público a consciência de sua adesão às normas ético-profissionais preexistentes à luz de um 
espírito crítico, para efeito de facilitar a prática do cumprimento dos deveres legais por parte de cada um 
e, em consequência, o resgate do respeito ao serviço público e à dignidade social de cada servidor. O 
objetivo deste código é a divulgação ampla dos deveres e das vedações previstas, através de um trabalho 
de cunho educativo com os servidores públicos federais. 
A única sanção que pode ser aplicada diretamente pela Comissão de Ética é a de censura, que é a 
pena mais branda pela prática de uma conduta inadequada que seja praticada no exercício das funções. 
Nos demais casos, caberá sindicância ou processo administrativo disciplinar, sendo que a Comissão de 
Ética fornecerá elementos para instrução. 
Censura é o poder do Estado de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou 
escrito, quando se considera que tal pode ameaçar a ordem pública vigente. 
 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo 
aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza 
 
11
 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.42. 
12
 SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 8 
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta 
ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
 
Este último inciso do Código de Ética é de fundamental importância para fins de concurso público, pois 
define quem é o servidor público que se sujeita a ele. 
“Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidadedo trabalho executado, pela natureza do 
conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o 
exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por 
sua especialidade de desempenho de tarefa” 13. 
Elementos do conceito de servidor público: 
a) Instrumento de vinculação: por força de lei (por exemplo, prestação de serviços como jurado ou 
mesário), contrato (contratação direta, sem concurso público, para atender a uma urgência ou 
emergência) ou qualquer outro ato jurídico (é o caso da nomeação por aprovação em concurso público) 
- enfim, não importa o instrumento da vinculação à administração pública, desde que esteja realmente 
vinculado; 
b) Serviço prestado: permanente, temporário ou excepcional - isto é, ainda que preste o serviço só 
por um dia, como no caso do mesário de eleição, é servidor público, da mesma forma que aquele que foi 
aprovado em concurso público e tomou posse; com ou sem retribuição financeira - por exemplo, o 
jurado não recebe por seus serviços, mas não deixa de ser servidor público; 
c) Instituição ou órgão de prestação: ligado à administração direta ou indireta, isto é, a qualquer órgão 
que tenha algum vínculo com o poder estatal. O conceito é o mais amplo possível, abrangendo 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, enfim, qualquer 
entidade ou setor que vise atender o interesse do Estado. 
 
Atenção! 
 
De acordo com Perla Muller14, a Seção II do Código de Ética, no inciso XIV, elenca os principais 
deveres do servidor público, que estão encadeados nas alíneas “a” a “v” do dispositivo. 
 
É INDISPENSÁVEL a leitura e memorização dos deveres, pois são cobrados com bastante 
frequência nas provas de Técnico e Analista, atentando-se, ainda, para não se fazer confusão com os 
deveres elencados no Artigo 116 da Lei Nº 8.112/90, especialmente porque as sanções são 
diferentes. 
CUIDADO! 
 
No caso específico do servidor público federal, nos termos do artigo 127, da Lei nº 8.112/90, as penas 
disciplinares passíveis de aplicação são: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria 
e disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada. 
Quanto ao Decreto 1171/94, deve ser ressaltado que a única pena passível de aplicação pela 
Comissão de Ética, com fundamento no Código de Ética, é a censura, conforme os incisos XVI e XXII. 
Nenhuma outra é possível. Entretanto, determinado fato praticado pelo servidor pode ser, 
simultaneamente, falta ética e infração disciplinar e penal e, assim, poderá haver a responsabilização do 
servidor em cada uma das esferas. 
O inciso XXII determina, ainda, que para a aplicação da pena de censura pela Comissão de Ética 
deverá haver a devida fundamentação em parecer, que deve ser assinado por todos os membros 
da comissão, devendo ser dada ciência ao servidor infrator. 
Foi atribuída, também, às comissões a função de fornecer os registros de conduta ética dos servidores 
aos respectivos órgãos públicos, para instruir promoções e demais procedimentos inerentes à carreira 
(inciso XVIII). 
 
O servidor deve ter consciência de que: 
Princípios Éticos Regem o seu trabalho; 
Materializam-se na adequada prestação do 
serviço público 
 
13
 SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
14
 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.44. 
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. 9 
O Servidor Deve: 
 
Cumprir as tarefas; 
Ter respeito à hierarquia; 
Resistir e denunciar todas as pressões; 
Comunicar imediatamente a seus superiores todo e quaisquer atos ou fatos contrários ao interesse 
público; 
Exercer suas atribuições. 
 
Em relação aos Usuários de Serviço Público, o Servidor Público deve: 
 
Tratar cuidadosamente; 
Ser cortês; 
Ter: urbanidade, disponibilidade e atenção. 
 
Questões 
 
01. (UFRB – Assistente em Administração – FUNRIO/2015) Não constitui vedação ao servidor 
público nos termos de seu Código de Ética, Decreto nº 1.171/94: 
(A) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
(B) Apresentar-se embriagado no serviço, porém não fora dele, mesmo que habitualmente. 
(C) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 
(D) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. 
(E) Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
02. (DEPEN – Conhecimentos Básicos para Agente e Técnico – CESPE/2015) Com base no 
Decreto n.º 1.171/1994, na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item. 
De acordo com o decreto mencionado, a remoção é uma das penalidades aplicáveis ao servidor por 
comissões de ética. 
(....) Certo (....) Errado 
 
03. (MEC – Conhecimentos Básicos – CESPE/2015) Consoante o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n.º 1.171/1994), julgue o item seguinte. 
O servidor que tem seu nome ligado a empreendimentos de cunho duvidoso fere o Regime Jurídico 
dos servidores públicos (Lei n.º 8.112/1990), mas não seu Código de Ética (Decreto n.º 1.171/1994). 
(....) Certo (....) Errado 
 
04. (MPU – Analista do MPU – CESPE/2015) Considerando as disposições do Decreto n.º 1.171/1994 
e as resoluções da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP), julgue o item a seguir. 
É vedado ao servidor público, conforme o Decreto n.º 1.171/1994, retirar da repartição pública qualquer 
documento pertencente ao patrimônio público, salvo se estiver legalmente autorizado a fazê-lo. 
(....) Certo (....) Errado 
 
05. (CRF/TO – Assistente Administrativo – CRF/TO/2015) O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 
1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e trata 
da conduta do servidor público. Nesse sentido, indique a conduta que não é vedada ao servidor: 
(A) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem. 
(B) Exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se 
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos. 
(C) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
(D) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material. 
 
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. 10 
06. (MDS – Atividades Técnicas de Suporte – CETRO/2015) De acordo com o previsto no Decreto 
nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
assinale a alternativa correta. 
(A) A aplicação do Código de Ética padece de regulamentação legal, a qual ainda não está em vigor. 
(B) O Código de Ética é aplicável, obrigatoriamente, aos servidores e empregados dos órgãos e 
entidades da Administração Pública direta e indireta para os níveis federal, estadual e municipal. 
(C) O Código de Ética é aplicável aos servidores e empregados dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta e indireta. 
(D) O Código de Ética é, obrigatoriamente, aplicável apenas aos servidores e empregados dos órgãos 
e entidadeda Administração Pública direta. 
(E) O Código de Ética somente é aplicável, obrigatoriamente, aos servidores públicos, e, 
facultativamente, aos empregados de órgãos e entidades da Administração Pública indireta. 
 
07. Fazem parte das regras deontológicas: 
(A) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais. 
(B) A dignidade, a honestidade, o decoro, e a paciência. 
(C) A dignidade, o decoro, a presteza, a eficácia e a consciência dos princípios morais. 
(D) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e as regras de convivência. 
(E) A dignidade, o decoro, o zelo, a ineficácia e a consciência dos princípios morais. 
 
08. Entre os deveres fundamentais do servidor público, assinale a alternativa INCORRETA: 
(A) Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular. 
(B) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário. 
(C) Ser improbo, reto, leal e injusto, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. 
(D) Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo. 
(E) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público. 
 
09. Entre outras proibições, é vedado ao servidor público, EXCETO: 
(A) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem. 
(B) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
(C) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão. 
(D) Usar de artifícios para acelerar ou facilitar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, a fim 
de não lhe causar dano moral ou material. 
(E) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. 
 
10. Assinale Certo ou Errado para a assertiva a seguir. 
A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de repreensão e sua fundamentação 
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
( ) Certo. 
( ) Errado. 
 
11. Assinale Certo ou Errado para a assertiva a seguir. 
Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço 
público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
( ) Certo 
( ) Errado. 
 
12. (UFT - Assistente em Administração – COPESE/UFT/2014) O Decreto N.º 1.171/1994 
estabelece, nas regras deontológicas, que toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho 
é: 
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. 11 
(A) falta grave, causa transtornos, mas não desmoraliza o serviço público 
(B) fator de desrespeito com suas obrigações, no entanto, não implica em desordem nas relações 
humanas. 
(C) falta moderada, pois não conduz, necessariamente, à desordem nas relações humanas. 
(D) fator de desmoralização do serviço público, o que sempre conduz à desordem nas relações 
humanas. 
 
13. (UFT - Assistente em Administração – COPESE/UFT/2014) NÃO é vedado ao servidor público, 
segundo o Decreto N.º 1.171/1994: 
(A) Retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público. 
(B) Desviar servidor público para atendimento a interesse particular. 
(C) Zelar para que o teor de documentos que deva encaminhar para providências não seja alterado ou 
deturpado. 
(D) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 
 
14. (MAPA - Técnico de Contabilidade – CONSULPLAN/2014) Acerca das regras deontológicas 
previstas no Decreto nº 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal), assinale a afirmativa correta. 
(A) A moralidade administrativa refere-se à distinção entre o bem e o mal, nada tendo relação com o 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade. 
(B) Ao servidor público, no cumprimento de uma ordem superior, é permitido avaliar elementos de 
legalidade e ilegalidade, não podendo, entretanto, questionar sobre o que é justo ou injusto, oportuno ou 
inoportuno, honesto ou desonesto. 
(C) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
(D) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se integra na vida 
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida 
privada não poderão diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
 
15. (MI - Nível Superior - Conhecimentos Gerais – ESAF/2012) Nos termos do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o conceito de servidor público, para 
fins de apuração do comprometimento ético, é: 
(A) Restritivo, abrangendo apenas os que, por força de lei, prestem serviços de natureza permanente, 
ligados diretamente a qualquer órgão do poder estatal. 
(B) Restritivo, abrangendo apenas os que, por força de lei ou contrato, prestem serviços de natureza 
permanente, ligados diretamente a qualquer órgão do poder estatal. 
(C) Relativamente restritivo, abrangendo apenas os que, por força de lei, contrato ou outro ato jurídico, 
prestem serviços de natureza permanente, ligados diretamente a qualquer órgão do poder estatal. 
(D) Bastante amplo, abrangendo até mesmo os que, por força de qualquer ato jurídico, prestem 
serviços de natureza excepcional, mesmo que não remunerados para tanto e ligados apenas 
indiretamente a um órgão do poder estatal. 
(E) Amplo, abrangendo também os que, por força de qualquer ato jurídico, prestem até mesmo serviços 
de natureza temporária ou excepcional, desde que com retribuição financeira e ligados diretamente a 
algum órgão do poder estatal. 
 
16. (MS - Todos os Cargos - Conhecimentos Gerais – CESPE/2013) Com base no Código de Ética 
Profissional do Serviço Público, julgue os itens que se seguem: 
O servidor público que se apresentar embriagado habitualmente fora do ambiente de trabalho sujeita-
se à penalidade de censura, cuja aplicação deve ser feita pela comissão de ética do órgão a que o servidor 
se vincula. 
(A) CERTO. 
(B) ERRADO. 
 
17. (UERN – Agente Técnico Administrativo – CESPE/2010) Carlos, servidor público, excede-se na 
bebida aos fins de semana, quando costuma frequentar bares e casas noturnas de sua localidade. Nessas 
ocasiões, Carlos costuma falar palavras de baixo calão, fazer gestos obscenos e dirigir impropérios contra 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
. 12 
a vida conjugal de seus colegas de trabalho. Diante da situação hipotética acima e considerando a 
regulamentação ética do serviço público, assinale a opção correta.(A) Os excessos cometidos por Carlos 
referem-se aos períodos de folga e fora de seu local de trabalho, portanto não afetam o serviço público. 
(B) Embora não haja nenhuma disposição no Código de Ética do Servidor Público quanto aos excessos 
cometidos por Carlos, ele praticou o crime de difamação contraseus colegas, podendo, em razão, disso, 
ser por estes processado. 
(C) O problema de Carlos é a propensão ao alcoolismo. Isso não é crime nem imoralidade, pois se 
trata de um distúrbio que deve ser devidamente tratado no Sistema Único de Saúde. 
(D) Ao prejudicar deliberadamente a reputação de seus colegas e apresentar-se embriagado com 
habitualidade, Carlos viola as disposições do Código de Ética do Servidor Público. 
(E) Carlos poderá ser exonerado do serviço público pelas práticas dos crimes de atentado violento ao 
pudor e calúnia. 
 
18. (DPE/SP – Agente de Defensoria – FCC/2010) O servidor público quando instado pela legislação 
a atuar de forma ética, não tem que decidir somente entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre 
o que é:(A) oportuno e inoportuno. 
(B) conveniente e inconveniente. 
(C) honesto e desonesto. 
(D) público e privado. 
(E) bom e ruim. 
 
19. (INSS – Perito Médico Previdenciário – FCC/2012) Considere duas hipóteses: 
I. Fernanda, servidora pública civil do Poder Executivo Federal, tem sido vista embriagada, 
habitualmente, em diversos locais públicos, como eventos, festas e reuniões. 
II. Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, alterou o teor de documentos que 
deveria encaminhar para providências. 
Nos termos do Decreto n° 1.171/1994, 
(A) ambas as servidoras públicas não se sujeitam às disposições previstas no Decreto n° 1.171/1994. 
(B) apenas o fato descrito no item II constitui vedação ao servidor público; o fato narrado no item I não 
implica vedação, vez que a lei veda embriaguez apenas no local do serviço. 
(C) apenas o fato descrito no item I constitui vedação ao servidor público, desde que ele seja efetivo. 
(D) ambos os fatos não constituem vedações ao servidor público, embora possam ter implicações em 
outras searas do Direito. 
(E) ambos os fatos constituem vedações ao servidor público. 
 
20. (CGU – Analista – ESAF) De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22.6.1994, é vedado ao servidor público: 
I. receber gratificação financeira para o cumprimento de sua missão. 
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não-autorizados. 
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razão das funções, de 
uma minuta de medida provisória que, quando publicada, afetará substancialmente as aplicações 
financeiras desse amigo. 
IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o público. 
V. ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com seu colega de trabalho que cometeu 
infração de natureza ética. 
Estão corretas: 
(A) apenas as afirmativas I, II, IV e V 
(B) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
(C) apenas as afirmativas I, II, III, e V. 
(D) apenas as afirmativas I, II e V. 
(E) apenas as afirmativas I e II. 
 
21. (ANP – Técnico Administrativo – CESGRANRIO) Qual das afirmações a seguir está em 
DESACORDO, com o Código de Ética, Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, incluídas suas 
alterações posteriores, e com a Constituição Federal de 1988? 
(A) O trabalho de uma comissão de ética pública deve ser pautado pelos princípios constitucionais da 
administração pública, pelos princípios legais atinentes aos processos administrativos e pelos princípios 
específicos de sua norma regulamentar constituitiva, dentre outros. 
(B) O Código de Ética dispõe que deve haver tratamento cortês e com boa vontade aos administrados. 
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. 13 
(C) O Código de Ética é aplicável não somente aos servidores públicos, mas também àqueles que 
sejam, de alguma forma, ligados ao órgão federal, mesmo que excepcionalmente. 
(D) Uma comissão de ética pública, após a devida instrução preliminar, pode decidir pela pena de 
suspensão de um servidor, por falta de urbanidade. 
(E) Um cidadão pode dirigir uma petição, com reclamação sobre falta de urbanidade no tratamento 
recebido em órgão federal. 
 
22. (CGU – Analista de Finanças e Controle – ESAF) Para os fins do Código de Conduta do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, entende-se por servidor público: 
I. os servidores públicos titulares de cargo efetivo. 
II. os titulares de cargo em comissão. 
III. os empregados de sociedades de economia mista. 
IV. os que, temporariamente, prestam serviços à Administração Pública Federal, desde que mediante 
retribuição financeira. 
Estão corretos os itens: 
(A) I, II, III e IV. 
(B) II, III e IV. 
(C) I, III e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) I, II e III. 
 
23. (CGU – Analista de Finanças e Controle – ESAF) De acordo com o Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22.6.1994, é 
vedado ao servidor público: 
I. receber gratificação financeira para o cumprimento de sua missão. 
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não-autorizados. 
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razão das funções, de 
uma minuta de medida provisória que, quando publicada, afetará substancialmente as aplicações 
financeiras desse amigo. 
IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o público. 
V. ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com seu colega de trabalho que cometeu 
infração de natureza ética. 
Estão corretas: 
(A) apenas as afirmativas I, II, IV e V 
(B) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
(C) apenas as afirmativas I, II, III, e V. 
(D) apenas as afirmativas I, II e V. 
(E) apenas as afirmativas I e II. 
 
24. (ADASA – Advogado – FUNIVERSA) O Decreto n.º 1.171/1994, que cria o Código de Ética do 
Servidor Público Civil, prevê a constituição de uma comissão de ética a fim de implementar as novas 
disposições a serem observadas. Acerca dessa comissão, assinale a alternativa correta. 
(A) Será integrada apenas por servidores públicos. 
(B) Será integrada por servidores de carreira. 
(C) Será integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo. 
(D) Será integrada por três empregados com mais cinco anos no cargo. 
(E) Será integrada por três servidores com mais de cinco anos no cargo. 
 
25. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2010) Assinale a opção correta acerca da comissão de 
ética prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
(A) As ações de ética não devem guardar correlação com outros procedimentos administrativos da 
organização, como, por exemplo, a promoção de servidores. 
(B) Para fins de apuração de comprometimento ético entende-se como servidor apenas o concursado, 
mesmo que ainda não estável. 
(C) A comissão de ética deve ser formada, preferencialmente, pelos dirigentes da organização. 
(D) À comissão de ética é vedado fornecer informações acerca dos registros da conduta ética dos 
servidores. 
(E) Qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público deverá criar uma 
comissão de ética. 
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. 14 
 
Respostas 
 
01. Resposta: B. 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimentopara 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o 
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
02. Resposta: Errado. 
Remoção não é pena. E a única punição prevista no Código de Ética é a censura. 
Decreto 1.171. XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e 
sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência 
do faltoso. 
Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
 
03. Resposta: Errado. 
Segundo o Decreto 1.171/94 temos: Seção III - Das Vedações ao Servidor Público: 
XV - É vedado ao servidor público: 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
04. Resposta: Certo. 
Decreto 1.171/94 
Das Vedações ao Servidor Público: 
XV - E vedado ao servidor público; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público. 
 
05. Resposta: B. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de 
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos. 
 
06. Resposta: C. 
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O Código de Ética dos Servidores Públicos foi aprovado pelo Decreto Federal 1.171/94 para os 
servidores públicos do Poder Executivo Federal com o objetivo de impor as regras que norteiam os 
princípios, deveres e proibições, os fundamentos e as regras morais que devem ser seguidas pelos 
servidores públicos do Poder Executivo Federal. 
 
07. Resposta: A. 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores 
que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá 
o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
 
08. Resposta: C. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público. 
 
09. Resposta: D. 
XV - E vedado ao servidor público: 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. 
 
10. Resposta: Errado. 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso. 
 
11. Resposta: Certo. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
 
12. Resposta: D. 
Espera-se do servidor público que este cumpra as regras que lhe são impostas e a ausência 
injustificada deste em seu local de trabalho é sem sobra de dúvidas um fator que desmoraliza o serviço 
público, o que conduz à desordem nas relações humanas. 
 
13. Resposta: C. 
Cuidado! O que não é vedado é permitido, assim a questão quer saber, nos termos do Decreto nº 
1.171/94, qual das condutas mencionadas nas alternativas é permitida ao servidor público. Deste modo, 
a alternativa correta é a “C”, haja vista que é dever do servidor zelar para que o teor de documentos que 
deva encaminhar para providências não seja alterado ou deturpado. Todas as demais condutas previstas 
nas outras alternativas são vedadas ao servidor. 
 
14. Resposta: C 
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É a transcrição literal do que prevê o Capítulo I, Seção I, inciso V, Decreto 1.171/94. 
 
15. Resposta: D. 
Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, 
por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária 
ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse 
do Estado. 
 
16. Resposta: A. 
Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente, sujeita o servidor público à 
penalidade de censura, cuja aplicação deve ser feita pela comissão de ética do órgão a que o servidor se 
vincula. 
 
17. resposta: D. 
Nos termos do inciso VI do Decreto n° 1.171/94, “a função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito 
na vida funcional”. Embriagar-se, comportar-se de maneira inadequada, independentemente do horário, 
é algo que compromete a instituição, sendo assim uma atitude antiética. Tantoé que as atitudes de Carlos 
se encontram entre as proibições estabelecidas pelo Código de Ética no inciso XV: “f) permitir que 
perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato 
com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou 
inferiores; [...] n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; o) dar o seu concurso 
a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana”. 
 
18. Resposta: C. 
É o que destaca o inciso II do Decreto n° 1.171/94: “O servidor público não poderá jamais desprezar o 
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto 
e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal”. 
 
19. Resposta: E. 
Nos termos do inciso I do Decreto, “a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos 
princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do 
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus 
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos 
serviços públicos”. Ambas condutas violam estes princípios, uma dentro do espaço de trabalho e outra 
fora dele, de forma que ambas se sujeitam ao Decreto n° 1.171/94. 
 
20. Resposta: B. 
São todas vedações previstas no inciso XV, respectivamente, nas alíneas g, o, m, f e c: “g) pleitear, 
solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento 
da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; o) dar o seu concurso a qualquer 
instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; m) fazer uso 
de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros; f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, 
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; c) ser, em função de seu 
espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética 
de sua profissão”. 
 
21. Resposta: D. 
A única pena que pode ser aplicada pela Comissão de Ética é a de censura (inciso XXII). 
 
22. Resposta: E. 
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Neste sentido: "XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza 
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do Estado". O erro quanto ao IV é que a retribuição financeira é dispensável. 
 
23. Resposta: B. 
São todas vedações previstas no inciso XV, respectivamente, nas alíneas g, o, m, f e c: "g) pleitear, 
solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento 
da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; o) dar o seu concurso a qualquer 
instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; m) fazer uso 
de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros; f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, 
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; c) ser, em função de seu 
espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética 
de sua profissão". 
 
24. Resposta: C. 
Destaca-se o artigo 2º do Decreto: "Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e 
indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de 
Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores 
ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente". 
 
25. Resposta: E. 
Trata-se da previsão do artigo 2º, caput, do Decreto nº 1.171/94: "Os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências 
necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva 
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego 
permanente". Assim, em todos os órgãos e entidades vinculadas ao poder público, mesmo que façam 
parte da administração indireta, deve ser instituída uma Comissão de Ética. 
 
Decreto nº 6.029/07 
 
DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2007 
 
(Vide Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008). 
 
Institui Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, 
da Constituição, 
 
DECRETA: 
 
Art. 1º Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal com a finalidade de 
promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-lhe: 
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública; 
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso à informação 
como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública; 
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e interação de normas, 
procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética pública; 
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao 
desempenho institucional na gestão da ética pública do Estado brasileiro. 
 
Art. 2º Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal: 
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de maio de 1999; 
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II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994; e 
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal. 
 
Art. 3º A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, 
reputação ilibada e notória experiência em administração pública, designados pelo Presidente da 
República, para mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma única recondução. 
§ 1º A atuação no âmbito da CEP não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos 
nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público. 
§ 2º O Presidente terá o voto de qualidade nas deliberações da Comissão. 
§ 3º Os mandatos dos primeiros membros serão de um, dois e três anos, estabelecidos no decreto de 
designação. 
 
Art. 4º À CEP compete: 
I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado emmatéria de 
ética pública; 
II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal, devendo: 
a) submeter ao Presidente da República medidas para seu aprimoramento; 
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando sobre casos omissos; 
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as normas nele previstas, 
quando praticadas pelas autoridades a ele submetidas; 
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 1.171, de 1994; 
IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética Pública do Poder Executivo 
Federal; 
V - aprovar o seu regimento interno; e 
VI - escolher o seu Presidente. 
Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da Presidência 
da República, à qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão. 
 
Art. 5º Cada Comissão de Ética de que trata o Decreto no 1171, de 1994, será integrada por três 
membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, 
e designados pelo dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, para mandatos não coincidentes 
de três anos. 
 
Art. 6º É dever do titular de entidade ou órgão da Administração Pública Federal, direta e indireta: 
I - assegurar as condições de trabalho para que as Comissões de Ética cumpram suas funções, 
inclusive para que do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou 
dano; 
II - conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética conforme processo coordenado pela 
Comissão de Ética Pública. 
 
Art. 7º Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2º: 
I - atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou 
entidade; 
II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: 
a) submeter à Comissão de Ética Pública propostas para seu aperfeiçoamento; 
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre casos omissos; 
c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes; 
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou entidade a que estiver vinculada, o 
desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de 
ética e disciplina; 
III - representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se 
refere o art. 9º; e 
IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à 
CEP situações que possam configurar descumprimento de suas normas. 
§ 1º Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada administrativamente 
à instância máxima da entidade ou órgão, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o 
apoio técnico e material necessário ao cumprimento das suas atribuições. 
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§ 2º As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão chefiadas por servidor ou empregado 
do quadro permanente da entidade ou órgão, ocupante de cargo de direção compatível com sua estrutura, 
alocado sem aumento de despesas. 
 
Art. 8º Compete às instâncias superiores dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, 
abrangendo a administração direta e indireta: 
I - observar e fazer observar as normas de ética e disciplina; 
II - constituir Comissão de Ética; 
III - garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comissão cumpra com suas 
atribuições; e 
IV - atender com prioridade às solicitações da CEP. 
 
Art. 9º Fica constituída a Rede de Ética do Poder Executivo Federal, integrada pelos representantes 
das Comissões de Ética de que tratam os incisos I, II e III do art. 2º, com o objetivo de promover a 
cooperação técnica e a avaliação em gestão da ética. 
Parágrafo único. Os integrantes da Rede de Ética se reunirão sob a coordenação da Comissão de 
Ética Pública, pelo menos uma vez por ano, em fórum específico, para avaliar o programa e as ações 
para a promoção da ética na administração pública. 
 
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com 
celeridade e observância dos seguintes princípios: 
I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada; 
II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; 
III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos, com as garantias 
asseguradas neste Decreto. 
 
Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade 
de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração 
ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal. 
Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins deste Decreto, todo aquele que, por 
força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária, 
excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da administração 
pública federal, direta e indireta. 
 
Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de 
Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, respeitando-
se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética Pública ou 
Comissões de Ética de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará o investigado 
para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias. 
§ 1º O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua defesa. 
§ 2º As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que entenderem necessários à instrução 
probatória e, também, promover diligências e solicitar parecer de especialista. 
§ 3º Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a manifestação referida no caput 
deste artigo, novos elementos de prova, o investigado será notificado para nova manifestação, no prazo 
de dez dias. 
§ 4º Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética proferirão decisão conclusiva e 
fundamentada. 
§ 5º Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das providências previstas no Código de 
Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, as Comissões de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber: 
I -encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade 
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso; 
II -- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou unidade específica do 
Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 
2005, para exame de eventuais transgressões disciplinares; e 
III - recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o 
exigir. 
 
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Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluído, qualquer procedimento 
instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas. 
§ 1º Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética do órgão ou 
entidade, os autos do procedimento

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