Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CARBOIDRATOS Prof. Me /////////// Curso //////// Disciplina: ////////////// ESTRUTURA Compostos por C, H e O (moléculas mais abundantes na terra) Proporção 1:2:1 – Em geral: (CH2O)6 Classificação quanto a quantidade de monossacarídeos Monossacarídeos (açúcar simples) “um” “açúcar” Dissacarídeos Combinação de dois monossacarídeos Oligossacarídeos 3 a 10 monossacarídeos Polissacarídeos > 10 monossacarídeos MOLÉCULA DE GLICOSE – (CH2O)6 2 FUNÇÕES Suprimento Energético (substrato preferencial para contração muscular) 1g ≈ 4 Kcal Função Estrutural Parede celular (celulose), DNA e RNA Armazenamento de Energia Glicogênio (seres humanos) Amido (plantas) MONOSSACARÍDEOS Grupo mais simples dos carboidratos Aldoses ou Cetoses Quanto ao número de carbonos Triose Tetrose Pentose Hexose Heptose CETONA – 2 Radicais HEPTOSE - Plantas 4 GLICERALDEÍDO DI-HIDROXICETONA MANOSE GALACTOSE FRUTOSE QUAL A SEMELHANÇA ENTRE ALGUNS DESTES MONOSSACARÍDEOS? ACIMA DE 5 CARBONOS, SÃO CÍCLICOS! 5 AGENTES REDUTORES “Capacidade de reduzir agentes oxidantes fracos.” Exemplo: Íon Cúprico (Cu2+) PERDE ELETRÓNS TODOS OS MONOSSACARÍDEOS SÃO AGENTES REDUTORES 6 ANTIGAMETE Teste para averiguar a existência de diabetes 120 DIAS QUANTO MAIOR A EXPOSIÇÃO DA HEMGLOBINA A GLICOSE, MAIOR SERÁ A TAXA DE HbA1c GLICAÇÃO NÃO ENZIMÁTICA 7 PORQUE AS CÉLULAS VERMELHAS (HEMÁCIAS) UTILIZAM APENAS A GLICOSE COMO SUBSTRATO ENERGÉTICO? NÃO POSSUIM MITOCÔNDRIAS 8 ATUALMENTE 9 (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2015) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2015) MONOSSACARÍDEOS MAIS IMPORTANTES Glicose (Dextrose) Carboidrato simples que circula na corrente sanguínea No metabolismo humano, todos os carboidratos se transforma em glicose Metabolizada por todos os tecidos Frutose Carboidrato abundante na maioria das frutas Galactose Carboidrato encontrado nos leites e derivados PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DA GLICOSE (BARREIROS; BOSSOLAN; TRINDADE, 2005) (GAINO; SILVA, 2011) DISSACARÍDEOS União de duas moléculas de monossacarídeos Ligação glicosídica Prontamente hidrolisadas por ácidos mas resistentes a base Sacarose Glicose + Frutose Cana de Açúcar e Beterraba Lactose Glicose + Galactose Maltose Glicose + Glicose Grãos em germinação ÚNICO DOS 3 QUE NÃO É AGENTE REDUTOR NÃO POSSUI CARBONO ANOMÉRICO LIVRE (CARBONO LIGADO A 4 LIGAÇÕES DIFERENTES) – LIGAÇÃO ALFA 1 – 2 OUTROS DISSACARÍDEOS POSSUEM LIGAÇÃO ALFA 1 - 4 16 TEXTO SOBRE TIPOS DE AÇÚCARES PODER EDULCORANTE EDULCORANTES NÃO CALÓRICOS (USRDA) Hiperatividade Insônia Intolerância a glicose Sensibilização ao sabor doce Aumento no consumo calórico EFEITO REVERTIDO APÓS SUSPENDER O USO LONGO PRAZO OLIGOSSACARÍDEOS União de 3 a 10 moléculas de monossacarídeos Rafinose (vegetais e hortaliças) Estaquiose (leguminosas) Inulina e Oligofrutose (Frutanos) Prebióticos Maltodextrina (polímero de glicose) ESTAQUIOSE QUAL SUPLEMENTO DE CARBOIDRATO, VIA DE REGRA, SERÁ ABSORVIDO PRIMEIRO: DEXTROSE OU MALTODEXTRINA? POR QUÊ? (SAAD, 2006) PRODUTO SIMBIÓTICO COMBINAÇÃO DE PRÉ E PROBIÓTICOS CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS QUANTO A DIGESTIBILIDADE Depende da presença de enzimas específicas que realizam a digestão Hidrólise das ligações glicosídicas Seres Humanos Carboidratos digeríveis: capazes de sofrer degradação pelas enzimas Amido, Sacarose, Lactose e Maltose Carboidratos parcialmente digeríveis: não sofrem digestão do intestino delgado Amido resistente Carboidratos não digeríveis: incapazes de sofrer degradação pelas enzimas Maioria dos oligossacarídeos e polissacarídeos não amido POLISSACARÍDEOS (GLICANOS) Polímeros constituídos de centenas ou milhares de resíduos de monossacarídeos (> número a glicose) Carboidratos complexos Cadeias lineares Celulose (estrutura dos vegetais) Quitina (exoesqueletos de animais) Cadeias ramificadas Amido (reserva energética em células vegetais) Glicogênio (reserva energética em células animais) CELULOSE SER HUMANO NÃO POSSUI ENZIMAS QUE HIDROLISA LIGAÇÃO β POLISSACARÍDEOS Homopolissacarídeos Contém somente uma única espécie monomérica Amido, Glicogênio, Celulose e Quitina Heteropolissacarídeos Contém duas ou mais espécies monoméricas Peptidoglicano (parede celular bacteriana) AMIDO Estruturas complexas Amilose (15 a 20% da molécula de amido) Parte solúvel do amido Estrutura enrolada e não-ramificada Ligações α 1-4 AMIDO Estruturas complexas Amilopectina (80 a 85% da molécula de amido) Parte insolúvel do amido Estrutura ramificada (24 a 30 unidades de glicose) Ligações α 1-6 ALIMENTOS FONTES DE AMIDO CARBOIDRATOS MAIS CONSUMIDOS PELOS SERES HUMANOS AMIDO (60% DOS CARBOIDRATOS TOTAIS) SACAROSE (30% DOS CARBOIDRATOS TOTAIS) LACTOSE (10% DOS CARBOIDRATOS TOTAIS) GLICOGÊNIO Polímero de glicose mais ramificado do que a amilopectina e mais compacto do que o amido Ligações α 1-4 (sequência lineares) Ligações α 1-6 (extremidades) (NELSON; COX, 2014) APENAS UMA EXTREMIDADE REDUTORA CARBONO ANOMÉRICO RELACIONADO A SÍNTESE DE GLICOGÊNIO 34 LIMITAÇÕES DOS ESTOQUES DE GLICOGÊNIO CITA DUAS ESTRATÉGIAS QUE PODEM FAVORECER AO AUMENTO DO ESTOQUE DE GLICOSE (GLICOGÊNIO) NO ORGANISMO DO SER HUMANO. REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO 50 ratos Wistar Sedentário Exercício Controle Exercício + Água Exercício + Glicose (8%) Exercício + Frutose (8%) Ingestão logo após o exercício e 1 hora após o exercício 9 semanas de natação 3 x/semana durante 30 minutos ao dia Biópsia Muscular e Glicemia (2009) GLICONCONJUGADOS Transportadores de informação Comunicação entre as células e a matriz extracelular Sinalização de proteínas para o transporte e localização de organelas específicas Pontos de reconhecimento Carboidratos ligados covalentemente a uma proteína ou lipídio Glicoproteínas Glicolipídios ÍNDICE GLICÊMICO X CARGA GLICÊMICA Índice Glicêmico (IG) “Classificação de um alimento em relação ao efeito que ele exerce na glicemia pós-prandial comparado a um alimento referência (pão branco ou glicose).” Alto IG – rápida liberação Baixo IG – lenta liberação Cuidado Tabelas muito divergentes Carga Glicêmica (CG) “Produto do IG pela quantidade de carboidrato que o alimento apresenta” (CARVALHO; ALFENAS, 2008) O IG da refeição é o fator mais importante a ser considerado! IG = área da curva do alimento teste /área da curva do alimento padrão x 100 (BRAND MILLER et al., 2003) ÍNDICE GLICÊMICO DOS AÇÚCARES ISOMALTOSE (LIGAÇÕES ALFA 1-6) = MALTOSE (LIGAÇÕES ALFA 1-4) Extraído da beterraba (palatinose) 49 POR QUE NAS TABELAS DE ÍNDICES GLICÊMICOS NÃO ENCONTRAMOS CARNES VERMELHAS, FRANGOS E PEIXES? ELES INGLUENCIAM NO ÍNDICE GLICÊMICO DA REFEIÇÃO? FATORES QUE DIMINUEM O ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS (NASCIMENTO, 2012) FATORES QUE DIMINUEM O ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS (PASSOS, 2012) FAZER NA LOUSA 53 EXERCÍCIO PARA FAZER EM CASA Calcular e comparar o índice glicêmico das seguintes refeições: Refeição 1 Leite Desnatado (250 ml) (IG = 46, Quantidade de Carboidrato = 6g) 1 Banana (IG = 83, Quantidade de Carboidrato = 20g) 1 colher de sopa de mel (IG = 104, Quantidade de Carboidrato = 20g) Refeição 2 Leite Integral (250 ml) (IG = 39, Quantidade de Carboidrato = 5g) 1 maçã (IG = 52, Quantidade de Carboidrato = 16g) 1,5 colher de sopa de sacarose (IG = 87, Quantidade de Carboidrato = 25g) PROCESSO DE DIGESTÃO E ABSORÇÃO Boca α – amilase salivar (ptialina) – início da digestão de amido Inativada no estômago (pH baixo) Intestino Delgado α – amilase pancreática Hidrólise do glicogênio e do amido (duodeno) enzimas da superfície intestinal Sacarase, Lactase, Maltase e Isomaltase (SILVA;MURA, 2010) TRANSPORTE DOS MONOSSCARÍDEOS (SILVA; MURA, 2010) CO-TRANSPORTE COM SÓDIO (GLICOSE E GALACTOSE) OU DIFUSÃO FACILITADA (FRUTOSE) 56 (MACHADO, 1998)
Compartilhar