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LOGÍSTICA HOSPITALAR 1 Aula 7: Armazenamento e distribuição ......................................................................................... 2 Conteúdo ................................................................................................................................ 3 Armazenar ou estocar? ..................................................................................................... 3 Armazenagem de produtos ............................................................................................. 3 Instalações de armazenagem ......................................................................................... 4 Centros de distribuição .................................................................................................... 4 Crossdocking: o que é? .................................................................................................... 4 Principais vantagens da utilização de centros de distribuição ................................. 6 Layout dos centros de distribuição ................................................................................ 7 Esquema lógico .................................................................................................................. 8 Tecnologia aplicada às organizações de saúde ........................................................ 13 Códigos de barras ............................................................................................................ 14 Como é feita a codificação em barras? .................................................................................. 16 Estrutura do código de barras ....................................................................................... 17 RFID (Radio Frequency Identification) ......................................................................... 18 Recursos de rastreamento de cargas via satélite ...................................................... 20 Reflexão ............................................................................................................................. 21 Sistemas de Gestão de Centros de Distribuição ou Warehouse Management System (WMS) ................................................................................................................... 22 Objetivos básicos de um WMS ...................................................................................... 22 Input x Output de um WMS ........................................................................................... 23 Implantação de um WMS ............................................................................................... 24 Atividade proposta .......................................................................................................... 25 Referências........................................................................................................................... 25 Exercícios de fixação ......................................................................................................... 26 Notas ........................................................................................................................................... 29 Chaves de resposta ..................................................................................................................... 29 Aula 7 ..................................................................................................................................... 29 Exercícios de fixação ....................................................................................................... 29 LOGÍSTICA HOSPITALAR 2 Introdução Já sabemos que a logística é responsável por prover recursos, equipamentos e informações, onde e quando estes forem necessários, para a execução de todas as atividades de uma organização. O grande problema passa a ser como estruturar os sistemas de distribuição visando oferecer razoáveis níveis de serviço em termos de disponibilidade de estoque e tempo de atendimento. Nesse contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e para como elas podem contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de nível de serviço. Além disso, a funcionalidade dessas instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada. Portanto, nesta aula, serão descritas operações logísticas de recebimento, armazenagem e distribuição aplicáveis a uma organização de saúde, bem como os principais recursos disponibilizados pela tecnologia da informação empregados no dia a dia de suas atividades. Objetivo: 1. Descrever as funções de armazenagem e distribuição, detalhando aspectos relacionados às organizações hospitalares; 2. Apresentar os principais recursos disponibilizados pela tecnologia da informação para a contínua modernização das organizações de saúde. LOGÍSTICA HOSPITALAR 3 Conteúdo Armazenar ou estocar? Os termos "armazenagem" e "estocagem" normalmente são utilizados para identificar processos semelhantes, mas a diferença entre os dois termos é muito simples: A armazenagem pode ser entendida como um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias- primas, produtos acabados ou semiacabados. A estocagem é o ato de guardar, estocar o produto em um local apropriado, de forma que se possa retirá-lo quando necessário. Em suma, a diferença entre armazenar e estocar é que, no primeiro, há todo um processo de recepção e expedição do produto, separação, estocagem; enquanto que, no segundo, há apenas o ato de “guardar” o produto em determinado local. Armazenagem de produtos A armazenagem de produtos pode ser justificada em qualquer fase (matéria- prima, semiacabado ou acabado) pela autonomia que se pode ganhar sobre a linha de ação a ser tomada frente às prioridades aparentes do mercado, como: Variáveis envolvendo o mercado de transporte quando das suas oscilações. Administração entre demanda e oferta. Auxílio estratégico para o processo de produção. Como apoio comercial e ferramenta de marketing. LOGÍSTICA HOSPITALAR 4 Instalações de armazenagem Denominamos de instalações de armazenagem todo o complexo de diferentes naturezas e finalidades, situado em áreas cobertas e descobertas, destinado a receber, armazenar e proteger adequadamente mercadorias soltas ou embaladas, de diferentes tipos, características e naturezas, oferecendo equipamentos de movimentação e total segurança às pessoas responsáveis pelo manuseio desses materiais. A existência de diversos tipos de instalações de armazenagem é consequência dos mais variados tipos e naturezas de cargas que demandam exigências específicas, ou seja, para cada natureza de carga, haverá um tipo de armazenagem adequado, o que pode orientar o emprego de áreas de armazenagem diferentes entre si. Dentre as instalações de armazenagem existentes, modernamente, a mais conhecida é o centro de distribuição, padronizado em dois tamanhos: 20 e 40 pés. Centros de distribuição São áreas de armazenagem altamente sofisticadas, que dispõem de elevado nível de tecnologia de informação, e destinadas a operações de alta rotatividade, denominadas de crossdocking. Estas atividades visam ao recebimento de grandes lotes homogêneos, que serão desmontados e separados para montar pedidos de clientes e roteirizar a programação de entregas. Avance à próxima tela e veja o que são os crossdockings. Crossdocking: o que é? As operações do tipo crossdocking atendem a clientes comuns, em que carretas chegam de múltiplos fornecedores para,então, dar início ao processo de LOGÍSTICA HOSPITALAR 5 separação dos pedidos, com a movimentação das cargas da área de recebimento para a área de expedição. Para que haja sucesso na operação de crossdocking, é imprescindível um alto nível de coordenação entre os participantes (fornecedores, transportadores), o que normalmente é conseguido com a utilização de sistemas de informação, como transmissão eletrônica de dados e identificação de produtos através dos códigos de barra. Além disso, para coordenar o intenso e rápido fluxo de produtos entre as docas, é fundamental a existência e utilização de softwares de gerenciamento de armazenagem (WMS). As instalações de crossdockings que operam com alto nível de eficiência dispõem apenas de uma plataforma, com as docas de recebimento em um lado, e as docas de expedição no outro. Na operação, os produtos apenas atravessam a plataforma para serem embarcados. Não há, portanto, necessidade de grandes áreas para o estoque em trânsito, e a utilização de docas e veículos é muito maior. LOGÍSTICA HOSPITALAR 6 Do contrário, quando há pouca ou nenhuma coordenação, com falta de sincronismo entre os recebimentos das cargas, será necessário maior espaço para manter o estoque, e os veículos, possivelmente, deverão aguardar maior tempo para ter sua carga completada. Principais vantagens da utilização de centros de distribuição O centro de distribuição constitui um dos mais importantes e dinâmicos elos da cadeia de suprimentos. Seu objetivo é o gerenciamento do fluxo de produtos e informações associadas, além de consolidar estoques e processar pedidos para a distribuição física. Dessa forma, reduz-se distâncias e prazos de entrega, contribuindo, assim, para o atendimento das necessidades dos consumidores. Dentre as principais vantagens da utilização de centros de distribuição, podemos destacar: Melhoria nos níveis de serviço em função de reduções no tempo e no desempenho das entregas ao cliente/usuário. Redução nos gastos com transporte de distribuição. Gestão de materiais facilitada. Aumento de produtividade. LOGÍSTICA HOSPITALAR 7 Atenção A procura pela redução de custos, pelo melhor atendimento ao cliente e por competitividade têm ressaltado a importância de uma efetiva gestão da armazenagem não somente no que diz respeito à armazenagem física dos produtos e/ou materiais, mas, também, da movimentação de materiais e distribuição física, agregando valores através de diversas atividades. Entre outras atividades, a gestão da armazenagem envolve o planejamento do layout da área de armazenagem. Layout dos centros de distribuição Uma característica de qualquer CD moderno, independentemente de sua área ou pé-direito, é a ausência de colunas ou estruturas internas fixas. Para simplificar, um CD é como uma grande caixa vazia, dentro da qual são posicionadas unidades de estocagem com base em um layout. Seguem alguns exemplos de layouts: Com base no layout, podemos estabelecer um esquema lógico para endereçar os itens, como veremos em seguida. LOGÍSTICA HOSPITALAR 8 Esquema lógico Com base no layout, podemos estabelecer um esquema lógico para endereçar os itens, como veremos em seguida. Métodos para endereçamento / localização de itens A movimentação de materiais, tanto na entrada quanto na saída, utiliza uma série de códigos que são lidos manualmente ou por meio de recursos de TI, a fim de que as informações e providências daí decorrentes sejam registradas nos sistemas de controle. O sistema de gestão de centros de distribuição somente pode trabalhar com eficiência se estiver em funcionamento um esquema de endereçamento lógico e único, de modo a evitar erros na movimentação de materiais. Unitização de cargas Esse é um dos elementos mais importantes no recebimento, armazenagem e distribuição de materiais, uma vez que contribui para a redução dos custos devido à racionalização do manuseio dos materiais, com ganho nos tempos de processamento e maior segurança no transporte e distribuição da carga. Você sabia? Unitizar cargas significa tornar única uma série de mercadorias de pesos, tamanhos e formatos distintos, permitindo, assim, a movimentação mecânica dessa unidade. Recebimento de materiais Após a execução das compras e decorrido o prazo de fornecimento, iniciam-se as tarefas relacionadas, como o recebimento dos insumos adquiridos. É a operação que antecede a armazenagem, cujo objetivo é o cumprimento do contrato de compra, materializando a recepção e conferências, especialmente de insumos tangíveis. LOGÍSTICA HOSPITALAR 9 Armazenagem específica para ambientes hospitalares Do ponto de vista operacional, a área de armazenagem deve situar-se geograficamente de forma a favorecer os processos de inbound (entrada) e outbound (saída). Portanto, deve oferecer facilidades para a recepção de materiais provenientes do recebimento, bem como fluidez para o atendimento à demanda dos clientes internos. Além disso, deve ser um ambiente saudável, limpo, arejado, bem iluminado, com piso adequado, instalações fisicamente bem dimensionadas, layout funcional e acesso somente para pessoal devidamente autorizado. Armazenagem de fármacos Nos hospitais, a área de armazenagem da maioria dos insumos utilizados é denominada farmácia hospitalar, que cumpre duas funções fundamentais: • A primeira, geralmente, acumula as responsabilidades de recebimento de materiais com a preparação de medicamentos para a distribuição aos pacientes em doses individuais devidamente programadas; • A segunda função vital consiste na preparação de medicamentos e materiais de consumo para posterior utilização. Métodos para endereçamento/localização de itens Um código de endereçamento (CE) deve ter as seguintes configurações: Código alfanumérico, com letras e números intercalados, a fim de facilitar a localização manual; Identificação, da direita para a esquerda, de edificação de armazenagem, corredor, instalação de estocagem, localização horizontal e localização vertical. LOGÍSTICA HOSPITALAR 10 Para exemplificar um sistema de endereçamento, vamos utilizar o CE 1.D.4.C.5. O código 1.D.4.C.5 tem o seguinte significado: o endereço do item de material corresponde ao 5; escaninho da terceira prateleira da estante, 4; localizada na rua D do centro de distribuição 1. Assim, o código 1.A.2.D.3: 1 – Identifica o CD de número 1; outras unidades receberão números sucessivos; A – Identifica a rua A, devendo esta identificação ser feita da esquerda para a direita, estando o observador na frente do CD; 2 – Identifica a instalação de estocagem (estante, por exemplo), numerada sequencialmente, da frente para os fundos, se estiver localizada em um dos lados; se necessário, ímpares à esquerda e pares à direita; D – Identifica uma prateleira ou um nível de porta-paletes, a partir de A, de baixo para cima; 3 – Identifica um escaninho ou uma posição de porta-paletes, com numeração a partir da rua onde está localizada a instalação de estocagem a que pertence. Unitização de cargas O primeiro sistema utilizado amplamente na logística para unitização de cargas é a paletização, que consiste na colocação de volumes de cargas fracionadas sobre os estrados padronizados, cujo conjunto é integrado em uma única unidade, destinado a ser movimentado por empilhadeiras ou paleteiras.O palete é o unitizador empregado para a união das mercadorias na paletização. LOGÍSTICA HOSPITALAR 11 Existem paletes dos mais diversos materiais (madeira, metal, plástico ou outro material) e dimensões, sendo que eles são criados tendo em mente o princípio da adequação ao uso, podendo ser: Descartáveis (one way): servem apenas para uma única operação de transporte ou armazenagem, sendo depois destruídos; Reusáveis: destinam-se a várias e sucessivas operações e/ou armazenagem; ao fim de cada operação, são devolvidos. O uso da paletização permite uma série de vantagens, tais como: Otimização dos espaços em armazéns, fábricas e caminhões; Redução no tempo e custos de movimentação; Redução de acidentes pessoais; Diminuição no tempo de operação de carga e descarga; Redução nos furtos; Simplificação no controle de inventários; Diminuição de danos nos produtos, entre outros. O segundo grande recurso para unitização de carga e que funciona como uma instalação de armazenagem é o contêiner, estrutura padronizada internacionalmente (20 ou 40 pés de comprimento), com formato retangular, construída em aço, alumínio ou fibra, para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo. Você sabia? O contêiner não é considerado embalagem, mas, sim, um acessório do veículo transportador, sendo, no Brasil, normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através da Norma NB-443. Que tal pesquisar sobre os diversos contêineres existentes e suas finalidades? LOGÍSTICA HOSPITALAR 12 Recebimento de materiais Diversas atividades compõem o recebimento de materiais: Verificação: comparação da documentação fiscal de cada insumo adquirido com o constante nos pedidos de compra (especificação, quantidades, condições comerciais); Identificação: identificar os itens recebidos de acordo com a sistemática adotada pela organização; como exemplo, podemos adotar o código de barras; Armazenamento: encaminhar os itens recebidos para armazenagem ou utilização; no âmbito hospitalar, trata-se de encaminhá-los para a guarda até o momento do consumo; Devolução: restituir ao fornecedor os itens defeituosos ou entregues em quantitativo superior ao acordado, sempre documentando tais fatos. Eventuais discrepâncias de natureza física ou contábil devem ser formalmente registradas e encaminhadas para tratamento pelas áreas responsáveis. Além do recebimento físico, o recebimento contábil inclui, após conferências já referidas, o encaminhamento da documentação para providências de pagamento, envolvendo, em geral, as áreas de compras, almoxarifado e, principalmente, contas a pagar. As etapas do processo de recebimento detalhadas são muito parecidas com as existentes na maioria das organizações. No caso específico de medicamentos, além dos cuidados já vistos, deve-se realizar uma rigorosa conferência no que diz respeito à denominação do produto, fórmula farmacêutica, detalhes alusivos à concentração, identificação do lote, prazo de validade e registro no Ministério da Saúde. Armazenagem específica para ambientes hospitalares Especialmente no setor de saúde, muitos insumos, como matérias-primas, princípios ativos excipientes, etc., podem ser vulneráveis a condições severas de armazenagem, motivos pelos quais os cuidados descritos são importantes LOGÍSTICA HOSPITALAR 13 para se evitar a perecibilidade de insumos. Em um ambiente hospitalar, muitas são as áreas específicas em termos de armazenagem, como, por exemplo, de insumos para nutrição e dietética, de insumos para lavanderia, para manutenção, de gases medicinais e outras, mas uma merece atenção especial: a armazenagem de fármacos. Armazenagem de fármacos Convencionalmente, uma farmácia hospitalar costuma armazenar três tipos de mercadorias: Medicamentos de prateleira: artigos descartáveis como agulhas, seringas e demais artigos tipicamente farmacêuticos; Medicamentos passíveis de controles específicos: psicotrópicos e outros fármacos causadores de dependência química ou psíquica; Artigos refrigerados: medicamentos, antibióticos e outros itens sensíveis à temperatura ambiente ou a variações bruscas de temperatura. Saiba mais: consulte a Resolução RDC 189, de 18 de julho de 2003, que dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Tecnologia aplicada às organizações de saúde Como já sabemos, as atividades de armazenagem são complexas e exigem procedimentos bem definidos e detalhados, não permitindo falhas nas informações, pois esses tipos de equívocos podem acarretar problemas de todos os tipos e naturezas. Logo, muitas são as razões para a implantação de sistemas informatizados de movimentação e gerenciamento das operações, de forma a propiciar: - Racionalização das entradas de dados. LOGÍSTICA HOSPITALAR 14 - Digitação das informações diretamente dos documentos produzidos, sem a necessidade de transcrições. - Desburocratização e racionalização das rotinas. - Aumento de qualidade e da produtividade no processamento das informações operacionais. No caso de organizações hospitalares, as aplicações mais comuns, na área operacional, são os códigos de barras e os sistemas RFID (Radio Frequency Identification). Na área gerencial, os sistemas de gerenciamento eletrônico de armazenagem do tipo WMS (Warehouse Management System) são os mais utilizados. A seguir, serão descritos alguns elementos relacionados à tecnologia aplicada na gestão logística. Códigos de barras O primeiro elemento significativo da revolução tecnológica na gestão logística foi o código de barras (CB), que, nos últimos anos, vem desempenhando papel relevante no processo de informatização nas áreas de produção e logística. De acordo com a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), antiga EAN Brasil, o código de barras é uma forma de representação numérica que viabiliza a captura automática dos dados por meio da leitura óptica nas operações automatizadas. Assista ao vídeo e veja como funciona o código de barras no dia a dia das pessoas. Barra: consiste na parte escura do código (normalmente preta); ela absorve a luz e codifica um em cada módulo de barra; LOGÍSTICA HOSPITALAR 15 Espaço: consiste na parte clara do código (geralmente o fundo que o código é impresso); ele reflete a luz, e cada módulo é codificado como “zero”; Caractere: cada número ou letra codificado com barra e espaço; Caractere inicial e final: indicam ao leitor de código o início e o fim do código; estes caracteres podem ser representados por uma letra, um número ou outro símbolo, dependendo do padrão do código em questão; Separadores: servem para indicar as extremidades do código e indicar ao leitor o sentido que o código está sendo lido; este separador serve também para permitir que o código seja lido nos dois sentidos: Zonas Mudas: também conhecidas como quites zones, são as margens, anterior e posterior aos caracteres inicial e final, respectivamente, formadas por espaços. Elas são extremamente importantes para o reconhecimento do código pelo leitor e, se forem excluídas, poderão impossibilitar a interpretação do código de barra, gerando, assim, uma leitura nula. Sinais de Enquadramento: delimitam uma área retangular onde devem estar contidos, exclusivamente,todos os elementos do código. LOGÍSTICA HOSPITALAR 16 Densidade do Código de Barra: é caracterizada pela relação entre a quantidade de módulos ou caracteres e o espaço ocupado por eles, uma vez impressos; Módulo: consiste no elemento mais estreito do código, sejam eles uma barra ou espaço. Os separadores, as zonas mudas, os caracteres especiais, ou seja, todos os elementos que compõem o código de barras são múltiplos do módulo quanto à largura. Podemos dizer que o módulo é a unidade mínima e básica do código de barras, cujo tamanho é definido diretamente pela densidade do código; Flag: é empregado no sistema EAN no início do código para indicar o país de origem do produto. Já no UPC, ele também se situa no início do código, mas indica o tipo de produto; Dígito verificador: utilizado para detectar erros durante a varredura, evitando, assim, a leitura errônea e também adulterações, sendo constituído por um elemento calculado a partir de um algoritmo que emprega os demais números do código. Como é feita a codificação em barras? Por convenção, identifica-se os dígitos da seguinte maneira: LOGÍSTICA HOSPITALAR 17 Atualmente, existem vários padrões para código de barras, cada um utilizado conforme sua aplicação. Os tipos existentes são: EAN, CodaBar, ITF, JAN, Post Net, UPC, Pharmacode. Estrutura do código de barras O tipo mais comum é o EAN-13, utilizado para identificar bens de consumo em geral. A estrutura do código, exclusivamente numérico, é: • Os três primeiros dígitos, atribuídos pela GS1 internacional, representam o país onde é produzido o item (os produtos brasileiros são identificados pelos dígitos 789); LOGÍSTICA HOSPITALAR 18 • Os quatro, cinco ou seis dígitos seguintes, atribuídos pela GS1 Brasil, identificam a empresa produtora do item; • Os demais números, com exceção do último (que é denominado dígito de verificação), servem para identificar o item (também chamado de SKU) e são atribuídos pela empresa produtora. RFID (Radio Frequency Identification) Com a finalidade de compartilhamento de informações em tempo real, o processo evolutivo do desenvolvimento tecnológico fez surgir outro sistema de identificação de produtos: a tecnologia RFID (Radio Frequency Identification) ou Identificação de Dados por Radiofrequência. Na sua composição, existem dois componentes: o identificador (tag), que é um dispositivo de identificação anexado a um item que se deseja rastrear; e o leitor, que é um dispositivo que consegue reconhecer a presença de identificadores RFID e ler as informações armazenadas neles. O leitor pode se comunicar a outro sistema e informar a presença dos itens identificados. Aplicações da RFID Diversas são as aplicações para essa tecnologia, que ainda está em fase de difusão e consolidação. Na pecuária: fazendas brasileiras identificam o gado de corte com etiquetas eletrônicas (chips) colocadas na orelha do animal, que armazenam informações, como vacinação, peso, alimentação e dados da genética do animal. Pedágios: sistemas automáticos de pedágio, como o Sem Parar/Via Fácil. Os carros que possuem uma etiqueta/equipamento são reconhecidos, e a cancela abre sozinha. Pagamento via celular: com a identificação por rádio frequência, é possível realizar pagamentos via telefone celular. Através da identificação dos sinais, o LOGÍSTICA HOSPITALAR 19 banco recebe os dados da compra e desconta da conta bancária ou informa o valor a ser debitado em fatura de cartão de crédito. Identificação biométrica: esta tecnologia também pode facilitar a vida das pessoas através de identificações biométricas, como passaportes e documentos de identidades; desta forma, um chip de RFID seria implantando em um único documento, e ali estariam contidas todas as informações básicas a seu respeito: números de documentos, cor dos olhos, altura, impressões digitais, etc. Passaporte com Chip RFID Na logística: a tecnologia vem sendo usada também na área de logística, principalmente no recebimento e expedição de mercadorias. A agilidade no recebimento de produtos nos centros de distribuição é uma das principais vantagens percebidas. Os paletes passam por um portal, e a antena captura as informações do chip por meio de ondas de radiofrequência e, automaticamente, os produtos são incorporados ou desincorporados ao/do estoque do centro de distribuição. O objetivo é que a tecnologia seja amplamente utilizada em toda a cadeia de suprimento como forma de integração e compartilhamento de informações. Na saúde: na área da saúde, vêm sendo estudados diversos procedimentos para a utilização da RFID no controle e movimentação de instrumentos hospitalares e na dispensação de medicamentos. Obstáculos ao uso da RFID Baterias de baixo rendimento Um problema é a vida útil de uma bateria para etiquetas ativas de RFID, que ainda é muito curta, o que geraria certo transtorno ao invés de comodidade, pois ela precisaria ser reposta em pouco tempo. Além disso, isso impede LOGÍSTICA HOSPITALAR 20 também o desenvolvimento de processos mais elaborados que utilizem a RFID, o que demandaria ainda mais energia de seus dispositivos. Preço Apesar de esta tecnologia vir se consolidando ao longo dos anos, ainda existem vários empecilhos para sua implantação em larga escala. Talvez o principal deles seja o preço, pois, para usá-la, serão necessários vários outros equipamentos, e isso, para produtos de baixo custo (e baixo retorno financeiro), acaba não sendo a melhor alternativa. Segurança Existe também o problema com a segurança, pois ainda não foi desenvolvido nenhum sistema à prova de interceptações. Mesmo as etiquetas passivas, que possuem alcance de apenas alguns metros, ainda se encontram vulneráveis a leituras indevidas de dados, o que pode causar vários danos. Pensando em uma situação em que você carregue seus dados, como senhas de cartões, números de documentos e tudo mais, em um dispositivo presente em sua roupa, em seu celular ou em sua mão, a possibilidade de roubo de informações torna-se ainda maior e mais perigosa. Contra isso, alguns estudos vêm sendo realizados, e sistemas de criptografia de dados, implementação de códigos e também dispositivos metálicos, como “embalagem” das etiquetas, têm sido apontados como itens para garantir a segurança e a privacidade do RFID. Esta tecnologia tem evoluído constantemente; entretanto, para a sua difusão, a redução do tamanho e o custo do dispositivo de funcionamento, além do aumento da capacidade de armazenamento, figuram como grandes desafios. Recursos de rastreamento de cargas via satélite Fato é que, devido à quantidade de recursos tecnológicos disponíveis, a logística tornou-se mais complexa, com maiores custos envolvidos. Os investimentos em logística também se tornaram vultosos. LOGÍSTICA HOSPITALAR 21 Por exemplo, a tecnologia de rastreamento via satélite transformou os veículos de transporte em verdadeiros CDs móveis, com toda a flexibilidade que se possa imaginar. Nesse contexto, podemos destacar a importância do sistema Global Position System (GPS), que fornece dados sobre a posição (latitude e longitude), velocidade, altura e tempo. Reflexão Você deve estar se perguntando: que relação existe entre o rastreamento e as organizações de saúde? Muitas, responderíamos. Eis algumas: Os produtos farmacêuticos têm, em geral, custos elevados e pequeno volume. No Brasil, os transportadores dessesprodutos são um dos alvos prediletos de assaltantes de caminhões, principalmente quando sabem que os veículos transportam itens de grande valor. Nesse contexto, o rastreamento permite um maior controle, incluindo cercas eletrônicas, recurso que permite identificar qualquer desvio de rota. Por questões de custo operacional, alguns usuários, como hospitais e farmácias, procuram trabalhar com níveis reduzidos de estoques e, para garantirem o suprimento, utilizam os recursos de rastreamento dos distribuidores para o atendimento de demandas no menor tempo possível. No caso dos transplantes, as operações logísticas pré-cirúrgicas devem ser monitoradas com rigor para que o objetivo final seja alcançado. LOGÍSTICA HOSPITALAR 22 Sistemas de Gestão de Centros de Distribuição ou Warehouse Management System (WMS) Os sistemas de gerenciamento eletrônico de armazenagem do tipo WMS (Warehouse Management System) são softwares de gerenciamento de informações que controlam eletronicamente as operações em áreas de armazenagem e reduzem o nível de interveniência humana no processo, eliminando erros e agilizando os procedimentos. Esses softwares auxiliam na busca de melhorias nos processos de armazenamento e distribuição de materiais, através de algumas funcionalidades como: roteirização, parametrização de cargas, controle on line de inventários, etc. De forma geral, os WMS proporcionam alto nível de controle, menos suscetível a falhas e mais dinâmico no gerenciamento de informações e resolução de tarefas, utilizando dados recebidos de diversas fontes. A gestão estratégica do tempo, após a implementação de um WMS, gera uma sensível redução de custos, principalmente no quesito de eficiência de mão de obra e na redução da quantidade de estoques, ferramentas fundamentais para estimular a competitividade e agregar valor ao produto final. Objetivos básicos de um WMS Veja quais são os objetivos básicos de um WMS: Aumentar a precisão das informações de estoque A preocupação com a precisão e acuracidade das informações é justificável, uma vez que faltas e excessos de estoque são prejudiciais tanto à organização hospitalar quanto aos seus clientes/pacientes. LOGÍSTICA HOSPITALAR 23 Com a implementação de um WMS, o controle de estoque se dá em tempo real e digitalmente, sem a necessidade de verificação in loco num centro de distribuição, por exemplo. É possível efetuar um total controle sobre prazos de validade, datas de entrada/saída de medicamentos, por exemplo, com baixíssimo percentual de erros. Aumentar a velocidade e qualidade das operações As operações de recebimento e separação dos pedidos devem ser muito bem elaboradas para que seja prestado um atendimento mais dinâmico e sem erros. Aumentar a produtividade A habilidade dos sistemas de trabalhar com equipamentos de movimentação automatizados propicia uma redução de custos com pessoal e de dispositivos tecnológicos se compararmos com os antigos sistemas tradicionais. Input x Output de um WMS A principal função de um sistema de gerenciamento é processar informações inseridas no sistema pelo usuário (input) e informar quais são os melhores procedimentos a serem adotados em relação aos dados analisados (output). Após a inserção das informações necessárias no sistema para o seu “raciocínio”, como tipo de produto, prazo de validade, composição, layout e embalagem, as análises feitas pelo software englobam, entre outras: estratégias de endereçamento, priorização de tarefas, parametrizações, e controle e separação do estoque. LOGÍSTICA HOSPITALAR 24 Implantação de um WMS A implantação de sistemas WMS acaba sendo uma reação às demandas do ambiente em que as organizações estão inseridas, levando-as a investir no processo logístico. Os projetos de implantação de sistemas de gerenciamento são extremamente complexos devido ao fato de exigir a integração de várias áreas e tecnologias diferentes, tais como: terminais remotos, sistemas de radiofrequência, scanners, equipamentos de manuseio, transporte e estocagem. Atenção Os altos investimentos e esforços necessários para sua implementação exigem uma abordagem extremamente disciplinada no desenvolvimento e execução do projeto. A base para o sucesso de um projeto de automação de armazenagem é o entendimento claro do que precisa ser feito, como e quando fazê-lo. Atualmente, a implantação de sistemas WMS é justificada pela necessidade de vantagens competitivas e pela busca incessante de redução de custos, na qual citamos sistemas de inteligência artificial, maior qualificação dos profissionais envolvidos no processo, melhor aproveitamento de espaço físico e circulação LOGÍSTICA HOSPITALAR 25 dos materiais. Atividade proposta Reflita sobre o seguinte questionamento: O RFID substituirá o código de barras? Chave de resposta: Imagine que, para pagar suas compras, você só precise passar com o carrinho cheio por perto de um receptor, na saída do supermercado? Pois é, com o RFID, as compras ficariam mais ou menos assim, pois uma antena seria capaz de identificar tudo o que você está levando e geraria uma fatura a partir disso. Entretanto, especialistas garantem que a tecnologia RFID não deve substituir o código de barras, mas, sim, que os dois podem coexistir normalmente, pois a demanda de cada uma dessas tecnologias pode ser diferente, de acordo com a finalidade de determinados produtos e equipamentos. Material complementar Para saber mais sobre código de barras, vejas os vídeos disponíveis em nossa galeria de vídeos. Referências BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2011. BOWERSOX, D.; CLOSS, D. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2004. LOGÍSTICA HOSPITALAR 26 CHRISDTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Cengage Learning, 2009. FERREIRA, F. A. Administração de Material. Rio de Janeiro: CNI. MACHLINI, C; BARBIERI, J. Logística Hospitalar. São Paulo: Saraiva, 2009. MARIA MALIK, Ana; VECINA NETO, Gonzalo. Gestão em Saúde. Ed.1. Guanabara Koogan, 2011. Exercícios de fixação Questão 1 A integração da função armazenagem ao sistema logístico deve ser total, pois é um elo importante no equilíbrio do fluxo de materiais. Os fatores básicos que determinam a necessidade de armazenagem são, exceto: a) Diminuição da velocidade na movimentação. b) Equilíbrio sazonal. c) Garantia da continuidade da produção. d) Custos e especulação. e) Redução dos custos de mão de obra. Questão 2 Dentre as vantagens da utilização de um centro de distribuição, destaca-se, exceto: a) A duplicação de pessoal em vários armazéns. b) A centralização do controle. c) A redução do custo com transporte. d) A redução do tempo de entrega ao cliente. e) A imediata identificação do nível de estoque. Questão 3 Dentre as vantagens da paletização, podemos destacar, exceto: a) Otimização dos espaços em armazéns, fábricas e caminhões. b) Redução no tempo e custos de movimentação. c) Redução no tempo de operação de carga e descarga. LOGÍSTICA HOSPITALAR 27 d) Simplificação no controle de inventários. e) Espaços perdidos dentro da unidade de carga. Questão 4 Recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dispositivo de segurançaaduaneira e que atende às condições técnicas e de segurança previstas pela legislação nacional e pelas convenções internacionais ratificadas pelo Brasil. Estamos nos referindo ao conceito de: a) Contêiner b) Granel c) Draga d) Galpão e) Armazém Questão 5 Como sabemos, diversas operações compõem o recebimento de materiais. Assinale a alternativa que não contempla uma dessas atividades. a) Verificação b) Identificação c) Armazenamento d) Devolução e) Pagamento Questão 6 Como sabemos, são muitas as razões para a implantação de sistemas informatizados de movimentação e gerenciamento das operações. Assinale a opção que não contempla um dos objetivos desse investimento. a) Racionalização das entradas de dados. b) Digitação das informações diretamente dos documentos produzidos, sem a necessidade de transcrições. c) Racionalização das rotinas. LOGÍSTICA HOSPITALAR 28 d) Aumento de qualidade e da produtividade no processamento das informações operacionais. e) Burocratização das rotinas. Questão 7 Assinale a alternativa que contemple uma forma de representação numérica que viabilize a captura automática dos dados por meio da leitura óptica nas operações automatizadas. a) Radio Frequency Identification – RFID b) Warehouse Management Systems – WMS c) Customer Relationship Management – CRM d) Código de barras e) Transport Management System – TMS Questão 8 Dentre os principais obstáculos ao uso da tecnologia RFID, podemos destacar: a) Velocidade de Comunicação b) Imprecisão c) Concorrência do código de barras d) Custo e segurança e) Irrastreabilidade Questão 9 Dentre os objetivos básicos de um WMS, podemos destacar, exceto: a) Aumentar a precisão das informações de estoque. b) Aumentar a velocidade das operações. c) Aumentar a qualidade das operações. d) Aumentar a produtividade. e) Aumentar o fluxo de tramitação de documentos. Questão 10 LOGÍSTICA HOSPITALAR 29 Sabemos que os produtos farmacêuticos têm, em geral, custos elevados e pequeno volume, e que, no Brasil, os transportadores desses produtos são um dos alvos prediletos de assaltantes de caminhões, principalmente quando sabem que os veículos transportam itens de grande valor. Nesse contexto, de que dispositivo, geralmente, podemos dispor para rastrear indesejáveis desvios de rota? a) Código de barras b) WMS c) GPS d) GS1 Brasil e) EAN-18 SKU (Store Keeping Unit): É a menor unidade de um produto movimentado por uma empresa; por exemplo: um pacote de gaze colocado numa gôndola de supermercado é um SKU. WMS: Warehouse Management System (Sistemas de Gestão de Centros de Distribuição). Aula 7 Exercícios de fixação Questão 1 - A Justificativa: Com a armazenagem de materiais, obviamente, não se pretende a redução da velocidade de movimentação deles. Na verdade, o que se busca de um bom sistema de armazenagem é a melhoria dos fluxos em termos de tempo e custos. LOGÍSTICA HOSPITALAR 30 Questão 2 - A Justificativa: Como sabemos, a utilização dos centros de distribuição tem vantagens e alguns óbices e, certamente, o fato de termos que alocar pessoal numa nova estrutura de armazenagem, no âmbito de recursos e custos envolvidos, é ponto complicador. Todas as demais alternativas contemplam vantagens da utilização desse tipo de estrutura de armazenagem e distribuição. Questão 3 - E Justificativa: Como sabemos, unitizar cargas significa tornar única uma série de mercadorias de pesos, tamanhos e formatos distintos, permitindo, assim, a movimentação mecânica dessa unidade. Como a paletização é uma das formas de operacionalizar a unitização, esse sistema busca otimizar grandes áreas, minimizando, assim, espaços perdidos. As demais alternativas contemplam algumas de suas vantagens. Questão 4 - A Justificativa: O contêiner é um recurso utilizado para unitização de carga e que funciona como uma instalação de armazenagem. É uma estrutura padronizada internacionalmente (20 ou 40 pés de comprimento), com formato retangular, construída em aço, alumínio ou fibra, para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo. Questão 5 - E Justificativa: Além do recebimento físico, o recebimento contábil inclui, após conferências já referidas, o encaminhamento da documentação para providências de pagamento, envolvendo, em geral, as áreas de compras, almoxarifado e, principalmente, contas a pagar. Entretanto, a atividade de pagamento se configura como atividade no rol de responsabilidade do recebimento. Verificação: comparação da documentação fiscal de cada insumo adquirido com o constante nos pedidos de compra (especificação, quantidades, condições comerciais). LOGÍSTICA HOSPITALAR 31 Identificação: identificar os itens recebidos de acordo com a sistemática adotada pela organização; como exemplo, podemos adotar o código de barras. Armazenamento: encaminhar os itens recebidos para armazenagem ou utilização; no âmbito hospitalar, trata-se de encaminhá-los para a guarda até o momento do consumo. Devolução: restituir ao fornecedor os itens defeituosos ou entregues em quantitativo superior ao acordado, sempre documentando tais fatos. Questão 6 - E Justificativa: Como já sabemos, as atividades de armazenagem são complexas e exigem procedimentos bem definidos e detalhados, não permitindo falhas nas informações passíveis de acarretar problemas de todos os tipos e naturezas. Logo, muitas são as razões para a implantação de sistemas informatizados de movimentação e gerenciamento das operações, de forma a propiciar, dentre outras, a racionalização das entradas de dados; a digitação das informações diretamente dos documentos produzidos, sem a necessidade de transcrições; a racionalização das rotinas; e o aumento de qualidade e da produtividade no processamento das informações operacionais. Entretanto, não se pretende, com isso, a burocratização das rotinas, mas, sim, o inverso. Questão 7 - D Justificativa: O primeiro elemento significativo da revolução tecnológica na gestão logística foi o código de barras (CB), que, nos últimos anos, vem desempenhando papel relevante no processo de informatização nas áreas de produção e de logística. De acordo com a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), antiga EAN Brasil, o código de barras é uma forma de representação numérica que viabiliza a captura automática dos dados por meio da leitura óptica nas operações automatizadas. Questão 8 - D Justificativa: A tecnologia RFID tem evoluído constantemente; entretanto, para a sua difusão, a redução do tamanho e do custo do dispositivo de LOGÍSTICA HOSPITALAR 32 funcionamento, além do aumento da capacidade de armazenamento e de sua segurança, figuram como grandes desafios. Questão 9 - E Justificativa: Obviamente, aumentar o fluxo de tramitação de documentos (burocratização) não está entre os objetivos de um WMS, uma vez que se pretende exatamente o inverso, ou seja, automatizar, ao máximo, as operações e fluxos, minimizando tempos e custos, aumentando precisão, velocidade e qualidade das operações e, por conseguinte, a produtividade. Questão 10 - C Justificativa: A tecnologia de rastreamento via satélite é uma importante ferramenta que auxilia, principalmente transportadoras, no combate a roubos de cargas. Nesse contexto, podemos destacar a importância do sistema Global Position System (GPS), que fornece dados sobre a posição (latitude e longitude),velocidade, altura e tempo, permitindo um maior controle, incluindo cercas eletrônicas, recurso que permite identificar qualquer desvio de rota.
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