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RELAÇÃO DE PARENTESCO

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Relação de parentesco e Filiação
O parentesco é a relação existente entre sujeitos que possuem um ancestral comum, de sangue ou decorrente de lei (adoção, por exemplo). O parentesco pode ser:
Linha reta: diz respeito aos ascendentes (pai, mãe, avô, avó, bisavô, bisavó etc.) e aos descendentes (filho, filha, neto, neta, bisneto, bisneta etc.).
Linha colateral: irmãos, tios, sobrinhos e outros.
Linha colateral por afinidade: vínculo entre um cônjuge e ascendentes, descendentes e irmãos do outro (sogro, nora, padrasto, enteada).
Sobre o parentesco, motivo de muita confusão é a contagem de grau estabelecida pelas normas. O Código Civil dispõe que para contar o grau basta subir do parente ao ascendente comum, e descer até encontrar o outro parente. Pais e filhos, por exemplo, tem uma relação de primeiro grau. Mas o grau entre irmãos é o 2º (irmão A sobe até o pai – ascendente comum – e desce até o irmão B).
Dentro das normas de relação de parentesco, a lei editou regras sobre filiação, reconhecimento dos filhos, adoção e poder familiar.
Quanto à filiação, os temas mais comuns são a presunção da paternidade em situações específicas e sua contestação, a prova da filiação pelo registro civil do nascimento, e a ação de prova de filiação.
O reconhecimento dos filhos diz respeito aos filhos havidos fora do casamento. Ele é irrevogável e poderá ser feito no registro de nascimento, por escritura pública ou escrito particular, por testamento ou por manifestação perante o juiz.
As normas sobre adoção são apenas citadas no Código, uma vez que se situam no Estatuto da Criança e do Adolescente.
No tocante ao poder familiar, ele é exercido pelos pais ou representantes legais sobre os filhos ou representados menores. O pleno exercício de tal poder abrange questões concernentes a criação, educação, guarda, casamento, viagens ao exterior, mudança de residência, dentre outros. A lei ainda traz as hipóteses de extinção do poder familiar (morte, emancipação, maioridade, adoção e decisão judicial).
Regime de bens 
O regime de bens é um assunto bastante conhecido popularmente devido ao casamento, uma vez que ele é escolhido no processo de habilitação para casar. Sua regulamentação está presente nos artigos 1.639 a 1.688 do Código Civil.
A regra, se os cônjuges não se manifestarem contrários, é a adoção da comunhão parcial de bens, mas são 4 os tipos de regime:
Comunhão parcial: os bens que o casal adquirir durante o casamento pertence aos cônjuges (exceto os provenientes de doação ou sucessão destinados a um deles), mas os bens pessoais anteriores ao casamento não. Há outras exceções que se excluem da comunhão.
Comunhão universal: todos os bens dos cônjuges se comunicam (bens presentes e futuros, e dívidas passivas), salvo bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade.
Participação final nos aquestos: cada cônjuge possui patrimônio próprio, mas, ao final do casamento, terá direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
Separação total: cada cônjuge terá administração exclusiva de seus bens, e ambos contribuem para as despesas do casal na proporção de seus rendimentos do trabalho.

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