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Taxonomia e Sistemática

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Taxonomia e Sistemática 
 Classificação 
 Distribui os seres vivos por grupo de acordo com determinado 
critério e usando as regras da nomenclatura. 
 
 Taxonomia 
 Estudo dos princípios da classificação científica; ordenação e 
denominação dos organismos. 
 
 Sistemática 
 Ciência da classificação e reconstrução de filogenias. 
 Faz uma síntese das relações entre os organismos, com base em 
numerosos dados (fisiológicos, genéticos, ....). Eventualmente 
pode conduzir a classificação. 
 
 “Lei da ordenação” 
 Produz um sistema formal para nomear e classificar espécies. 
 
 
 
 As primeiras classificações foram utilitárias: Animais 
peçonhentos, comestíveis, da água, da terra, do rio, do mar, 
etc..... 
 
 Aristóteles (384 – 322a.C) - Filósofo grego e Biólogo, foi o 
primeiro a classificar os organismos com base em suas 
similaridades estruturais. 
 
 dividia as plantas e os animais em: 
 
 
 
 Aquicolas – que vive na água; 
 Terrícolas - que vive na terra; 
 Aerícolas - que vive no ar. 
 
 Teofrasto (372 – 278 a.C.), voltado para a Botânica, dividia as 
plantas em: 
 
 Ervas - com caules pequenos e moles; 
 Arbustos - com vários caules lenhosos e porte mediano; 
 Árvores – com um único tronco lenhosos. 
 Karl Von Linné (1707 – 1778), ou Lineu, apresentou a obra Systema Naturae, 
propondo um sistema de classificação mais elaborado, com base cientifica. 
 Dividiu o Reino animal em espécies e deu a cada uma delas um nome em 
particular. Agrupou espécies em gêneros, gêneros em famílias, famílias em 
ordens,.......... 
 O sistema de Linné para nominação das espécies é conhecido como 
Nomenclatura binomial. 
 
Nomenclatura Binominal de Linné 
 A Nomenclatura das espécies é composto de duas partes, com os 
nomes escritos em latim, grifados ou em itálico: 
 O nome genérico – substantivo, devendo ser escrito em latim 
com letra inicial maiúscula. 
 O nome específico - adjetivo, devendo ser escrito em latim com 
letra inicial minúscula. 
 Ex.: Musca domestica 
 gênero epíteto específico 
espécie 
 O epiteto espécie nunca é citado isoladamente. O binômio completo deve ser 
utilizado para nomear a espécie. 
 Ex.: Turdus migratorius 
 Do latim Turdus = sabiá; 
 migratorius, de hábito migratorio. 
 
 Nomes de gêneros devem referir-se somente a grupos 
únicos de organismos; o mesmo nome não pode ser 
dado a diferentes grupos. 
“O mesmo nome não pode ser dado a diferentes gêneros 
de animais”. 
 
 O mesmo epíteto de espécie pode ser usado em diferentes 
gêneros, mas para caracterizar espécies distintas e não 
relacioná-las. 
 ex.: Sitta carolinensis ( subideira do peito branco) 
 Parus carolinensis ( bem-ti-vi da Carolina) 
Anolis carolinensis (lagarto) 
 O mesmo epíteto de espécie pode ser usado em diferentes gêneros, 
mas para caracterizar espécies distintas e não relacioná-las. 
Geophagus brasiliensis 
Amazona brasiliensis 
Papagaio-de-cara-roxa 
Tangara brasiliensis 
Espécie – do latim species = tipo particular 
Grupo de indivíduos que se reproduzem entre si e têm ancestrais 
comuns, e que se encontram reprodutivamente isolados de 
todos os outros grupos. 
 
Para facilitar a comunicação e compreensão existe uma 
“convenção internacional” que regulamenta os nomes dos 
animais: 
O Código Internacional de Nomencatura 
Zoológica. 
 
Código Internacional de Nomenclatura zoológia 
 Adotado pelo XV Congresso Internacional de Zoologia em 1958. 
 
 É um sistema de regras e recomendações autorizadas pelos 
Congressos de Zoologia. 
 
 A edição mais recente do Código é a de 1999. 
 
 Objetivo – Promover a estabilidade e a universalidade de nomes 
científicos dos animais e assegurar que cada nome seja único e 
distinto. Suas disposições não restringem a liberdade de 
pensamento ou ação taxonômica. 
 
 
 
 Todas as categorias acima de espécie são designadas 
usando-se unitermos, escritos com inicial maiúscula. 
 Reino 
 Filo 
 Classe 
 Ordem 
 Família 
 Gênero 
 Espécie 
 
 
 Os Biólogos agrupam os animais de acordo com seus 
relacionamentos evolutivos, como demonstrado pelos 
padrões ordenados do compartilhamento de 
características homólogas. 
 
 Tal classificação é denominada “Sistema natural” 
porque reflete relacionamentos que existem entre 
animais na natureza. 
 Objetivos dos Biólogos sistematas: 
 Descobrir todas as espécies animais, construir o 
relacionamento filogenético delas e então 
classificá-las baseando-se nestes relacionamentos. 
 
 Tarefas da Sistemática: 
 1- Classificação dos animais agrupando-os em 
categorias naturais derivadas de um ancestral 
comum - grupos monofiléticos; 
 2- Identificação de espécies; 
 3- Descrição de espécies 
 4- Preparação de chaves de identificação 
 
 
 Nomenclatura Zoológica 
 
1- É um sistema para dar nome aos animais; 
2- É independente da nomenclatura de outros grupos; 
3- O nome científico deve ser uma palavra latina ou latinizada; 
4- O nome do gênero deve ser uma palavra única com inicial 
maiúscula; 
 Ex.: Homo, Felix, Drosophila. 
5- O nome da espécie consta de duas palavras (binômio), sendo a 
 primeira o nome genérico e a segunda o nome específico (ou 
epíteto específico); 
Ex.: Homo sapiens, Felix catus, Drosophila melanogaster. 
6- Em caso de subgênero, o nome subgenérico virá entre 
parênteses, entre o nome genérico e o específico; 
 subgênero - divisão de um gênero, admitida naqueles que têm 
muitas espécies, quando estas se distinguem por alguns 
caracteres, não bastantes para uma separação a nível de 
gênero. 
Ex.: Centris (Paracentris) Cameron, 1903. 
 Centris (Penthemisia) Moure, 1950. 
 
 
 
 
 Aedes (Finlaya) niveus (Ludlow) 
Aedes (Diceromyia) tavlori (Edwards) 
Aedes (Diceromyia) furcifer (Edwards) 
 
 São importantes na manutenção do vírus da dengue 
nas florestas da Ásia e da áfrica. Além das citadas, 
outras espécies de mosquitos do gênero Aedes foram 
observadas serem competentes para transmitir o vírus 
dengue. 
Aedes (Finlaya) niveus (Ludlow 
Aedes aegypti 
 
7- Subespécie – trinômio – nome específico após o específico. 
Ex.: Salamandra salamandra almanzoris (Espanha) 
 Salamandra salamandra alfredschmidti ) (Espanha) 
 Salamandra salamandra bejarae (Espanha) 
 Salamandra salamandra hispanica (Espanha) 
 Salamandra salamandra bernardezi (Espanha) 
 
 subespécie ou raça é uma subdivisão da espécie. Ocorre quando duas ou 
mais populações de uma mesma espécie se separam indo viver em regiões 
diferentes e por ficarem separadas por barreiras geográficas por muitas e 
muitas gerações e não existindo trocas de genes entre essas populações 
isoladas umas das outras os grupos isolados uns dos outros sofrem 
mutações com o tempo e assim aparecendo diferenciações genéticas e 
surgimento de novas subespécies ou raças nessa mesma. 
Salamandra salamandra almanzoris 
Salamandra salamandra bernardezi 
Salamandra salamandra hispanica 
 Salamandra salamandra bejarae 
Salamandra salamandra alfredschmidti Salamandra salamandra almanzoris 
“Os nomes científicos referentes a gêneros, 
espécies e subespécies devem ser grifados, 
escritos em negrito ou em itálico”. 
 Ex.: Homo sapiensHomo sapiens 
 Homo sapiens 
8- Nomes de autor e ano de publicação de um nome, 
podem ser citados juntos da seguinte forma: 
 Nome científico, nome do autor sem qualquer 
pontuação intermediária, segue vírgula e ano. 
 Ex.: Drosophila melanogaster Meigen,1830. 
 
 Se o autor é muito conhecido pode ser abreviado. 
 Tabanus Linnaes, 1758. 
 Tabanus L, 1758. 
 Culex L, 1758. 
 
 
9 - Considera-se autor de um nome científico, quem publicou em 
primeiro lugar aquele nome, acompanhado da descrição do 
animal. 
 Lei da prioridade 
A prioridade é o principio básico da nomenclatura Zoológica. 
 
10 - O nome da família deve ser derivado do nome de um gênero 
 ( gênero tipo) incluído nela com a terminação “idae” 
 Ex.: Drosophila - Drosophilidae 
11- Categorias taxonômicas são níveis hierárquicos nos quais 
populações naturais são classificadas. 
 Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie. 
 
 Reino, Subreino, Superfilo, Filo, Superclasse, Classe, 
Subclasse, Superfamília, Subfamília, Família, Tribo, 
Subtribo, Gênero, Subgênero, Espécie, subespécie. 
 
O Código Internacional de Nomenclatura zoológica determina 
terminação padronizada para os nomes de: 
Superfamília: oidea 
Família: idae 
Subfamíla: inae 
Tribo: ini 
Subtribo: ina 
 
12 - Mudanças de nome da espécie são necessárias quando 
estudos mostram que: 
 
 1- Uma espécie pertence a outro gênero. Neste caso troca o 
nome genérico, e se escreve após o específico: comb.n. 
(combinação nova). 
 
 
 
 
 
 
 Hemistephanus villosus (Kieffer) comb.n 
Megischus Hemistephanus 
2. Quando uma espécie tem o mesmo nome que outra – 
Homonímia. A espécie descrita primeiro conserva o nome e a 
outra deve receber nome novo. Este quando publicado pela 
primeira vez deve ser seguido da expressão; nom.n 
Terebra reticulata Soverby, 1840 Terebra reticulata Simone & Veríssimo,1996 
Terebra crassireticulata Simone,1999. nom.n 
3. Quando uma espécie foi descrita várias vezes, e por isso possui 
vários nomes, sinonímia, o nome válido é o mais antigo, e 
recebe o nome sinônimo Sênior, os outros sem validade, são 
sinônimos Junior. 
 
 Saperda magnifica Linné, 1756. (Sin. Sên.válido) 
 Saperda antennata Dalmon, 1810. (Sin. Junior, não válido) 
 Saperda americana Distant, 1906. (Sin. Junior, não válido) 
Saperda octopunctata (Scopoli, 1772) 
Disposições Gerais sobre os tipos 
 
Tipos são os exemplares nos quais se fundamentaram descrições 
de espécies: 
 
Tipo: é o exemplar usado para a descrição da espécie. 
 
Série-tipo: conjunto de todos os exemplares nos quais o autor 
baseou a descrição da espécie (mais de um exemplar para a 
descrição). 
 
Holótipo: se a espécie foi descrita usando-se um único exemplar 
da série tipo, este é denominado Holótipo. Holótipo=tipo 
especificado. 
 
Parátipos: se o autor selecionou um holótipo, os demais 
exemplares chamam-se “parátipos”. 
 
Sintipos: quando o autor não seleciona um holótipo dentre os 
exemplares da série-tipo, todos os exemplares da série 
denominam-se sintipos. 
 
Lectótipo: é o exemplar selecionado dentre os sintipos para fazer 
o papel de holótipo os demais são paralectótipos. Qualquer 
Zoólogo pode designar o Lectótipo. 
 
Neótipo: é o exemplar designado por um autor, quando o 
holótipo( ou todos os sintipos) foi destruído ou perdido, com 
finalidade de substituí-los. 
 
Arca noae (mexilhão grande como a arca de Noé) 
Glossus humanus (mexilhão, o nome significa língua 
humana) 
 
Labia minor Linnaeus (inseto Dermaptera, o nome 
significa “pequenos lábios”) 
 
Lactarius nonfungus (peixe) 
Lactarius nonpiscis (fungo) 
 
Vampyroteuthis infernalis (lula) 
Venus mercenaria Linnaeus (mexilhão) 
Dziwneono etcetera Dworakowska, 1972 (gafanhoto; o 
nome genérico significa “esquisito” em polonês) 
Nomes de espécies interessantes 
Piseinotecus divae Marcus, 1955 (molusco; "Piseinotecus" 
significa "eu pisei no Teco" – o pesquisador, brasileiro, tinha 
pisado no rabo do gato, chamado Teco, da sua diva muito amada e 
dar esse nome ao molusco que ele estudava foi uma maneira de 
pedir desculpas) 
 
Piseinotecus divae 
Piseinotecus sp 
Aurora Ragonot, 1887 (mariposa) 
Barbara Heinrich, 1923 (mariposa) 
Batman Whitley, 1956 (peixe) 
Brenda Oman, 1941 (gafanhoto) 
Caligula (bicho da seda) 
Camilla Haliday, 1836 (mosca) 
Celina (besouro aquático) 
Cinderella Steyskal, 1949 (mosca) 
Clara Gill, 1862 (peixe) 
Clarissa Kirby, 1894 (vespa) 
Dracula Luer, 1978 (orquídea, a flor tem forma de morcego) 
Erica Linnaeus, 1753 (planta) 
Julia (molusco) 
Lucia Swainson, 1833 (borboleta) 
Gêneros interessantes 
Marietta (vespa) 
Marisa (caramujo) 
Orsonwelles Hormiga, 2002 (aranha) 
Patricia Fox (caramujo) 
Penelope (pássaro) 
Pinocchio Pagliano & Scaramozzino, 1990 (vespa) 
Priscilla Thomson, 1864 (besouro) 
Rita Bleeker, 1859 (peixe-gato) 
Susana (inseto) 
Sonia Heinrich, 1926 (mariposa) 
Thais (caramujo) 
Vanessa (borboleta) 
Dalailama Staudinger, 1896 (mariposa do Tibete) 
 
Gêneros interessantes 
QUEBRANDO RECORDES 
 
• Gammaracanthuskytodermogammarus Dybowski, 1926 
(crustáceo anfípoda; maior nome genérico). 
 
• Schtschurowskia Regel & Schmalhausen, 1882 (planta 
umbelífera; maior sequência de consoantes) 
 
Espécies 
 
Abra cadabra Eames & Wilkins, 1957 (mexilhão) 
Agra phobia Erwin (besouro) 
 
Carmenelectra shechisme Evenhuis, 2002 (abelha fóssil; em inglês lê-
se: “Carmen Electra, she kiss me”) 
 
Chaos chaos Linnaeus, 1767 (ameba) 
La cerveza Landry (mariposa) 
Oedipus complex (salamandra, com complexo de Édipo) 
Oedipus rex (salamandra) 
Panama canalia Marsh, 1993 (vespa; encontrada no canal do Panamá?) 
Pieza deresistans, Evenhuis, 2002 (abelha) 
Villa manillae Evenhuis, 1993 (abelha) 
Vini vidivici Steadman & Zarriello, 1987 (papagaio; extinto 
recentemente) 
Ytu brutus Spangler, 1980 (besouro)

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