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CIÊNCIAS CONTÁBEIS GRAZIELE CRISPIM OLIVEIRA AUDITORIA CONTABIL COTIA- 2018 GRAZIELE CRISPIM OLIVEIRA AUDITORIA CONTABIL E SEUS CAMPOS DE APLICAÇÃO Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade Estácio Euro- Panamericana de Humanidades e Tecnologias, como um dos pré-requisitos para obtenção de nota AV-1 para disciplina de Auditoria Contábil, sob orientação da Professora Carla Castilho Ferreira Bastos. COTIA- 2018 SUMÁRIO 1. RELATÓRIO DE AUDITORIA .................................................................................................. 1 1.1 Deve Conter: ................................................................................................................................. 1 1.2 Para um auditor será: ..................................................................................................................... 1 1.3 Tipos de Relatórios ........................................................................................................................ 1 1.3.1 Relatórios Finais Sintéticos ........................................................................................................ 2 1.3.2 Relatórios Finais Analíticos ....................................................................................................... 2 1.3.3 Relatórios Especiais ................................................................................................................... 2 1.3.4 Relatórios Parciais ...................................................................................................................... 3 1.3.5 Relatórios Verbais ...................................................................................................................... 3 2. AS FORMAS DE OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE ............................................. 5 2.1 Opinião não Modificada ................................................................................................................ 5 2.1.1 Exemplo ..................................................................................................................................... 5 2.2 Opinião Modificada....................................................................................................................... 6 2.2.1 Exemplo ..................................................................................................................................... 7 2.3 Opinião Adversa ............................................................................................................................ 8 2.3.1 Exemplo ..................................................................................................................................... 8 2.4 Abstenção de Opinião ................................................................................................................... 9 2.4.1 Exemplo 1 ................................................................................................................................ 10 3. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 12 4. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 13 1 1. RELATÓRIO DE AUDITORIA Os denominados "relatórios de auditoria" constituem-se nas conclusões e recomendações escritas do auditor (ou auditores) para a administração de uma organização, expondo os erros, fraudes ou deficiências verificadas no decorrer da revisão de procedimentos. A linguagem dos relatórios deve ser precisa, concisa (breve) e cooperativa (indicando possíveis soluções), além de compreender possíveis detalhamentos que facilitem à administração a tomada de medidas necessárias à correção das irregularidades encontradas. 1.1 Deve Conter: Fatos constatados e de relevância; Sugestões e recomendações para melhoras efetivas; Procedimentos não observados; Comentários do auditado. 1.2 Para um auditor será: O atestado de que notou a anormalidade e a comunicou. Uma imposição à gerência para que corrija a situação ou explique por que não a corrige. O relatório bem escrito reduz o tempo de estudo, entendimento e discussão pela gerência. O contato do auditor com a alta administração deve causar boa impressão. 1.3 Tipos de Relatórios Existem várias formas para se definir os tipos de relatórios. No entanto, devemos considerar que o relatório já é, por si só, bastante complexo e que a designação de um tipo ou nomenclatura correta de nada vale se o conteúdo não estiver à altura das necessidades da empresa. 2 Porém, o Auditor deve ter estabelecido um sistema de emissão de relatórios que seja adequado ao momento ou situação, em que os fatos estejam ocorrendo ou forem apurados. Assim sendo, podemos dividir os relatórios em 5 tipos: 1.3.1 Relatórios Finais Sintéticos São os que se resumem em uma simples e rápida forma de transmissão de fatos e exigem maior capacidade do auditor. Como o próprio nome já diz, o Relatório Sintético é aquele que deve ser utilizado para informar a alta direção da empresa, de forma rápida e sucinta, sobre o que não vai bem ou necessita correção. Os gerentes dos departamentos de empresas são homens habituados às rápidas decisões, possuindo grande capacidade de resolver problemas em poucas palavras. Por essa razão, somos da opinião de que os Relatórios Sintéticos é difícil elaboração, pois devem ter a propriedade de informar os fatos com poucas palavras e da forma mais abrangente possível, sem que a omissão de um pequeno detalhe prejudique o objetivo principal. 1.3.2 Relatórios Finais Analíticos São os relatórios que devem levar aos setores auditados todas as informações e detalhes permissíveis à boa solução dos problemas, sem longas e infindáveis relações numéricas e cifras que não levam a nada. Os fatos de menor relevância podem ser encontrados nos papéis de trabalhos, os quais podem ser gentilmente oferecidos pelo auditor, ou relacionados à parte quando houver necessidade. O Relatório Analítico é o meio de comunicação que o auditor possui para se relacionar com todos os setores envolvidos nos trabalhos realizados. É a forma de se comunicar com os funcionários em nível de execução. Portanto, devem ser apresentados de maneira clara e simples. 1.3.3 Relatórios Especiais 3 O próprio nome diz tudo. Em nosso entender, os Relatórios Especiais são aqueles que fogem do cotidiano. Podem ser também considerados Relatórios Confidenciais. Entende-se por Relatório Confidencial aquele que é solicitado exclusivamente pelo diretor da empresa, e que tem interesse exclusivo sobre um determinado assunto. Exemplo: o diretor da empresa chama o gerente de auditoria (no qual deposita toda confiança) e pede para que seja observado um item ou um assunto que só a ele interessa. Os Relatórios Especiais são também aqueles que reportam as indesejáveis fraudes de maneira reservada. 1.3.4 Relatórios Parciais Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com fatos ou ocorrências que devem ser levadas de imediato ao conhecimento da gerência ou direção da empresa. É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam correções imediatas para que se evite a continuidade de falhas e haja tempo suficientepara elaboração do relatório final. O Relatório Parcial é o recurso disponível para essa finalidade. Ao efetuar uma auditoria no departamento pessoal, por exemplo, o auditor constata que uma determinada alíquota da GRPS- Guia de Recolhimento da Previdência Social, vem sendo calculada erroneamente. Ele deve imediatamente elaborar um Relatório Parcial comunicando a situação existente e que deve ser corrigida. É evidente que esse relatório não terá a sobriedade e a mesma apresentação de um relatório completo sobre a extensão do ocorrido, porém, atende a necessidade de solucionar o problema. O Relatório Parcial pode ser apresentado em uma simples folha de papel de trabalho, devidamente identificada. O Relatório Parcial também serve para comunicar alguma dificuldade ou qualquer tipo de ocorrência que interfira diretamente no trabalho em execução ou, que de uma forma ou de outra, possa estar relacionado com a atividade do auditor. 1.3.5 Relatórios Verbais 4 Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são aplicáveis aos Relatórios Verbais, porém com uma fundamental diferença: não existe rascunho para ser corrigido antes da redação final. Em um relatório escrito, o auditor pode reescrever parágrafos, mudar orações e períodos, enfim, aprimorar o texto antes que esteja nas mãos do destinatário. No Relatório Verbal, quando não há uma boa preparação, o auditor torna-se mais vulnerável e sujeito a expor condições desfavoráveis a ele. É muito importante considerar a diferença entre o que se fala e o que se escreve. O Relatório Verbal possui uma característica que os distingue dos outros tipos de relatórios: é muito mais rápido. O aspecto de maior importância a ser considerado pela apresentação de um Relatório Verbal, refere-se à conduta do auditor para executar a tarefa. O auditor deve ser muito claro e objetivo, fazendo com que sua fala seja facilmente compreendida e assimilada, pois ao término de um Relatório Verbal não existem fontes para serem consultadas sobre o que não ficou claro. Assim sendo, o Relatório Verbal também deve ser previamente planejado e estruturado, pois o auditor tem que estar preparado para “prender” a atenção dos seus ouvintes, apresentando os fatos, recomendações ou sugestões, devidamente fundamentadas para que haja o interesse comum em solucionar problemas. 5 2. AS FORMAS DE OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE De acordo com a NBC TA 700: O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. O auditor deve modificar sua opinião, de acordo com a NBC TA 705, se: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 2.1 Opinião não Modificada A primeira forma de opinião que apresentamos é a " Opinião não Modificada" definido pela a NBC TA 700 que dispõe sobre a formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis como: Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (os itens 25 e 26 desta norma tratam das frases utilizadas para expressar essa opinião no caso de estrutura de apresentação adequada e de estrutura de conformidade, respectivamente). 2.1.1 Exemplo Aos acionistas da Companhia ABC [ou outro destinatário apropriado] Opinião 6 Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 2.2 Opinião Modificada Nesta parte serão apresentadas as opiniões modificadas. Estas se encontram na NBC TA 705 que dispõe sobre modificações na opinião do auditor independente. São três os tipos de opiniões modificadas a saber: “Opinião com ressalva”, “Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”. O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando: (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 7 (b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 2.2.1 Exemplo Exemplo de opinião com ressalva e da base para a opinião com ressalva: Aos acionistas da Companhia ABC [ou outro destinatário apropriado] Opinião com ressalva Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC (Companhia), que compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 20X1, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC, em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalva Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial por $ xxx. A administração não avaliou os estoques pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o que representa um desvio em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil. Os registros da companhiaindicam que se a administração tivesse avaliado os estoques pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização, teria sido necessária a provisão de $ xxx para reduzir os estoques ao valor líquido de 8 realização. Consequentemente, o lucro líquido e o patrimônio líquido teriam sido reduzidos em $ xxx e $ xxx, respectivamente, após os efeitos tributários. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 2.3 Opinião Adversa O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 2.3.1 Exemplo Aos acionistas da Companhia ABC [ou outro destinatário apropriado] Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Companhia ABC (Companhia) e suas controladas, que compreendem o balanço patrimonial consolidado, em 31 de dezembro de 20X1, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo a seguir intitulado “Base para opinião adversa”, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas, em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião adversa 9 Conforme explicado na Nota X, a Companhia não consolidou a controlada XYZ, adquirida durante 20X1, devido ao fato de não ter sido possível determinar os valores justos de certos ativos e passivos relevantes dessa controlada na data da aquisição. Esse investimento, portanto, está contabilizado com base no custo. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a controlada deveria ter sido consolidada. Se a controlada XYZ tivesse sido consolidada, muitos elementos nas demonstrações contábeis consolidadas acima referidas teriam sido afetados de forma relevante. Os efeitos da não consolidação sobre as demonstrações contábeis consolidadas não foram determinados. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião adversa. 2.4 Abstenção de Opinião O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve: a) especificar que ele não expressa opinião sobre as demonstrações contábeis; 10 (b) especificar que, devido à relevância dos assuntos descritos na seção “Base para abstenção de opinião”, o auditor não conseguiu obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião de auditoria sobre as demonstrações contábeis; e (c) alterar a declaração requerida pelo item 24(b) da NBC TA 700, que indica que as demonstrações contábeis foram auditadas, para especificar que o auditor foi contratado para auditar as demonstrações contábeis. * O item 24 da NBC TA 700 dispõe que: A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: (a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; (b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; (c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; (d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis; e (e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis. 2.4.1 Exemplo 1 Abaixo segue um exemplo da abstenção de opinião e da base para a abstenção devido à impossibilidade do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre um único elemento das demonstrações contábeis consolidadas. Aos acionistas da Companhia ABC [ou outro destinatário apropriado] 11 Fomos contratados para examinar as demonstrações contábeis consolidadas da Companhia ABC (Companhia) e suas controladas, que compreendem o balanço patrimonial consolidado, em 31 de dezembro de 20X1, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas da Companhia ABC e suas controladas pois, devido à relevância do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para abstenção de opinião”, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria sobre essas demonstrações contábeis consolidadas. Base para abstenção de opinião O investimento da Companhia no empreendimento controlado em conjunto Empresa XYZ está contabilizado por $ xxx no balanço patrimonial consolidado, o que representa mais de 90% do seu patrimônio líquido, em 31 de dezembro de 20X1. Não nos foi permitido acesso à administração e aos auditores da Empresa XYZ, incluindo a documentação de auditoria do auditor da Empresa XYZ. Consequentemente, não foi possível determinar se havianecessidade de ajustes em relação à participação proporcional da Companhia nos ativos da Empresa XYZ que ela controla em conjunto, assim como sua participação proporcional nos passivos da Empresa XYZ, pelos quais ela é responsável em conjunto, e sua participação proporcional nas receitas, despesas e nos elementos componentes das demonstrações das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo nessa data. 12 3. CONCLUSÃO A auditoria atualmente deixou de ser, para as entidades, e especialmente para empresas da atualidade, apenas um instrumento criado pela administração para aumentar seus controles sobre o pessoal administrativo. Hoje é um meio indispensável de confirmação da eficiência dos controles e fator de maior tranquilidade para a administração e de maior garantia para os investidores, bem como para o próprio fisco, que tem na auditoria o colaborador eficiente e insuspeito, que contribui indiretamente para melhor aplicação das leis fiscais. No final de cada trabalho concluído ele faz um relatório, onde expressa suas conclusões e opiniões expondo erros, fraudes ou deficiências verificadas. Conforme mostrei no trabalho o auditor pode expor sua opinião de forma: modificada, não modificada, com ressalvas e adversa. Agindo dessa forma o auditor cada dia mais será requisitado, e como decorrência de seu trabalho, toda a comunidade se beneficiará, pois, as ações e o cumprimento dos compromissos pelas entidades serão mais transparentes. 13 4. REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 700. Dá nova redação à NBC TA 700 que dispõe sobre a formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. 2016. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA700.pdf Acesso em 13 de março de 2018. ____________. NBC TA 705. Dá nova redação à NBC TA 705 que dispõe sobre modificações na opinião do auditor independente. 2016. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA705.pdf Acesso em 13 de março de 2018. LISBOA, L. P. Ética geral e profissional em contabilidade, 2ª Edição, São Paulo, Atlas, 1997. CARDOZO, Júlio Sérgio, de Souza, Relatórios e pareceres de auditoria, São Paulo, Atlas, 1987.
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