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Unidade II Sujeitos do processo. Juiz e auxiliares da Justiça

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Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
Sujeitos do Processo. Dos órgãos judiciários e dos auxiliares de justiça. 
1 – ESTADO-JUZ. LIMITES LEGAIS DE SUA ATUAÇÃO. 
 O estado-juiz só atua se for provocado. Ou seja, o juiz não procede de 
ofício. Esta regra geral, conhecida pelo nome de PRINCÍPIO DA DEMANDA OU 
PRINCÍPIO DA INÉRCIA, está consagrada no art. 2º do NCPC, segundo o qual ‘O 
PROCESSO COMEÇA POR INICIATIVA DA PARTE E SE DESENVOLVE POR 
IMPULSO OFICIAL, SALVO AS EXCEÇÕES PREVISTAS NA LEI’. 
Assim a atividade jurisdicional, ou seja, a ação do Estado por meio da 
função jurisdicional se dá somente se for provocado, quando e na medida em 
que o for, dentro dos limites determinados em lei. 
 O art. 42 do CPC dispõe que: 
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas 
pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às 
partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
 As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente 
decididas, pelos órgãos jurisdicionais, no limite de suas competências 
(cível pelo cível, penal pelo penal, militar pela militar, etc.), ressalvada às 
partes a faculdade de instituírem juízo arbitral. 
Os órgãos do Poder Judiciário encontram-se definidos no artigo 92 da 
Constituição Federal: 
ART. 92. SÃO ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO: 
I - O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; 
I-A O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA; (INCLUÍDO PELA EMENDA 
CONSTITUCIONAL Nº 45, DE 2004) 
II - O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA; 
II-A – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (Emenda Constitucional n. 
92/2016) 
III - OS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS; 
IV - OS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO; 
V - OS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS; 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
VI - OS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES; 
VII - OS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E 
TERRITÓRIOS. 
2 – ATOS DO JUIZ. OS AUXILIARES DA JUSTIÇA. 
2.1. PODERES, DEVERES E RESPONSABILIDADES. 
 Ao juiz cabe o importante papel de DIRIGIR O PROCESSO, direção esta que 
deverá ser exercida com firmeza, segurança, urbanidade e, 
principalmente, com imparcialidade. 
 
 Ao juiz compete assegurar às partes igualdade de tratamento, diligenciar 
pela rápida solução do litígio, prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à 
dignidade da justiça, bem como, a qualquer tempo, buscar a conciliação 
entre as partes (ARTIGO 139 CPC): 
 
a. A IGUALDADE é a igualdade real, substancial, significando que o juiz deve 
tratar IGUALMENTE OS IGUAIS E DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS; 
 
b. INDECLINABILIDADE DA JURISDIÇÃO. Não poderá o julgador se eximir de 
julgar ou despachar alegando LACUNA OU OBSCURIDADE NA LEI. Havendo 
omissão da lei, o juiz deverá recorrer à analogia, aos costumes e aos 
princípios gerais de direito; (artigo 140 CPC); 
 
c. O juiz decidirá a lide nos exatos limites em que a mesma foi proposta, 
sendo-lhe defeso conhecer de questões não suscitadas pela parte; (artigo 141 
CPC) 
 
d. Ao decidir, o juiz apreciará LIVREMENTE A PROVA, atentando aos 
PRINCÍPIOS DA PERSUASÃO RACIONAL E LIVRE CONVENCIMENTO, 
devendo indicar os motivos que o fizeram decidir daquela maneira. (ARTIGO 11 
DO CPC) 
O juiz não poderá exercer suas atividades, seja em procedimento 
voluntário, seja em processo contencioso, POR SER CONSIDERADO 
IMPEDIDO (ARTIGO 144 DO CPC): 
a) for parte; 
b) interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como 
órgão do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
c) conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou 
decisão; 
d) nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou 
qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha 
colateral até o segundo grau; 
e) for cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha 
reta ou, na colateral, até o terceiro grau; 
f) for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. 
 
 O impedimento será arguido por EXCEÇÃO, no prazo de quinze dias do 
conhecimento pela parte das hipóteses acima relatadas. 
Será SUSPEITO O JUIZ quando ocorrer as hipóteses do artigo 145 do 
CPC: 
Art. 145. Há suspeição do juiz: 
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de 
seus advogados; 
II - que receber presentes de pessoas que tiverem 
interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, 
que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da 
causa ou que subministrar meios para atender às 
despesas do litígio; 
III - quando qualquer das partes for sua credora ou 
devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes 
destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; 
IV - interessado no julgamento do processo em favor de 
qualquer das partes. 
Além dos casos referidos em epígrafe, o juiz poderá, ainda, DECLARAR-SE 
SUSPEITO POR MOTIVO ÍNTIMO, em que não precisará mencionar qual o motivo 
íntimo que o levou à suspeição. (PARÁGRAGO 1º DO ARTIGO 145 DO CPC) 
* RESPONSABILIDADE CIVIL DO JUIZ. (artigo 143 CPC)- LEITURA 
2.2. AUXILIARES DA JUSTIÇA 
Os auxiliares da justiça (art. 149 do CPC) são funcionários, servidores 
públicos ou cidadãos comuns, que, no exercício de seus misteres, atendem às 
determinações do juiz, dando sequência a atos de vital importância para o 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
desenvolvimento do processo e para a garantia da infraestrutura necessária ao 
exercício da jurisdição. São eles: 
2.2.1. ESCRIVÃO E OFICIAL DE JUSTIÇA 
a. ESCRIVÃO: compete a precípua função de confecção e guarda dos autos, 
expediente em que se materializa o processo, função esta diretamente vinculada à 
do juiz, sendo ele, inclusive, quem exerce o comando do cartório ou da secretaria. 
O art. 152 do CPC sinala quais são as principais atividades do escrivão. 
Dentre elas, destacam-se: 
a) redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que 
pertencem ao seu ofício; 
b) executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como 
praticando todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de 
organização judiciária; 
c) comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo 
escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo; 
d) ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam 
de cartório, exceto quando tenham de subir à conclusão do juiz, quando estiverem 
com vista aos procuradores, ao Ministério Público, à Defensoria Pública ou à 
Fazenda Pública, quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor, quando, 
modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo; 
e) dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do 
processo. 
 
 IMPEDIMENTO DO ESCRIVÃO (artigo 152, parágrafo 2º do CPC): o juiz 
deverá convocar o seu substituto, e, não havendo, nomeará pessoa idônea 
para o ato. 
b. OFICIAL DE JUSTIÇA: é o auxiliar imediato do juiz, com a função principal de 
cumprir mandatos judiciais e colaborar com o juiz na manutenção da ordem da 
audiência. 
O art. 154 do CPC dispõe as incumbências do oficial de justiça. São elas: 
a. FAZER PESSOALMENTE citações, prisões, penhoras, arrestos e demais 
diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 
(duas) testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao 
lugar, ao dia e à hora;b. EXECUTAR as ordens do juiz a que estiver subordinado; 
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Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
c. ENTREGAR o mandado em cartório após seu cumprimento; 
d. AUXILIAR o juiz na manutenção da ordem; 
e. EFETUAR AVALIAÇÕES, quando for o caso; 
f. CERTIFICAR, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por 
qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe 
couber. 
* RESPONSABILIDADE DO ESCRIVÃO E DO OFICIAL DE JUSTIÇA. (ARTIGO 
144, I E II DO CPC). Havendo dano por ato culposo ou doloso do escrivão ou oficial 
de justiça, ambos poderão ser responsabilizados civilmente e regressivamente, 
cabendo ao prejudicado, em ação autônoma, ajuizar pretensão indenizatória em 
face do poder público. 
2.2.2 – PERITO (artigo 156 CPC) 
a. Conceito: é o auxiliar comumente utilizado quando a prova depender de 
conhecimentos técnicos, especializado na matéria, para o melhor esclarecimento 
do fato probante. 
b. Dever: 
b.1. O perito tem o dever de cumprir com o compromisso assumido, no prazo 
disposto por lei, sendo que, por motivo de foro íntimo, poderá recusar o 
encargo;(artigo 157, caput CPC) 
b.2. O perito que prestar informações inverídicas, agindo com dolo ou culpa, 
responderá pelos prejuízos que causar à parte. (artigo 158 do CPC) 
2.2.3. DEPOSITÁRIO E ADMINISTRADOR (artigo 159 CPC) 
a. Os bens eventualmente apreendidos mediante ordem judicial deverão ser 
conservados por um depositário ou administrador, nomeado pelo juiz 
especificamente para tal encargo; 
b. A finalidade do depósito é a guarda e a conservação do bem apreendido, 
evitando, assim, que o mesmo seja extraviado ou deteriorado. 
c. O encargo de depositário ou administrador tem uma REMUNERAÇÃO como 
contrapartida da prestação de serviços. Esta é fixada de acordo com a situação dos 
bens, o tempo do serviço, as dificuldades da execução. (artigo 160 CPC); 
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Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
d. RESPONDEM PELOS PREJUÍZOS QUE, POR DOLO OU CULPA, causarem à 
parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada, sem, no entanto, perder o 
direito de haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo (artigo 161 
CPC). 
2.2.4. INTÉRPRETE (artigo 162 e 163 CPC) 
a. FUNÇÃO: como a de todos os outros auxiliares, é a de, auxiliar o juiz, fazendo 
com que o mesmo compreenda o sentido da comunicação das partes ou das 
testemunhas. 
a.1. O intérprete diferencia-se do tradutor na medida em que este é contratado 
pela própria parte, enquanto o intérprete é um auxiliar do juiz, aplicando-se a 
ele, de forma análoga, o regime jurídico dos peritos. 
2.2.5. CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS (ARTIGO 165 E SGS CPC) 
a. Inovação no CPC – cabendo ao tribunais criar CENTRO JUDICIÁRIOS DE 
SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS, responsáveis por sessões e 
audiências de conciliação e mediação; 
b. Atuação do conciliador (parágrafo 2º, artigo 165 CPC); 
c. Atuação do Mediador (parágrafo 3º, artigo 165 CPC); 
d. Dever de Sigilo (parágrafo 2º, artigo 166 CPC); 
e. Mediadores ou conciliadores ADVOGADOS (parágrafo 5º, artigo 167 do 
CPC). Vedação de exercer a advocacia nos juízos em que desempenham suas 
funções; 
f. O Tribunal pode criar seu próprio quadro de conciliadores e mediadores, através 
da promoção de concurso público de provas e títulos (parágrafo 6º, artigo 167 
do NCPC); 
g. As partes tem a FACULDADE DE ESCOLHER O CONCILIADOR OU 
MEDIADOR, cadastrado ou não no Tribunal. (artigo 168, caput do CPC); 
h. Sem acordo entre as partes quanto ao conciliador ou o mediador, será decidido 
por distribuição entre os cadastrados no respectivo Tribunal (artigo 168, parágrafo 
2º CPC); 
i. O trabalho dos conciliadores e mediadores pode ser REMUNERADO CONFORME 
TABELA DO TRIBUNAL OU VOLUNTÁRIO CONFORME LEGISLAÇÃO 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
PERTINENTE E REGULAMENTAÇÃO DO TRIBUNAL (parágrafo 1º e caput do 
artigo 169 do CPC); 
j. IMPEDIMENTO. Se o conciliador ou o mediador estiver impedido deve 
imediatamente comunicar o tribunal devolvendo os autos ao juiz ou ao coordenador 
do centro judiciário de solução de conflitos. (artigo 170 do CPC); 
l. Os conciliadores ficam impedidos de assessorar, representar ou patrocinar 
qualquer das partes, pelo prazo de 01 ano, da data da do termino da última 
audiência. (artigo 172 do CPC); 
m. EXCLUSÃO – ARTIGO 173 DO CPC. (leitura) 
3 – DO PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA RELAÇÃO JURÍDICA 
PROCESSUAL. 
 O Ministério Público, sempre que as ações versem sobre direitos 
indisponíveis, mais precisamente ações que versem sobre alimentos e 
direito de família, atuará como fiscal da lei. 
 
 Sempre que for dado prosseguimento a ação sem a manifestação do MP, nas 
situações exigidas por lei, o processo é passível de nulidade. 
 
 O representante do MP participará das audiências e se manifestará em 
todas as fases processuais, sempre agindo para proteção do menor 
alimentando, por exemplo. 
Disposições no CPC 
Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis. 
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com 
suas atribuições constitucionais. (VIDE ARTIGO 129 CF/88 – grifo nosso) 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, 
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na 
Constituição Federal e nos processos que envolvam: 
I - interesse público ou social; 
II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, 
hipótese de intervenção do Ministério Público. 
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério 
Público: 
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do 
processo; 
II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e 
recorrer. 
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em DOBRO para manifestar-se 
nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 
183, § 1o. 
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o 
oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao 
processo. 
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, 
de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público. 
Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente 
responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. 
ADVOCACIA PÚBLICA 
Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os 
interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por 
meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas 
jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta. 
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as 
suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação 
pessoal. 
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. 
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de 
forma expressa, prazo próprio para o ente público. 
 
RESPONSABILIDADE DOMEMBRO DA ADVOCACIA PÚBLICA 
Art. 184. O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável 
quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. 
Roteiro Estudos - DPC I – Prof. MsC. Chrystyan Costa – Estacio Fap 
Fonte: Alexandre Câmara e outros. 
DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 FUNÇÃO 
Art. 185. A Defensoria Pública exercerá a ORIENTAÇÃO JURÍDICA, A 
PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E A DEFESA DOS DIREITOS 
INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS NECESSITADOS, em todos os graus, de forma 
integral e gratuita. 
Consagra a implementação da garantia constitucional de assistência jurídica gratuita 
e integral dos hipossuficientes economicamente. 
 PRAZO DE DEFESA E RECURSO 
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas 
manifestações processuais. 
§ 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do 
art. 183, § 1o. 
§ 2o A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal 
da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou 
informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada. 
Ex: questões de família. 
§ 3o O disposto no caput aplica-se aos ESCRITÓRIOS DE PRÁTICA JURÍDICA 
DAS FACULDADES DE DIREITO RECONHECIDAS NA FORMA DA LEI E ÀS 
ENTIDADES QUE PRESTAM ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA EM RAZÃO 
DE CONVÊNIOS FIRMADOS COM A DEFENSORIA PÚBLICA. 
EXCEÇÃO DE PRAZO 
§ 4o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de 
forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública. 
RESPONSABILIDADE 
Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável 
quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. 
 A demanda será contra a UNIÃO ou o ESTADO, que pode atuar 
regressivamente contra o Defensor Público. 
 LEI COMPLEMENTAR N. 132/2009 (CRIA E ORGANIZA A DEFENSORIA 
PÚBLICA DA UNIÃO E TERRITÓRIOS).

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