Buscar

Questionário HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 
 
1 - Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
a) aSharik que criou organização política em todas as regiões 
b) a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
c) Dhimi que fortaleceu numerários dos governos 
d) a Jihad pois a guerra santa aia novos reinos 
e) as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nómades 
 
2 - Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no 
mundo, é correto afirmar: 
a) as pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do 
globo terrestre, simultaneamente. 
b) entre 4 e 6 milh3es de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser 
humano com os quais teve início a história da humanidade 
c) a história da humanidade teve início há um milhão de anos na região conhecida na Antiguidade como Mesopotâmia, 
quando se inventou a escrita 
d) o elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históricos é invenção da linguagem, há 
cerca de 2 milli3es de anos, no continente europeu, 
e) a invenção da escrita, da roda e do fogo é o que caracteriza os povos consideradas com história, que se estabeleceram 
"às margens do Nilo, há milhares de anos. 
 
3 - A Rota Saariana pode ser definida como: 
a) um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos 
b) um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar o Saara. 
c) uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento 
d) um trajeto militar de expansão islâmica 
e) um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia 
 
4 - O rei tinha uma função de destaque social no reino (..) As insígnias e os objetos presentes no 
relato acima demonstram que a realeza do Kongo detinha riqueza e prestígio. A figura do rei 
representava, além do poder político, uma relação com as questões míticas, que explicavam a 
origem e organização da sociedade bantu. Suas vestimentas e os adornos eram uma constante 
representação de sua cosmovisão". Como pontuado pelo viajante português, Luca Caregnato, o 
rei do Congo era uma figura central para o funcionamento da sociedade. Assinale a alternativa que 
melhor explique essa importância. 
a) Todas as alternativas anteriores. 
b) O rei do Congo representava a figura do herói presente no mito fundador do reino. 
c) O rei do Congo era detentor da cariapemba. 
d) O rei do Congo tinha atributos divinizados e era conhecedor da técnica de metalurgia. 
e) O rei do Congo era escolhidodentro uma das canda. simbolizando o rodízio de poder entre a nobreza do reino. 
 
5 - O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, 
traçado e paisagenspercorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre 
porque apresentam: 
a) cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de200m em trechos 
bem próximos da foz. 
b) longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito 
contratantes,inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas em áreas úmidas. 
c) trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situados emoceanos abertos. 
d) médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias,obtidas graças aos 
grandes represamentos realizados nos altos cursos. 
e) trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreasequatoriais 
úmidas. 
 
6 - O termo África Branca pode ser considerado: 
a) equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem 
b) um dado aceito pela historiografia pois isola a África em duas partes 
c) como uma boa forma de diferenciar a áfrica negra e islâmica 
d) equivocada pois o norte da África é negro e o sul é branco 
e) equivocada pois apesar de islâmicas os grupos eram morenos, não brancos. 
 
7 - A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos 
motivos que geraramseu movimentos. Entre as principais linhas são: 
a) É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e 
coletoresque conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
b) Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia paragrupos que a 
linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 
c) Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. 
d) É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África dosul. 
e) Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violenta expansão militar. 
 
8 - Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, 
capital do atualSudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: 
a) Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se poderoso osuficiente para limitar o 
poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro PeríodoIntermediário (1075 a.C-664 a.C). A 
fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbiosrecuperassem a autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, 
centrado em Napata; 
b) Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assírios. Suaeconomia era 
essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660aC, os Nubios começaram a 
explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 
c) Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os 
hebreus eassírios. 
d) Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica emouro. Os egípcios 
logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialistana Núbia; 
e) Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo deinstabilidade política. O Rei 
Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi seguida por seus suces-soresPiyeeShabaka (721-707 aC), que finalmente 
trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundoano do seu reinado. Shabaka também lançou uma política 
de construção de monumentos, no Egito eNúbia. Em geral, os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um 
século e todo o Egito porcerca de 57 anos; 
 
9 - Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é: 
a) é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, 
com astrocas de mercadoresnômades e a inserção dos centros islâmicos. 
b) É o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e eficiente no norte na África. 
c) é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos Europa, África, Orientee Américas. 
d) é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele momento o saara era naverdade uma grande 
floresta, passando pela desertificação só muito posteriormente. 
e) o domínio pleno do Islão não África 
 
10 - Sobre o reino de Axum, marque a alternativa INCORRETA: 
a) este reino começou a estabelecer-se nesta região no século V a.C., uma vez que muitos dosmonumentos de Aksum são 
dessa altura. No entanto, não há muita informação sobre esses temposantigos, até Axum atingir o seu apogeu; 
b) Os axumitas controlavam uma das mais importantes rotas comerciais do mundo e ocupavam uma dasmais férteis regiões 
no Mundo. Aksum encontrava-se diretamente no caminho das crescentes rotascomerciais entre a África, a Arábia e a 
Índia e, como resultado, tornou-se fabulosamente rica e as suasmaiores cidades
tornaram-se centros cosmopolitas, com 
populações de judeus, núbios, cristãos e atébudistas. 
c) foi um reino africano que se tornou conhecido pelos povos da região, incluindo o Mediterrâneo, por voltado século I; 
d) Tinha a sua capital na cidade de Aksum, na atual Etiópia, embora as cidades mais prósperas fossem osportos do Mar 
Vermelho de Adulis e Matara, na atual Eritréia; 
e) manteve uma postura isolacionista, tendo sido descoberto somente com a chegada dos 
europeus, noséculo XIII 
 
11 - O deserto do Saara atua como barreira natural do continente africano, o que é possível 
distinguir duas "Áfricas",ao mesmo tempo, distintas e interligadas. Sobre a existência dessas 
duas Áfricas marque a alternativa correta: 
a) Uma é conhecida como África Branca ou Saariana, por abranger o deserto do Saara e povoado porpessoas de pele 
branca; a outra é conhecida como África Negra ou Subsaariana, por abranger toda aregião abaixo do Saara e povoado 
por pessoas de pele negra. 
b) Não devemos dividir a África desta forma sob o risco de criar um modelo ilusório de duas 
divisõesdiversas, separadas, criando modelos que só enfraquecem o entendimento de África 
sem traçar umacentralidade, mas entendendo as especificidades. 
c) Uma é conhecida como África Oriental, por abranger a costa leste do continente; a outra é conhecidacomo África 
Ocidental, por estar a oeste. 
d) Uma é conhecida como África Mediterrânea, por seu litoral ser banhado por esse mar; a outra éconhecida como África 
Setentrional, por compor a região norte. 
e) Uma é conhecida como África Muçulmana, pela predominância da religião islâmica; a outra é conhecidacomo África 
Cristã, pela importância da religião cristã. 
 
12 - " Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezembro a fins de fevereiro, no 
inverno, elassopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo 
inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram 
ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." 
COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p.307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do 
litoral Índico até meados do século XVI, é corretoafirmar que: 
a) Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agriculturade subsistência. 
b) Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático. 
c) Tais cidades eram verdadeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano 
Índico. 
d) Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o OceanoÍndico. 
e) Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiõesbanhadas pelo 
Oceano Índico. 
 
13 - Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
a) oDhimi que fortaleceu numerários dos governos 
b) a Sharia, que criou organização política em todas as regiões 
c) a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
d) a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos 
e) as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades 
 
14 - Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes 
motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste 
sentido falam na: 
a) A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
b) as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
c) o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
d) força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que 
permitiu o desenvolvimento agrícola. 
e) força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
 
15 - " No interior da Rodéiaactual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de 
afloramentos de grantitopeneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas 
monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de 
pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. 
Sobre os Zimbábues é correto afirmar que: 
a) Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa 
b) Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas. 
c) Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues. 
d) Os Zimbábues serviam para separar e proteger as aldeias xonas. 
e) Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas. 
 
16 - Por que podemos considerar o termo África Branca como equivocado? 
a) Pois o norte da África é majoritariamente católico 
b) Pois dá uma noção de unidade que não existe 
c) Pois na África não existe Estados no qual a maior parte da população seja branca. 
d) Pois é uma unidade constituída por apenas uma etnia 
e) Pois o sul da África é formado por Estados com populações de mesma etinia 
 
17 - Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a 
descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas 
comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e 
de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois 
meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros 
montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma 
mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de 
transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande 
quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de 
carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar 
pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As gentes vivem 
desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão 
densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois 
não existe moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na 
maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza 
proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como 
Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que 
justifica o nome Uagadu: 
a) Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. 
b) Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico. 
c) O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo. 
d) A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em 
pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
e) A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. 
 
18 - Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de 
agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima europeia do século XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII,
embora a 
maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
 
São corretas as opções: 
a) I e III 
b) I e IV 
c) III e IV 
d) II e IV 
e) I e II 
 
19 - A lei que obriga o início de África nas escolas é ainda parcial pois os professores não tem a 
necessária formação caindo em generalidades como: 
a) dão noções gerais, geográficas e curiosidades sem aprofundamento. 
b) na verdade as escolas não dão África para não correr o risco de se confundir. 
c) Ensinar sobre a linguística dos grupos africanos 
d) discutir elementos genéricos, que falam de como o Europeu falou sobre a África 
e) reduzir conteúdos a mostrar que existia escravidão na África, logo eles foram os culpados da sua mazela. 
 
20 - Desde o tempo das Cruzadas, no século XII, circulavam histórias na Europa sobre um reino 
fabuloso, para além do Egito, cujo monarca era cristão. Por meio de uma carta dirigida ao 
imperador de Bizâncio, Manuel I, e depois ao imperador Frederico, o Barba Ruiva, Preste João 
descrevia seu maravilhoso reino. Mel e leite fluíam por paragens lindíssimas, o rei concedia 
proteção aos cristãos; a comunidade era rica, aberta e generosa, as refeições palacianas eram 
servidas por reis, duques, condes e marqueses, que reuniam e divertiam diariamente 30 mil 
comensais. A descrição começa enumerando a diversidade de pedras preciosas e medicinais que 
cativavam a imaginação do europeu: esmeraldas, carbúnculo, safiras, topázios, crisólitos, ônix ¿ 
riquezas a disposição de um rei dadivoso. Não existiria império mais justo sob o céu, mais perfeito 
e organizado, com mais ouro, prata e ametistas. Até os utensílios onde se consumiam as iguarias 
eram de ouro. A autoridade do ei expressava-se por toda parte: na beleza beatifica da natureza; na 
capacidade de o soberano proteger ou castigar; na posse de riquezas sem igual; na harmonia da 
comunidade; na estabilidade da hierarquia. Prestes João era como a vitória do cristianismo sobre 
o paganismo. Ainda segundo a lenda, Preste João dominava 72 reis, vestia-se com a pele de um 
réptil que vivia no fogo e guerreava precedido por treze cruzes de ouro. É que o seu intuito era 
atacar Jerusalém e eliminar os infiéis. Para os portugueses, a procura do rei cristão tornou-se, 
juntamente com a ideia missionária e o ideal das Cruzadas, a justificativa religiosa para as viagens 
dos descobrimentos. Ainda que não haja prova sobre Preste João, existiram reis importantes na 
África, que inclusive resistiram ao domínio islâmico como: 
a) Zimbábue 
b) Magreb 
c) Etiópia 
d) Gana 
e) Kongo 
 
21 - A conversão do reino do Gana ao islamismo teve impactos importantes na organização do comércio 
islâmico: 
a) já que o ouro do Gana transforma os valores e a monetarização do mundo islâmico 
b) já que como eram comunidades primitivas, cresceram e se organizaram pela civilização árabe 
c) já que o litoral atlâncito passa a fazer parte importante deste espaço 
d) já que o Gana ao se converter cria um novo formato de islamismo 
e) já que se tornou o grande centro da religião islâmica na África. 
 
22 - O termo África Branca pode ser considerado: 
a) um dado aceito pela historiografia pois isola a África em duas partes 
b) equivocada pois o norte da África é negro e o sul é branco 
c) como uma boa forma de diferenciar a áfrica negra e islâmica 
d) equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem 
e) equivocada pois apesar de islâmicas os grupos eram morenos, não brancos. 
 
23 – Considere as afirmativas abaixo: 
I - A base econômica do Império Mali era a agricultura de subsistência. 
II- A base econômica do Império do Mali era a extração de ouro. 
III - A grandeza econômica do Mali era a extração de ouro e a inserção no comércio Transaariano. 
IV - A base econômica do Império do Mali era decorrente da sua inserção no comércio Transaariano. 
 
Sobre as dinâmicas econômicas do Império do Mali, aponte quais alternativas estão corretas: 
a) I e II 
b) Apenas a III 
c) Apenas a I 
d) I e III 
e) Apenas a IV 
 
24 - O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, 
traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre 
porque apresentam: 
a) trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreasequatoriais 
úmidas. 
b) médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias, obtidas graças aos 
grandes represamentos realizados nos altos cursos. 
c) trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situados em oceanos abertos. 
d) cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de 200m em trechos 
bem próximos da foz. 
e) longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito 
contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas em áreas úmidas. 
 
25 - Desde o tempo das Cruzadas, no século XII, circulavam histórias na Europa sobre um reino fabuloso, 
para além do Egito, cujo monarca era cristão. Por meio de uma carta dirigida ao imperador de Bizâncio, 
Manuel I, e depois ao imperador Frederico, o Barba Ruiva, Preste João descrevia seu maravilhoso reino. 
Mel e leite fluíam por paragens lindíssimas, o rei concedia proteção aos cristãos; a comunidade era rica, 
aberta e generosa, as refeições palacianas eram servidas por reis, duques, condes e marqueses, que 
reuniam e divertiam diariamente 30 mil comensais. A descrição começa enumerando a diversidade de 
pedraspreciosasemedicinaisquecativavamaimaginação europeu: esmeraldas, carbúnculo, safiras, 
topázios, crisólitos, ônix ¿ riquezas a disposição de um rei dadivoso. Não 
existiriaimpériomaisjustosobocéu,maisperfeitoeorganizado,commaisouro,prataeametistas.Atéos utensílios 
onde se consumiam as iguarias eram de ouro. A autoridade do ei expressava-se por toda parte: na beleza 
beatificadanatureza;nacapacidadedeosoberanoprotegeroucastigar;napossederiquezassemigual;na 
harmonia da comunidade; na estabilidade da hierarquia. Prestes João era como a vitória do cristianismo 
sobre o paganismo. Ainda segundo a lenda, Preste João dominava 72 reis, vestia-se com a pele de um 
réptil que vivia no fogo e guerreava precedido por treze cruzes de ouro. É que o seu intuito era atacar 
Jerusalém e eliminar os infiéis. 
Para os portugueses, a procura do rei cristão tornou-se, juntamente com a ideia missionária e o ideal das 
Cruzadas, a justificativa religiosa para as viagens dos descobrimentos. Ainda que não haja prova sobre 
Preste João, existiram reis importantes na África, que inclusive resistiram ao domínio islâmico como: 
a) Etiópia 
b) Gana 
c) Kongo 
d) Zimbábue 
e) Magreb 
 
26 - "Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas 
o escravo doméstico africano 
nãotinhanadaavercomoqueoqueeraexportadoparaoAtlântico.Nasaldeiasafricanasnãose 
vendiamospróprioscidadãos,membrosdacomunidade.NoCongo,porexemplo,atéoséculoXVII,todoso
s escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão 
doméstica, em que na 
segunda,terceirageração,oescravoeraassimiladoàfamília.Quandoveioomercadomundialeademanda 
negreira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro 
de 1996) 
A leitura do texto permite compreender que: 
a) a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros daprópria família 
como forma de enriquecimento. 
b) a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os 
africanos como mão-de-obra barata. 
c) A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante
nas sociedades africanas, que praticamente não 
utilizavam esse sistema de trabalho. 
d) embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número 
de escravosna África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias 
europeias na América. 
e) com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos 
religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão. 
 
27 - Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes 
motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam 
na: 
a) A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
b) força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
c) as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
d) o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
e) força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que 
permitiu o desenvolvimento agrícola. 
 
28 - Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
a) as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades 
b) a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos 
c) oDhimi que fortaleceu numerários dos governos 
d) a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
e) a Sharia, que criou organização política em todas as regiões 
 
29 - Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes 
motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste 
sentido falam na: 
a) as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
b) força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
c) força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que 
permitiu o desenvolvimento agrícola. 
d) A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
e) o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
 
30 - Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida 
pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como 'Jidá, e do 
interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo 
aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como 
Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, 
permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da 
própria região. De acordo com parte da historografia especializada1 na história da região seria neste 
momento que apareceriam os primeiros indícios da construch de uma identidade em comum entre os 
iorubás. Ë evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo da 
Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas 
materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à 
legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo 
por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, 
passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a 
presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. 
Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas 
da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornur poderia também ter reforçado tal 
diferenciação indenitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que: 
a) As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais. 
b) As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos 
buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a europeus e aos 
mercadores da costa. 
c) As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista. 
d) As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua 
tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a europeus e aos mercadores da costa. 
e) As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas 
tribos eram pouco impactados pela presença europeia. 
 
31 - De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás 
porque: 
a) Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana, 
b) Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
c) Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos. 
d) Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá. 
e) Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás. 
 
 
32 – Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é: 
a) E o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e eficiente no norte na África. 
b) o domínio pleno do Islão não África 
c) é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, 
com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros islâmicos. 
d) é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos Europa, África, Oriente e Américas. 
e) é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele momento o saara era na verdade uma grande 
floresta, passando pela desertificação só muito posteriormente. 
 
33 - Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, 
é correto afirmar: 
a) as pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões do 
globo terrestre, simultaneamente. 
b) o elemento preponderante no reconhecimento dos homens e mulheres como seres históricos é invenção da linguagem, há 
cerca de 2 milhões de anos, no continente europeu. 
c) a invenção da escrita, da roda e do fogo é o que caracteriza os povos considerados com história, que se estabeleceram às 
margens do Nilo, há milhares de anos. 
d) entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser 
humano com os quais teve início a história da humanidade 
e) a história da humanidade teve início há um milhão de anos na região conhecida na Antiguidade como Mesopotâmia, 
quando se inventou a escrita 
 
34 - O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi fundamental 
para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. Sobre esse aspecto, 
podemos considerar: 
I. As relações entre a História e a Antropologia são de grande valia para a interpretação das 
diferentes culturas africanas; 
II. O uso dos métodos arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes 
sociedades; 
III. O diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se encontram 
num
nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em estágio mais primitivo. 
 
a) Apenas a afirmativa II está correta. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
c) Apenas a afirmativa III está correta 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
e) Apenas a afirmativa I está correta. 
 
35 - Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo KabengeleMunanga, 
as razões são: 
a) Falta efetiva de história e cultura no continente africano 
b) Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história 
c) Falta de fontes para se estudar a história da África 
d) Inexistência de historiadores na África interessados em produzir e divulgar a história africana 
e) Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador. 
 
36 - O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, em 1912, 
contribui para a construção e difusão de uma imagem sobre o continente africano. Qual? 
a) A África Negra 
b) A África Selvagem 
c) A África decadente 
d) A África das guerras 
e) A África dos contrastes sociais. 
 
37 - A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada por 
animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que viviam muito distantes do 
denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a desconstruir essa imagem é 
conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de 
vegetação que NÃO se encontra na África é possível destacar: 
a) Tundra 
b) Oásis 
c) Savanas 
d) Desértica 
e) Mediterrânea 
 
38 - Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do 
atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: 
a) Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, tornou-se pode-roso o suficiente para limitar 
o poder do faraó somente sobre o Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A 
fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, 
centrado em Napata; 
b) Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma região muito rica em ouro. Os egípcios 
logo controlaram o comércio, de modo que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; 
c) Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava sofrendo de instabilidade política. O Rei 
Kashta atacou o Alto Egito. Sua política foi seguida por seus suces-soresPiye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente 
trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka também lançou uma política 
de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral, os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um 
século e todo o Egito por cerca de 57 anos; 
d) Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra os assí-rios. Sua economia era 
essencialmente baseada no ouro. O Egito era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a 
explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 
e) Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-
breus e assírios. 
 
39 - O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos 
importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. 
Estamos nos referindo aos: 
a) Songai 
b) Núbios 
c) Nagôs 
d) Ganeses 
e) Zimbábue 
 
40 - A principal atividade econômica do reino Kush era: 
a) Agricultura 
b) Artesanato 
c) Criação de animais 
d) Comércio 
e) Mineração 
 
41 - Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: 
I. O soberano do Egito era o faraó, uma espécie de Deus na terra. 
II. Os nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários e religiosos menores. 
III. Os soldados eram figuras importantes na história do Egito graças à interferência nos assuntos políticos e religiosos. 
IV. A principal força do Egito eram seus trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e 
agricultores. 
 
a) As afirmativas I e IV estão corretas. 
b) AS afirmativas III e IV estão corretas 
c) AS afirmativas II e III estão corretas. 
d) As afirmativas I e II estão corretas 
e) As afirmativas I e III estão corretas. 
 
42 - Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar: 
a) Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito. 
b) Eram os responsáveis pelos cultos religiosos do Reino 
c) Por saberem ler e escrever, detinham o poder político nas cidades do Reino. 
d) Os escribas dominavam o alfabeto persa. 
e) Para se tornar um escriba, bastava nascer em uma família nobre. 
 
43 - QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA 
NA ANTIGUIDADE? 
a) O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, 
FAVORECENDO A AGRICULTURA NA REGIÃO. 
b) A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, 
FACILITANDO O CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA. 
c) A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO. 
d) A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS 
MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. 
e) A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO. 
 
44 - A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos motivos 
que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são: 
a) Os grupos bantos partiram do norte em direção ao sul em uma violênta expansão militar. 
b) Grupos que saem do saara durante o período de seca e partem para as savanas para ocupar a região. 
c) Não pode se afirmar que exista uma expansão banta, é um termo inventado pela historiografia para grupos que a 
linguística identifica como próximos, em especial pela linha religiosa hebraica. 
d) É difícil definir quem são os grupos bantos, mas são claramente ceramistas e tem a origem na África do sul. 
e) É complexo definir o grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e 
coletores que conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
 
45 - Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores 
e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a 
maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
 
São corretas as opções: 
a) I e II 
b) I e IV 
c) II e IV 
d) III e IV 
e) I e III 
 
46 - Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: 
I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do 
cultivo de gêneros alimentícios. 
II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul 
do continente africano. 
III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. 
IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África. 
 
a) Apenas a afirmativa IV está correta 
b) Apenas a afirmativa III está correta 
c) As afirmativas I e II estão corretas 
d) Apenas a afirmativa I está correta 
e) Apenas a afirmativa II está correta 
 
47 - "A fala é considerada como a materialização
ou exteriorização das vibrações das forças... Lá 
onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que profere. Está comprometido por 
ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão da 
sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." 
(In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8) 
Em sociedades tradicionais africanas: 
a) O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a cada nova geração. 
b) A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre desconsiderada e sem valor nas relações sociais. 
c) O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração 
para outra. 
d) Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias exercem um papel preponderante. 
e) A palavra só tem algum significado quando atrelada a relações sociais contratuais. 
 
48 - Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes 
motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste 
sentido falam na: 
a) o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. 
b) força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. 
c) A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 
d) força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que 
permitiu o desenvolvimento agrícola. 
e) as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África 
 
49 - "As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos 
Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África 
tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do 
interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos 
casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento 
antigo da África." 
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) 
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: 
a) a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer com mão-de-obra árabe as 
regiões da península Ibérica 
b) os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade Média ocidental. 
c) os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas tropicais, berço do monoteísmo 
islâmico; 
d) Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião de Alá, que garantia aos 
guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade 
e) atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-
braltar e invadiram a península Ibérica; 
 
50 - A organização islâmica na África foi: 
a) difícil pois eram áreas de floresta e os árabes não estavam acostumados 
b) rápida pelo atraso local 
c) fácil pois a religião islâmcia foi facilmente aceita 
d) cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e os bérberes reagima 
constantemente 
e) difícil pois roma, que era a senhora do norte da África criou grande resistência 
 
 
51 - A discussão que é empreendida sobre o islamismo na África deve ser relacionado a conversão 
de alguns grupos e a resistência de outros. Como um grupo que resistiu a religião islâmica, 
podemos destacar: 
a) Ifryqui 
b) O Magreb 
c) Chifre da África 
d) Egípcios 
e) Sudão 
 
52 - Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a 
descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de 
rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara 
Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o 
equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de 
cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro 
islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem 
estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, 
as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção 
contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um 
simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel 
que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu 
mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que 
o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-
se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida 
preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino 
africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que 
significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica 
o nome Uagadu: 
a) Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. 
b) O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo. 
c) Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico. 
d) A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em 
pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
e) A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. 
 
53 - Sobre a islamização no continente africano, é possível afirmar: 
I. Com os grandes reinos e cidades, as relações dos muçulmanos se iniciaram por meio do contato direto com os 
chefes do poder. 
II. o comércio foi a porta de entrada do islamismo nas cidades de Ifé e Benin. 
III. A realeza do Império Mali se converteu ao islamismo e sob o governo de Mansa Musa inúmeras 
mesquitas e escolas muçulmanas foram construídas em todo o império. 
a) As afirmativas II e III estão corretas. 
b) Nenhuma das afirmativas estão corretas. 
c) As afirmativas I e III estão corretas. 
d) As afirmativas I e II estão corretas. 
e) AS afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
54 - Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou 
ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos pelos muçulmanos árabes. Sobre a 
estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que: 
a) Era a nobreza que, junto com os sacerdotes, governavam o reino. O rei só era consultado em momentos de crise. 
b) O rei era apenas um fantoche, comandado pelos sacerdotes. 
c) O rei era apenas um fantoche, comandado pelas famílias extensas que compunham a nobreza. 
d) O rei era a figura central, auxiliado por sacerdotes que lhes garantia o poder sobre a população graças aos poderes 
mágicos atribuídos a essas figuras, 
e) O rei era a figura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. 
 
55 - A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava 
por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova quando lhe pediram 
que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma 
coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 171. Sobre a religiosidade do 
Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que: 
a) Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas,
a maior parte da população manteve sua crença no cristianismo 
ortodóxo. 
b) Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas 
práticas tradicionais. 
c) Toda população havia se convertido ao islamismo. 
d) Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar o sultão do Cairo. 
e) Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do Cairo. 
 
56 - O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região 
nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA: 
a) dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o 
Breve 
b) o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua 
peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva 
quantidade de ouro 
c) o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, 
durante os anos de 1400. 
d) O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados 
eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos 
e) de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana 
 
57 - "O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principal da vida era, com efeito, 
a grande família que dispunha de um campo comunitário não longe das ladeias, anunciadas a 
distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KI-ZERBO. História da África 
Negra, pp. 165-166. Sobre a estrutura econômica do Império do Mali é correto afirmar que: 
a) A estrutura econômica estava pautada na extração de ouro. 
b) A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola em larga escala. 
c) A estrutura econômica estava pautada no comércio transaariano. 
d) A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a extração de 
ouro tivesse importância. 
e) A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a criação de gado tivesse importância. 
 
58 - "A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a 
linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-
estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus 
encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação 
sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se 
refere especificamente a: 
a) Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, baseada nas atividades 
voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império Songhai. 
b) Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada na transmissão oral dos 
saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para geração. 
c) Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus ao continente, na qual o 
poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico. 
d) Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, depois da chegada dos 
europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo. 
e) Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes 
da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o 
Império Monomopata. 
 
59 - O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois: 
a) Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo. 
b) Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca. 
c) Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, tendo, inclusive, que fazer um impréstimo com 
um importante mercador de Alexandria (atual Cairo). 
d) Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo 
milhares de escravos e toneladas de ouro. 
e) Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização. 
 
60 - Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: 
a) Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano. 
b) Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comerciantes. 
c) O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai. 
d) O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da população continuou a praticar sua 
antiga religião, o islamismo. 
e) Sua principal atividade econômica era a agricultura. 
 
61 - André Gide, em seu livro Viagem ao Congo, espantava-se com a grosseria com que os 
coloniais se dirigiam aos colonizados: ela se explica pela solidariedade de raça e pelo elevado 
conceito que eles têm de si mesmos, excluindo manter com o outro qualquer relação que possa 
ser igualitária. O problema é que fincavam suas bandeiras em nome dos direitos humanos, da 
igualdade, justamente, do habeas corpus e da liberdade, sem enxergar que violavam seus 
princípios de ação. Nem todos, porém, eram influenciados por essas ideias. (Marc Ferro. História 
das colonizações. Das conquistas às independências.) Segundo o texto, pode-se inferir que 
a) os princípios da Revolução Francesa valiam na Europa, mas não se aplicavam na prática aos 
povos dominados em outros continentes. 
b) os europeus justificaram a ação colonizadora pelos direitos humanos, mantendo relações igualitárias com os colonizados, 
pouco alterando sua visão de mundo. 
c) o desenvolvimento de teorias racistas no século XIX legitimou a ação colonizadora na África, Ásia e América, difundindo a 
crença na superioridade ariana. 
d) o eurocentrismo esteve presente nas relações entre europeus e povos subjugados até a Revolução Francesa, quando os 
princípios liberais e igualitários triunfaram. 
e) a expansão colonial europeia era feita sob a égide dos direitos humanos, garantindo a concretização dos ideais igualitários 
nas áreas dominadas. 
 
62 - Sobre a chegada do Islamismo na África Subsaariana, podemos considerar: 
I -Não alterou o padrão de funcionamento de nenhuma sociedade africana conquistada, uma vez que os 
muçulmanos conviviam bem com as demais religiões praticadas pela população local. 
II - Se deu de forma pacífica, em função das relações comerciais estabelecidas, por meio das rotas 
que atravessavam o Saara. 
III - Transformou radicalmente todas as sociedades africanas conquistadas, a exemplo do fim do Reino de Gana. 
IV - Se deu de forma violenta, por meio das incursões armadas dos almorávidas. 
a) Apenas a afirmativa I está correta 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
c) As alternativas II e IV estão corretas 
d) Apenas a afirmativa II está correta 
e) Apenas a alternativa III está correta 
 
63 - "Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio diário é o gado, o 
círculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucessão de tarefas e suas relações mútuas. 
Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das mudanças físicas, estas só são 
significativas em relação às atividades sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um termo 
ou de uma expressão equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas ocidentais. Desse 
modo, não há como falar de tempo como algo concreto, que pode ser perdido, economizado e 
assim por diante." (EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ, Lília.
Falando sobre o Tempo. 
Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra, 2000) 
Sobre as noções de Tempo, é correto afirmar: 
a) Culturas diferentes têm noções de temporalidade e de historicidade diferentes 
b) A temporalidade é determinada por fatores naturais, daí sua similaridade em diferentes sociedades. 
c) As comunidades tribais desconsideram a passagem do Tempo, pois são sociedades sem história. 
d) Temporalidade é uma noção a-histórica, sendo, portanto, semelhante em sociedades tradicionalistas. 
e) Em sociedades tribais, a exemplo da africana, são desconhecidas noções de sucessão do tempo. 
 
64 - A passagem do modo de vida caçador-coletor para um modo de vida mais sedentário 
aconteceu há cerca de 12 mil anos e foi causada pela domesticação de animais e de plantas. Com 
base nessa informação, é correto afirmar que 
a) a grande concentração de plantas cultivadas em um único lugar aumentou a quantidade de alimentos, o que prejudicou o 
processo de sedentarização das populações. 
b) a chamada Revolução Neolítica permitiu o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, garantindo a eliminação 
progressiva de relações sociais escravistas. 
c) no processo de domesticação, sementes com características desejáveis pelos seres humanos 
foram escolhidas para serem plantadas, num processo de seleção artificial. 
d) a produção de excedentes agrícolas permitiu a paulatina regressão do trabalho, ou seja, a diminuição das intervenções 
humanas no meio natural com fins produtivos. 
e) no início da domesticação, a espécie humana descobriu como induzir mutações nas plantas para obter sementes com 
características desejáveis. 
 
65 - "AL FIL" (O ELEFANTE) Revelada em Meca; 5 versículos. 105ª SURATA Em nome de Deus, o 
Clemente, o Misericordioso. 1 Não reparaste no que o teu Senhor fez, com os possuidores dos 
elefantes? 2 Acaso, não desbaratou Ele as suas conspirações, 3 Enviando contra eles um bando 
de criaturas aladas, 4 Que lhes arrojaram pedras de argila endurecida 5 E os deixou como 
plantações devastadas (pelo gado)? O texto acima corresponde a Surata 105 do Alcorão e é 
chamada ¿Al Fil¿ (O Elefante) e foi revelada em Meca pelo profeta Maomé. Maomé faz referência a 
região da: 
a) Magreb 
b) Zimbábue 
c) Kongo 
d) Somália (Eritréia) 
e) Gana 
 
66 - O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como: 
a) que a África é um grande e poderoso continente maltratado pela história 
b) que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado natural até a chegada dos homens brancos 
c) que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma 
África. 
d) que os Africanos e todos os negros são iguais e precisam se unir. 
e) demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humanidade 
 
67 - Avalia-se que Tombuctu foi um dos importantes centros de poder no reino do Mali. Sendo 
considerado um dos últimos grandes reinos pré expansão europeia era um reino: 
a) reino sul africano, caracterizado por religião cristã e serem grandes navegadores. 
b) do sul africano em que era dividido em tribos menores e viviam de correr e caçar elefantes. 
c) um reino saariano em que as rota comerciais eram seu maior legado, apesar de não terem organizações sociais 
complexas. 
d) considerado sucessor do reino do Gana, foi um importante reino islâmicos ocidental. 
e) reino do centro Africano, se notabilizou por manter a política de isolacionismo em relação as demais tribos. 
 
68 - "No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de 
afloramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas 
monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de 
pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. 
Sobre os Zimbábues é correto afirmar que: 
a) Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa 
b) Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas. 
c) Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas. 
d) Os Zimbábues serviam para separar e proteger as aldeias xonas. 
e) Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues. 
 
69 - Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: 
a) Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas. 
b) Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas. 
c) Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano. 
d) Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente. 
e) Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos. 
 
70 - Sobre a estrutura econômica do reino do Congo até meados do século XV, assinale a 
alternativa incorreta: 
a) Era uma sociedade que detinha importantes mercados nas suas principais cidades. 
b) Era uma sociedade dependente da escravização dos povos vizinhos. 
c) Era uma sociedade na qual circulava mais de um tipo de moeda. 
d) Era uma sociedade cuja parcela significativa da população era composta por agricultores de pequeno porte. 
e) Era uma sociedade que produzia artigos manufaturados, principalmente tecidos e artigos feitos com ferro. 
 
71 - "Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os 
europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas 
compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." (Del Priore, M. 
e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM 
EXCEÇÃO DE: 
a) apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram 
vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da 
Senegâmbia; 
b) a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes 
tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias. 
c) a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras 
africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias; 
d) as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima 
portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade; 
e) as frequentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em 
costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do 
continente. 
 
72 - A Rota Saariana pode ser definida como: 
a) um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar o Saara. 
b) um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos 
c) um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia 
d) uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento 
e) um trajeto militar de expansão islâmica 
 
73 - A Igreja na África teve dois tipos de posturas na qual podemos destacar: 
a) Franciscanos ocuparam vários lugares da África e lutaram contra a escravidão. 
b) Organizações jesuíticas que buscavam a cristianização das populações 
c) Aceitavam a escravidão, desde que pudessem converter as populações africanas em cristãs 
d) Condenavam a escravidão completamente 
e) Buscavam não se envolver nestas questões, pois consideravam uma questão do século
74 - O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como: 
a) que os Africanos e todos os negros são iguais e precisam se unir. 
b) que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma 
África. 
c) demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humanidade 
d) que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado natural até a chegada dos homens brancos 
e) que a África é um grande e poderoso continente maltratado pela história 
 
75 – No dia 9 de janeiro de 2003, foi aprovada a Lei nº 10.639, tornando obrigatório o ensino de 
história e cultura afro-brasileiras nos níveis fundamental e médio. Os currículos deverão incluir o 
estudo da história da África 
Assinale a alternativa que melhor expressa as ideias contidas no texto acima: 
a) ao romper com estereótipos sobre a história da África, é fundamental que os historiadores 
aprofundem os estudos acerca da diversidade das sociedades africanas e das complexas 
relações que, ao longo da história, foram estabelecidas entre elas e os conquistadores 
europeus; 
b) como o traço definidor das sociedades africanas foi o trabalho escravo, o estudo destas sociedades deve ter como 
principal finalidade o exame da rede de relações responsáveis pelo desenvolvimento do tráfico negreiro no continente 
africano e fora dele; 
c) uma vez que os povos africanos foram formados à feição dos valores e da cultura dos colonizadores europeus, há de se 
estabelecer uma constante articulação entre a história da África e a do Ocidente Europeu; 
d) ao livrar-se de preconceitos etnocêntricos e de posturas evolucionistas, o pesquisador deve chamar atenção para o alto 
nível de desenvolvimento da cultura africana, a qual, à época dos descobrimentos se mostrava bem superior à europeia. 
e) compreender os africanos como sujeitos históricos, significa, antes de tudo, denunciar as diversas formas de exploração 
que os mesmos foram submetidos pelos conquistadores europeus; 
 
76 - A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente 
espelho". Essa característica é: 
a) Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco tipos de vegetação. 
b) A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina. 
c) A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o continente de 
forma horizontal, ordenados a partir da linha do Equador. 
d) O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul 
e) O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar provocando uma claridade muito grande 
durante o dia. 
 
77 - Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão 
instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que 
dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal 
semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a 
civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se 
os textos, é correto afirmar que 
a) enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus 
usavam a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos 
dominados. 
b) a ideia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura 
eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América. 
c) a expansão colonial europeia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias 
racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do outro. 
d) o ¿fardo do homem branco¿ serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na 
colonização da América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos. 
e) o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século 
XVI: africanos e indígenas deveriam ser catequizados. 
 
78 - Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]" 
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que: 
a) Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas lideranças regionais. 
b) Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do 
reino. 
c) Seu poder foi conquistado através de campanhas militares 
d) Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino. 
e) Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedades 
 
79 - As principais riquezas do reino africano de Gana são: 
a) Ouro, prata e diamantes. 
b) O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara). 
c) A prata, o mercúrio e a pimenta. 
d) O óleo de palma, a noz de cola e o ébano. 
e) Os escravos. 
 
80 - "Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter 
destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa 
inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num 
continente que ficou para trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 
1889) 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas 
abaixo. 
I. A ideia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos 
que defendiam a política imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus. 
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, 
era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que 
beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o 
continente africano da condição de atraso em relação à Europa. 
 
a) Somente a afirmativa IV está correta. 
b) Todas as afirmativas estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
e) Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
 
81 - Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar: 
a) Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às 
riquezas naturais do continente. 
b) Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV. 
c) Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e 
Índico. 
d) Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que 
muito lucravam com o comércio de cativos. 
e) Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se 
escravo e era comercializado. 
 
82 - No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os 
contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com 
o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se tornavam dignos de 
serem estudados. Uma névoa eurocêntrica encobre o restante do mundo, agora o outro não mais 
se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os 
negros constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não 
tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico 
negreiro, fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam 
barreiras dicotômicas irreparáveis. Para
tal imagem Hegel em muito contribuiu indiretamente, 
como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não demonstra nem mudança 
nem desenvolvimento". 
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os 
século XVIII e XIX. Este movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado: 
a) África Eterna 
b) África Sub-saariana 
c) África negra 
d) África do atraso 
e) África o continente perdido. 
 
83 – A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou 
de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e/ou negras e amarelas. Ela resulta 
de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente 
africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o 
caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à 
colonização do continente africano e de seus povos. 
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In:Diversidade na 
educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37. 
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que 
a) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente. 
b) a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente. 
c) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil. 
d) a exploração da África decorreu do movimento de expansão europeia do início da Idade 
Moderna. 
e) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa. 
 
84 -

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais