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Aula 11 Informática p/ Tribunais de Justiça - Todos os Cargos - com videoaulas Professor: Victor Dalton 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 209 AULA 11: Segurança da Informação SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 1 1. Proteção a redes de computadores 2 1.1 Considerações iniciais 2 1.2 Ameaças 5 1.3 Criptografia 18 1.4 Backup 41 1.5 VPN 42 1.6 Firewall 46 1.7 Outras boas práticas de segurança da informação 52 Exercícios Comentados 57 Considerações Finais 151 Lista de Exercícios 152 Olá amigos e amigas! Que bom estarmos juntos novamente! Particularmente, gosto muito do conteúdo da aula de hoje. Criptografia e ameaças trazem muitos conceitos e ideias que estão mais envolvidos com o nosso dia a dia do que a gente pensa, e, justamente por isso, adoro o tema. Podemos começar? Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 209 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 1. PROTEÇÃO A REDES DE COMPUTADORES 1.1 Considerações iniciais Nos dias atuais, a informação trafega pela rede mundial de computadores, ou simplesmente Internet. Nesse ambiente convivem elementos bem e mal intencionados. Por causa disso, diversos recursos para proteger a informação e as redes de computadores precisam ser empregados. A norma ISO 27002 ressalta que a informação é um ativo muito valioso para uma organização. Diferentemente de outros ativos, ela pode ser impressa, escrita em papel, armazenada em via eletrônica, ou até mesmo conversada. Isto posto, ela deve ser protegida com adequação. Nesse contexto, a segurança da informação é um conjunto de controles, nos quais se incluem políticas, processos, funções de software e hardware e estruturas organizacionais, aplicados com o intuito de proteger a informação dos vários tipos de ameaças, para garantir a continuidade do negócio em caso de desastre, maximizar o ROI (retorno sobre o investimento) e as oportunidades de negócio. Destaque para a tríade da segurança da informação: 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 209 Segundo a norma: Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas. Integridade: Salvaguarda da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento. Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário. (CESPE ± TCU ± Auditor - Tecnologia da Informação - 2015) Confidencialidade é a garantia de que somente pessoas autorizadas tenham acesso à informação, ao passo que integridade é a garantia de que os usuários autorizados tenham acesso, sempre que necessário, à informação e aos ativos correspondentes. Errado! O conceito de confidencialidade está correto, mas o segundo conceito é o de disponibilidade. Integridade é a garantia que a informação não foi alterada, e permanece íntegra. Além da famosa tríade, a resolução do TCU nº 229, de 2009 define mais dois critérios utilizados para a classificação da informação. Ei-los: Criticidade: Atributo da segurança da informação que define a importância da informação para a continuidade do negócio da instituição; Prazo de retenção: Período em que os dados ficarão retidos, guardados e/ou armazenados. Na instituição governamental, o período é alterado de acordo com a necessidade. Consiste no tempo em que o backup não pode ser apagado, caso exista um histórico. Ainda, alguns autores defendem que para que uma informação seja considera segura, o sistema que o administra ainda deve respeitar os seguintes critérios: Autenticidade - Garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 209 Não repúdio (irretratabilidade). Não é possível negar (no sentido de dizer que não foi feito) uma operação ou serviço que modificou ou criou uma informação; não é possível negar o envio ou recepção de uma informação ou dado. Legalidade. Garante a legalidade (jurídica) da informação; a aderência de um sistema à legislação; e as características das informações que possuem valor legal dentro de um processo de comunicação, onde todos os ativos estão de acordo com as cláusulas contratuais pactuadas ou a legislação nacional ou internacional vigente. Privacidade. Foge do aspecto de confidencialidade, pois uma informação pode ser considerada confidencial, mas não privada. Uma informação privada deve poder ser vista / lida / alterada somente pelo seu dono. Garante ainda, que a informação não será disponibilizada para outras pessoas (neste caso é atribuído o caráter de confidencialidade à informação). É a capacidade de um usuário realizar ações em um sistema sem que seja identificado. Auditoria. Rastreabilidade dos diversos passos de um negócio ou processo, identificando os participantes, os locais e horários de cada etapa. A auditoria aumenta a credibilidade da empresa e é responsável pela adequação da empresa às políticas legais e internas. Para Laureano e Moraes (Segurança Como Estratégia de Gestão da Informação), as informações se classificam como pública, interna, confidencial, secreta. � Pública: Informação que pode vir a público sem maiores consequências danosas ao funcionamento normal da empresa, e cuja integridade não é vital. �Interna: O acesso livre a este tipo de informação deve ser evitado, embora as consequências do uso não autorizado não sejam por demais sérias. Sua integridade é importante, mesmo que não seja vital. � Confidencial: Informação restrita aos limites da empresa, cuja divulgação ou perda pode levar a desequilíbrio operacional, e eventualmente, a perdas financeiras ou de confiabilidade perante o cliente externo. � Secreta: Informação crítica para as atividades da empresa, cuja integridade deve ser preservada a qualquer custo e cujo acesso deve ser 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 209 restrito a um número reduzido de pessoas. A segurança desse tipo de informação é vital para a companhia. 1.2 Ameaças A Internet é um cesto cheio dos mais diversos tipos de golpes e ameaças. Para facilitar o entendimento do cidadão (e a cobrança em concursos, rs), esses golpes e ameaças recebem uma série de classificações. Vejamos: 1.2.1 Malware 2ULXQGR�GD�H[SUHVVmR�³0DOLFLRXV�6RIWZDUH´� Malware são programas desenvolvidos para executar atividadesmaliciosas em um computador. Lato sensu, até mesmo programas legítimos que, em virtude de falhas em seu código, causam danos, podem ser classificados como malware. Os principais tipos de malware são: Vírus: um vírus de computador é um programa capaz de se replicar e opera sem o consentimento do usuário, se espalhando ao se anexar a outros programas. Outras variedades de vírus são os vírus de boot capazes de danificar áreas responsáveis por carregar o sistema operacional e os vírus de macro que podem causar alterações em documentos. Alguns 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 209 vírus apenas se replicam, outros podem trazer danos maiores como corromper arquivos, sobrecarregar uma rede e levar uma máquina a ser formatada. Vírus simples Um vírus simples, que só se replica e é fácil de ser detectado. Se um usuário executa um vírus, esse vírus pode tomar conta do computador da vítima e se anexar em outro arquivo, e, depois que ele se espalha, o devolve o controle para o programa hospedeiro, que funciona normalmente. O vírus pode se replicar inúmeras vezes, mas nunca se modifica, logo, o antivírus pode facilmente localizá-lo por uma sequência de bits característica. Essa sequência também é chamada de assinatura do vírus. Vírus encriptado A ideia do vírus encriptado é esconder esta assinatura fixa, embaralhando o vírus, para que este não seja detectado por um antivírus. Um vírus encriptado consiste de uma rotina de decriptação e um corpo encriptado que, ao ser executado, inicia a fase de decriptação. Após esta fase, o corpo do vírus toma conta da máquina, se espalhando da mesma forma que um vírus simples, mas com o diferencial de encriptar o corpo do vírus com uma nova chave de encriptação, dificultando a detecção por assinaturas de vírus. No entanto, a rotina de decriptação continua a ser a mesma, logo, os antivírus passaram a checar por sequências de bytes que identificassem a rotina de decriptação. Vírus Polimórficos Os vírus polimórficos são capazes de criar uma nova variante a cada execução e diferentemente dos vírus encriptados que encriptam apenas o código do vírus e permanecem com a mesma rotina de decriptação, os vírus polimórficos alteram tanto a rotina de encriptação quanto a rotina de decriptação, o que dificulta a detecção. Em uma variante de um vírus polimórfico o módulo de decriptação aparece em claro e o corpo do vírus aparece encriptado. No corpo do vírus estão presentes a rotina do vírus em si e um módulo de mutação responsável por gerar o módulo de encriptação e um novo módulo de 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 209 decriptação que terá uma nova chave, visto que o módulo de encriptação foi alterado. Sendo assim, ao infectar um arquivo, o vírus apresentará um novo módulo de encriptação e um novo corpo. Em geral, para realizar a detecção dessas ameaças os softwares antivírus fazem a decriptação do vírus usando um emulador ou realizam uma análise de padrão do corpo do vírus, visto que o código muda, mas a semântica não. O processo de emulação é também chamado de sandbox e é capaz de detectar o vírus caso o código decriptado permaneça o mesmo. Vírus Metamórficos Os vírus polimórficos podem apresentar problemas durante as suas mutações e podem até demorar a serem detectados, mas na maioria das vezes são detectados devido ao baixo número de vírus polimórficos eficientes. Os desenvolvedores de vírus implementam novos códigos para dificultar o trabalho do pesquisador. O W32/Apparition foi o primeiro vírus de 32 bits a não utilizar decriptadores polimórficos para realizar mutações, ele possuía seu código decompilado e quando encontrava um compilador compilava o código. O vírus inseria e removia código desnecessário ao código fonte e se recompilava. Dessa forma uma nova geração do vírus parecia completamente diferente das anteriores. Esse tipo de técnica pode ser mais destrutiva em ambientes baseados em Unix, onde os compiladores C são instalados junto com o sistema. Os vírus metamórficos são capazes de mudar o próprio corpo, por não possuir um decriptador ou um corpo de vírus constante, mas são capazes de criar novas gerações diferentes. Eles possuem um corpo único que carregava dados como código. Os vírus metamórficos evitam gerar instâncias parecidas com a anterior. Vírus de macro Os vírus de macro vinculam suas macros a modelos de documentos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 209 Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer. Ainda cabe trazer a classificação de vírus segundo a CERT.BR: Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados nas listas de contatos gravadas no computador. Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao acessar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário. Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros). Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular, o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda, efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros celulares. E mais algumas classificações: Vírus de Boot: Vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos (são vírus bem antigos, rs). Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 209 Vírus de Programa: infectam - normalmente - os arquivos executáveis, com extensão .EXE e .COM, e algumas outras extensões, como .OVL e .DLL. Vírus Multipartite: misto dos vírus de Boot e de Programas.Eles infectam ambos: arquivos de programas e setores de boot, o que os tornam muito mais eficazes na tarefa de se espalhar, contaminando outros arquivos e/ou discos, mas também mais difíceis de serem detectados e removidos. Vírus Stealth (Vírus Invisíveis): um dos mais complexos da atualidade, cuja principal característica é a inteligência. Emprega técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas antivírus, como, por exemplo, temporariamente se auto remover da memória. E prossigamos com outros malwares! Worm (importante!): worms são programas autorreplicantes, passando de um sistema a outro, sem, necessariamente, utilizar um arquivo hospedeiro. Além disso, pode causar danos sem a ativação pelo usuário, diferentemente dos vírus. O worm é executado ou não é? Todo programa em um computador precisa ser executado. Um worm, para se autorreplicar, precisa estar em execução. O que difere o worm de um vírus, por exemplo, é que, enquanto o vírus é executado por uma ação explícita do usuário (como um clique duplo no arquivo malicioso), o worm explora vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores. Ex: execução do arquivo infectado autorun.inf em um pendrive. O computador que está configurado para executar automaticamente esse arquivo em mídias removíveis pode ser contaminado apenas com a inserção do pendrive no computador. O arquivo malicioso será executado, mesmo TXH�R�XVXiULR�³QmR�WHQKD�IHLWR QDGD´��&RPSUHHQGHX"� (CESPE ± FUB ± Conhecimentos Básicos - 2015) Vírus é um programa autossuficiente capaz de se propagar automaticamente pelas redes enviando cópias de si mesmo de um computador para outro. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 209 Errado! Descrição bem didática de worm. Vírus não são auto propagáveis pela rede, enviando cópias de si mesmo. Bot e Botnet: Bot é um programa que dispões de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de maneira similar ao worm. O computador infectado por um bot pode ser chamado de zumbi, pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do dono. Por exemplo, zumbis podem ser utilizados para realizar ataques DDos e para envio de spam. Botnet é o nome dado a uma rede de Bots. Spyware: Spyware é um programa que monitora atividades de um sistema e envia a terceiros. Podem ser keyloggers, do tipo que captura o que o usuário digita; screenloggers, do tipo que registra os movimentos de mouse de um usuário, ou adwares, daqueles que mostram propagandas para o usuário. Backdoor: É um programa que permite o retorno de um invasor a um FRPSXWDGRU� FRPSURPHWLGR�� (OH� GHL[D� ³SRUWDV� DEHUWDV´� HP� SURJUDPDV� instalados na máquina, permitindo o acesso remoto futuro na máquina. Cavalo de Tróia: programas impostores, arquivos que se passam por um programa desejável, mas que, na verdade, são prejudiciais, pois executam mais funções além daquelas que aparentemente ele foi projetado. Contêm códigos maliciosos que, quando ativados, causam a perda ou até mesmo o roubo de dados. Não se replicam. Hijacker: é uma variação de Cavalo de Tróia que modifica a página inicial do navegador e, muitas vezes, também abrem pop-ups indesejados. O objetivo é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas, o que gera lucro para o criador do hijacker. Rootkit: É um conjunto de programas e técnicas que esconde e assegura a presença de um invasor ou código malicioso em um computador 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 209 Trapdoors: Trapdoors são mecanismos escondidos em softwares, são falhas de programação gerada pelo próprio Programador, para em um futuro, conseguir obter acesso e explorar o sistema. O termo Trapdoor soa e chega a parecer bastante parecido com o backdoor, mas a diferença pode ser explicada. Enquanto o backdoor é instalado na máquina da vítima sem que a mesma saiba, para obter acesso ao seu sistema, o Trapdoor é desenvolvido pelo próprio programador ao deixar uma falha em seu próprio programa para explorá-la futuramente, quando seu software estiver em uso em um determinado lugar (empresa, consultoria, máquinas caseiras, etc). Scan: Busca minuciosa em redes, para identificar computadores ativos e coletar informações sobre eles. Email spoofing (falsificação de email): Envio de email modificando dados do cabeçalho, para ludibriar o destinatário, quanto ao remetente, principalmente. Utilizado em spams e phishings. Sniffing (interceptação de tráfego): é uma técnica que baseia-se na interceptação de tráfego entre computadores, por meio de sniffers. Defacement (desfiguração de página): é um ataque que consiste em alterar o conteúdo de uma página Web de um site. Não raro, alguns sites de órgãos públicos sofrem esse tipo de ataque, no qual os invasores trocam a página principal do site por uma página própria, com alguma mensagem radical. SQL Injection (Injeção de SQL): é um ataque baseado na inserção maliciosa de comandos ou consultas SQL em uma aplicação Web. O objetivo é fazer a aplicação executar comandos indesejados ou permitir o acesso a dados não autorizados. Cross-Site Scripting - XSS: é um ataque no qual uma aplicação recebe dados não confiáveis e os envia ao navegador sem validação ou filtro adequados. Esse tipo de ataque permite aos atacantes executarem scripts no navegadRU�GD�YtWLPD�TXH�SRGHP�³VHTXHVWUDU´�VHVV}HV�GR�XVXiULR�� desfigurar sites ou redirecionar o usuário para sites maliciosos. Cross-Site Request Forgery: Força a vítima, que possui uma sessão ativa em um navegador, a enviar uma requisição HTTP forjada, incluindo o cookie da sessão da vítima e qualquer outra informação de autenticação 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 209 Flooding ou DoS: é uma forma de ataque de negação de serviço (também conhecido como Denial of Service - DoS) em sistemas computadorizados, na qual o atacante envia uma seqüência de requisições para um sistema-alvo visando uma sobrecarga direta na camada de transporte e indireta na camada de aplicação do modelo OSI. Sua variante é o DdoS (Distributed Denial of Service). Este é o tipo de ataque do qual ouvimos falar recentemente na mídia. Lembra, em 2013, daquele grupo que anunciou ataques a bancos e órgãos públicos no Brasil? Eles anunciavam o ataque, anunciavam o alvo, e o site era derrubado. Isso acontece porque os ataques do tipo Distributed Denial of Service, ou ataques distribuídos de negação de serviço, são os de mais difícil defesa. Um ataque de negação de serviço (DoS), é uma tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na rede. Não se trata de uma invasão do sistema, mas sim da sua invalidação por sobrecarga. Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas: x Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os recursos (como memória ou processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu serviço. x Obstruir a mídia de comunicação entre os utilizadores e o sistemavítima de forma a não comunicarem-se adequadamente. Em um ataque distribuído de negação de serviço, um computador mestre (denominado "Master") pode ter sob seu comando até milhares de computadores ("Zombies" - zumbis). Neste caso, as tarefas de ataque de negação de serviço são distribuídas a um "exército" de máquinas escravizadas. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 209 O ataque consiste em fazer com que os Zumbis (máquinas infectadas e sob comando do Mestre) se preparem para acessar um determinado recurso em um determinado servidor em uma mesma hora de uma mesma data. Passada essa fase, na determinada hora, todos os zumbis (ligados e conectados à rede) acessarão ao mesmo recurso do mesmo servidor. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente ("slots"), o grande e repentino número de requisições de acesso esgota esse número de slot, fazendo com que o servidor não seja capaz de atender a mais nenhum pedido. Destaco ainda que todo ataque de DDoS foi precedido de alguma outra forma de ataque. As máquinas ³]XPELV´� ou escravas, são máquinas de usuários comuns que se deixaram infectar anteriormente por algum malware (bots). Hoax: são mensagens que possuem conteúdo alarmante ou falso. Podem ser fotos polêmicas, correntes, pirâmides. Além disso, também podem conter códigos maliciosos. Spam: termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Phishing: também chamado de scam, é o tipo de fraude no qual um golpista tenta obter dados pessoais e financeiros. Normalmente, é realizado por mensagens eletrônicas que tentam se passar por alguma Instituição 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 209 conhecida, compelindo o destinatário a entrar em um site (falso) para o fornecimento de dados pessoais. Phishing: quem nunca recebeu um email desses? Uma variação do Phising é o chamado Pharming. Nele, o serviço DNS (Domain Name System, ou domínio de nomes do sistema) do navegador Web é corrompido, redirecionando o usuário para um site falso, mesmo quando ele digita o nome de um site verdadeiro. Spear Phishing: Outra variação do Phishing, mas o remetente se passa por alguém que você conhece, um amigo ou uma empresa com a qual você mantém relacionamento. (FCC ± TRT 2ª Região ± Analista Judiciário ± Tecnologia da Informação ± 2014) Independentemente do tipo de tecnologia usada, ao se conectar um computador à rede ele pode estar sujeito a diversos tipos de ataques. De acordo com a cartilha CERT. BR, está correto o que se afirma em: (A) Interceptação de tráfego consiste em adivinhar, por tentativa e erro, um nome de usuário e senha e, assim, executar processos e acessar sites, computadores e serviços com o nome e com os mesmos privilégios deste usuário. Apesar deste ataque poder ser realizado manualmente, na grande maioria dos casos, é realizado com o uso de ferramentas automatizadas que permitem tornar o ataque bem mais efetivo. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 209 alvo. Quando isto ocorre, todas as pessoas que dependem dos recursos afetados são prejudicadas, pois ficam impossibilitadas de acessar ou realizar as operações desejadas. A cartilha CERT.BR, disponível em http://cartilha.cert.br/ é a principal fonte de inspiração da FCC para questões deste tipo. Fica a recomendação para sua leitura complementar. Resposta certa, alternativa e). 1.3 Criptografia Criptografia é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário, o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia. Há dois tipos principais de chaves criptográficas: chaves simétricas e chaves assimétricas. Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores. Segundo Nakamura, a criptografia possui quatro propriedades, ou objetivos, para a proteção da informação, a saber: x Confidencialidade (privacidade) ± sigilo entre as partes envolvidas x Integridade ± a informação não sofrer alterações x Autenticação (do remetente) ± poder saber quem é o remetente x Não-repúdio ± o remetente não poder negar a autoria da mensagem 62212394519 - Juan Bryan Alves 9 Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 209 E essa mensagem? Continua inocente? Nos dias atuais, é possível empregar a esteganografia em mensagens de áudio, texto, vídeos, imagens... enfim, qualquer tipo de mídia que possa carregar informação. Uma outra ideia relacionada à criptografia é a chamada cifra de César. A cifra de César é uma das formas mais simples de criptografia. Quem Mi�WHYH�LQIkQFLD�FHUWDPHQWH�Mi�WURFRX�ELOKHWHV�³FULSWRJUDIDGRV´�QD�HVFROD�� usando a famosa regrinha do +1, -1, +2, etc. Por exemplo, escrevendo CASA como DBTB ou BZRZ. Esta é a cifra de César. A cifragem de César se baseia no deslocamento dos caracteres do alfabeto. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 209 Outros conceitos interessantes dizem a respeito da engenharia reversa da criptografia. Uma parte interessada em quebrar uma mensagem cifrada pode lançar mão de dois recursos, a saber: Criptoanálise: os ataques criptoanalíticos contam com a natureza do algoritmo e talvez mais algum conhecimento das características gerais do texto claro, ou ainda algumas amostras do texto claro e texto cifrado. O objetivo é deduzir o texto em claro ou a chave utilizada. A criptoanálise pode ser considerada o oposto da criptologia, que é a arte de criar mensagens cifradas. Ataque por força bruta: o atacante experimenta cada chave possível em um trecho de texto cifrado, até obter uma tradução inteligível para o texto claro. Na média, metade de todas as chaves possíveis precisam ser testadas para se obter sucesso. Logo, percebe-se uma diferença clara entre a criptoanálise e a força bruta. &ULSWRJUDIDU�H�GHFULSWRJUDIDU�PHQVDJHQV�p�XP�³MRJR�GH�JDWR�H�UDWR´�� Veremos mais sobre esse jogo, à medida que nos aprofundarmos no assunto. 1.3.2 Criptografia simétrica e assimétrica (importante!) Diferenciar algoritmos de chave simétrica e assimétrica é importante, e não é difícil! Os algoritmos de chave simétrica são uma classe de algoritmos para a criptografia,que usam chaves criptográficas relacionadas para as operações de cifragem e decifragem. A operação de chave simétrica é mais simples, pois pode existir uma única chave entre as operações. A chave, na prática, representa um segredo, partilhado entre duas ou mais partes, que podem ser usadas para manter um canal confidencial de informação. Usa-se uma única chave, partilhada por ambos os interlocutores, na premissa de que esta é conhecida apenas por eles. Resumindo, a mesma chave usava pra criptografar é a mesma utilizada para decriptografar. 62212394519 - Juan Bryan Alves 2 Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 209 Criptografia com chave simétrica. Os algoritmos de chave assimétrica, por sua vez, trabalham com chaves distintas para a cifragem e decifragem. Normalmente utilizam o conceito de chave pública e chave privada, no qual a chave pública do destinatário é utilizada para a criptografia da informação, e apenas a chave privada consegue realizar a decifragem. Requer o emprego de algoritmos complexos, como a utilização de números primos extensos. Criptografia assimétrica Veja a comunicação acima. Thiago vai enviar uma mensagem para Fábio. Assim sendo, Thiago utiliza a chave pública de Fábio para criptografar a mensagem. Estando a mensagem cifrada, ela pode trafegar por um canal inseguro (ex: Internet) com certa tranquilidade, pois apenas Fábio poderá decifrar a mensagem, já que apenas ele possui a chave privada, e nunca divulgou para ninguém. 62212394519 - Juan Bryan Alves 58 Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 209 fixo de um texto plano e a transforma, através de uma série de complicadas operações, em um texto cifrado de mesmo tamanho. No caso do DES, o tamanho do bloco é 64 bits. DES também usa uma chave para personalizar a transformação, de modo que a decifragem somente é possível, teoricamente, por aqueles que conhecem a chave particular utilizada para criptografar. A chave consiste nominalmente de 64 bits, porém somente 56 deles são realmente utilizados pelo algoritmo. Os oito bits restantes são utilizados para verificar a paridade e depois são descartados, portanto o tamanho efetivo da chave é de 56 bits, e assim é citado o tamanho de sua chave. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 209 O DES, por ser um algoritmo simétrico, utiliza a mesma chave para a decriptografia, aplicando-se as subchaves na sequência inversa. É um algoritmo relativamente vulnerável a ataques de força bruta, nos dias atuais. O 3-DES é uma versão melhorada do DES, na qual os dados são encriptados com a primeira chave, decifrados com a segunda chave e finalmente encriptados novamente com uma terceira chave. Isto faz o 3DES ser mais lento que o DES original, porém em contrapartida oferece maior segurança. AES (Advanced Encryption Standard) ± Também conhecido como 5MLQGDHO��R�$(6�IRL�XP�DOJRULWPR�³SURYRFDGR´�SHOR�JRYHUQR�QRUWHDPHULFDQR�� em virtude da necessidade de substituição do DES, cuja vida útil se aproximava do fim. Ele também é simétrico, usa um tamanho de bloco de 128 bits e admite chaves de 128, 192 e 256 bits. IDEA (International Data Encryption Algorithm) ± algoritmo desenvolvido na Suíça, em 1990. Simétrico, usa chave de 128 bits. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 209 RSA ± O RSA é um algoritmo assimétrico de chave pública, conforme exemplo mostrado anteriormente. Ele utiliza números primos muito grandes. RC4 ± O RC4 não é uma técnica de blocos, ele trabalha em fluxo contínuo de entrada e saída de bytes. A chave pode ter de 1 até 2048 bits, mas é comum a utilização com chave de 40 ou 128 bits. MD-5 (Message Digest Algorithm 5) - É um algoritmo de hash de 128 bits unidirecional desenvolvido pela RSA Data Security, Inc., e muito utilizado por softwares com protocolo ponto-a-ponto na verificação de integridade de arquivos e logins. Atualmente, a comunidade de segurança considera o MD5 como um algoritmo quebrado, embora ainda seja utilizado nos dias atuais. SHA-1 (Secure Hash Algorithm 1) - A família de SHA (Secure Hash Algorithm) está relacionada com as funções criptográficas e verificação de integridade de dados. A função mais usada nesta família, a SHA-1, é usada numa grande variedade de aplicações e protocolos de segurança, incluindo TLS, SSL, PGP, SSH, S/MIME e IPSec. SHA-1 foi considerado o sucessor do MD5. O SHA-1 processa os dados de entrada em blocos de 512 bits e gera um sumário de mensagens de 160 bits. DSS (Digital Signature Standard) ± O DSS é um padrão de assinatura digital utiliza um algoritmo que foi projetado apenas para oferecer a função de assinatura digital (o DSA). Diferentemente do RSA, ele não pode ser usado para a criptografia ou troca de chave. Apesar disso, é uma técnica de chave pública. O DSS também utiliza o algoritmo SHA-1 para a geração do hash. DSA (Digital Signature Algorithm) ± O DSA é o algoritmo do DSS para assinatura digital, baseado na dificuldade de se calcular logaritmos discretos. Ele trabalha com três parâmetros públicos, que podem ser comuns a um grupo de usuários. Um número primo q de 160 bits, um número p entre 512 a 1024 bits, de modo que q divida (p -1), e g, que será 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 209 igual a h elevado a [(p-1)/q], em que h é menor que p -1 e (g mod q) > 1. h é a chave secreta a ser utilizada pelo assinante. 1.3.4 Assinatura digital Analisar assinatura digital é a continuação natural da criptografia assimétrica��3RU�HQTXDQWR��DLQGD�HVWDPRV�QR�³PXQGR GDV�LGHLDV´��PDV�Mi� traremos esses conceitos para o nosso dia a dia. Peço sua paciência! Você deve ter percebido que a criptografia baseada em chave assimétrica garante a confidencialidade da mensagem, pois, apenas o destinatário da mesma consegue decifrá-la. Até aí tudo bem, mas quem garante que a mensagem realmente está vindo daquele emissor? Afinal de contas, qualquer um pode enviar uma mensagem para Fábio. A chave pública de Fábio é pública, não é mesmo? É nesse contexto que entra a assinatura digital. Ela garantirá a autenticidade do remetente e a integridade da mensagem. Vamos ver como? Assinatura digital baseada em Chave Pública A assinatura digital requer que emissores e receptores conheçam as chaves públicas uns dos outros. Assim, quando a entidade emissora quer enviar uma mensagem assinada digitalmente a outra entidade, aquela terá que cifrar a mensagem com a sua chave privada e, em seguida, cifrar o resultado com a chave pública da entidade receptora. Por sua vez, a entidade receptora ao receber a mensagem terá que decifrá-la primeiro com a sua chave privada e de seguida decifrar este resultado com a chave pública da entidade emissora. O receptor pode provar a recepção de qualquer mensagem através do criptograma resultante da decifragem com a sua chave privada. Note-se que ele consegue decifrá-lo masnunca conseguiria produzi-lo uma vez que desconhece a chave privada do emissor. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 209 Este método de assinatura digital tem todas as vantagens dos algoritmos de chave pública nomeadamente a sua impossibilidade de decifragem por outros, pelo menos em tempo útil. Figura ± assinatura digital baseada em chave pública Entendeu a jogada? Se, além de cifrar a mensagem com a chave pública de Fábio, Thiago cifrar também com sua própria chave privada, Fábio não só conseguirá ler a mensagem, como também garantirá que a mensagem realmente é de Thiago, pois a chave pública de Thiago também decifra mensagens cifradas pela chave privada de Thiago. Veja também outros dois tipos de assinatura digital: Assinatura digital baseada em Chave Secreta Esta aproximação requer a existência de uma autoridade central que sabe tudo e em quem todos confiam. Cada entidade escolhe uma chave secreta e a repassa à autoridade central. Desta forma só autoridade central e a própria entidade têm conhecimento da sua chave secreta. Quando uma entidade quer enviar uma mensagem assinada digitalmente à outra, terá que a cifrar, com a sua chave secreta, e enviá-la à autoridade central. A mensagem passará pela autoridade central que a decifrará com a chave secreta da entidade emissora. A esta mensagem será concatenada uma estampilha que só a autoridade central consegue gerar e decifrar. O resultado será cifrado com a chave secreta da entidade receptora e enviado. Desta forma, o receptor pode provar a recepção de qualquer 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 209 Estamos evoluindo! Primeiro, você entendeu como a mensagem é enviada de uma forma segura. Segundo, você entendeu como garantir a assinatura do remetente. Agora podemos fazer mais uma pergunta. Quem garante que aquele emissor realmente é legítimo? Ou seja, quem garante a Fábio que o Thiago realmente é o Thiago, e não alguém se passando por Thiago? A dica foi dada na última modalidade de assinatura digital. É hora de estudarmos o Certificado Digital. (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) Em determinada instituição, João envia uma mensagem criptografada para Antônio, utilizando criptografia assimétrica. Para codificar o texto da mensagem, João usa (A) a chave privada de Antônio. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar sua chave privada. Cada um conhece apenas sua própria chave privada. (B) a chave pública de Antônio. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar a chave privada, relacionada à chave pública usada no processo por João. Somente Antônio conhece a chave privada. (C) a chave pública de Antônio. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar a chave privada, relacionada à chave pública usada no processo por João. Ambos conhecem a chave privada. (D) a chave privada de Antônio. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar a chave pública, relacionada à chave privada usada no processo por João. Ambos conhecem a chave privada. (E) sua chave privada. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar sua chave pública. Somente João conhece a chave privada. Na criptografia assimétrica, para que João envie uma mensagem para Antônio, este deverá utilizar a chave pública de Antônio. Antônio, única parte que conhece sua própria chave privada, será capaz de decifrar a mensagem com a própria chave privada, que forma par com a chave pública utilizada no processo. Resposta certa, alternativa b). 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 209 Esta é uma típica comunicação de duas partes que usa criptografia assimétrica. Uma parte é VOCÊ, cliente, e a outra é o BANCO. Em telas cuja informação é sensível, como os dados bancários de um cliente, o fornecedor de um serviço crítico, no caso, o BANCO, oferece um canal seguro de comunicação, protegido por criptografia. Mas VOCÊ, no caso o seu navegador, precisa ter certeza que realmente está trocando mensagens com o BANCO. Para isso, o banco, ao entrar nesse canal seguro, lhe envia um CERTIFICADO DIGITAL, mostrando quem ele é, qual a criptografia que usa, lhe enviando a chave pública dele, e informando qual a AUTORIDADE CERTIFICADORA que emitiu o Certificado dele. VOCÊ, então, por meio de seu navegador de internet, verifica se a autoridade certificadora dele realmente é de confiança (como se um cartório fosse). Nas configurações avançadas de seu navegador, é possível verificar estes certificados. Segue abaixo uma tela do Google Chrome, que mostra isso: 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 209 Nem pense em modificar essas configurações! Seu navegador pode ficar vulnerável! Sendo o Certificado Digital realmente emitido por uma Autoridade Certificadora de confiança, o CADEADO VERDE aparece na sua tela, mostrando que sua comunicação, a partir daquele momento, será segura. Viu como a criptografia faz parte do seu dia a dia? P.S.: Você já deve ter entrado em sites, inclusive de órgãos públicos, H� WHU� VH� GHSDUDGR� FRP� PHQVDJHQV� GR� WLSR� �´Este Certificado não foi verificado. Deseja continuar?´���FRQIRUPH�LPDJHP�DEDL[R� Tela vermelha GH�IXQGR��FDGHDGR�³FRUWDGR´��RX�HP�YHUPHOKR��H�DOJXPD� PHQVDJHP�GR�WLSR�³FRQWLQXH�SRU�VXD�FRQWD�H�ULVFR´� 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 209 Isso acontece porque a emissão de certificados é paga (como se cartório fosse, rs), e nem todos aderem às Autoridades Certificadoras. Na prática, isso quer dizer que a comunicação com a outra parte é segura, mas não há Autoridade Certificadora garantindo que a outra parte é idônea. Ou seja, é possível trocar informações de maneira segura com uma parte mal intencionada. Nesses casos, confiar no outro lado fica por conta e risco do usuário, e não da Autoridade Certificadora. Em um certificado digital, poderão ser encontradas as seguintes informações: í�YHUVmR�H�Q~PHUR�GH�VpULH�GR�FHUWLILFDGR� í�GDGRV�TXH�LGHQWLILFDP�TXHP�HPLWLX�R�FHUWLILFDGR��DVVLQDWXUD da AC). í�GDGRV�TXH�LGHQWLILFDP�R�GRQR�GR�FHUWLILFDGR��QRPH��UHJLVWUR�FLYLO�� í�YDOLGDGH�GR�FHUWLILFDGR� í�FKDYH�S~EOLFD�GR�GRQR�GR�FHUWLILFDGR��D�FKDYH�SULYDGD�ILFD�DSHQDV� com o dono). í�DOJRULWPR�GH�DVVLQDWXUD� í�YHUVmR�H�Q~PHUR�GH�VpULH�GR�FHUWLILFDGR� í�UHTXHUHQWH�GR�&HUWLILFDGR� 1.3.6 A ICP - Brasil Falando em Autoridade Certificadora, a ICP-Brasil é um conjunto de entidades governamentais ou de iniciativa privada, padrões técnicos e regulamentos, elaborados para suportar um sistema criptográfico com base em certificados digitais e visa assegurar as transações entre titulares de certificados digitais e detentores de chaves públicas, no Brasil. Para assegurarque uma determinada chave pertence a você é necessário que uma Autoridade Certificadora (AC) confira sua identidade e seus respectivos dados. Ela será a entidade responsável pela emissão, suspensão, renovação ou revogação de seu certificado digital, além de ser obrigada a manter sempre disponível a Lista de Certificados Revogados (CRL). 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 209 A ICP±Brasil é formada por uma Autoridade Certificadora Raiz (AC RAIZ) que é representada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), sendo este órgão responsável pela autentificação das demais Autoridades Certificadoras, além de executar atividades de fiscalização e auditoria das AC e Autoridades de Registro (AR) para que possa certificar-se de que a entidade está seguindo todas as Políticas de Certificação. Vejamos mais alguns conceitos relevantes sobre a ICP Brasil: AC - Raiz A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia de certificação. Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP- Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamente subsequente ao seu. A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados (LCR) e de fiscalizar e auditar as Autoridades Certificadoras (ACs), Autoridades de Registro (ARs) e demais prestadores de serviço habilitados na ICP-Brasil. Além disso, verifica se as ACs estão atuando em conformidade com as diretrizes e normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. AC - Autoridade Certificadora Uma Autoridade Certificadora (AC) é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada). Cabe também à AC emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter registros de suas operações sempre obedecendo às práticas 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 209 definidas na Declaração de Práticas de Certificação (DPC). Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras (ARs) a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da identificação realizada. AR ± Autoridade de Registro Uma Autoridade de Registro (AR) é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade Certificadora. Vinculada a uma AC, tem por objetivo o recebimento, validação, encaminhamento de solicitações de emissão ou revogação de certificados digitais e identificação, de forma presencial, de seus solicitantes. É responsabilidade da AR manter registros de suas operações. Pode estar fisicamente localizada em uma AC ou ser uma entidade de registro remota. Dica do professor: perceba que a Autoridade de Registro NÃO EMITE Certificados Digitais. Embora uma entidade precise ir a uma AR para obter o seu Certificado Digital, quem emitirá o certificado será a AC. A AR apenas faz o meio de campo entre a entidade e a AC. Ainda, perceba que ninguém emite Certificados diretamente com a AC- Raiz, apenas as autoridades Certificadoras imediatamente abaixo de seu nível na hierarquia. Conheça a hierarquia resumida da ICP Brasil em: http://www.iti.gov.br/images/icp- brasil/estrutura/2014/atualizacao12/Estrutura_da_ICP-Brasil_-_site.pdf 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 209 Tipo de certificado Chave criptográfica Validade máxima (anos)* Tamanho da chave (bits) Processo de geração Mídia armazenadora A1 e S1 1024 Software Arquivo 1 A2 e S2 1024 Sofware Smart card ou token, sem capacidade de geração de chave 2 A3 e S3 1024 Hardware Smart card ou token, com capacidade de geração de chave 5 A4 e S4 2048 Hardware Smart card ou token, com capacidade de geração de chave 3 T3 1024 Hardware Hardware criptográfico aprovado pelo CG da ICP-Brasil 5 T4 2048 Hardware Hardware criptográfico aprovado pelo CG da ICP-Brasil 3 *observação: a partir de 5 de julho de 2012, qualquer certificado emitido por AC de 1º ou 2º nível pode ter validade de até 5 anos. 1.3.8 Métodos de autenticação A autenticação, via de regra, depende de um ou mais dos métodos a seguir: O que voce é: meios biométricos, tais como impressão digital, padrão de retina, padrão de voz, reconhecimento de assinatura, reconhecimento facial. O que você tem: objetos, tais como cartões de identificação, smart cards, tokens USB. O que você sabe: senhaa, dados pessoais, frases secretas. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 209 Os bons métodos de autenticação atuais utilizam mais de um dos métodos supracitados. Quando utilizados dois dos métodos, chamamos de verificação em duas etapas. A verificação em duas etapas está sendo cada vez mais utilizada em nosso cotidiano. Cito como exemplo o gmail, que tem trabalhado com senha (o que você sabe) + envio de mensagem para o seu telefone (o que você tem). Certamente você já precisou se autenticar em algum lugar utilizando procedimento similar. Verificação em duas etapas. (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) O certificado digital utilizado na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverá ser adquirido junto à Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura GH� &KDYHV� 3~EOLFDV� %UDVLOHLUD� í� ,&3-Brasil, GHYHQGR�VHU�GR�WLSR�«,«�RX�«,,«�H�FRQWHU�R�&13-�GH�XP�GRV�HVWDEHOHFLPHQWRV�GD� empresa. As características dos certificados digitais I e II são descritas a seguir: I. A chave privada é armazenada no disco rígido do computador, que também é utilizado para realizar a assinatura digital. II. A chave privada é armazenada em dispositivo portátil inviolável do tipo smart card ou token, que possui um chip com capacidade de realizar a assinatura digital. I e II são, respectivamente, (A) S1 e S2. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 209 (B) A2 e A3. (C) S1 e S3. (D) A2 e A4. (E) A1 e A3. Os certificados do tipo A1 são armazenados no computador, enquanto os certificados A3 são armazenados em smart card ou token. Não cabe marcar S1 e S3, pois certificados de sigilo não serão utilizados para emissão de NF-e. Resposta certa, alternativa e). (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) s arquivos digitais no padrão definido em norma e do aplicativo GeraTEDeNF, a empresadeverá possuir um certificado digital, em um padrão específico, emitido por Autoridade Certificadora credenciada à ICP/BR que contenha o CNPJ da empresa. O uso de certificado digital de pessoa física emitido por Autoridade Certificadora credenciada à ICP/BR, que contenha o CPF do titular será permitido desde que a SEFAZ-PI seja comunicada previamente através da apresentação do Termo de Outorga de Poderes para Assinatura e Transmissão de Arquivos Digitais firmada pelo representante legal da empresa. No site http://nf-eletronica.com consta o seguinte texto adaptado: O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) exige o uso de Certificado Digital em um padrão específico, emitido por Autoridade Certificadora credenciada à ICP/BR. Um padrão específico de certificado digital usado na ICP Brasil (ICP/BR) é citado em ambos os textos e especifica, entre várias outras coisas, o formato dos certificados digitais, de tal maneira que se possa amarrar firmemente um nome a uma chave pública, permitindo autenticação forte. Trata-se do padrão (A) X509.v6. (B) SET. (C) PGP. (D) X509.v3. (E) SPDK/SDSI. A ICP Brasil utiliza o padrão X509 v3 como padrão de certificação digital. Esta padronização de infraestrutura de chave pública é definida pela ITU-T. Resposta certa, alternativa d). 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 209 Com que periodicidade devo realiza-los: depende da frequência com que você cria ou modifica arquivos. Arquivos frequentemente modificados podem ser copiados diariamente ao passo que aqueles pouco alterados podem ser copiados semanalmente ou mensalmente. 1.5 VPN Uma Rede Privada Virtual (Virtual Private Network ± VPN), como o próprio nome sugere, é uma forma de conectar dois computadores utilizando uma rede pública, como a Internet. Como a Internet é uma rede pública, é preciso criar alguns mecanismos de segurança para que as informações trocadas entre os computadores de uma VPN não possam ser lidas por outras pessoas. A proteção mais utilizada é a criptografia, pois essa garante que os dados transmitidos por um dos computadores da rede sejam os mesmo que as demais máquinas irão receber. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 209 O AH proporciona integridade e autenticação, usando algoritmos de chave partilhada como o MD5 e o SHA-1. O AH não proporciona confidencialidade. O ESP proporciona confidencialidade e, opcionalmente, integridade e autenticação. Para a confidencialidade o ESP suporta algoritmos de encriptação por chave partilhada tais como o DES e o 3-DES. Tal como o AH o ESP suporta os algoritmos MD5 e SHA-1 para integridade e autenticação. Aparentemente O ESP fornece todas as funcionalidades do AH, o que o tornaria desnecessário. Contudo existe uma diferença entre a integridade e autenticação fornecidas pelo AH e pelo ESP. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 209 Cabeçalho IP original AH TCP Dados |------------------------------------------Testa a integridade ----------------------------------------------| Cabeçalho IP original ESP TCP Dados |-------------------------- Testa a integridade -----------------------------| |--------------------- Encriptado ----------------------| O ESP não testa a integridade da totalidade do pacote IP, deixando de fora o cabeçalho. O AH testa a totalidade do pacote IPsec, incluindo o cabeçalho IP (tecnicamente alguns campos do cabeçalho são sujeitos a alterações durante o transito não podendo por isso o AH proteger estes valores). Por essa razão se for importante o controlo da integridade do cabeçalho do pacote IP podem ser usados em conjunto o ESP e o AH. Isto implica, como já foi dito, ter o dobro das SAs, uma vez que uma SA pode implementar o ESP ou o AH mas não ambos. O IPSec independe do algoritmo utilizado. ± verdade. O IPSec permite a escolha do algoritmo de criptografia a ser empregado, inclusive nenhum (sem segurança). Embora esteja na camada IP, o IPSec é orientado a conexões - 8PD� ³FRQH[mR´� QR� FRQWH[WR� GR� ,36HF� p� FKDPDGD� GH� associação de segurança, ou AS (security association). Tal conexão é simplex, e tem um identificador de segurança associado a ela. Pode ser usado no modo de transporte, em que todo pacote IP, incluindo o cabeçalho, é encapsulado no corpo de um novo pacote IP com um cabeçalho IP completamente novo. ± Este é o modo tunelamento. No modo de transporte, o cabeçalho IPSec é inserido logo após o cabeçalho IP. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 209 1.6 Firewall O Firewall, segundo Nakamura, em seu livro Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos��SRGH�VHU�GHILQLGR�FRPR�XP�³SRQWR�HQWUH� duas ou mais redes, que pode ser um componente ou conjunto de componentes, por onde passa todo o tráfego, permitindo que o controle, a autHQWLFDomR�H�RV�UHJLVWURV�GH�WRGR�R�WUiIHJR�VHMDP�UHDOL]DGRV´��$OpP�GLVVR�� ³SRGH�VHU�GHILQLGR�FRPR�XP�JUXSR�GH�VLVWHPDV�TXH�UHIRUoD�D�SROtWLFD�GH� acesso entre duas redes, e, portanto, pode ser visto como uma LPSOHPHQWDomR�GD�SROtWLFD�GH�VHJXUDQoD�´� Na prática, firewalls são utilizados para: x Registrar tentativas de acesso indevidas a um computador ou rede; x Bloquear o envio de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos; x Bloquear tentativas de invasão e exploração de vulnerabilidades, identificando a origem das tentativas; 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 209 Zona Desmilitarizada (DMZ): Rede que fica entre a rede interna, que deve ser protegida, e a externa, por possuir um conjunto de serviços cujo interesse da organização é a divulgação para o público externo. Em caso de ataques aos Bastion Hosts, a rede interna continua protegida. A DMZ precisa ser isolada do restante da rede porque suas regras de SURWHomR�SUHFLVDP�VHU�PDLV�³IURX[DV´�GR�TXH�DV�UHJUDV�SDUD�D�UHGH�LQWHUQD�� uma vez que os Bastion Hosts podem (e devem) receber acessos externos. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 209 1.6.1 Tipos de Arquitetura de Firewall As arquiteturas de um Firewall, via de regra, são definidas de acordo com o porte e as necessidades da organização que o implanta. As três arquiteturas clássicas são as seguintes: Dual-Homed Host Architecture: nesta, um único proxy separando a rede interna da rede externa, conforme a figura abaixo. É uma estrutura mais econômica, por ser simples.Por outro lado, falta transparência ao usuário que não sabe como o acesso externo é realizado. Além disso, o host dual-homed é um único ponto de falha, e o risco da rede reside nele. Screened Host Architecture: é composto por um filtro de pacotes e um Bastion Host. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 209 Nele, as regras para o acesso à rede externa podem ser implantadas via Bastion Host, ou filtro de pacotes, ou ambos (o que é chamado de firewall híbrido). e�XPD�DUTXLWHWXUD�PDLV�³PDGXUD´�TXH�D�GXDO-homed. Entretanto, caso o Bastion Host seja comprometido, o invasor já estará na rede interna. Screened Subnet Architecture: acrescenta a DMZ à rede, por meio de filtros externo e interno. O que diferencia a Screened Subnet da Dual-Homed é que os roteadores interno e externo, vistos na figura acima, funcionarão como verdadeiros filtros de pacotes. O filtro de pacote externo, um pouco menos rígido, permite o acesso externo aos serviços disponibilizados pela empresa, na DMZ; o interno, altamente rigoroso, permite apenas que as respostas das requisições e serviços permitidos aos usuários internos entrem na rede interna. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 209 1.6.2 IPS e IDS Sistemas de Detecção de Intrusos (IDS) são sistemas que monitoram atividades em redes de computadores, capazes de detectar atividades suspeitas. Configura-se uma solução passiva. Sistemas de Prevenção de Intrusos (IPS), por sua vez, são sistemas que implementam regras e políticas para o tráfego de uma rede, capazes de prevenir e combater ataques. É uma solução ativa! 1.6.3 Recomendações para firewall Cuidados a serem tomados: � DQWHV� GH� REWHU� XP� ILUHZDOO� SHVVRDO�� YHULILTXH� D� SURFHGrQFLD� H� certifique-se de que o fabricante é confiável; �FHUWLILTXH-se de que o firewall instalado esteja ativo; � FRQILJXUH� VHX� ILUHZDOO� SDUD� UHJLVWUDU� D� maior quantidade de informações possíveis (desta forma, e possível detectar tentativas de invasão ou rastrear as conexões de um invasor). As configurações do firewall dependem de cada fabricante. De forma geral, a mais indicada é: �liberar todo trafego de saída do seu computador (ou seja, permitir que seu computador acesse outros computadores e serviços) e; �bloquear todo trafego de entrada ao seu computador (ou seja, impedir que seu computador seja acessado por outros computadores e serviços) e liberar as conexões conforme necessário, de acordo com os programas usados. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 209 1.7 Outras boas práticas de segurança da informação A seguir, veremos mais algumas boas práticas se segurança da informação na utilização de equipamentos tecnológicos. São boas dicas tanto para o seu dia-a-dia, bem como podem cair em prova! - SENHAS FRACA E FORTES Segundo a Cartilha CERT.BR, uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil de ser lembrada. Alguns elementos que não se deve usar na elaboração de suas senhas: Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você). Sequencias de teclado: evite senhas associadas a proximidade entre os caracteres nR� WHFODGR�� FRPR� ³�TD]�ZV[´� H� ³4ZHU7$VGI*´�� SRLV� VmR� EDVWDQWH� FRQKHFLGDV� H� SRGHP� VHU� IDFLOPHQWH� REVHUYDGDV� ×� DR� VHUHP� digitadas. Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas, como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas palavras e que, portanto, não devem ser usadas. Alguns elementos que devem ser usados na elaboração de suas senhas são: Numeros aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos. Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 209 - Emulação: útil para detectar vírus polimórficos, ele decriptografa o vírus, analisa o código e reconhece o agente malicioso. Portanto, os antivírus possuem várias técnicas para analisar o conteúdo dos arquivos. Quem não conhece, tende a achar que os antivírus apenas reconhecem vírus que já existem e, na verdade, acabamos de ver que é bem mais do que isso. Cuidados a serem tomados: �tenha um antimalware instalado em seu computador (programas online, apesar de bastante úteis, exigem que seu computador esteja conectado à Internet para que funcionem corretamente e podem conter funcionalidades reduzidas); �XWLOL]H�SURJUDPDV�RQOLQH�TXDQGR�VXVSHLWDU�TXH�R�antimalware local esteja desabilitado/comprometido ou quando necessitar de uma segunda opinião (quiser confirmar o estado de um arquivo que já foi verificado pelo antimalware local); �FRQILJXUH�R�DQWLPDOZDUH�SDUD�YHULILFDU�WRGD�H�TXDOTXHU�H[WHQVmR�GH� arquivo; � FRQfigure o antimalware para verificar automaticamente arquivos anexados aos e-mails e obtidos pela Internet; �FRQILJXUH�R�DQWLPDOZDUH�SDUD�YHULILFDU�DXWRPDWLFDPHQWH�RV�GLVFRV� rígidos e as unidades removíveis (como pen-drives, CDs, DVDs e discos externos); mantenha o arquivo de assinaturas sempre atualizado (configure o antimalware para atualizá-lo automaticamente pela rede, de preferência diariamente); �mantenha o antimalware sempre atualizado, com a versão mais recente e com todas as atualizações existentes aplicadas; � evite executar simultaneamente diferentes programas antimalware (eles podem entrar em conflito, afetar o desempenho do computador e interferir na capacidade de detecção um do outro); �FULH�XP�GLVFR�GH�HPHUJrQFLD�H�R�XWLOL]H-o quando desconfiar que o antimalware instalado está desabilitado/comprometido ou que o 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 209 comportamento do computador está estranho (mais lento, gravando ou lendo o disco rígido com muita frequência, etc.). USO SEGURO DA INTERNET Ao usar navegadores Web: �PDQWHQKD-o atualizado, com a versao mais recente e com todas as atualizações aplicadas; �FRQILJXUH-o para verificar automaticamente atualizações, tanto dele próprio como de complementos que estejam instalados; � SHUPLWD� D� H[HFXomR� GH� SURJUDPDV� -DYD� H� JavaScript, porém assegure-se de utilizar complementos, como o NoScript (disponível para alguns navegadores), para liberar gradualmente a execução, conforme necessário, e apenas em sites confiáveis; �SHUPLWD�TXH�SURJUDPDV�$FWLYH;�VHMDP�H[HFXWDGRV�DSHQDV�Tuandovierem de sites conhecidos e confiáveis; �VHMD�FXLGDGRVR�DR�XVDU�FRRNLHV�FDVR�GHVHMH�WHU�PDLV�SULYDFLGDGH� �FDVR�RSWH�SRU�SHUPLWLU�TXH�R�QDYHJDGRU�JUDYH�DV�VXDV�VHQKDV��WHQKD� certeza de cadastrar uma chave mestra e de jamais esquecê-la (para que somente com a chave mestra seja possível visualizar as outras senhas salvas pelo navegador); Ao usar programas leitores de e-mails: �PDQWHQKD-o atualizado, com a versão mais recente e com as todas atualizações aplicadas; �FRQILJXUH-o para verificar automaticamente atualizações, tanto dele próprio como de complementos que estejam instalados; �QmR�XWLOL]H-o como navegador Web (desligue o modo de visualização no formato HTML); �VHMD�FXLGDGRVR�DR�XVDU�FRRNLHV�FDVR�GHVHMH�WHU�PDLV�SULYDFLGDGH� 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 209 � VHMD� Fuidadoso ao clicar em links presentes em e-mails (se você realmente quiser acessar a página do link, digite o endereço diretamente no seu navegador Web); �GHVFRQILH�GH�DUTXLYRV�DQH[DGRV�D�PHQVDJHP�PHVPR�TXH�WHQKDP� sido enviados por pessoas ou instituições conhecidas (o endereço do remetente pode ter sido falsificado e o arquivo anexo pode estar infectado); �DQWHV�GH�DEULU�XP�DUTXLYR�DQH[DGR�D�PHQVDJHP�WHQKD�FHUWH]D�GH� que ele não apresenta riscos, verificando-o com ferramentas antimalware; �YHULILTXH�VH�seu sistema operacional está configurado para mostrar a extensão dos arquivos anexados; �GHVOLJXH�DV�RSo}HV�TXH�SHUPLWHP�DEULU�RX�H[HFXWDU�DXWRPDWLFDPHQWH� arquivos ou programas anexados as mensagens; �GHVOLJXH�DV�RSo}es de execução de JavaScript e de programas Java; �KDELOLWH��VH�SRVVível, opções para marcar mensagens suspeitas de serem fraude; �XVH�VHPSUH�FULSWRJUDILD�SDUD�FRQH[ão entre seu leitor de e-mails e os servidores de e-mail do seu provedor; (CESPE ± INSS ± Técnico de Seguro Social - 2016) A infecção de um computador por vírus enviado via correio eletrônico pode se dar quando se abre arquivo infectado que porventura esteja anexado à mensagem eletrônica recebida. Se o usuário ABRE um arquivo com vírus, a execução do arquivo infectado aciona o vírus. Correta! )LQGD� HVVD� ³HQ[XUUDGD´� GH� FRQKHFLPHQWR�� TXH� WDO� uma bateria de exercícios para consolidar o conhecimento? 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 209 EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) Na Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí a assinatura digital permite comprovar que uma informação foi realmente gerada por quem diz tê-la gerado e que ela não foi alterada. Isto equivale a afirmar, respectivamente, que é possível comprovar que uma informação (A) é privada e está sempre disponível. (B) é autêntica e confidencial. (C) é autêntica e está íntegra. (D) não pode ser repudiada e é autêntica. (E) não pode ser repudiada e é confidencial. A assinatura digital garante a autenticidade (por meio das chaves privada/pública) e a integridade da mensagem (por meio do hash). Resposta certa, alternativa c). 2. (FCC ± TRE/AP ± Analista Judiciário ± 2015) Um Analista sempre busca manter seu PC protegido das pragas virtuais, mas mesmo com os cuidados, teve sua máquina com o sistema operacional Windows 7, em português, infectada. O Analista deve (A) fazer uma varredura no computador usando o antivírus que já está instalado para tentar remover o malware. É a opção mais segura, pois o antivírus não fica comprometido e não pode ser modificado de forma maliciosa. (B) instalar outros antivírus e fazer a varredura na máquina com todos eles. Quanto mais ferramentas antimalware houver na máquina, maior proteção será obtida. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 209 (C) abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows, abrir a aba Processos e desabilitar todos os processos sendo executados. Certamente um deles é o malware que está causando o problema e isso resolverá tudo. (D) entrar em modo de segurança com rede, abrir o navegador adequado e executar uma ferramenta de varredura on-line atualizada, habilitando níveis de segurança, como a varredura de arquivos comprimidos e cache do navegador. (E) utilizar o prompt de comando e desabilitar todos os utilitários do msconfig e do regedit. Certamente um deles é o malware que está causando o problema e isso limpará a máquina dos aplicativos que se iniciam com o Windows. Sabemos que não é recomendável instalar mais de um antimalware no computador, pois o desempenho do computador cai e um antimalware interfere no trabalho do outro. Quando suspeitamos que o antimalware instalado está comprometido, recomenda-se utilizar um antimalware online para realizar a inspeção no computador. Resposta certa, alternativa c). 3. (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) O certificado digital utilizado na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverá ser adquirido junto à Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves 3~EOLFDV�%UDVLOHLUD�í�,&3-%UDVLO��GHYHQGR�VHU�GR�WLSR�«,«�RX�«,,«�H�FRQWHU� o CNPJ de um dos estabelecimentos da empresa. As características dos certificados digitais I e II são descritas a seguir: I. A chave privada é armazenada no disco rígido do computador, que também é utilizado para realizar a assinatura digital. II. A chave privada é armazenada em dispositivo portátil inviolável do tipo smart card ou token, que possui um chip com capacidade de realizar a assinatura digital. 62212394519 - Juan Bryan Alves Informática para Concursos de Tribunais Prof Victor Dalton ʹ Aula 11 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 209 (D) a chave privada de Antônio. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar a chave pública, relacionada à chave privada usada no processo por João. Ambos conhecem a chave privada. (E) sua chave privada. Para Antônio decodificar a mensagem que recebeu de João, ele terá que usar sua chave pública. Somente João conhece a chave privada. Na criptografia assimétrica, para que João envie uma mensagem para Antônio, este deverá utilizar a chave pública de Antônio. Antônio, única parte que conhece sua própria chave privada, será capaz de decifrar a mensagem com a própria chave privada, que forma par com a chave pública utilizada no processo. Resposta certa, alternativa b). 5. (FCC ± SEFAZ/PI ± Auditor Fiscal ± 2015) s arquivos digitais no padrão definido em norma e do aplicativo GeraTEDeNF, a empresa deverá possuir um certificado digital, em um padrão específico, emitido por Autoridade Certificadora credenciada à ICP/BR que contenha o CNPJ da empresa. O uso de certificado digital de pessoa física emitido por Autoridade Certificadora credenciada à ICP/BR, que contenha o CPF do titular será permitido desde que a SEFAZ-PI seja comunicada previamente através da apresentação do Termo de Outorga de Poderes para Assinatura e Transmissão de Arquivos Digitais firmada pelo representante legal da empresa. No site http://nf-eletronica.com consta o seguinte texto adaptado: O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) exige o uso de Certificado Digital em um padrão
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