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Semana Aula: 1 
Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção 
Tema 
Controle concentrado: ADI por omissão e mandado de injunção 
 
Objetivos 
- Compreender a sistemática de fiscalização das omissões inconstitucionais 
- Diferenciar a ADO do MI 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Legitimidade ativa 
2. Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 Omissão total 
3.2 Omissão parcial 
4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
7. Medida cautelar em ADO 
8. Mandado de Injunção. 
8.1. Alcance e finalidade. 
8.2. Medida Liminar. 
8.3. Efeitos da decisão. 
8.4. Posição do STF. 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 257 até p. 264. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na 
Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da 
devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda 
assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a 
que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o 
Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois 
anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir 
do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de 
Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário 
consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, 
a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer 
plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos 
itens a seguir. 
 
a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do 
Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
 
 
Questão objetiva: 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de 
norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, 
sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
b) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
c) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado 
de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta 
de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de 
constitucionalidade. 
d) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
 
Semana Aula: 2 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de 
Inconstitucionalidade 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI e Representação de 
Inconstitucionalidade 
 
Objetivos 
- Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI. 
- Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF. 
- Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI. 
- Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual. 
- Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI. 
- Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia 
estadual. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Efeitos da decisão 
1.1 No espaço: erga omnes 
1.2 Efeito repristinatório 
1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação 
1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal 
1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto 
2. A cautelar na ADI 
3. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual) 
3.1 Objetivo 
3.2 Objeto 
3.3 Legitimidade 
3.4 Competência 
3.5 Efeitos 
3.6 Simultaneidade da Representação e da ADI 
4. Representação Interventiva 
4.1 Objetivo 
4.2 Hipóteses de cabimento 
4.3 Competência 
4.4 Legitimidade 
4.5 Efeitos 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva 1: 
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao 
Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo 
em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal 
projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder 
Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador 
José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o 
Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante 
do exposto, responda aos itens a seguir. 
a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. 
 
 
Questão discursiva 2: 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor 
sobre a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou 
emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi promulgada 
pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), 
uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, 
assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. 
Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos 
legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidadeem âmbito estadual 
(art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração 
de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
 
a) O que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de 
âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos 
termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho 
Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto 
esta mesma lei? Explique. 
 
b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto 
ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
 
 
Questão objetiva: 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação 
anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para 
os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui 
caráter retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações 
diretas de inconstitucionalidade. 
 
 
Semana Aula: 3 
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de 
Descumprimento de Preceito Fundamental 
 
Objetivos 
- Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de 
constitucionalidade brasileiro. 
 - Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice. 
- Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 
(ADPF). 
- Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador. 
- Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ação Declaratória de Constitucionalidade 
2. Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 A controvérsia relevante 
4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
6.1 Natureza dúplice ou ambivalente 
7. Medida cautelar em ADC 
8. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 
8.1 Espécies de ADPF 
8.2 Legitimidade ativa e Legitimidade passiva 
8.3 Objeto 
8.4 Parâmetro 
8.5 O conceito de “preceito fundamental” 
8.6 Competência 
9. Efeitos e Medida cautelar em ADPF 
10. Fungibilidade entre ADI e ADPF 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 267 até p. 270. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva 1: 
(OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de 
iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de 
diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto 
encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação 
e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede 
de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, 
logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante 
da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
 
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse 
caso? 
 
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura 
de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da 
decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? 
 
Questão discursiva 2: 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à 
mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que 
está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, 
criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante 
de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei 
Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens 
a seguir. a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
 
 
Questão objetiva: 
(TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) Considere: 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
II. Confederação Sidical “XXX”. 
III. Procurador-Geral da República. 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor 
ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. 
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV 
 
Semana Aula: 4 
Remédios constitucionais: Habeas Corpus e Mandado de Segurança 
 
Tema 
Remédios constitucionais: Habeas Corpus e Mandado de Segurança 
 
Objetivos 
- Conhecer a garantia constitucional do Habeas Corpus; 
- Conhecer a garantia constitucional do Mandado de Segurança. 
- Analisar os Pressupostos constitucionais para a impetração do Habeas corpus. 
- Analisar os Pressupostos constitucionais para a impetração do Mandado de Segurança. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Habeas Corpus (conceito) 
1.1. Pressupostos constitucionais de impetração do Habeas Corpus. 
1.2. Legitimidade ativa. 
1.3. Legitimidade passiva. 
1.4. Habeas Corpus na prisão administrativa 
2.Mandado de Segurança (conceito) 
2.1. Pressupostos constitucionais 
2.2. Prazo 
2.3. Legitimidade Ativa 
2.3.1. Mandado de Segurança Individual 
2.3.2. Mandado de Segurança Coletivo 
2.4. Legitimidade Passiva 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 15. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual éapurada a prática de crime de 
estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No curso 
do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou tal 
fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do inquérito, razão pela 
qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para apurar eventual crime de 
prevaricação. Tendo o juiz de direito do juizado especial criminal da comarca Y do estado 
Z determinado a intimação de Paulo para audiência de transação penal, este impetrou 
habeas corpus com vistas a impedir seu comparecimento à audiência bem como a se livrar 
do referido inquérito, mas a turma recursal estadual denegou o pedido. Em face dessa 
situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais 
adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do poder 
judiciário competente para julgá-la. 
 
 
Questão objetiva: 
(FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - Adaptado) 
Maria, gestante de feto anencéfalo, pretende a obtenção de autorização judicial para 
realização de aborto. O Juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido. Pretende, 
agora, manejar um remédio constitucional para evitar o cometimento de crime. Para tanto, 
deverá demandar por meio do seguinte instrumento: 
a) Recurso Ordinário 
b) Habeas Corpus 
c) Revisão Criminal 
d) Mandado de Segurança 
e) Mandado de injunção 
 
 
Semana Aula: 5 
Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular 
 
Tema 
Remédios Constitucionais: Habeas Data e Ação Popular 
 
Objetivos 
- Conhecer a garantia constitucional do Habeas Data 
- Conhecer a garantia constitucional do Ação Popular 
- Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração do Habeas Data 
- Analisar os pressupostos constitucionais para a impetração da Ação Popular. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Habeas Data (conceito) 
1.1. Objeto 
1.2. Legitimidade Ativa e passiva 
1.3. Efeitos 
1.4. Competência 
1.5. Acesso de informação 
1.6. Procedimento administrativo 
1.7. Gratuidade 
 
2. Ação popular (conceito) 
2.1. Objeto 
2.2. Legitimidade Ativa e passiva 
2.3. A ação popular e o exercício da participação democrática. 
2.4. Do procedimento 
2.5. Efeitos 
2.6. O sistema recursal 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 15. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, 
p. 955 até 957. Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da 
flexibilidade. Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O 
Aluno deve ser incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como 
a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
 
Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição de indébito, após a recusa das 
informações requeridas da Receita Federal, impetra habeas data com a finalidade de obter 
informações sobre o recolhimento de tributos no período de janeiro de 1993 e dezembro 
de 1998 do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica – SINCOR, pertencente àquela 
instituição. Indeferida de plano a petição sob o argumento de que não se pode requerer o 
remédio constitucional como ato preparatório para possível demanda judicial ou 
administrativa, mas, tão-somente, para o conhecimento e retificação das informações 
constantes no banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, a 
empresa apresenta recurso de apelação. Como deve ser julgado o recurso? Fundamente. 
 
 
Questão objetiva: 
(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) Bruna, desconfia que 
seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, bem como crimes 
cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe diversas cartas 
de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação financeira do filho, 
mas nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma entidade de caráter público 
lhe fornecem qualquer informação. Conversando com sua amiga Soraia, estudante de 
direito, a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a 
sugestão: 
 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a 
terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o 
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a 
ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público. 
c) incorreta porque o habeas data cabe apenas para a retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer dados 
referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade. 
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para 
assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
 
 
Semana Aula: 6 
O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. 
 
Tema 
O constitucionalismo liberal e a evolução para o Estado Social. 
 
Objetivos 
- Conhecer o estatuto jurídico do Estado Mínimo. 
- Analisar o processo de evolução para o Constitucionalismo Social. 
- Compreender as funções de uma Constituição nas perspectivas liberal e social. 
- Examinar a estrutura normativo-política da Constituição Liberal (Negativa) e da 
Constituição Social (Dirigente). 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. O surgimento do constitucionalismo liberal como reação ao Estado absolutista. 
2. O constitucionalismo welfarista (dirigismo constitucional) e a busca da igualdade 
material. 
3. A crise do constitucionalismo liberal a partir do Estado Social de Direito. 
4. O colapso do dirigismo constitucional a partir do Estado Neoliberal de Direito. 
5. Tendências do constitucionalismo contemporâneo. 
 
Procedimentos de Ensino 
O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional 
Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá mostrar o lento processo de avanços 
do constitucionalismo ocidental, desde o nascimento do Estado liberal de Direito, 
perpassando pelo constitucionalismo dirigente e o surgimento do Estado Democrático 
Social de Direito até, finalmente, se chegar ao constitucionalismo da pós-modernidade e 
a construção do Estado Pós-Moderno de Direito a partir do fim da Guerra Fria e da onda 
neoliberal. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: (FONTE: ENADE – 2009 – Adaptada) 
Sobre a implantação de “políticas afirmativas” relacionadas à adoção de “sistemas de 
cotas” por meio de Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional, leia o texto a 
seguir: 
 
Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso 
Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciaisno Brasil, a polêmica foi 
reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e 
Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do país 
é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas. 
 
Analisando o texto sobre o sistema de cotas “raciais” no âmbito da evolução social do 
Estado, responda JUSTIFICADAMENTE, se a posição defendida pelo diretor executivo 
da Educafro é absolutamente compatível com as expressões Estado liberal de Direito e 
Igualdade Material? 
 
Questão objetiva: 
Analise as assertivas abaixo sobre o constitucionalismo ocidental e assinale a resposta 
CORRETA: 
 
I. Plasmada em concepção negativista e minimalista do Estado, o constitucionalismo 
welfarista se atrela apenas ao catálogo de direitos de participação política e aos círculos 
de liberdades do indivíduo perante o Estado. 
 
II. O paradigma constitucional do Estado Liberal de Direito ganha nova vida jurídica ao 
inovar o regime de proteção dos direitos fundamentais, seja pelo reconhecimento da 
igualdade material ou real, seja pela intervenção estatal nas relações privadas para garantir 
a proteção dos hipossuficientes. 
 
a) as duas assertivas são falsas; 
b) a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa; 
c) ambas assertivas são verdadeiras; 
d) a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira. 
e) a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II. 
 
 
Semana Aula: 7 
O neoconstitucionalismo 
 
Tema 
O neoconstitucionalismo 
 
Objetivos 
- Familiarizar o aluno com o neoconstitucionalismo 
- Diferenciar o neoconstitucionalismo das demais escolas do pensamento jurídico 
- Destacar o papel dos princípios na moderna concepção do Direito 
- Compreender o papel destacado dos tribunais, especialmente do STF, na nova 
interpretação constitucional. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Superação das escolas clássicas do direito (jusnaturalismo e juspositivismo). 
2. Inexequibilidade da pretensão de completude do paradigma positivista. 
3. Pontos marcantes do neoconstitucionalismo. 
4. O pós-positivismo como marco filosófico do neoconstitucionalismo. 
5. A nova leitura da Constituição com forte teor axiológico. 
6. Ativismo judicial e judicialização da política 
 
Procedimentos de Ensino 
O conteúdo da aula está abordado no capítulo I da obra Direito Constitucional 
Esquematizado, de Pedro Lenza. O docente deverá destacar a necessidade de reavaliação 
das escolas clássicas dos Direito (jusnaturalismo e positivismo). A primeira em razão da 
dificuldade de se identificar o conteúdo de um direito não-positivado universal que 
condicione a validade das normas criadas pelo homem em sociedade. A segunda em 
virtude da impossibilidade de cumprir com a promessa de encontrar na lei uma única 
resposta segura para todos os conflitos sociais mediados pelo Direito. A elaboração de 
constituições centradas no respeito à dignidade humana e no reconhecimento do valor 
normativo de princípios de forte conteúdo axiológico mas de baixa densidade normativa 
impõe a necessidade de readequação da teoria do direito, que antes gravitava em torno 
dos códigos civis (recheados de regras) para uma teoria que tenha em seu núcleo as 
constituições e os respectivos princípios nelas inseridos. O discente deverá compreender 
a transformação que o deslocamento do Direito Constitucional para o centro do 
ordenamento jurídico provocou no Brasil. O reconhecimento da força normativa das 
normas constitucionais, notadamente dos princípios, de um lado reforça a importância do 
intérprete na sua aplicação, o que ajuda a explicar o destaque que o STF possui hoje e as 
profundas discussões em torno do ativismo judicial e da judicialização da política. De 
outro lado, é preciso analisar como se opera a transformação dos demais ramos do 
ordenamento, a partir de uma releitura constitucional (filtragem constitucional) que 
poderá ser ilustrada pelos exemplos citados ou por outros que o docente julgar 
interessante debater em sala de aula. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
Definindo o conceito de neoconstitucionalismo, Luís Roberto Barroso assim se 
manifestou: 
 
A dogmática jurídica brasileira sofreu, nos últimos anos, o impacto de um conjunto novo 
e denso de ideias, identificadas sob o rótulo genérico de pós-positivismo ou 
principialismo. Trata-se de um esforço de superação do legalismo estrito, característico 
do positivismo normativista, sem recorrer às categorias metafísicas do jusnaturalismo. 
Nele se incluem a atribuição de normatividade aos princípios e a definição de suas 
relações com valores e regras; a reabilitação da argumentação jurídica; a formação de 
uma nova hermenêutica constitucional; e o desenvolvimento de uma teoria dos direitos 
fundamentais edificada sob a ideia de dignidade da pessoa humana. Nesse ambiente, 
promove-se uma reaproximação entre o Direito e a Ética. 
 
A partir da leitura do texto, INDAGA-SE: 
 
a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? 
 
b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria 
neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da 
especificidade? 
 
Questão objetiva: 
Com o ocaso do modelo positivista surge o novo Direito Constitucional voltado para a 
Moral e a Justiça. Este novo modelo foi nominado de neoconstitucionalismo e incorpora 
grandes transformações paradigmáticas na hermenêutica. Marque a única opção que não 
se coaduna com este modelo contemporâneo da interpretação constitucional: 
a) afastamento da aplicação axiomático-dedutiva do direito 
b) dignidade da pessoa humana como novo epicentro jurídico-constitucional do Estado 
de Direito 
c) garantia da efetividade dos princípios jurídicos 
d) reconhecimento do direito como um sistema fechado de regras jurídicas 
e) reaproximação entre a ética e o direito 
 
 
 
Semana Aula: 8 
O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. 
 
Tema 
O neoconstitucionalismo e a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. 
 
Objetivos 
- Indicar os principais efeitos da constitucionalização do direito sobre as relações jurídicas 
privadas. 
- Analisar a eficácia horizontal dos direitos fundamentais em comparação com a eficácia 
vertical perante o Estado. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. A colisão de normas constitucionais na esfera das relações jurídicas privadas. 
2. A teoria da eficácia indireta dos direitos fundamentais 
3. A teoria da eficácia direta dos direitos fundamentais 
4. O neoconstitucionalismo e a vinculação dos particulares aos direitos fundamentais 
5. A eficácia horizontal dos direitos fundamentais e a posição do STF 
 
Procedimentos de Ensino 
A aula deverá destacar o papel da dignidade da pessoa humana como novo eixo 
axiológico do Estado Democrático de Direito, merecedora de especial consideração pelo 
exegeta constitucional. Como principais consequências do fenômeno da 
constitucionalização do direito civil no âmbito da reconstrução neoconstitucionalista, 
deve ser destacado a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Por conta da absoluta 
prevalência da dignidade humana, a autonomia privada deixa o epicentro do 
constitucionalismo principialista, devendo, pois ser ponderada com outros direitos 
fundamentais do cidadão comum. Com efeito, o neoconstitucionalismo prevê a 
ponderação de valores envolvendo os direitos fundamentais no âmbito das relaçõesjurídicas privadas. Portanto, é oportuno o debate sobre a possibilidade de se reconhecer a 
prevalência de um direito fundamental ainda que diante de uma situação manifestação 
clara da autonomia privada. 
A aplicação do direito constitucional nas relações privadas possui duas grandes correntes 
doutrinárias, a saber: 
a) a teoria dualista ou teoria da eficácia indireta e mediata dos direitos fundamentais; e 
b) a teoria monista ou teoria da eficácia direta e imediata dos direitos fundamentais. 
 
A teoria da eficácia indireta é aplicada de duas maneiras: 
a) a intervenção do poder legislativo através de sua competência constitucional de 
elaborar as leis infraconstitucionais; e 
b) pelo intérprete na atribuição de sentido às cláusulas abertas. 
 
Já a teoria da eficácia imediata dos direitos fundamentais defende a aplicação da eficácia 
horizontal mediante um processo de ponderação de valores, que coloca de um lado a livre 
iniciativa e a autonomia da vontade, e, do outro, o direito fundamental em tensão. Tal 
teoria - na lição de Barroso (Temas de Direito Constitucional, Tomo III, p. 35) - tem 
prevalecido na doutrina. 
 
Ou seja, os direitos fundamentais, além de vincular diretamente o Poder Legislativo na 
sua função constitucional de construtor da ordem infraconstitucional e o Poder Judiciário 
na sua função constitucional de entregar a prestação jurisdicional necessária a solução da 
lide, vinculam também as relações entre particulares. Nesse sentido, Luis Roberto 
Barroso mostra que: Na ponderação a ser empreendida, como na ponderação em geral, 
deverão ser levados em conta os elementos do caso concreto. Para esta específica 
ponderação entre autonomia da vontade versus outro direito fundamental em questão, 
merecem relevo os seguintes fatores: 
a) a igualdade ou desigualdade material entre as partes (e.g., se uma multinacional 
renuncia contratualmente a um direito, tal situação é diversa daquela em que um 
trabalhador humilde faça o mesmo); 
b) a manifesta injustiça ou falta de razoabilidade do critério (e.g., escola que não admite 
filhos de pais divorciados); 
c) preferência para valores existenciais sobre os patrimoniais; 
d) risco para a dignidade da pessoa humana (e.g., ninguém pode se sujeitar a sanções 
corporais. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
João da Silva é proprietário de um terreno não edificado e que vem servindo de atalho 
para se chegar à única escola pública da sua região. A grande maioria das crianças do 
bairro costumam passar por dentro da propriedade de João da Silva. Incomodado com o 
grande número de crianças circulando em sua propriedade, João da Silva resolver proibir 
a passagem das crianças de pele negra, como meio de reduzir o número de crianças que 
cortam o caminho para a Escola por seu terreno. A família de uma das crianças decide 
ajuizar uma ação para obrigar João da Silva a liberar a passagem de todas as crianças, 
amparando sua pretensão no direito à igualdade. Citado, João da Silva argumenta que a 
propriedade é sua e que não há nenhuma lei infraconstitucional que o obrigue a liberar a 
passagem por sua propriedade. Alega que, nos termos do inciso II do artigo 5º da 
Constituição de 1988, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei. Portanto, como não há nenhuma lei que o impeça de proibir o 
trânsito pela sua propriedade, ele pode permitir a passagem de quem bem entender. Na 
qualidade de juiz da causa e com espeque na reconstrução neoconstitucionalista, 
responda, JUSTIFICADAMENTE, se o caso em tela é de aplicação direta dos direitos 
fundamentais nas relações entre particulares? 
 
Questão objetiva: 
O exame da eficácia horizontal dos direitos fundamentais é tema fundamental no 
constitucionalismo contemporâneo, na medida em que consolida a abertura do catálogo 
de direitos fundamentais e sua incidência nas relações jurídicas privadas. Assim sendo, 
assinale a alternativa correta: 
a) Os direitos fundamentais devem sempre ter aplicação indireta nas relações 
estabelecidas entre particulares. 
b) A jurisprudência do STF não aceita a assim chamada eficácia horizontal dos direitos 
fundamentais. 
c) A aplicação de direitos fundamentais nas relações privadas é um fator limitador da 
autonomia da vontade, princípio elementar do Direito Civil. 
d) A Constituição de 1988 expressamente prevê a possibilidade de aplicação dos direitos 
fundamentais às relações entre particulares. 
 
 
Semana Aula: 9 
A operacionalização dos princípios jurídicos 
 
Tema 
A operacionalização dos princípios jurídicos 
 
Objetivos 
- Descrever o modo de aplicação das regras e dos princípios 
- Destacar a utilização do princípio da proporcionalidade na ponderação entre princípios 
- Analisar os problemas de sistemas baseados exclusivamente em regras ou princípios 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. As regras jurídicas 
1.1 Modo de aplicação (tudo ou nada) 
1.2 Resolução de antinomias (hierarquia, especialidade, cronologia) 
2. Os princípios jurídicos 
2.1 Modo de aplicação (dimensão de peso) 
2.2 Resolução de conflitos (ponderação harmonizante e excludente) 
3. Problemas de sistemas jurídicos baseados exclusivamente em regras (justiça) ou em 
princípios (segurança jurídica) 
4. A CF/88 como um sistema aberto de regras e princípios 
 
Procedimentos de Ensino 
O discente deverá compreender que um dos pontos centrais do neoconstitucionalismo é 
o reconhecimento dos sistemas jurídicos constitucionais como sendo formados, 
simultaneamente, por regras e princípios. O reconhecimento do valor normativos dos 
princípios jurídicos, contraposto ao valor supletivo dos princípios gerais do direito na 
nossa tradição juspositivista, implica a necessidade de desenvolvimento de uma técnica 
específica de aplicação, baseada na ideia de ponderação de valores e mediada pelo 
princípio da proporcionalidade em suas três subdimensões (adequação, necessidade e 
proporcionalidade stricto sensu). Finalmente, a CF/88 deve ser mostrada como uma 
norma recheada de regras e de princípios, cabendo aos operadores saber lidar com as 
especificidades das diversas normas constitucionais. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: 
Acerca do pós-positivismo jurídico, analise as seguintes assertivas: 
I - A dogmática jurídica pós-positivista supera o legalismo estrito; 
II - A elaboração da escola pós-positivista busca seu fundamento na ideia de que o direito 
é um sistema aberto de regras e princípios; 
III – No âmbito do pós-positivismo jurídico, a solução dos problemas 
constitucionais contemporâneos é encontrada no próprio texto da Carta Magna mediante 
aplicação do dogma da subsunção; 
IV - Dentre outras, a dogmática pós-positivista caracteriza-se pela noção de sistema 
fechado de regras garantidoras da certeza jurídica máxima; 
V- O pensamento axiológico-indutivo do direito é predominante na escola pós-positivista. 
 
Somente é CORRETO o que se afirma em: 
a. I e III; 
b. I, II e IV; 
c. III e V; 
d. I, II e V. 
e. II, III e V 
 
Questão discursiva 
Maria, jovem estudante de Direito, aproveitando a onda de calor que marcou o último 
verão carioca, resolveu praticar topless na praia da Barra da Tijuca. Enquanto tomava seu 
banho de sol, foi fotografada inúmeras vezes por um repórter de um importante jornal de 
circulação nacional. No dia seguinteao evento, uma das fotos foi estampada na primeira 
página do jornal e era acompanhada por uma legenda que informava o fato de os 
termômetros terem registrado 40º (quarenta graus centígrados) no último final de 
semana. Maria já procurou a direção do órgão de imprensa, mas este informou que 
exerceu seu direito à informação, constitucionalmente garantido, e que não houve ofensa 
a nenhum direito de Maria. Esta última procura então alguma orientação jurídica. Na 
qualidade de advogado, como você a orientaria? 
 
 
Semana Aula: 10 
Os principais óbices à efetividade dos direitos sociais 
 
Tema 
Os principais óbices à efetividade dos direitos sociais 
 
Objetivos 
- Relacionar a disciplina da ordem social aos direitos sociais estabelecidos no artigo 6º da 
CRFB/88. 
- Compreender a estrutura constitucional da disciplina da ordem social. 
- Estabelecer as principais diferenças entre os direitos sociais e os demais direitos 
fundamentais. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Ordem Social e Estado do Bem Estar (art. 193). 
2. Os direitos sociais como direitos fundamentais prestacionais. 
3. A garantia do mínimo existencial e a garantia do núcleo essencial. 
4. Os conceitos de reserva do possível e princípio da vedação ao retrocesso. 
 
Procedimentos de Ensino 
O estudante, a partir dos conceitos de ordem social e de direitos sociais, deve 
compreender que, em um Estado de Bem Estar Social, o indivíduo possui direitos de 
cunho prestacional que poderão ser exigidos em face do Estado, fugindo-se à ótica 
individualista do liberalismo clássico. Não obstante, a disciplina jurídica de tais direitos 
não pode ser equiparada à das liberdades negativas, devendo-se destacar o papel que 
princípios como o mínimo existencial, a reserva do possível e a vedação de retrocesso 
exercem hoje. 
 
Ordem Social: possuindo como base o primado do trabalho, e como objetivos o bem estar 
e a justiça sociais, o título destinado à ordem social na CRFB/88 não se restringiu a 
especificar o conteúdo dos direitos sociais indicados no art. 6º. Tratou, ainda, de outros 
temas, alguns mesmo não afetos ao título, como destaca José Afonso da Silva a respeito 
da ciência e tecnologia e meio ambiente e dos índios. 
 
Direitos sociais: são considerados como direitos fundamentais de 2ª geração (ou 
dimensão) e têm previsão expressa no capítulo II do título II da CRFB/88, com especial 
destaque para a enunciação contida no art. 6º. Caracterizam-se por possuir, na maior parte 
das vezes, conteúdo de natureza prestacional, exigindo-se do Estado condutas positivas a 
fim de assegurar o seu exercício por todos. 
 
Mínimo existencial: conjunto de prestações materiais indispensáveis para assegurar a 
cada pessoa uma vida condigna (Ingo Sarlet). 
 
Reserva do possível: disponibilidade de recursos estatais para a satisfação da obrigação 
existente para/com os cidadãos, subdividida em três espécies: fática (existência material 
dos recursos); jurídica (possibilidade de aplicação dos recursos em face das regras legais, 
especialmente orçamentárias; e proporcionalidade/razoabilidade da prestação 
(custo/benefício). 
 
Vedação de retrocesso ou proibição de retrocesso social: impossibilidade de supressão de 
um lei que, ao regulamentar um mandamento constitucional, tenha instituído determinado 
direito, incorporado, assim, ao patrimônio jurídico da cidadania (L. R. Barroso). Como 
destaca Ingo Sarlet, a proibição de retrocesso decorre implicitamente de diversos 
princípios constitucionais, como o Estado Democrático e Social de Direito, a dignidade 
humana, a máxima eficácia e efetividade dos direitos fundamentais, a segurança jurídica 
e a proteção da confiança. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais que acarretem gastos 
orçamentários 
Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu 
a possibilidade de determinação judicial assegurar a efetivação de direitos fundamentais, 
mesmo que impliquem custos ao orçamento do Executivo. A questão teve origem em 
ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina, para que o município de 
Criciúma garantisse o direito constitucional de crianças de zero a seis anos de idade serem 
atendidas em creches e pré-escolas. O recurso ao STJ foi impetrado pelo município 
catarinense contra decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). 
 
A partir da leitura do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a 
efetividade dos direitos sociais no direito contemporâneo. 
 
Questão objetiva (fonte: Exame OAB - CESPE - 2009): 
Associado à questão da aplicação dos direitos fundamentais de segunda dimensão é lícito 
afirmar que são direitos que têm sua efetividade afirmada segundo: 
a) A reserva do possível encontrada na dignidade da pessoa humana 
b) O mínimo existencial do Estado que o impossibilita de atender todas as demandas 
sociais prestacionais 
c) A reserva do possível do Estado que obriga o atendimento das demandas sociais 
independentemente de recursos orçamentários 
d) O mínimo existencial encontrado na dignidade da pessoa humana 
e) A reserva do possível que não se relaciona aos recursos financeiros do Estado 
 
 
Semana Aula: 11 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Tema 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade 
- Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies 
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável? 
1.2 Espécies de inconstitucionalidade 
1.2.1 formal e material 
1.2.2 por ação e por omissão 
1.2.3 total e parcial 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente 
inconstitucional? 
a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República. 
b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o 
processo de sua elaboração. 
c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição 
da República e também contém vício com relação a sua formação. 
d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da 
Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos 
humanos. 
 
Questão discursiva: (OAB – XX Exame Unificado) 
O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino 
para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio 
Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na 
cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram 
veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando 
contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União 
sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da 
Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado 
por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de 
forma fundamentada, aos itens a seguir. 
 
a) Segundo a Teoria Constitucional,qual é a diferença entre as denominadas normas 
materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
 
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, 
sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
 
 
 
Semana Aula: 12 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Tema 
Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes 
- Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Controle de constitucionalidade 
2. Classificações 
2.1 Quanto ao órgão 
2.1.1 Político 
2.1.2 Jurídico 
2.2 Quanto ao momento 
2.2.1 Preventivo 
2.2.2 Repressivo 
3. Controle jurisdicional de constitucionalidade 
3.1 Difuso 
3.2 Concentrado 
3.3 Concreto 
3.4 Abstrato 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 149 até p. 176. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O Deputado Federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o 
estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados 
pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, 
Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o 
Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes 
mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá 
ser respondida a consulta? 
 
Questão objetiva 
(OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei 
visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda 
a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia 
transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que 
os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em razão 
de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, 
a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública. 
Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao 
Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
a) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de 
inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao 
interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. 
b) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por 
vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto 
presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado 
pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos poderes. 
c) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade material 
e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que acarretem 
despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da República. 
d) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, 
na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa 
legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser 
exercido no prazo de quinze dias úteis. 
 
 
 
Semana Aula: 13 
O controle incidental de constitucionalidade 
 
Tema 
O controle incidental de constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade 
- Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais 
tribunais 
- Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 
3.1 A cláusula de reserva de plenário 
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 
3.3 Súmula vinculante n. 10 
4. A questão da ação civil pública 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: (OAB - XXI Exame Unificado) 
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau 
de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu 
entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de 
Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à 
recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato 
normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá 
provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato 
normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o 
sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
 
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução 
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato 
normativo inconstitucional. 
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a 
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo 
a quo. 
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para 
si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha 
declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando 
obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base 
nos direitosconstitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em 
repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 
3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não 
seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua 
utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, 
da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
 
 
 
 
 
Semana Aula: 14 
Controle difuso (cont.) 
 
Tema 
Controle difuso (cont.) 
 
Objetivos 
- Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental 
- Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Objeto (normas que podem ser impugnadas pela via incidental) 
2. Efeitos da decisão 
2.1. Para as partes 
2.2. Para terceiros 
2.2.1. O papel do Senado Federal (art. 52, X) 
2.2.2. A possibilidade de edição de súmulas vinculantes 
2.3. Efeitos no tempo 
2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 177 até p. 190. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de 
um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em 
inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” 
ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no 
entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da 
decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. 
Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. 
 
 
Questão objetiva: 
 Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando 
a) o plenário de um Tribunal, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, 
acolhe arguição de inconstitucionalidade. 
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe arguição de inconstitucionalidade. 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe arguição incidental de 
inconstitucionalidade. 
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte 
Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. 
e) uma seção julgadora, pelo quórum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe 
arguição de inconstitucionalidade. 
 
 
 
Semana Aula: 15 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 
 
Tema 
Controle concentrado: Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 
 
Objetivos 
- Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI 
- Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo 
objetivo 
- Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional. 
- Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação direta 
de inconstitucionalidade 
 - Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da 
constitucionalidade das normas 
- Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme 
objeto e parâmetro da ação. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Origens 
2. Conceito 
3. Legitimidade ativa 
3.1 Legitimados universais e especiais 
3.2 Impossibilidade de desistência 
3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional” 
3.4 O amicus curiae 
4. Legitimidade passiva 
4.1 O papel do AGU 
4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros 
5. Objeto 
5.1 Emendas à CF 
5.2 Leis e atos normativos 
5.3 As leis distritais 
5.4 Medidas provisórias 
5.5 Súmulas 
5.6 Tratados internacionais 
5.7 Normas constitucionais originárias 
5.8 Normas pré-constitucionais 
5.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos 
6. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade 
7. Competência 
7.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF 
7.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE 
7.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF 
 
Procedimentos de Ensino 
Sugere-se que seja seguido o embasamento teórico encontrado em LENZA, Pedro. 
Direito constitucional esquematizado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 190 até p. 250. 
Este Plano de Aula ao conter um planejamento se submete ao princípio da flexibilidade. 
Portanto, precisa ser ajustado e adaptado a imprevistos, caso ocorram. O Aluno deve ser 
incentivado no início de cada Aula a ler a Constituição Federal, bem como a 
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Para este desiderato pode ser indicado o 
acesso pela internet à "Constituição e o Supremo" disponível em 
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão discursiva: 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em 
face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e 
respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF 
teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a 
responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários 
integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o 
Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, 
consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante 
de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à 
defesa do ato normativo impugnado? 
 
 
Questão objetiva: 
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um 
técnico na questão. 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem 
sobre a referida inconstitucionalidade. 
 
 
Semana Aula: 16 
Exercícios de Fixação 
 
Tema 
Exercícios de Fixação 
 
Objetivos 
- Resolução de exercícios, especialmente as questões do Exame de Ordem. 
 
Procedimentos de Ensino 
Resolução dos exercícios sugeridos. 
 
Recursos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Data show; 
Leitura de textos; 
Constituição Federal; 
Jurisprudência. 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
OAB 2010.2 FGV 
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
a) é órgão integrante do Poder Judiciário com competênciaadministrativa e jurisdicional. 
b) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e 
membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
c) seus atos sujeitam-se ao controle do Supremo Tribunal Federal e do Superior 
Tribunal de Justiça. 
d) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o integra e 
que exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas àquele órgão. 
 
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de 
controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo 
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público. 
b) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das 
decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão 
definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
c) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria 
relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. 
d) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer 
ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a 
qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão 
jurisdicional delegado em sessão plenária. 
 
3) Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula 
Vinculante, é correto afirmar que: 
a) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. 
b) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. 
c) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a 
propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
d) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo 
Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, aprovar a Súmula mediante decisão 
da maioria absoluta de seus membros. 
 
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de 
lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério Público da União, 
expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público 
Federal e dos Estados. 
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da 
administração pública. 
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, 
desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União seja 
compelida a cumprir a referida decisão. 
 
OAB 2010.1 
5) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de 
inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
a) Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto que é 
imperioso que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF, após 
a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo 
impugnado. 
b) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado-
geral da União e o procurador-geral da República. 
c) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada de 
eficácia contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-lhe 
eficácia retroativa. 
d) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem 
social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação 
do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, sucessivamente, 
submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente 
a ação. 
 
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, o 
STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, com 
relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de 
súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a 
edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
OAB 2009.3 
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade de qualquer 
norma infraconstitucional com a CF. 
b) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da 
CF e a rigidez constitucional. 
c) O controle concentrado de constitucionalidade origina-se do direito norteamericano, 
tendo sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus Madison, em 
1803. 
d) O controle concentrado de constitucionalidade permite que qualquer juiz ou tribunal 
declare a inconstitucionalidade de norma incompatível com a CF. 
 
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
a) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado 
de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta 
de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de 
constitucionalidade. 
b) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto 
constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de 
norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, 
sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
d) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à 
completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção 
correta. 
a) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e 
disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder 
Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
b) As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de 
economia mista seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de 
competência da justiça federal. 
c) A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer de ofício ou por provocação 
de pessoas ou entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta de 
inconstitucionalidade. O cancelamento ou revisão de súmula somente poderá ocorrer por 
iniciativa do próprio STF. 
d) Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie 
súmula vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na 
CF não admite reclamação contra ato que, provindo da administração, esteja em 
desconformidade com a referida súmula. 
 
2009.1 
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale 
a opção correta. 
a) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro 
pela Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas asnormas constitucionais que protejam 
direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceito fundamental. 
b) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 
c) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, 
constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado 
unicamente no STF. 
d) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso 
administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao 
princípio da indeclinabilidade da prestação judicial. 
 
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 
45/2004 e regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta. 
a) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser 
apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve 
possível. 
b) Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maioria absoluta 
dos membros do STF. 
c) A competência para a verificação da existência de repercussão geral, por decisão 
irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF. 
d) A decisão que nega a existência de repercussão geral vale para todos os recursos que 
versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente. 
 
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a 
opção correta. 
a) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. 
b) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou 
ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. 
c) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. 
d) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de ação 
declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova análise 
contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma 
decisão pela inconstitucionalidade. 
 
2008.3 
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
a) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá 
criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante. 
b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando exista 
controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
c) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de enunciado 
de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
d) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a edição 
de enunciado de súmula vinculante. 
 
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
a) Tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de 
constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos demais 
tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão ter sido 
sumulada. 
b) Os tribunais de justiça nos estados podem desempenhar o controle abstrato e 
concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. 
c) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de 
constitucionalidade no Brasil. 
d) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer 
fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa 
decisão. 
 
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
a) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF. 
b) Supondo-se que Fernando fosse condenado por crime político por meio de sentença 
proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso interposto contra 
essa sentença seria julgado pelo respectivo TRF. 
c) Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990, 
pretendesse ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de verbas salariais 
a que tivesse direito, a ação deveria ser proposta perante a justiça federal e não perante a 
justiça do trabalho. 
d) Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa 
pública federal, pretendesse ingressar com ação de reparação de danos materiais e morais 
contra a empresa pública, deveria fazê-lo na justiça comum estadual. 
 
2008.2 
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ. 
a) Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos 
representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em quaisquer sessões do CNJ. 
b) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou órgão do 
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares. 
c) O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma recondução. 
d) Seus membros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
 
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF, assinale a 
opção correta. 
a) Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de 
trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta 
e indireta da União, dos estados, do DF e dos municípios. 
b) Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e dos habeas 
data contra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica. 
c) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público de provas 
ou de provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto. 
d) Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente dos 
tribunais regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF. 
 
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. 
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual e 
municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações 
diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade. 
II Em razão do princípio da subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por 
omissão somente será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz para 
afastar a lesão no âmbito judicial. 
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal 
no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os 
mesmos que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
 
2008.1 
19) Assinale a opção incorreta com relação à argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. 
a) As decisões de mérito, em argüição de descumprimento de preceito fundamental, 
possuem efeito vinculante. 
b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando 
houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
c) Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em argüição de 
descumprimento de preceito fundamental. 
d) Qualquer cidadão pode propor argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
 
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a 
opção incorreta. 
a) A jurisprudência do STF entende que, nas

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