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* * * TERAPÊUTICA ODONTOLÓGICA “Parte da medicina, odontologia e outras áreas de saúde que estuda e põe em prática os meios adequados de escolha e administração de métodos e fármacos com objetivo de aliviar ou curar os doentes (Doenças)” * * * “A TERAPÊUTICA SISTÊMICA DEVE SEMPRE ESTAR ASSOCIADA À TERAPÊUTICA LOCAL PARA TERMOS SUCESSO NO TRATAMENTO.” * * * SINAIS VITAIS A SEREM OBSERVADOS EM UM PACIENTE Dor de cabeça Perda de peso sem explicação Fraqueza Perda de visão ou da fala súbita Ver flashes de luz Delírios * * * SINAIS VITAIS A SEREM OBSERVADOS EM UM PACIENTE Sentir-se saciado após comer pouco Perda ou ganho de peso rapidamente Febre alta ou persistente Fôlego curto Mudanças inexplicáveis de hábitos intestinais Articulações quentes, vermelhas ou inflamadas * * * MEDICAMENTO VENCIDO Ineficácia do principio ativo Ausência de efeito terapêutico Potencialização de um efeito colateral Potencialização de uma reação adversa * * * DEZ MANDAMENTOS PARA O PACIENTE Não se medicar por conta própria Ler sempre a bula Sempre perguntar ao profissional Respeito a dosagem e ao intervalo Nunca aumentar ou diminuir a dose * * * DEZ MANDAMENTOS PARA O PACIENTE Nunca utilizar medicamentos vencidos ou alterados Nunca pare de tomar o medicamento antes do prazo Informar ao profissional medicamentos que já faz uso Ao viajar levar a receita Não indicar medicamentos para outras pessoas * * * INTERPRETANDO A EMBALAGEM DO MEDICAMENTO Sem tarja (venda livre) não há necessidade de receita (Prescrição) (antitérmicos, analgésicos comuns, xaropes para tosse e antiácidos) Tarja vermelha (só podem ser vendidos com receita) e sem retenção da mesma (anticoncepcionais, analgésicos comuns, alguns antiinflamatórios, medicamentos para algumas doenças crônicas como hipertensão) Tarja vermelha(só podem ser vendidas com receita) e com retenção da mesma (todos os grupos de antibióticos e alguns antiinflamatórios) * * * INTERPRETANDO A EMBALAGEM DO MEDICAMENTO Tarja preta(só podem ser vendidos com receituário especial de cor amarela ou branca)Com retenção da receita. (barbitúricos e entorpecentes) Tarja preta(só podem ser vendidos com receituário de cor azul)Com retenção da receita. (psicotrópicos) Tarja amarela(genérico)Com ou sem receita(além da tarja amarela tem a indicativa da exigência ou não da prescrição e retenção da receita). * * * COMO IDENTIFICAR UM TIPO DE MEDICAMENTO Medicamento de marca ( ou de referência) Medicamento genérico Medicamento fitoterápico Medicamento similar * * * ANAMNESE PERFIL DO PACIENTE Diagnóstico Plano de tratamento Prognóstico * * * ANAMNESE Medicamentos em uso Reações adversas Interações medicamentosas Alergias / Hipersensibilidades * * * ANAMNESE Anestésicos Hemorragias Crianças Gestantes Lactantes Idosos * * * ANAMNESE Patologias Sistêmicas * * * EXAME FÍSICO (Semiologia) Inspeção Palpação Percussão Auscultação * * * OUTROS EXAMES * * * AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS Pulso Respiração P. A. Temperatura * * * TROCA DE INFORMAÇÕES COM OS OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE * * * NORMAS DE PRESCRIÇÃO * * * RECEITA Comum Controle especial * * * COMUM Para medicamentos já existentes Para manipulação em farmácias * * * CONTROLE ESPECIAL Substitui a receita carbonada Medicamentos sujeitos a controle especial (ANVISA 12/05/1998) * * * DENOMINAÇÃO COMUM BRASILEIRA (DCB) Denominação ou fármaco com principio ativo aprovado pela ANVISA (16/12/2002) Ex: Epinefrina = Adrenalina * * * NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE UMA RECEITA Decreto lei nº 793 de (05/04/1993) Contiver a denominação genérica do medicamento, ou seja, a denominação do princípio ativo ou fármaco, adotada pelo Ministério da Saúde ou, em sua falta, a denominação Comum Internacional (DCI), recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Nota: a prescrição pela denominação genérica medicamento é obrigatória somente nos Serviços Públicos de Saúde. Na clínica privada , os medicamentos podem ser prescritos pelo nome genérico ou nome fantasia (especialidade farmacêutica) de acordo com a vontade do prescritor. * * * NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE UMA RECEITA Decreto lei nº 793 de (05/04/1993) Estiver escrita à tinta, de modo legível, observadas as nomenclaturas e o sistema de pesos e medidas oficiais, indicando a posologia e duração total do tratamento; Nota: a receita pode ser manuscrita, datilografada ou informatizada. De próprio punho, somente a data e assinatura do profissional. * * * NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE UMA RECEITA Decreto lei nº 793 de (05/04/1993) Contiver o nome e o endereço do paciente. Contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do seu consultório e/ou residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho Regional. * * * FORMATO DE UMA RECEITA Talonário próprio Qualquer cor * * * FORMATO DE UMA RECEITA Identificação profissional Consultório/Clínica Nome – Especialidade – n° do CRO Endereço * * * FORMATO DE UMA RECEITA Serviços Públicos (nome e endereço da instituição) Carimbo após a assinatura com a identificação profissional * * * FORMATO DE UMA RECEITA CABEÇALHO Nome e endereço do paciente Forma de uso do medicamento (interno/externo) * * * FORMATO DE UMA RECEITA INSCRIÇÃO Nome do medicamento (referência/genérico) Concentração (padrão ou não) Quantidades (fracionados ou não) * * * FORMATO DE UMA RECEITA ORIENTAÇÃO Uso de medicamento (doses/horário/aplicação/duração do tratamento) Precauções com o uso (álcool/leite/outros) Folha de orientações anexas * * * FORMATO DE UMA RECEITA DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL À tinta Próprio punho * * * FORMATO DE UMA RECEITA OUTRAS RECOMENDAÇÕES O cirurgião-dentista pode receitar todo e qualquer medicamento, desde que seja de uso odontológico. Na prescrição de benzodiazepínicos, a receita deverá ser acompanhada da notificação do tipo B, de cor azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias. Para a prescrição de drogas que constam da lista C¹ da portaria 344/98, deverá ser empregada a receita de controle especial, em duas vias. * * * FORMATO DE UMA RECEITA OUTRAS RECOMENDAÇÕES A prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácias deve ser feita em duas folhas de receituário separadas, a primeira contendo a solicitação da preparação da medicação ao farmacêutico e, a segunda, com a orientação ao paciente. Evite deixar espaços em branco a orientação e a assinatura, o que poderia permitir a adulteração da receita original. Por ocasião da prescrição, solicite ao paciente que faça a leitura cuidadosa da mesma, no intuito de esclarecer qualquer dúvida. * * * FORMATO DE UMA RECEITA OUTRAS RECOMENDAÇÕES É recomendado que as receitas comuns sejam feitas em duas vias (usando papel-carbono ou imprimindo duas cópias na impressora), solicitando que o paciente faça uma rubrica após sua leitura. A via original é entregue ao paciente, sendo a cópia anexada ao seu prontuário clínico, que poderá servir como prova legal no caso, por exemplo, do uso indevido dos medicamentos receitados. * * * FORMATO DE UMA RECEITA OUTRAS RECOMENDAÇÕES Quando o prescritor prescrever um medicamento original (de referência) e não desejar que o mesmo seja substituído por um medicamento genérico, deverá expressar esta sua vontade, escrevendo no final da prescrição: Não autorizo a substituição por genérico, coso contrário isso poderá ser feito por ocasião da dispensação do medicamento nas farmácias. * * * RECEITA COMUM Especialidades farmacêuticas * * * RECEITA COMUM Especialidades farmacêuticas * * * Farmácia de Manipulação (Denominação Comum Brasileira) RECEITA COMUM Especialidades farmacêuticas * * * RECEITA COMUM Especialidades farmacêuticas Para orientação do paciente * * * RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL Antiga carbonada Prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial (altera/modifica funções nervosas supressoras) ANVISA (12/05/1998) * * * RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL Preenchida em 2 vias Dizeres 1º via (retençaõ na farmácia ou drogaria) 2º via (orientação do paciente) * * * RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL Validade de 10 a 30 dias Pode ser informatizada (padrão portaria 344/98) * * * RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL Medicamentos de uso odontológico sujeitos a controle especial * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Documentos que acompanham a receita comum que autoriza a dispensa de medicamentos sujeitos à controle especial. * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Três tipos Amarela - A Branca - C Azul - B * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Cor amarela – A (não odontologia) Entorpecentes e psicotrópicos hospitalares * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Cor branca - C (não odontologia) Imunossupressores e retinóicos (uso médico) * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Cor azul – B (uso em odontologia) Benzodiazepínicos Antidepressivos Analgésicos controlados Neurolépticos * * * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Normas de receituário e preenchimento (cor azul - B) Portaria 344/98 * * * PORTARIA Sigla da unidade da federação Identificação numérica (fornecida pela autoridade sanitária) Identificação do emitente (nome/CRO/endereço/outros) Identificação do usuário (nome e endereço) Nome do medicamento ou substância – DCB (dosagem,concentração,fórmula farmacêutica,quantidade e posologia). * * * PORTARIA Data da emissão Assinatura do prescrtitor Identificação do comprador (nome,documento,endereço, telefone). Identificação do fornecedor ((nome,endereço,responsável pelo atendimento, data). Identificação da gráfica (folhas numeradas concedidas pela vigilância sanitária). * * * RECEITA CONTROLE ESPECIAL ANTIBIÓTICOS Duas vias ou carbonada Portaria ANVISA 2010 * * * * * * MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA TIPO AZUL - B * * * MODELO DE SOLICITAÇÃO DE RECEITA * * * CONTROLE DO “STRESS” EM ODONTOLOGIA Sedação Consciente * * * DOIS TIPOS DE PACIENTE Paciente pré-stress Paciente normal que se stressa no trans-operatório * * * ANSIEDADE E A DOR DOR = Mecanismos e sensações somáticas + psicológicas + comportamentais * * * ANSIEDADE E A DOR Pacientes ansiosos baixo limiar de dor Fatores psíquicos aumentam o limiar da percepção dolorosa * * * ANSIEDADE E A DOR Experiências negativas (passadas ou não) Sinais físicos da ansiedade (pupila / palidez / transpiração / respiração aumentada / formigamento / tremores / palpitações / outros) * * * ANSIEDADE E A DOR Visão do operador todo paramentado (por meio de luvas, gorro, máscara, óculos de proteção, outros...) sem que tenha havido uma preparação prévia. Visão do instrumental, especialmente a seringa tipo “carpule”, agulhas, fórceps, elevadores, curetas, limas endodônticas, etc.. Visão de sangue, que pode acarretar até mesmo a síncope vasovagal. * * * ANSIEDADE E A DOR Vibrações ou sons provocados pelos motores de baixa-rotação ou turbinas de alta-rotação. Movimentos bruscos ou ríspidos do profissional. Sensação inesperada de dor, sem dúvida o mais importante fator estressor. * * * COMO CONTROLAR A ANSIEDADE Sedação consciente (mantém intactos seus reflexos protetores) * * * COMO CONTROLAR A ANSIEDADE Tranqüilização verbal Benzodiazepínicos Óxido nitroso (N2o) + oxigênio (O2) Hipnose * * * PROTOCOLO DE SEDAÇÃO CONSCIENTE Quando o quadro de ansiedade aguda não é controlável apenas por meio de métodos não-farmacológicos (verbalização ou outras técnicas de condicionamento psicológico). Como medicação pré-operatória nas intervenções odontológicas mais invasivas, (exodontia de incluso, cirurgias parendodônticas, periodontais ou de colocação de implantes, drenagem de abscessos, outros...) mesmo no caso de pacientes que aparentam estar tranqüilos ou que normalmente são cooperativos. * * * PROTOCOLO DE SEDAÇÃO CONSCIENTE Logo após os traumatismos dentais acidentais, situações que requerem um pronto atendimento, geralmente em ambiente ambulatorial. No atendimento de pacientes diabéticos, portadores de doença cardiovascular, com a doença controlada, com o objetivo de minimizar as respostas ao estresse cirúrgico ou outro tipo de intervenção. Nesses casos, por ocasião da elaboração do plano de tratamento, deve-se entrar em contato com o médico que trata do paciente, para troca de informações. * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE INALATÓRIA (N²O + O²) Não substitui a A.L. Eleva o limiar a percepção à dor (paciente + tranqüilo e receptivo) * * * * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE INALATÓRIA (N²O + O²) Benéfica (doença cárdio-vascular, hepática, doenças convulsivas) Limitação (anterior maxila / doenças pulmonares / respiratórias) Aparelhos e acessórios caros * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos Tratamento seguro (doses tóxicas muito altas) Farmacodinâmica (facilita a ação do GABA inibindo as funções do SNC) * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Vantagens do emprego Reduzem o fluxo salivar e o reflexo do vômito. Provocam o relaxamento da musculatura esquelética. Em pacientes hipertensos ou diabéticos, ajudam a manter a pressão arterial ou a glicemia, respectivamente, em níveis aceitáveis. SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Vantagens do emprego Podem induzir amnésia anterógrada, definida como o esquecimento dos fatos que se seguiram a um evento tomado como ponto de referência, a partir do momento em que este ocorreu. Geralmente coincide com o pico de atividade da droga.Este efeito é mais observado com o uso do midazolam, podendo ser útil quando o fármaco é usado previamente em intervenções cirúrgicas de maior complexidade. SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Efeitos adversos Baixo efeito (pouca dose e curta duração) Sonolência (hipnótico) Efeito paradoxal (dar preferência ao lorazepam) Maiores efeitos só com uso prolongado SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Usos com precaução Pacientes sob tratamento com outros fármacos que agem no SNC (anti-histamínicos, anticonvulsivantes, antidepressivos ou barbitúricos), pelo risco de potencialização do efeito depressor. Portadores de insuficiência respiratória, disfunção hepática ou renal Na gravidez (segundo trimestre) e durante a lactação. Acompanhado por adulto na consulta SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Contra-indicações Gestante (primeiro trimestre e ao final da gestação) Portadores de glaucoma de ângulo estreito Portadores de miastenia grave Crianças com comprometimento físico ou mental severo SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Contra-indicações História de hipersensibilidade aos benzodiazepínicos Insuficiência respiratória grave Apnéia do sono Dependentes de drogas depressoras do sistema nervoso central. O álcool etílico, alem de potencializar o efeito depressor dos benzodiazepínicos sobre o SNC, induz uma maior metabolização hepática destes compostos SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Dosagem e posologia Preferência por fármacos de ação rápida e ½ vida rápida (Midazolam melhor que Diazepam) SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Dosagem e posologia Pacientes pediátricos preferir (Midazolam ou Diazepam) Pacientes idosos preferir (Lorazepam) SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Dosagem e posologia SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * Dosagem e posologia Lorazepam – 2 horas antes Diazepam ou Alprazolam – 1 hora antes Midazolam ou Triazolam – 30 a 45 minutos antes Pacientes muito ansiosos prescrever também para a noite anterior SEDAÇÃO CONSCIENTE POR VIA ORAL Benzodiazepínicos * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE COM FITOTERÁPICOS Sem efeitos colaterais Valeriana officinalis Posologia 100mg 1h antes da intervenção * * * SEDAÇÃO CONSCIENTE POR HIPNOSE * * * * * * PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR E INFLAMAÇÃO * * * PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR E INFLAMAÇÃO Quase sempre de caráter inflamatório agudo. Medicação coadjuvante com tratamento local(Ex: pulpite) * * * PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR E INFLAMAÇÃO Dor pós-operatória (regime de analgesia preemptiva /ou não). Dor trans-operatória, inflamatória aguda (Benzodiazepínicos / sedação consciente / anestésicos / analgésicos /antiinflamatórios). * * * DOR INFLAMATÓRIA AGUDA Trauma estimula nociceptores (terminações nervosas livres) quanto + estímulo + dor quanto – estímulo – dor (ex: princípios de técnica cirúrgica obedecidos). * * * ATIVADORES DOS NOCICEPTORES Mediadores químicos endógenos (liberados após trauma) Potássio e ATP (dor) Histamina(mastócitos) prurido / dor / vasodilatação Bradicinina(plasma) vasodilatador Serotonina (plaquetas/mastócitos)dor vascular * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Nociceptores polimodais (sensíveis a diferentes tipos de estímulos) Alodínea(nociceptores antes não sensíveis ao estímulo) Hiperalgesia(nociceptores muito sensíveis)-ácido araquidônico Síntese de mediadores químicos * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Cirurgia gatilho (lesão) ativação enzima (fosfolipase A²), atuam nas células dos processos inflamatórios, liberando ácido araquidônico no citosol. * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Ácido araquidônico (ação de duas enzimas) Cicloxigenase Lipoxigenase * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES CICLOXIGENASE Células injuriadas produzem prostaglandinas, prostaciclinas, tromboxanas, interleucina 1, fator ativador de plaquetas, fator de necrose tumoral. * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Lipoxigenase geram leucotrienos * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Leucotrienos quimiotaxia neutrófilos (principais células efetoras na resposta inflamatória) * * * SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES Quanto mais injúria mais inflamação quanto mais inflamação mais fenômenos destrutivos ( ação das enzimas proteolíticas). Ex: pré e pós operatório em cirurgia bucal complexa. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Antagonistas dos mediadores químicos que causam a ativação direta dos nociceptores. Anti-histamínicos (Prometazina(Fenergam), loratadina(Claritim), outros) são empregados em odontologia para tratar reações alérgicas, não a dor) * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Aspirina (AAS) (500 – 650mg poder analgésico) (4 a 5g poder antiinflamatório).Droga padrão deste grupo. Diflunisal(Dorbid)-derivado do AAS. Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Aines (ação analgésica e antiinflamatória) Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA COX – 1 (constitutiva) protetora/sempre presente COX – 2 (induzida) indutora/aumentada na inflamação COX – 3 (mecanismo dor e febre?) Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Aines (Indometacina(Indocid), Piroxicam(Feldene) e outros). Inibem COX1 e COX2 uso por tempo prolongado: efeitos adversos (irritação da mucosa gástrica / alterações renais). Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Foram sintetizados outros fármacos mais favoráveis (Ibuprofeno(Advil), Diclofenaco(Cataflam, Voltarem), Nimesulida(Scaflam), Meloxicam(Movatec) . Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Foram ainda sintetizados fármacos com ação 100% para COX2 e nenhum sobre o COX1 (celecoxibe(Celebra), rofecoxibe(Vioxx), valdecoxibe(Bextra), parecoxibe(Dynastat), etoricoxibe(Arcoxia)) Alta eficácia / Baixa toxidade Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Inibindo o COX2, também inibiam a excreção renal, homeostasia arterial, controle da agregação plaquetária (foi retirado do mercado) Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Inibidores do COX2 com uso contínuo (aumenta o risco de eventos cardiovasculares adversos, infarto, AVC, hipertensão arterial, falência cardíaca). Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. * * * CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS DE AÇÃO PERIFÉRICA Fármacos que previnem a sensibilização dos nociceptores por meio da inibição da cicloxigenase. Estudos recentes Aspirina eficaz como inibidores da COX2 (cuidado hemorragia). COX2 uso de curta duração e orientando o paciente. * * * CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS INIBIDORES DA CICLOXIGENASE BASEADA NA AÇÃO FARMACOLÓGICA EM COX1 E COX2 * * * INIBIDORES DA CICLOXIGENASE Com exceção da Aspirina usado em pré e pós operatório / tratamentos eletivos (expectativa de dor e edema/propensão hemorragia) * * * INIBIDORES DA CICLOXIGENASE Tratamento também da dor já instalada, como coadjuvantes de procedimento local ( ex: inflamação aguda / pericimentite) * * * INIBIDORES DA CICLOXIGENASE POSOLOGIA Pré operatórios 60min ou outros antes da intervenção (preemptiva) Procedimentos eletivos Pós operatório Conforme meia vida plasmática de cada medicamento * * * Doses e intervalos entre elas, dos inibidores das cicloxigenase mais comumente empregados em odontologia, para adultos * * * DURAÇÃO DO TRATAMENTO Dor em odontologia (+ ou – 24h de duração) Pico de intensidade (6 a 8h após cirurgia) Edema inflamatório (ápice após 36h do procedimento) * * * DURAÇÃO DO TRATAMENTO Tratamento máximo por período de 48h Evitar mais dias (efeito antiinflamatório não desinflamatório) Dor e edema persistentes, problemas locais. * * * EFEITOS ADVERSOS Duração restrita do tratamento (poucos efeitos adversos significativos). Evitar em pacientes com alterações renais e cardiovasculares (contate um médico) * * * PARACETAMOL Fármaco inibidor dos COX1 e COX2 Usado em dores leves e moderadas. Pode causar danos hepáticos. Seguro até 4g por dia / Adultos. * * * PARACETAMOL Fármaco inibidor dos COX1 e COX2 Evitar em pacientes anticoagulados (aumenta o efeito e pode causar hemorragia). Evitar interação com eritromicina e álcool. * * * FÁRMACOS QUE PREVINEM A SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES POR MEIO DA INIBIÇÃO DA FOSFOLIPASE A² Corticosteróides Prevenção da hiperalgesia. Controle do edema. Não agem sobre a COX 1 * * * CORTICOSTERÓIDES Comparação das propriedades dos corticosteróides * * * DEXAMETASONA / BETAMETASONA Corticosteróides mais usados em odontologia Boa ½ vida plasmática. Uso em tempo restrito ou 1 dose pré-operatória. * * * VANTAGENS EM RELAÇÃO COM OS INIBIDORES DA CICLOXIGENASE Pouco efeito colateral Baixo risco de hemorragia no P.O. Reação lenta à anafilaxia Esquema posológico no P.O. mais confortável – custo benefício menor Poucas reações adversas * * * CONTRA INDICAÇÕES Pacientes com infecção fúngica. Herpes Tuberculose Psicose Sensibilidade à droga * * * PRECAUÇÃO EM Gestantes Lactantes Diabéticos Imunodeprimidos Doenças cardiovasculares Úlcera péptica Infecções bacterianas * * * DROGAS QUE DEPRIMEM DIRETAMENTE OS NOCICEPTORES Usadas quando os nociceptores já estão sensibilizados(os inibidores da Cox ou fosfolipase A2 não são tão eficazes na prevenção da hiperalgesia) DICLOFENACOS (SÓDIO OU POTÁSSIO) DICLOFENACOS(Previnem a sensibilização dos nociceptores). DICLOFENACOS (Deprimem sua sensibilidade quando já está sensibilizado). PIRAZOLONA OU DIPIRONA (SÓDICA OU MAGNÉSICA) Droga padrão deste grupo)Analgésico / antipirético / seguro e eficaz.Baixo risco de efeitos colaterais / adversos * * * RECOMENDAÇÕES PARA SEU USO Doses recomendadas: Adultos 500 a 800mg. Crianças 12mg/kg Cada 4 a 6h por tempo restrito. Problemas na P.A. (?), novalgina venosa / muscular. * * * RECOMENDAÇÕES PARA SEU USO Precauções em pacientes com doenças hematológicas. Avaliar beneficio / risco ao paciente. * * * CONTRA INDICAÇÕES Hipersensibilidade a pirazolona. Porfiria hepática Deficiência congênita da glicose – 6 – fosfato – desidrogenase. * * * DROGAS QUE DEPRIMEM INDIRETAMENTE O NOCICEPTOR Clonidina (Anti-hipertensivo/ não usado em odontologia). SIMPATOLÍTICOS(AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS). Guanetidina / propranolol não usados em odontologia. * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Opióides Morfina (droga padrão eficaz em dor aguda / crônica) uso em tempo prolongado tolerância / dependência). * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Morfina – Meperidina – Fentalina (uso hospitalar). Codeína(Tylex) – Tramadol (Tramal)– Antidepressivos tricíclicos(Triptanol) – Gabapentina (Neurotrin)(uso odontológico). * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Codeína Uso associado ao paracetamol. Uso em dor suave e moderada. * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Tramadol Efeitos adversos menores. Reações indesejáveis (hiposalivação, náuseas, cefaléia). Perigo de convulsões quando associado aos antidepressivos tricíclicos (amitriptalina, outros). Contra indicado em menores de 16 anos. * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Antidepressivos tricíclicos Imipramina / Amitriptilina / Nortriptilina Indicados em odontologia em dor crônica associados as desordens da ATM. Efeito lento. * * * ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL Gabapentina Útil no tratamento do bruxismo / associado às desordens de ATM. * * * CRITÉRIOS DE ESCOLHA DOS FÁRMACOS PARA A PREVENÇÃO E / OU CONTROLE DA DOR 1) Procedimentos eletivos (prevenir a dor / edema usar inibidor da COX2 ou inibidor da fosfolipase A² * * * CRITÉRIOS DE ESCOLHA DOS FÁRMACOS PARA A PREVENÇÃO E / OU CONTROLE DA DOR 2) Dor já estabelecida / instalada (usar drogas que deprimam os nociceptores (dipirona) Dor mais intensa (inibidores da COX2 ou fosfolipase A² ) * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS POR TÉCNICAS DE INJEÇÃO AO ALCANCE DO CIRURGIÃO DENTISTA * * * Lei 5081(24/08/1966) (Regulamenta o exercício da odontologia) COMPETE AO C.D. Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo indicadas em odontologia. Prescrever e aplicar medicações de urgência em acidentes que comprometem a vida do paciente. * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO “Caminho pelo qual o medicamento é levado ao seu destino alvo no organismo para exercer seu efeito” * * * ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL “Para” – ao lado “Enteros” – tubo digestivo Não passa pelo trato gastrointestinal * * * * * * INDICAÇÕES Pacientes inconscientes Distúrbios gastrointestinais Impossibilidade de engolir Ação mais rápida da droga Ineficiência no tubo digestivo da droga * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL DIRETAS Intra – venosa Intra – muscular Subcutânea Intradérmica Intra - arterial * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL DIRETAS Intracardíaca Intratecal Peridural Intra - articular * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL INDIRETAS Intracanal * * * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL DIRETAS Injeção subcutânea Indicações Injetada nos tecidos adiposos abaixo da pele Injeção mais lenta e gradual Mínimo traumatismo tecidual Pequeno risco atingir vasos e nervos calibrosos Utilizar soluções aquosas e suspensões(0.5 a 2.0)Heparina, insulina, adrenalina. * * * INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Locais de administração Porção superior do braço Face anterior da coxa Abdome inferior Glúteo Dorso superior * * * INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Materiais utilizados Algodão com desinfetante Seringa luer pequena (2 à 5 cc) Agulha pequena (10 x 6/7) – (20 x 6/7) * * * INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Contra indicações Locais inflamados Edemaciados Cicatrizes Manchas / marcas / lesões Alteração mecanismo coagulação * * * INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Método de aplicação Selecionar o local Desinfetar o local Secar Elevar o tecido com as mãos Posicionar a agulha com bizel para cima * * * INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Método de aplicação Inserir a agulha num ângulo 45° à 90° e liberar a pele Injetar vagarosamente Remover agulha Massagear ou não Proteger o local * * * * * * INJEÇÃO INTRA - DÉRMICA Indicações Fins de diagnósticos Testes alergias Pequenas quantidades (até 0,5ml) Baixa absorção do fármaco para produzir efeito local * * * INJEÇÃO INTRA - DÉRMICA Local de aplicação Face ventral do braço (fácil acesso e sem pelos) * * * INJEÇÃO INTRA - DÉRMICA Método de aplicação Desinfetar e secar o local Puxar a pele Posicionar a agulha 15° e bizel para cima Inserir a agulha 0,3mm abaixo da epiderme em locais a 5cm de distância para observação. Retirar agulha na mesma angulação. * * * * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Indicações Tecido muscular profundo mais vascularizado Absorção do fármaco mias rápido Usados para maiores quantidades (5ml) Utilizados em quadros de reação anafilática (condutas de emergência) * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Indicações Pacientes não cooperativos Impossibilidade por via oral Alterados por suco gástrico Proporcionam injeções menos dolorosas * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Local da injeção Glúteo (maior volume medicamento / adultos saudáveis Deltóide (pequeno volume de líquido) Vasto lateral da coxa (neonatos e crianças) * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Contra-indicações Alteração no mecanismo de coagulação Doença vascular periférica oclusiva Edema e choque Locais inflamados / edemaciados / irritados Manchas / cicatrizes / lesões * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Modo de aplicação Desinfetar e secar a área Segurar a pele no local da injeção Posicionar a agulha em 90° Inserir a agulha rapidamente e profunda Injetar lentamente o fármaco Remover a agulha Massagear a área Proteger a área * * * INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Material indicado Seringa luer 10cc Agulhas 25x7/8 ou 30x7/8 * * * * * * INJEÇÃO INTRA – ÓSSEA Indicações Quando for difícil a infusão intravenosa rápida Disposição de medicamentos ou sangue ou anestésicos na medula óssea Utilizada em emergência em neonatos e crianças na parada cárdio pulmonar Colapso circulatório Hipopotasemia / lesão traumática / desidratação * * * INJEÇÃO INTRA – ÓSSEA Indicações Estado epilético Estado asmáticos Queimaduras Pseudo afogamentos Septicemia opressiva * * * INJEÇÃO INTRA – ÓSSEA * * * INJEÇÃO INTRA – ARTICULAR Indicações Odontologia (diretamente na A.T.M.) Aliviar dor Preservar função Prevenir contraturas Retardar atrofia muscular * * * INJEÇÃO INTRA – ARTICULAR Indicações Medicamentos usados Corticóides Anestésicos Lubrificantes * * * INJEÇÃO INTRA – ARTICULAR Contra - indicações Infecção articular Fratura / instabilidade articular Infecção fúngica sistêmica * * * INJEÇÃO INTRA – ARTICULAR * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Indicações Injeção de uma droga diretamente na veia para sua ação imediata. * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Local de punção Qualquer veia periférica acessível (dar preferência para: dobra do cotovelo (basílica, mediana, cefálica). Antebraço Dorso das mãos * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Local de punção Pode ser em veias profundas (cateter endovenoso por punção / flebotomia). (usada em emergência / paciente inconsciente / crise hipoglicêmica). * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Método de aplicação Local voltado para baixo Abrir e fechar as mãos Garrotear no local acima do escolhido Fechar a mão e ficar imóvel Anti-sepsia de cima para baixo Bizel da agulha voltado para cima * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Método de aplicação Introduzir a agulha no vaso Após o refluxo do sangue, abrir a mão e retirar o garrote Administrar a droga lentamente Retirar a agulha Comprimir o local sem massagear Proteger o local * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Observações importantes A solução deve ser cristalina / não oleosa / não conter flocos Retirar todo o ar da seringa antes da punção Aplicar lentamente observando as reações do paciente * * * INJEÇÃO INTRA – VENOSA OU ENDOVENOSA Observações importantes Verificar se a agulha permanece no vaso durante a aplicação Retirar a agulha na presença de hematoma / infiltração / dor Uma nova punção devera ser em outro local em outro membro * * * * * * INJEÇÃO INTRA – ARTERIAL Raramente empregada Apresenta dificuldades técnicas e riscos Usada para obter altas concentrações de fármacos em locais alvos antes de diluir por toda circulação (ex: intra cardiáca – em desuso) ex: punção de grandes vasos para reanimação cardiorespiratório. * * * * * * VIAS INDIRETAS Via intra canal Indicações Irrigação com fármacos na zona pulpar Esses medicamentos podem alcançar a corrente sangüínea * * * * * * ACIDENTES DURANTE O TRANS OU PÓS APLICAÇÃO DE INJEÇÃO * * * Infecções Local Geral * * * LOCAL Contaminação do material Contaminação do fármaco Condições adversas do paciente * * * LOCAL Área avermelhada, quente, intumescida, dolorida (abscesso, fleugmão) Flebites Venólise Necrose * * * GERAL Progressão da local (infecção generalizada) Bacteremia Septicemia Choque (anafilático, pirogênico, periférico) * * * 2) FENÔMENOS ALÉRGICOS (hipersensibilidade / antígeno – anticorpo) Fenômeno de Arthus (local) Choque anafilático (geral) * * * 3) MÁ ABSORÇÃO DOS FÁRMACOS Formação de nódulos Formação de abscessos assépticos * * * 4) EMBOLIAS Introdução de ar ou suspensões Pressão forte na injeção Ruptura capilares * * * 5) TRAUMA Psicológico (contração músculo) Tissular (agulha romba) Causam dor, hemorragias, hematomas, equimoses, parestesias, nódulos, necroses. * * * TRATAMENTO Profilático Sintomático * * * PROFILAXIA E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES MICROBIANAS EM ODONTOLOGIA (Fungos, vírus, protozoários, outros) * * * 500 espécies bacterianas reconhecidas na cavidade oral Infecções endodônticas ou periodontais (contém m.o. aeróbicos, anaeróbicos facultativos e restritos / é multiinfeccioso) Infecções orais se manifestam na presença de fatores predisponentes. * * * “Na ausência de infecções em pacientes imunocompetentes, que não apresentam riscos de infecções contagiosas à distância, a profilaxia antibiótica não é recomendada na maioria dos casos.” * * * “No tratamento das infecções já estabelecidas, a principal conduta é a remoção da causa.” Ex: o A.B. é ineficaz em periodontites, necroses, abscessos, se não intervirmos no local. * * * “Os A.B. são considerados auxiliares terapêuticos, destruindo o m.o. (bactericida) ou impedindo sua multiplicação(bacteriostático)”. Essas ações vão limitar o processo infeccioso, dando condições para o hospedeiro eliminar os m.o. por meio do sistema imunológico. * * * ANTI-SÉPTICOS Anti-sepsia (métodos pré-operatórios utilizados para diminuir o número de m.o. no ato cirúrgico na cavidade bucal / evitando também que os m.o. percorram a corrente sangüínea). * * * SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS Uso externo Iodopovidona (10%) Povitec-S Iodoativo (1%) PVPI/ Laboriodine Eficaz contra todos os m.o.e pouco efeito colateral Alergia (pouca) * * * SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS Clorexidina(digluconato) (eficaz contra todos os m.o.) Concentração eficaz (0,12%) intra-oral Concentração eficaz (2 a 4%) extra-oral Controle placa Irrigação endodôntica * * * SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS Óleos essenciais(Listerine) (timol, eucaliptol, salicilato de metila, mentol) Controle de placa/álcool Menos eficaz que a clorexidina * * * SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS Cloreto de cetilperidínio a 1:2.000(Cepacol) Mais usado no pós-operatório de intervenções cirúrgicas Menos eficaz que a clorexidina * * * ANTIBIÓTICOS * * * AÇÃO BIOLÓGICA Bactericida Bacteriostática * * * ESPECTRO DE AÇÃO (Eficácia terapêutica) Bactérias G + (estreptococos) penicilina G, V, macrolídeos, lincosaminas, rifamicina, vancomicina. Bactérias G – (prevotelas / porfiromonas) aminoglicosídeos (gentamicina), floxacinas (ciprofloxacina) * * * ESPECTRO DE AÇÃO (Eficácia terapêutica) Bactérias G + e G – (ampicilina, amoxicilina, cefalosporina, tetraciclina, cloranfenicol.) Bactérias anaeróbicas (penicilinas, lincosaminas, tetraciclinas, cloranfenicol, metronidazol) * * * ESPECTRO DE AÇÃO (Eficácia terapêutica) Espiroquetas (penicilinas, cefalosporinas, tetraciclinas) Fungos (nistatina, anfotericina B, cetoconozol, itraconazol, fluconozol) Outros m.o. (tetraciclinas e cloranfenicol * * * MECANISMO DE AÇÃO O ideal seria um A.B. com toxidade seletiva * * * MECANISMO DE AÇÃO Antibióticos que atuam sobre a parede celular bacteriana (tem efeito bactericida) Penicilinas Cefalosporinas (são atóxicos / excetuando reações de hipersensibilidade) * * * MECANISMO DE AÇÃO Antibióticos que atuam na síntese de proteínas Bacteriostáticos Tetraciclinas Lincosaminas (clindamicina, lincomicina) Macrolídeos ( eritromicina, espiramicina, azitromicina, claritromicina, roxitromicina) * * * MECANISMO DE AÇÃO Antibióticos que atuam na síntese de proteínas Cloranfenicol(Bacteriostáticos) Aminoglicosídeos(Bactericidas) (gentamicina, neomicina, kanamicina, amicacina) são compostos nefrotóxicos e ototóxicos. * * * Antibióticos que atuam sobre a síntese dos ácidos nuclêicos Antineoplásicos Rifamicinas Fármacos extremamente tóxicos MECANISMO DE AÇÃO * * * Antibióticos que atuam sobre a membrana citoplasmática De interesse odontológico ( nistatina, anfotericina B) Cuidados com o desequilíbrio / competitividade MECANISMO DE AÇÃO * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Resultado de posologia insuficiente e errada de AB por anos. Não se resolve aumentando o período de tratamento O AB não tem características mutagênicas. Ex: AB em infecções virais. * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Produção de enzimas inativadoras Beta-lactamase (promovem hidrólise das proteínas inativando sua ação) * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Interferência com a entrada e acúmulo de droga na bactéria Mecanismos produzidos para evitar entrada do fármaco Bombeamento do fármaco para fora do meio celular * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Alteração do receptor para a ação da droga Mutação cromossômica alterando a ligação fármaco / receptor * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Contribuição para evitar a resistência bacteriana Bom senso e cuidados para utilização de AB profilático Apenas descontaminar o local (boca)? * * * RESISTÊNCIA BACTERIANA Contribuição para evitar a resistência bacteriana Caso necessite o uso de AB, usar doses maciças em menor espaço de tempo Cuidado com amplo espectro e muito tempo de uso * * * CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS AB EMPREGADOS EM ODONTOLOGIA * * * PENICILINAS Naturais Semi-sintéticas Sintéticas São bactericidas Beta-lactânicas Espectro (reduzido ou amplo) Efeitos adversos (pouco tóxico / ver hipersensibilidade / náuseas) Primeira opção em odontologia (associado ao metronidazol ou inibidores da Beta-lactamase) * * * CLASSIFICAÇÃO DAS PENICILINAS E CARACTERÍSTICAS DE CADA GRUPO * * * PENICILINAS NATURAIS Produzidas por fungos Penicilina G potássica (benzilpenicilina potássica) Penicilina G procaína (benzilpenicilina procaína) Penicilina G benzatina (benzilpenicilina benzatina) * * * PENICILINAS NATURAIS Produzidas por fungos Mal absorvida por via oral Utilizados por via parenteral (cuidados com reações hipersensíveis) Bem distribuída pelo organismo / preserva função hepática * * * PENICILINAS NATURAIS Produzidas por fungos Penicilina G procaína(exclusivamente I / M) dissolve-se lentamente, mantém nível sérico de 12 à 36 hs: Penicilina G benzatina (menos solúvel / mantém nível sérico por semanas (pequeno espectro de ação (G+, anaeróbios G+, alguns anaeróbios G-)) (não eficazes contra bactérias produtoras de penicilinases (beta-lactamase)) * * * PENICILINAS NATURAIS Produzidas por fungos Apresentações (genérico) Penicilina G potássica Frasco – ampola (5.000.000 / 10.000.000 U.I.) Intra-venosa (soro / hospital) Benzil penicilina potássica + benzil penicilina procaína ( I.M.) Despacilina-Frasco ampola (100.000 / 300.000 U.I.) Benzil penicilina benzatina (I.M.) Benzetacil/4ml-Frasco ampola (600.000 / 1.200.000 U.I.) * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Resistentes ao suco gástrico * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Fenoximetil Penicilina Potássica (penicilina V) Pequeno espectro ação Ineficazes contra penicilinases (beta-lactamase) Apresentação (genérico) Pen-ve-oral/Comprimidos 500.000 U.I. (325gr) Frasco com pó para solução oral 400.000 U.I. (250gr) * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Ampicilina Amoxicilina (derivado da ampicilina) Amoxicilina melhor absorvida / não sofre modificações Amoxicilina melhor concentração sérica Amoxicilina melhor tolerada Amoxicilina (8 em 8hs) Ampicilina (6 em 6hs) * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Ampicilina Amoxicilina (derivado da ampicilina) Não eficazes contra bactérias produtoras de penicilinase (beta-lactamase) * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Ampicilina Amoxicilina (derivado da ampicilina) Apresentação (genérico) Ampicilina ( Amplacilina, Binotal) Cápsulas 250mg Comprimidos 500mg / 1gr Suspensão oral 250mg / 5 ml Frasco ampola 250,500,1g + diluente * * * PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS Ampicilina Amoxicilina (derivado da ampicilina) Apresentação (genérico) Amoxicilina(Amoxil, Hiconcil, novocilin) Cápsulas 500mg Comprimidos 500, 875, 1g Suspensão oral 125, 200,250,400,500mg / ml Frasco ampola 1g + diluente * * * PENICILINA SINTÉTICA -1ª, 2ª, 3ª, 4ª GERAÇÃO- -Eficaz em G+ e G-. -Nefrotóxico -Uso limitado em odontologia (Cefamox, Keflex, Ceclor) * * * PENICILINAS RESISTENTES À PENICILINASES (BETA-LACTAMASES) Antibióticos Seletivos / uso Parenteral Isoxazolil – penicilina (oxacilina(Staficilin-N) e dicloxacilina) Nafcilina Meticilina (utilizados em cepas de Stafilococcus Áureus após cultura e antibiograma) * * * SUBSTÂNCIAS INIBIDORAS DA BETA-LACTAMASE (impenem – sulbactam – tazobactam – clavulanato de potássio) Clavulanato (ácido clavulânico) mais indicado em odontologia Maior espectro (atuam na inibição)Clavulin, Clavoxil, Clavupen) * * * SUBSTÂNCIAS INIBIDORAS DA BETA-LACTAMASE Apresentações (genérico) Amoxicilina associada ao clavulanato de potássio Comp. 500mg de amoxicilina + 125mg de clavulanato de potássio Comp. 875mg de amoxicilina + 125mg de clavulanato de potássio Suspen. Oral 125mg amox. + 31,25mg clavul. potass/5ml Suspen. Oral 200mg amox. + 28,5mg clavul. potass/5ml Suspen. Oral 250mg amox. + 62,5mg clavul. potass/5ml Suspen. Oral 400mg amox. + 57mg clavul. potass/5ml Frascos-ampolas de 500mg e 1g de amoxicilina+100 ou 200mg de clavul. de potássio+ampolas diluentes de 10ml e 20ml. * * * CEFALOSPORINA Menos sensíveis à beta-lactamase Uso limitado em odontologia (maior toxidade que as penicilinas) Bactericidas Espectro maior que penicilinas Nefrotóxicas / colotóxicas Pode apresentar hiperssensibilidade * * * SUBSTÂNCIAS INIBIDORAS DA BETA-LACTAMASE Apresentações (genérico) Cefalexina(keflex) drágeas com 500mg e suspensão com 250mg / 5ml Cefalotina(Keflin) frasco-ampola com 1g Cefazolina frasco-ampola com 500mg (via IM) ou 1g (IM ou IV) Ceftriaxona(Rocefin) (cefalosporina de 3º geração) frasco-ampola a 250mg, 500mg ,1g diluente 2ml ou 3,5ml (lidocaina1%) intramuscular / frasco-ampola 500mg ou 1g diluente de 5ml ou 10ml (água bidestilada), intravenosa. * * * MACROLÍDEOS Bacteriostáticos / Bactericidas Eritromicina Espiramicina(Rovamicina) Claritromicina Roxitromicina(Rotram) Azitromicina (mais eficaz) * * * MACROLÍDEOS Azitromicina boa meia vida boa distribuição tecidos concentração ativa por até 10 dias administração por dose única diária por 3 dias * * * MACROLÍDEOS Ação similar as penicilinas Baixa toxicidade (usar o estearato de eritromicina) * * * MACROLÍDEOS Apresentações (genérico) Eritromicina (estearato)Pantomicina comprimidos 250 / 500mg suspensão oral 125 / 250mg/ 5ml Eritromicina (estolato)Ilosone cápsulas 250mg drágeas 500mg solução oral 100mg / ml ou 5mg / gota suspensão oral 125mg ou 250mg / 5ml * * * MACROLÍDEOS Apresentações (genérico) Claritromicina(Klaricid) comprimidos 250 / 500mg suspensão oral 125 / 250mg / ml Azitromicina(Zitromax) cápsulas 250mg comprimidos 500mg suspensão oral 200mg / 5ml * * * LINCOSAMINAS (LINCOMICINA) Bacteriostático / Bactericida Uso em odontologia (clindamicina) Bem absorvida uso oral Altas concentrações nos abscessos Cuidados (fígado / bile) Bom espectro (atinge penicilinase) Colite * * * LINCOSAMINAS (LINCOMICINA) Apresentações (genérico) Clindamicina(Dalacin C) cápsulas 150 e 300mg ampolas 300mg / 2ml e 600mg / 4ml * * * TETRACICLINAS Bacteriostáticos Uso em odontologia (cloridrato de tetraciclina, doxiciclina, monociclina) Maior espectro Distúrbios gastrointestinais / úlceras bucais Podem causar infecções oportunistas * * * TETRACICLINAS Cuidados pacientes hepáticos / renais Aumentam tempo coagulação Fotosenssibilidade Hipoplasia / manchas dentes (gestantes / crianças) Possíveis alergias * * * TETRACICLINAS Interações medicamentosas / alimentares Anti ácidos, ferro, bismuto, leite, inibem sua absorção Diminuem atividade pró trombina Usado em periodontia * * * TETRACICLINAS Apresentações (genérico) Doxiciclina(Vibramicina) drágeas 100mg ou comprimidos solúveis 100mg Minociclina(Minomax) comprimidos com100mg * * * METRONIDAZOL Bactericida (anaeróbicos G-) Bem absorvido via oral Presença saliva / fluido gengival Cuidados hepático renal álcool Neuropatia periférica Potencializam anti-coagulantes Gosto metálico / indisposição gastrointestinal * * * METRONIDAZOL Apresentações (genérico) Metronidazol(Flagyl) Metronidazol+espiramicina(Periodontil) comprimidos 250 / 400mg Benzoilmetronidazol(Flagyl pediátrico) suspensão oral 200mg / 5ml * * * QUINOLONAS Bactericidas G+ e G-/uso limitado em odontologia Trato genito urinário Ciprofloxacina(Cipro) Norfloxacina(Floxacin) * * * AMINOGLICOSÍDEOS Bactericidas (G + ,G -, penicilinase)Neomicina Uso limitado em odontologia Uso hospitalar (parenteral) estados graves Ototóxicos / nefrotóxicos * * * AMINOGLICOSÍDEOS Apresentações (genérico) Gentamicina(Garamicina) ampolas 1ml com 20 e 40 mg ampolas 1,5ml com 60 ou 120ml ampolas 2ml com 80 ou 280 mg Amicacina(Novamin) ampolas 2ml com 100, 250 ou 500mg * * * VANCOMICINA Bactericida (infecções stafilocóccicas) Uso hospitalar (soro) Limitado em odontologia Pode causar dor e flebite nas aplicações I.V. Nefrotóxico irreversíveis Ototóxico * * * VANCOMICINA Apresentações (genérico) Vancomicina(Vancocina) frasco-ampola 500ml infusão venosa RIFAMICINA(Rifocina /M) Uso tópico em odontologia(Alveolite?) * * * PRINCÍPIOS BÁSICOS NO USO DE ANTIBIÓTICOS EM ODONTOLOGIA Prevenção Tratamento * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia cirúrgica “ Administração de AB em pacientes que não apresentam evidências de infecção, para prevenir infecções à distância no pós-operatório em pacientes suscetíveis” * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia cirúrgica Controvérsias Incidência pequena de infecção no P.O. em pacientes com protocolo cirúrgico seguido à risca (1%). Utilizado quando o sistema imune está comprometido. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Indicações Para prevenir a contaminação de um área estéril. Quando a infecção é remota, mas associada a uma taxa de mortalidade. Em procedimentos cirúrgicos associados a altas taxas de infecção. Durante a implantação de material protético, (implante?). * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia cirúrgica Em odontologia (implante?) Foi demonstrado 12 a 16hs de A.B. é efetivo. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Cardiopatias (predispõe a E.I.) Pacientes portadores de prótese ortopédicas, recentes. Pacientes imunodeprimidos Diabetes não controladas Insuficiência renal crônica * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Endocardite bacteriana A.H.A. (protocolo) * * * Profilaxia de infecções à distância Infecções articulares (prevenção não é necessária, salvo nas condições adversas) PROFILAXIA DAS INFECÇÕES * * * Imunocomprometimento devido a artropatias inflamatórias, artrite reumatóide, lúpos eritematoso sistêmico e irradiação ou uso de drogas imunossupressoras. Diabetes tipo I (insulino-dependentes). Subnutrição. Hemofilia. Primeiros 2 anos após a colocação de prótese total articular. História prévia de infecções de próteses articulares. Condições adversas * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Infecções generalizadas em pacientes renais crônicos (diálise). Certas condições adversas que podem indicar a profilaxia. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Infecções generalizadas em diabéticos Adiar tratamento em pacientes não controlados. Caso necessário o procedimento esta indicado a profilaxia 1h antes. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Infecções generalizadas em pacientes imunocomprometidos -Quimioterapia, câncer / transplante de medula -Indicada a profilaxia em pacientes com a contagem de leucócitos granulócitos baixa. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Profilaxia de infecções à distância Infecções generalizadas em pacientes imunocomprometidos Leucemia (?) HIV positivo (não indicado / superinfecção / cândida) * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas “O uso de antibióticos tem por objetivo auxiliar o hospedeiro a controlar ou eliminar os m.o. que suplantaram temporariamente, seus mecanismos de proteção.” * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Infecções bucais tem evolução rápida e duração curta quando o foco é eliminando (debris). Algumas infecções podem perdurar (dificuldade de acesso como grandes lesões endodônticas ou periodônticas). * * * Tratamento das infecções estabelecidas Atualmente aceita-se profilaxia em odontologia quando: Edema pronunciado (celulite). Trismo. Linfadenite. Febre. Taquicardia. Disfagia. Prostração. Limitando sua indicação em estados iniciais que se resolvem localmente. PROFILAXIA DAS INFECÇÕES * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Não existe droga padrão que serve para todos os pacientes e todas as infecções. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Penicilinas (primeira opção). Preferência para a amoxicilina por via oral (menor alergia) tratamento mais cômodo para o paciente * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Cefalosporina (espectro não coincide com os m.o. predominantes das infecções na cavidade bucal). Utilizados em âmbito restrito (infecções disseminadas / cirurgias ortognáticas após cultura e antibiograma). Alternativa em pacientes alérgicos à penicilina. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Metronidazol eficaz contra infecções agudas (periodontites, GUN, PUN, abscessos). Associado à amoxicilina ou cefalosporina. Complemento ao tratamento mecânico em doença periodontal. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Evitar como primeira escolha a associação de amoxicilina ou ampicilina, associada à um inibidor de beta-lactamase. Usar quando o primeiro tratamento não respondeu ou com cultura e antibiograma. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Eritromicina (estearato), utilizada em infecções leves e moderadas em fase inicial, em alérgicos à penicilina. Não ser primeira opção. Associar ao metronidazol. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Preferir a eritromicina aos azitromicina e claritromicina (eficazes no tratamento dos abscessos, menos tolerável, maior nível sérico, menor posologia) * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Lincosaminas (clindamicina) Opção para alérgicos à penicilina Tratamento da E.I. Tratamento infecções graves. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Tratamento das infecções estabelecidas Seleção do antibiótico Tetraciclinas Capas resistentes Doxicilina (uso odontologia) Alternativa para D.P. em pacientes resistentes à penicilina ou metronidazol. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Dosagem e intervalos entre as doses Iniciar com o dobro da dose de manutenção (dose de ataque). Infecções odontológicas requerem ½ vida plasmática de no mínimo 12hs, ex: 1 a 2g iniciais e 500mg de manutenção. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Dosagem e intervalos entre as doses O princípio de uma dosagem maciça por um período maior de tempo propicia níveis elevados de A.B. na corrente sangüínea nos sítios infectados, reduzem a toxidade, reações alérgicas e resistências ao m.o. * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Dosagem e intervalos entre as doses Eficácia do A.B. Natureza e vivência da infecção Fases de crescimento microbiano Fatores locais (ph, suprimento sangüíneo) Farmacocinética do A.B. Resistência do hospedeiro * * * PROFILAXIA DAS INFECÇÕES Dosagem e intervalos entre as doses são estabelecidos em função da gravidade da infecção e das condições gerais do hospedeiro. Infecções severas devem diminuir-se o intervalo entre as doses. * * * * * * DURAÇÃO DO TRATAMENTO Infecções bacterianas agudas O uso prolongado do A.B. serve somente para selecionar espécies resistentes podendo causar superinfecções. * * * DURAÇÃO DO TRATAMENTO Infecções bacterianas agudas Removendo a causa cessa o efeito. A terapia antibiótica sempre deve ser a menor possível (remissão dos sintomas). Duração de 3 a 5 dias ou no máximo 7 dias. * * * DURAÇÃO DO TRATAMENTO Infecções bacterianas crônicas Abscessos e DP. RAD ou cirurgias remissionam o processo. Antimicrobianos associados a terapia local caso não haja resposta tecidual. Duração 7 a 10 dias (metronidazol + penicilina ) 14 a 21 dias (doxiciclina). * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Difusão da droga no sítio da infecção Depende de: Constante de dissociação, lipossolubilidade, pH tecidual. Tetraciclina e eritromicina (lipossolúveis). Penicilina / cefalosporina (hidrossolúveis). * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Grau de ligação às proteínas plasmáticas (albumina) O AB. exerce sua ação quando não é ligado à proteína plasmática. Penicilina antiestafilocócicas, clindamicina e doxicilina 80% a 96% ligação. Penicilina G e V, eritromicina, tetraciclina, 50% a 80%. Ampicilina, amoxicilina, cefalexina, metronidazol menos de 25%. * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Grau de ligação às proteínas plasmáticas (albumina) Pode aumentar sua presença ; inflamação, infecção. Podem diminuir na presença: Doença hepática, queimaduras, desnutrição. * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Tamanho do inóculo Perda da eficácia do antibiótico contra uma população densa de m.o. Este efeito pode ser reduzido: terapia sistêmica precoce e agressiva e local (descontaminação)Drenagem * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Proporção da superfície, área-vascular / volume da infecção. A concentração do AB nos sítios infectados depende da área e da vascularização da mesma. * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Alterações fisiológica do paciente Gravidez Tetraciclina e estolato contra indicados. Metronidazol 1º trimestre Os demais indicados Idade Adultos e crianças variam com o peso Idosos redução doses / aumento intervalo * * * FATORES QUE INTERFEREM NA DOSAGEM E EFICÁCIA DOS A.B. Alterações fisiológica do paciente Disfunções hepáticas Limitam o metabolismo dos AB. Eritromicina / metronidazol posologia diminuída. Disfunções renais Tetraciclina contra indicada Limitam a secreção dos AB Redução dose / aumento intervalo * * * CAUSAS DE INSUCESSOS DA ANTIBIOTICOTERAPIA Causa principal: Falta de erradicação da fonte de infecção Escolha inapropriada do AB. Falha no cálculo da dosagem AB. não penetra no sítio da infecção Antagonismo entre AB Surgimento de m.o. resistentes a o AB * * * CAUSAS DE INSUCESSOS DA ANTIBIOTICOTERAPIA Infecções com taxa de crescimento bacteriana muito baixa Fatores locais desfavoráveis Vascularização limitada Resistência à infecção diminuída Falta de adesão ao tratamento Custo do tratamento * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS DE INTERESSE DO CD Prescrição concomitante de vários fármacos -OMS preconiza evitar\minimizar -Melhor tratamento é a prevenção -Em clínica médica pode ser necessário(paciente com várias patologias distintas -Em odontologia mais raro(somente casos como AL+VC) * * * Importância da anamnese (pode-se evitar as interações) Paciente normofisiológico Paciente idoso (multi tratamento concomitante) INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS DE INTERESSE DO CD * * * IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO PROFISSIONAL C.D. + MÉDICO (Risco / benefício entre fármacos que possam causar interações adversas) O C.D. deve ter conhecimento para selecionar um fármaco ou anestésico. * * * CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ADVERSAS Ocorrem: 1) Farmacocinéticas (desde a absorção até excreção) 2) Farmacodinâmicas (local de ação) * * * CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ADVERSAS Antagonismo (diminuição da resposta quando ministrada 2ª droga) Potenciação (aumento da resposta quando se ministra mais de um fármaco) Inesperada (reação contrário do esperado com mais de uma droga) * * * CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ADVERSAS d) Somação (resposta aumentada / drogas efeitos similares) e) Sinergismo (produzem respostas exageradas) * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. * * * Interações com V.C. Adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina, fenilefrina). INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com V.C. Adrenérgicos Cocaína / crack somatizam o efeito / distúrbios cardiovasculares somados ao V.C. Excesso de anestésicos / dentro vaso * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com V.C. Adrenérgicos Derivados de anfetaminas (controle dieta:anfepramona / fempromporex / dietilpropiona). Excesso anestésico /dentro vaso Distúrbios cardiovasculares * * * Interações com V.C. Adrenérgicos Antidepressivos tricíclicos (imipramina / amitriptlilina) Distúrbios cárdio circulatórios Não existem evidências dessas interações com antidepressivos não tricíclicos INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com V.C. Adrenérgicos Betabloqueadores não seletivos (anti-hipertensivos, antiarrítmicos, antiangionosos).(propranolol, nadolol, pindolol, sotalol) Volume anestésico / dentro vaso Distúrbio vascular Não existem evidências com anti-depressivos seletivos * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com V.C. Adrenérgicos Fenotiazínicos (clorpromazina) Podem induzir hipotensão (injeção dentro vaso) Poucos relatos em odontologia * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Protocolo de Atendimento Identificar pela anamnese Documentar esclarecimento Injeções lentas / menores concentrações / aspirar Preferir felipressina Urgências odontológicas / prefira atendimento especializado * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com ansiolíticos Benzodiazepínicos (diazepam, lorazepam, alprazolam, midazolam) Interagem com usuários de depressores do SNC (hipnóticos, neurolépticos, antidepressivos, anticonvulsivantes\ potencializam o efeito depressor. Interação com álcool aumentam a depressão do SNC * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antiinflamatórios não-esteróides * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antiinflamatórios não-esteróides Anticoagulantes (heparina sódica, hemoxaparina, feprocumona, varfarina) Potencializam o efeito aumentando o risco de hemorragias (ex: Paracetamol + varfarina) * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antiinflamatórios não-esteróides Antiagregantes plaquetários (clopidogrel) Aumento de sangue oculto nas fezes * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antiinflamatórios não-esteróides Anti-hipertensivos (captopril, enalapril, fosinopril, lisinopril, furosemida, hidroclorotiazida, propranolol, nadolol, metoprolol, atenolol) Predispõe o aumento da pressão arterial Somente se usado em longo período de tempo Odontologia (período curto) * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antiinflamatórios não-esteróides Hipoglicemiantes orais (clorpropamida, glibenclamida) Interagem principalmente com aspirina Podem provocar hipoglicemia * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Álcool etílico (etanol) Álcool estimula os movimentos peristálticos e formação de HCL (provocam diarréia, vômito) Acarreta a passagem mais rápida e menor absorção maior degradação O álcool não interage com o AB mas com sua absorção Antibióticos e álcool são metabolizados no fígado * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Efeito dissulfiram Reações desagradáveis Tratamento (abstinência álcool) Metronidazol, ampicilina, cefalosporina, produzem este efeito Também diminuem a concentração dos fármacos * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Hepatoxidade AB + Álcool metabolizados no fígado, podendo produzir danos ao mesmo * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Aumento da diurese Álcool inibe o HAD (vasopressina) (aumenta a excreção dos fármacos) Orientar na receita a não haver consumo de álcool durante o tratamento * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Contraceptivos orais Rifampicina (acelera o metabolismo dos C.O. diminuindo sua eficácia) Outros AB prejudicam a absorção dos C.O. Os AB podem aumentar a excreção dos C.O. Cuidados na ministração / legais médico / receitar * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Carbonato de lítio (tratamento de desordens bipolares) Metronidazol e tetraciclina pode aumentar a concentração do C.L. * * * INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS ADVERSAS DE INTERESSE DO C.D. Interações com antibióticos Varfarina (anti-coagulante oral / antagonista vitamina K) Utilizando eritromicina / claritromicina / metronidazol, pode potencializar hemorragia. * * * PACIENTES QUE REQUEREM CUIDADOS ADICIONAIS OU ESPECIAIS “”São pacientes não apenas com problemas sistêmicos, mas pacientes com situações anatômicas e fisiológicas que diferem do adulto normofisiológico” * * * ANESTESIA LOCAL Controvérsia C.D. + Médico “Autorização” (pedido) Resposta do Médico Usar ou não um AL com V.C.? A responsabilidade é de quem procede e não quem recomenda Conhecimento dos C.D. dos AL + VC para usá-los. * * * ANESTESIA LOCAL Recomendação para se limitar o uso dos AL + VC (epinefrina e similares) nestas condições: Hipertensão severa não tratada ou não controlada (pressão arterial sistólica acima de 200mm hg ou diastólica acima de 115mm Hg). * * * Doença cardiovascular grave: menos de 6 meses após o infarto do miocárdio menos de 6 meses após o acidente vascular encefálico cirurgia recente do ponte de artéria coronária angina de peito instável arritmias cardíacas refratárias, apesar do tratamento adequado insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada * * * Diabetes mellitus não controlado Hipertireoidismo Feocromocitoma Sensibilidade aos sulfitos Pacientes tomando antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos ou beta-bloqueadores não seletivos Usuários de cocaína ou crack * * * PORTADORES DE DOENÇA CARDIOVASCULAR Reações adversas com AL em odontologia é baixa Ansiedade + tratamento odontológico altera sistema cardiovascular / pacientes cardiopatas causam problemas * * * PORTADORES DE DOENÇA CARDIOVASCULAR Hipertensão arterial Acima de 140 x 90mm Hg P.A. diastólica acima de 9.5 duas vezes mais chance patologia coronarianas P.A. diastólica acima 160mm Hg quatro vezes mais chances patologias vasculares Hipertensão primária / essencial (tratamento causa + medicamentos básicos) * * * PORTADORES DE DOENÇA CARDIOVASCULAR Hipertensão arterial Hipertensão secundária (decorrentes de hipertireoidismo, doença renal, feocromocitoma (tratamento para causa) Hipertensão assintomática Sempre aferir em qualquer tratamento odontológico * * * CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS E VALORES DA PRESSÃO ARTERIAL Normal – PA diastólica < 80 e sistólica < 120mm Hg Pré–hipertensão – PA diastólica = 80-89 ou sistólica = 120–139mm Hg Hipertensão estágio 1 – PA diastólica = 90-99 ou sistólica = 140-159mm Hg Hipertensão estágio 2 – PA diastólica >= 100 ou >= 160mm Hg * * * PROCEDIMENTOS UTILIZADOS Grupo 1 – (normotensos ou controlados) qualquer tipo de tratamento Grupo 2 – (aferir 3x / caso mantiver encaminhar médico controlar ansiedade evitar epinefrina / preferir felipressina / poucos tubetes * * * PROCEDIMENTOS UTILIZADOS Grupo 3 – aferir antes de procedimento/ encaminhar médico Urgência controlar ansiedade Os mesmos cuidados anestésicos do grupo 2 * * * PROCEDIMENTOS UTILIZADOS Grupo 4 – aferir antes procedimento Evitar atendimento no consultório / enviar hospital * * * DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA Obstrução artérias (ateroma) Diminui fluxo sanguíneo Causa angina pectoris (por causa da dor, esforço ou stress) Trata-se com vasodilatadores sublinguais Angina infarto Preferir atendimento em nível hospitalar * * * DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA Tratamento em pacientes controlados pela manhã, procedimentos curtos e rápidos, sedação consciente Preferir felipressina Epinefrina? Anticoagulantes / antiagregadores (hemorragia) * * * INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Diminuição da contração do músculo cardíaco causado por patologias cardiocirculatórias. São tratados com digitálicos e diuréticos. Doses do digitálico / aferir * * * INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Tratamento em sessões curtas e sem esforço. Utilizar felipressinas Epinefrina 2 tubetes(?) Utilizar o mínimo de volume de anestésico (boa técnica e profunda) * * * INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Avaliar a boa utilização de controle do stress. (benzodiazepínicos). Evitar inclinar o encosto da cadeira. Aferir na consulta o pulso e a freqüência cardíaca. * * * ARRITMIAS CARDÍACAS Freqüência normal: (batimentos). Adultos (60 a 100) Crianças (80 a 130) (80 a 120) (75 a 115) (70 a 110) Adultos acima de 100 (taquicardia) abaixo de 50 (bradicardia) * * * ARRITMIAS CARDÍACAS Esses pacientes fazem uso de digitálicos, antiarrítmicos e betabloqueadores. Podem interagir com epinefrina causando efeitos adversos. Esses pacientes podem ser portadores de marca passos (cuidados ultra som). Estabelecer plano tratamento com médico. * * * ANOMALIAS DAS VALVAS CARDÍACAS Anormalidades (estenose, regurgitação). Deformidade (endocardite bacteriana, sífilis, aterosclerose, anomalias congênitas e trauma. Pacientes utilizam anticoagulantes (trombos) cuidados com hemorragia. * * * ANOMALIAS DAS VALVAS CARDÍACAS Controlar a ansiedade Cuidados com anestesia (V.C.) Preferir felipressina / epinefrina (?). Esses pacientes podem necessitar colocação prótese valvar (transformam-se em alto risco para E.I. em procedimentos invasivos) * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Bactérias e Fungos Processo infeccioso no endocárdio e valvas cardíacas. Tratamento / terapia antibiótica (?) ou substituição da prótese valvar. * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Condições cardíacas de risco para a endocardite e a recomendação de profilaxia antibiótica (AHA). * * * ENDOCARDITE INFECCIOSA Procedimentos odontológicos que se faz necessária a profilaxia antibiótica (Intervenções invasivas, que entra em contato com o tecido) Procedimentos odontológicos que não se faz necessária a profilaxia antibiótica (Intervenções não invasivas, que entra em contato com tecido) * * * * * * * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Fatores coadjuvantes para a instalação de E.I. Pobre higiene oral. Doenças periodontais. Doenças periapicais. Cáries não tratadas. Próteses desadapaptadas. * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Fatores coadjuvantes para a instalação de E.I. Antes e depois do tratamento odontológico a assepsia é altamente necessária. Traçar um programa de higiene oral. * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Fatores coadjuvantes para a instalação de E.I. (AHAS) recomendações Profilaxia antibiótica quando houver procedimento invasivo e com sangramento direcionada ao (S.V. H) * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Regime profilático padrão (AHA) (protocolo) 2 a 3g de amoxicilina (adultos) 50mg/peso (crianças) 1h antes do procedimento. Alergias a penicilina Clindamicina 600mg/azitromicina 500mg (adultos) azitromicina 15mg/kg (crianças) 1h antes procedimento * * * ENDOCARDITE BACTERIANA Além do AB / normas de conduta. Sempre que possível, trocar informações com o cardiologista que atende o paciente. Além de ético, este comportamento aumenta a relação de confiança entre os profissionais e o paciente. Solicitar ao paciente para bochechar uma solução de digluconato de clorhexidina a 0,2% por 1 minuto, antes de cada sessão de atendimento. Certificar-se de que o paciente tomou a medicação antibiótica profilática, antes de iniciar o atendimento. * * * Não empregar tetracilcinas, sulfas ou outros antimicrobianos que não constem das recomendações da AHA ou associações similares. Planejar o tratamento de tal forma que seja possível realizar o maior número de procedimentos odontológicos, sob uma mesma cobertura antibiótica. Evitar traumatismos gengivais desnecessários. Procurar estabelecer um intervalo mínimo de 10 dias entre as consultas, para evitar a resistência bacteriana. Instituir medidas de prevenção das doenças bucais. * * * Não prescrever bochechos com clorexidina para uso contínuo durante o curso do tratamento, pela possível seleção de bactérias resistentes como o Estreptococos sanguis, Bacilos entéricos Gram negativos, Pseudomonas e Enterococos, pois estes microrganismos podem colonizar a cavidade bucal e induzir um tipo de endocardite associada com altas taxas de mortalidade. Realizar “check-up” periódico nos cardiopatas de risco para a EB. Nas urgências odontológicas ou quando não é possível manter contato com o cardiologista, avalie criteriosamente a relação risco/benefício do emprego da profilaxia antibiótica. * * * Paciente é COMPENSADO ou CONTROLADO, quando se enquadra nas condições: Período mínimo de 6 meses após infarto do miocárdio. Período mínimo de 6 meses após um acidente vascular encefálico (AVE). Período mínimo de 3 meses após cirurgia de revascularização do miocárdio como “ponte” de veia safena, artéria mamária,etc, ou da colocação de stents. Angina de peito estável (a medicação prescrita pelo médico deve ser suficiente para evitar episódios constantes de dor no peito). * * * Paciente é COMPENSADO ou CONTROLADO, quando se enquadra nas condições: Insuficiência cardíaca congestiva estável (assim avaliada pelo médico) Hipertensão arterial controlada – pressão diastólica até 100mm Hg. Freqüência cardíaca em repouso menor que 100 batimentos/ minuto. Nenhuma mudança recente quanto aos medicamentos ou orientações médicas, avaliada durante a anamnese. * * * HIPERTIREOIDISMO (hiper atividade tiróide) Não controlado Contra indicado o tratamento odontológico e V.C. adrenérgicos. Controlados Injeção lenta / aspiração Preferir V.C. felipressina * * * FEOCROMOCITOMA (tumores que produzem catecolamina) Contra indicado , com V.C. adrenérgicos. Preferir felipressina. * * * SENSIBILIDADE AOS SULFITOS (estabilizantes / conservantes dos tubetes de AL.). Anafilaxia por uso de AL. Com V.C. adrenérgico. Preferir felipressina. * * * Antidepressivos tricíclicos, beta-bloqueadores não seletivos, compostos não tiazínicos , usuários de “crack” / cocaina. Evitam AL. Com V.C. adrenérgicos(risco de descontrole da P.A. / ritmo cardíaco) Preferir AL. Com V.C. felipressina. * * * ALTERNATIVAS PARA TRATAMENTO COM A.L. EM EMERGÊNCIA Risco / Benefício (ambulatório ou hospital) Se o procedimento odontológico exigir anestesia pulpar com duração superior a 30minutos, empregar solução de prílocaina 3% com felipressina 0,03 UI, pois a felipressina é um agente vasoconstritor que não pertence ao grupo das aminas simpatomiméticas. * * * ALTERNATIVAS PARA TRATAMENTO COM A.L. EM EMERGÊNCIA Risco / Benefício (ambulatório ou hospital) Quando o procedimento odontológico pedir uma anestesia pulpar com duração de no máximo 30 minutos, pode-se optar pela solução de mepivacaína 3% sem vasoconstritor. * * * ALTERNATIVAS PARA TRATAMENTO COM A.L. EM EMERGÊNCIA Se o médico for contra o uso do V.C. ? Controle ansiedade Controle dor eficazes Injeção lenta Aspiração Técnica correta Pouco anestésico V.C. com concentração mínima * * * ASPECTOS ASSOCIADOS AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE INTERESSE MÉDICO Apesar dos avanços tecnológicos, a maioria dos procedimentos odontológicos ainda são estressantes, aumentando o grau de ansiedade dos pacientes. Os anestésicos locais sem vasoconstritor produzem uma anestesia pulpar de curta duração, que impossibilita o controle profundo e adequado da dor na grande maioria dos procedimentos realizados em odontologia. * * * ASPECTOS ASSOCIADOS AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE INTERESSE MÉDICO A incorporação de vasoconstritores às soluções anestésicas locais, tem por objetivo diminuir a toxidade do sal anestésico, aumentar o tempo de duração da anestesia e proporcionar um grau de hemostasia adequado, diminuindo o tempo de trabalho. O ato anestésico inclui a aspiração prévia e injeção lenta da solução, para se evitar injeção intravascular acidental e a superdosagem relativa. Em casos de contra-indicação absoluta do uso de epinefrina e agentes similares, o cirurgião dentista tem a opção de empregar pequenos volumes de um solução com felipressina, que difere dos demais vasoconstritores por não possuir uma ação clinicamente significativa sobre o sistema cardiovascular. * * * O PACIENTE IDOSO Interações farmacológicas adversas Medicamentos de uso contínuo Outra medicação Disfunções de órgãos Várias patologias Alterações farmacocinéticas * * * O PACIENTE IDOSO Período de atendimento e duração das sessões (doenças crônicas / distúrbios psicossomáticos) Atendimento preferencial no meio da manhã ou início da tarde. Atendimento curto e rápido (+ / - 50 minutos) * * * O PACIENTE IDOSO Uso de medicamentos Benzodiazepínicos Evitar diazepam (efeito paradoxal / ½ vida plasmática longa) Melhor alternativa lorazepam (pré-operatório dose única de 1 a 2mg / 1 hora antes da intervenção) * * * O PACIENTE IDOSO Uso de medicamentos Soluções anestésicas locais regras básicas para sucesso Conhecer o estado de saúde do paciente Seleção correta do anestésico Domínio da técnica * * * O PACIENTE IDOSO Uso de medicamentos Soluções anestésicas locais Lidocaína (fígado / rins) usar doses reduzidas V.C. ligados à lídocaina (norepinefrina, fenilefrina) pacientes idosos com doenças cardíacas crônicas controladas devemos evitar essas drogas. Preferir epinefrina em baixas concentrações (1: 100.000 / 1:200.000) * * * O PACIENTE IDOSO Uso de medicamentos Soluções anestésicas
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