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DOENÇA DIARREICA Profa. Meyssa Quezado Doutoranda em Ciências Médico-cirúrgicas DOENÇA DIARREICA Historicamente, a diarreia e desidratação consequente são consideradas como um dos principais problemas de saúde pública Principal causa de morbimortalidade precoce de crianças subdesenvolvidas Alta mortalidade: Aproximadamente 3 milhões de mortes/ano (OMS) Determinante importante do retardo do crescimento infantil e nitidamente associado com a piora da desnutrição DOENÇA DIARREICA A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA, 2014), mostra tendência contínua de queda nas taxas de mortalidade infantil por diarreia e ressalta que este fato decorre de investimentos em estratégias e aponta como fatores influenciadores deste processo: a melhoria do manejo de casos, imunizações, promoção do aleitamento materno, melhoria da nutrição das crianças, melhoria do saneamento, promoção de práticas de higiene. ASPECTOS CONCEITUAIS A diarreia é definida como a alteração no hábito intestinal, com aumento no número, volume das evacuações e diminuição na consistência das fezes Quanto a frequência, pode-se referir um quadro diarreico por três ou mais evacuações liquidas em 24h, ou pelo menos uma evacuação semilíquida com muco e sangue Deve-se considerar como mais importante o padrão de evacuação pois este varia com a idade, com alimentação e com o indivíduo A confirmação diagnóstica e classificação da diarreia é possível por meio de informações como: anamnese detalhada buscando a possível causa, início do quadro e evolução; relação com a alimentação; tratamentos realizados; vômitos e perda de peso; a presença de outros sinais e sintomas e observação direta das fezes TIPOS DE DIARREIA – DE 0 A 2 MESES Quase todos os tipos de diarreia que causam desidratação cursam com fezes líquidas A maioria dos episódios de diarreia aguda é provocado por um agente infeccioso e dura menos de 7 dias Caso a diarreia dure 7 dias ou mais, é denominada diarreia prolongada A diarreia com sangue, com ou sem muco, é chamada disenteria. A causa mais comum de diarreia com sangue é a doença hemorrágica do RN secundária à deficiência de vitamina K, à enterocolite necrosante ou outros problemas de coagulação TIPOS DE DIARREIA – DE 2 MESES A 5 ANOS Quase todos os tipos de diarreia que causam desidratação cursam com fezes líquidas A maioria dos episódios de diarreia aguda é provocado por um agente infeccioso e dura menos de 14 dias Caso a diarreia dure 14 dias ou mais, é denominada diarreia persistente. Até 10% dos episódios de diarreia persistentes causam problemas nutricionais e contribuem para MI A diarreia com sangue, com ou sem muco, é chamada disenteria. Uma criança pode ter diarreia líquida e disenteria associada AVALIAR A DIARREIA Uma criança com diarreia se avalia para investigar: - Há quanto tempo a criança tem diarreia - Se há sinais de desidratação - Se há sangue nas fezes para determinar se a criança tem disenteria AVALIAR A DIARREIA PERGUNTAR: A criança tem diarreia? Refira-se à diarreia com palavras que a mãe entenda Caso a mãe responda que SIM, ou se já tinha explicado que a diarreia era o motivo pelo qual ela tinha levado a criança ao serviço de saúde, anote a sua resposta. A seguir, avalie a criança para averiguar se existem sinais de desidratação, de perigo, diarreia persistente e disenteria PERGUNTAR: Há quanto tempo? Dê tempo à mãe para que responda a pergunta. Talvez ela demore um pouco para recordar o número exato de dias PERGUNTAR: Há sangue nas fezes? Pergunte à mãe se tem visto sangue nas fezes em algum momento durante este episódio de diarreia Se sim, avalie se a criança está prostrada AVALIAR A DIARREIA A seguir verifique SEMPRE o estado de hidratação da criança. Quando uma criança se desidrata, está a princípio inquieta ou irritada. Quando a desidratação continua, a criança se torna letárgica ou inconsciente. Ao perder líquido corporal, a criança talvez fique com os olhos fundos. Ao sinal da prega, a pele volta ao seu estado anterior lentamente ou muito lentamente. AVALIAR A DIARREIA Quando a criança está letárgica ou inconsciente, apresenta um sinal geral de perigo Uma criança é considerada como inquieta e irritada se apresentar este comportamento durante todo o tempo ou cada vez em que é tocada ou examinada A criança deverá ser avaliada desperta e sem estar sendo amamentada AVALIAR A DIARREIA Os olhos da criança desidratada podem parecer fundos Se estiver em dúvida, pergunte à mãe se acha que os olhos da criança estão diferentes do habitual Sua confirmação lhe ajudará na decisão Apesar do sinal “olhos fundos” estar presente nas crianças gravemente desnutridas, mesmo sem apresentarem desidratação, este sinal deve ser considerado como presente para o diagnóstico da desidratação AVALIAR A DIARREIA Uma criança não consegue beber se ao levar o líquido à boca ela não conseguir engolir Uma criança bebe mal se está débil e não pode beber sem ajuda Uma criança tem o sinal bebe avidamente, com sede se é evidente que a criança quer beber Observe se a criança trata de alcançar o copo ou a colher quando a água lhe é oferecida Quando a água é retirada, veja se a criança está descontente porque quer beber mais AVALIAR A DIARREIA AVALIAR A DIARREIA Para verificar o sinal da prega na pele, use o polegar e o indicador Não belisque com a ponta dos dedos porque causará dor Coloque a mão de modo que ao fizer o sinal da prega na pele, a prega da pele estará no sentido longitudinal ao corpo da criança Levante firmemente todas as camadas da pele e o tecido debaixo delas. Segure a pele por um segundo e solte em seguida Quando soltar, certifique-se de que ao sinal da prega a pele voltou ao seu estado anterior: muito lentamente (em mais de 2 segundos) lentamente imediatamente CLASSIFICAR A DIARREIA – 0 A 2 MESES Todas as crianças com diarreia são classificadas quanto ao estado de hidratação Há dois tipos de classificação possíveis para a desidratação numa criança com diarreia: Desidratação Sem desidratação Caso a criança tenha diarreia por menos de 7 dias, classifique como diarreia AGUDA Caso a criança tenha diarreia por 7 dias ou mais, classifique como diarreia PROLONGADA Caso a criança apresente sangue nas fezes, classifique a criança como DIARRÉIA COM SANGUE CLASSIFICAR – 0 A 2 MESES CLASSIFICAR – 0 A 2 MESES CLASSIFICAR A DIARREIA – 2 MESES A 5 ANOS Há três tabelas de classificação para a diarreia Todas as crianças com diarreia são classificadas quanto ao estado de hidratação Há três tipos de classificação possíveis para a desidratação numa criança com diarreia: Desidratação grave Desidratação Sem desidratação Caso a criança tenha diarreia por 14 dias ou mais, classifique como diarreia persistente Caso a criança apresente sangue nas fezes, classifique a criança como disenteria CLASSIFICAR O ESTADO DE HIDRATAÇÃO CLASSIFICAR O ESTADO DE HIDRATAÇÃO CLASSIFICAR O ESTADO DE HIDRATAÇÃO PLANO A TRATAR A DIARREIA EM CASA As crianças com diarreia que chegam ao profissional de saúde com a classificação SEM DESIDRATAÇÃO são tratadas com o Plano A: 1. Dar líquidos adicionais 2. Continuar a alimentação 3. Informar a mãe acerca de quando retornar 1. DAR LÍQUIDOS ADICIONAIS RECOMENDAR À MÃE A: oferecer à criança tanto líquido quanto estapossa aceitar amamentar com frequência e por tempo mais longo a cada vez se a criança se alimentar exclusivamente de leite materno, dar SRO além do leite materno se a criança não estiver em regime exclusivo de leite materno, dar a ela um ou mais dos seguintes preparos: SRO, líquidos caseiros (tais como caldos, soro caseiro) ou água potável Caso a criança esteja em AME, é recomendado que seja oferecido primeiro o leite materno e depois o SRO 1. DAR LÍQUIDOS ADICIONAIS 1. DAR LÍQUIDOS ADICIONAIS Quantidade de líquido extra que deve ser oferecida a cada evacuação diarreica: Até 1 ano – 50 a 100 ml depois de cada evacuação aquosa Maior de 1 ano – 100 a 200 ml depois de cada evacuação aquosa Oferecer goles frequentes, usando copo ou colher Caso a criança vomite, a mãe deve esperar 10 minutos antes de oferecer mais líquidos Oferecer líquidos mais lentamente Continuar oferecendo quantidades extras de líquidos até que a diarreia termine 2. CONTINUAR A ALIMENTAÇÃO Se a criança não estiver se alimentando bem durante a doença, recomendar à mãe a: amamentar ao peito com maior frequência e, se possível, por mais tempo usar comidas preferidas pela criança e de consistência pastosa, variadas e apetitosas, para encorajá-la a comer oferecer pequenas porções com maior frequência, evitando monotonia de sabor e textura, respeitando a sua aceitação oferecer, no caso de náuseas, alimentos ácidos como coalhada ou iogurte adaptar a consistência para a capacidade de deglutição da criança 3. INFORMAR A MÃE ACERCA DE QUANDO RETORNAR 0 a 2 meses: retorno em 2 dias para consulta de seguimento 2 meses a 5 anos: retorno em 5 dias para consulta de seguimento Os sinais que indicam que ela deve retornar são: a criança não consegue beber nem mamar no peito a criança teve uma piora do estado geral houve aparecimento ou piora da febre houve o aparecimento de sangue nas fezes PLANO B TRATAR A DESIDRATAÇÃO COM SRO O Plano B inclui um período inicial de tratamento no serviço de saúde que dura 4 horas Durante as 4 horas, a mãe dá lentamente uma quantidade recomendada de solução de SRO Se uma criança que tem DESIDRATAÇÃO necessita de tratamento para outros problemas, você deverá começar a tratar primeiro a desidratação Depois de 4 horas, reavalie e classifique a criança DETERMINAR A QUANTIDADE DE SORO A SER ADMINISTRADA (4 HORAS) As crianças com desidratação permanecerão no serviço de saúde até a reidratação completa. Durante um período de 4 horas, administrar, no serviço de saúde, a quantidade recomendada de SRO A quantidade aproximada de SRO necessária (em ml) também pode ser calculada multiplicando o peso da criança (em kg) por 75 DEMONSTRAR PARA A MÃE COMO ADMINISTRAR Dar com frequência pequenos goles de líquidos usando copo ou colher Se a criança vomitar, aguardar 10 minutos e depois continuar, porém mais lentamente Continuar a amamentar no peito sempre que a criança o desejar Reavaliar a criança e classificá-la quanto à desidratação Selecionar o plano apropriado para continuar o tratamento Caso não haja sinais de desidratação, administre o Plano A Se ainda houver desidratação, repita o Plano B Caso a criança evolua para DESIDRATAÇÃO GRAVE, deve ser administrado o Plano C Se possível, começar a alimentar a criança no serviço de saúde APÓS 4 HORAS SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS SE A MÃE PRECISAR IR PARA CASA ANTES DE TERMINAR O TRATAMENTO: Orientar como preparar a solução de SRO em casa Orientar sobre a quantidade de SRO a ser administrada até completar o tratamento em casa Entregar uma quantidade de pacotes de SRO suficiente para completar a reidratação. Entregar, também, um pacote adicional, tal como recomendado no Plano A Explicar as regras do Tratamento Domiciliar: Dar líquidos adicionais Continuar a alimentar Quando retornar PLANO C TRATAR RAPIDAMENTE A DESIDRATAÇÃO GRAVE As crianças gravemente desidratadas necessitam repor água e sais minerais rapidamente, geralmente por via intravenosa (IV) O tratamento de reidratação mediante líquidos por via IV ou usando uma sonda nasogástrica é recomendado apenas para as crianças com DESIDRATAÇÃO GRAVE O tratamento depende: Do tipo de equipamento disponível no serviço Da capacitação recebida Da capacidade da criança de beber PLANO C TRATAR RAPIDAMENTE A DESIDRATAÇÃO GRAVE LEMBRE: Se não for possível oferecer o tratamento IV ou por SNG e a criança não for capaz de beber, refira-a com urgência ao serviço de saúde ou hospital mais próximo que possa oferecer tratamento IV CLASSIFICAR DIARREIA PERSISTENTE – 2 MESES A 5 ANOS Depois de classificar a desidratação da criança, classifique a criança com diarreia persistente caso a criança tenha tido diarreia por 14 dias ou mais Há duas classificações para a diarreia persistente: CLASSIFICAR DISENTERIA – 2 MESES A 5 ANOS Há uma classificação para a disenteria: TRATAR DISENTERIA – 2 MESES A 5 ANOS Naluril Bactrim MEDIDAS PREVENTIVAS As medidas para prevenção da diarreia visam sobretudo a dois aspectos: • reduzir a transmissão dos agentes patogênicos, diminuindo a frequência dos episódios diarreicos • promover o bom estado nutricional da criança, diminuindo as complicações e mortalidade por diarreia MEDIDAS PREVENTIVAS ALEITAMENTO MATERNO O AME nos primeiros 6 meses, reduz o número de infecções e diminui a contaminação decorrente do uso de mamadeiras e alimentos contaminados Em comunidade com precárias condições de saneamento, crianças alimentadas com mamadeiras têm 25 vezes mais possibilidade de morrer por diarreia do que as crianças alimentadas exclusivamente com leite materno A duração média do aleitamento materno exclusivo no país aumentou de 5,5 para 7 meses nos últimos anos. Este fato contribuiu substancialmente para a redução de 20% na taxa de desnutrição infantil e de mais de 50% no número de óbitos de crianças menores de 1 ano causados por diarreia MEDIDAS PREVENTIVAS SANEAMENTO BÁSICO A disponibilidade de rede de água e esgotos adequados reduz a morbidade por diarreia de maneira considerável A disponibilidade de água em quantidade suficiente nos domicílios é a medida mais eficaz no controle das diarreias infecciosas Fatores como a falta de condições básicas de higiene e de água tratada responderam por 88% dos casos de diarreia e por cerca de 1,5 milhão de falecimentos no ano 2000, em todo o mundo LAVAGEM DAS MÃOS A higiene das mãos reduz a frequência dos episódios diarreicos DESNUTRIÇÃO INFANTIL DESNUTRIÇÃO OMS “Gama de condições patológicas, com deficiência simultânea de proteínas e calorias, em proporções variáveis que acometem crianças de pouca idade e comumente associadas com infecções Manifestação da pobreza: decorre da soma de 3 fatores: alimentar, infeccioso e psicológico FATORES DE RISCO PARA DESNUTRIÇÃO Baixo salário (áreas urbanas) Influencia do ambiente, acesso aos serviços de saúde, são determinantes de risco no processo de adoecer e morrer Fatores culturais (escolaridade da mãe) Tamanho da família Vinculo mãe filho BASES FISIOPATOLOGICAS DESNUTRIÇÃO GRAVE Alterações gastrointestinais: com diminuição Produção de acido gastrico. Motilidade intestinal Absorção de nutrientes Secreção de enzimas digestivas (pâncreas atrofiado) – amilase, lipase, lactase. BASES FISIOPATOLOGICASSistema cardiovascular: diminuição Débito cardíaco e do volume circulatório Pressão sanguínea baixa Tempo de circulação reduzido Diminuição da perfusão renal BASES FISIOPATOLOGICAS Sistema hepático: Diminuição da síntese de proteinas Diminuição da secreção de bile Diminuição da capacidade para metabolizar e excretar toxinas Gliconeogênese reduzida - hipoglicemia BASES FISIOPATOLOGICAS Sistema genitourinário - Diminuição: Filtração glomerular Capacidade renal de excretar excessos de ácidos e sobrecarga de água Excreção de sódio Comum infecção urinária BASES FISIOPATOLOGICAS Sistema imune: Diminuição da resposta imune (IgA reduzida) Atrofia das glândulas linfáticas, timo e amígdalas Ausência de sinais típicos de infecção Ciclo: Infecção – desnutrição Higiene pessoal, coletiva, antibióticos de largo espectro Sistema endócrino: Diminuição dos níveis de insulina e dos fatores de crescimento. AVALIANDO O ESTADO NUTRICIONAL DA CRIANÇA- SEGUNDO GOMEZ – 0 A MENOS DE 2 ANOS Classificação: - Obesidade + que 110% - Eutrófico: entre 110 e 91% - D. leve ou I grau: 76 a 90% - D. moderada ou II grau: 61 a 75% - D. grave ou III grau: 61% ou mais Leve (I grau): déficit de peso de mais 10 a 25% Moderada (II grau): déficit de peso de mais de 25 a 40% Grave (III grau): déficit de peso de mais de 40% : MARASMO E KWASHIORKOR Peso da criança comparado c/ a tabela de Marcondes Peso/idade = P/A÷P/I x 100 AVALIANDO O ESTADO NUTRICIONAL DA CRIANÇA- SEGUNDO GOMEZ – 0 A MENOS DE 2 ANOS Para classificar o estado nutricional da criança com o índice peso idade faça o cálculo como no exemplo abaixo: Menino tem 1 ano e 2 m. e peso 6,8kg. O peso médio ideal para esta idade é 10,7kg. Calcule: PA x 100 PI 10,7/6.8 x 100% = 63,5% D moderada ou II grau: 61 a 75% e déficit de peso é 33,7% Obesidade + que 110% Eutrófico: entre 110 e 91% D. leve ou I grau: 76 a 90% D. moderada ou II grau: 61 a 75% D. grave ou III grau: 60% ou menos DESNUTRIÇÃO PROTEICO – ENERGÉTICA ASPECTOS CLÍNICOS • DPE leve falência do crescimento (peso estatura) • DPE grave Kwashiorkor e Marasmo DESNUTRIÇÃO PROTÉICA - KWASHIORKOR (PRÉ- ESCOLAR) Edema distal Fácies de lua cheia Lesões de pele xerose, cabelos Esteatose hepática, Diarréia Apatia Anorexia Tórax magro Hipoalbuminemia e hipopotassemia Impressão de gordura Oferta calórica adequada Comum nos 2 ou 3 anos DESNUTRIÇÃO CALÓRICA - MARASMO (MENOR DE 1 ANO) Dieta pobre em carboidratos Relacionado ao desmame Desaparecimento do subcutâneo, albumina normal, ausência de lesão de pele e de esteatose hepática Turgor diminuído Mais frequente no lactente: aspecto faminto Fácies senil Olhar vivo Irrequieto Anorexia e prostação - emagrecimento intenso OMS- PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DO DESNUTRIDO GRAVE Referidas ao hospital até a estabilização da criança após 2 a 7 dias Permanecer em unidade especifica: Profissionais habilitados, em número suficiente, desprovidas de preconceitos clínicos Lembrar que o cuidado com o desnutrido demanda mais tempo que com a criança bem nutrida Suprimento de equipamentos, drogas e alimentos Monitoramento frequente - identificação precoce de problemas comuns OMS- PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DO DESNUTRIDO GRAVE Tratar e prevenir Hipoglicemia: Tratar e prevenir hipotermia - Cangurú Correção do desequilibrio eletrolitico: SRO Alimentação sem sal SEGUIMENTO AMBULATORIAL Aumentar a oferta de calorias(150cal) e proteinas(3g) Valorizar costumes locais, condições econômicas, alternativas alimentares Observar número e intervalos das refeições Investigar formas e preparos de alimentos: Acrescenta óleo vegetal a dieta (1 clh. de chá 3 x/sem. nas refeições de sal)
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