Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Matema´tica para a Economia I - 1a lista de exerc´ıcios Prof. - Juliana Coelho 1 - Para cada func¸a˜o abaixo, calcule os valores pedidos, quando for poss´ıvel: (a) f(x) = x3 − 3x2 + 3x− 1, calcule f(0), f(−1) e f(2); (b) f(x) = x2 + 1 x + 1, calcule f(1), f(−1) e f(0); (c) f(x) = √ 2x + 1, calcule f(4) e f(−2); (d) f(x) = 3 √ x− 5, calcule f(13) e f(4). (e) f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− x se x > 3 , calcule f(0), f(3) e f(5). 2 - Ache o domı´nio das func¸o˜es abaixo: (a) f(x) = x3 − 3x2 + 3x− 1; (b) f(x) = x2 + 1 x + 1; (c) f(x) = √ 2x + 1; (d) f(x) = 3 √ x− 5; (e) f(x) = 4 √ 3x− 5 + 5 6− 2x ; (f) f(x) = √ x + 1 x− 1 ; 3 - Ache os limites pedidos: (a) limx→2(3x2 − 5x + 2); (b) limx→3(x− 1)2(x + 1); (c) limx→−2 4 √ x2 − 4x + 4; (d) lim x→−1 2x + 1 x2 + 3x ; (e) lim x→−1 3 √ 5x− 3; 1 (f) lim x→0 x2 + 3x− 1 2x + 1 ; (g) lim x→3 x2 − x− 6 x2 − 4x + 3; (h) lim x→−3 x2 + 4x + 3 x2 − x− 12; (i) lim x→0 (x + 1)2 − 1 x ; (j) lim x→1 √ x− 1 x− 1 ; (k) lim x→3 x− 3√ x + 1− 2. 4 - Calcule os limites laterais pedidos: (a) lim x→2+ x3 − 2x + 5; (b) lim x→3− f(x) onde f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− x se x > 3 (c) lim x→1− f(x) onde f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− x se x > 3 (d) lim x→0+ f(x) onde f(x) = x2 − 3x + 1 se x < 0 1 se x = 0 3x + 1 se x > 0 5 - Determine se as seguintes func¸o˜es sa˜o cont´ınuas no valor de x dado: (a) f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− x se x > 3 em x = 3; (b) f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− x se x > 3 em x = 1; (c) f(x) = x2 − 3x + 1 se x < 0 1 se x = 0 3x + 1 se x > 0 em x = 0; (d) f(x) = x 2 − 2x− 3 x + 1 se x 6= −1 3 se x = −1 em x = −1; 2 6 - Determine o valor de a para que as seguintes func¸o˜es sejam cont´ınuas no valor de x indicado: (a) f(x) = x 2 − 2x− 3 x + 1 se x 6= −1 a se x = −1 em x = −1; (b) f(x) = 2x + 1 se x < 2 a se x = 2 6− x 2 se x > 2 em x = 2; (c) f(x) = { 5 + x se x ≤ 3 9− ax se x > 3 em x = 3; (d) f(x) = x3 + x + a se x < −1 0 se x = −1 x2 − 1 se x > −1 em x = −1; 3 Gabarito: 1 - (a) Lembrando que (−1)3 = −1 e (−1)2 = 1, temos: f(0) = 03 − 3 · 02 + 3 · 0− 1 = −1; f(−1) = (−1)3 − 3 · (−1)2 + 3 · (−1)− 1 = −1− 3− 3− 1 = −8; f(2) = 23 − 3 · 22 + 3 · 2− 1 = 8− 12 + 6− 1 = 1. (b) f(1) = 3; f(−1) = 1; na˜o e´ poss´ıvel calcular f(0). (Lembre que 1−1 = −1.) (c) f(4) = 3; na˜o e´ poss´ıvel calcular f(−2). (d) f(13) = 3 √ 8 = 2 ja´ que 23 = 8; f(4) = 3 √−1 = −1, ja´ que (−1)3 = −1. (e) f(0) = 5 + 0 = 5; f(3) = 5 + 3 = 8; f(5) = 9− 5 = 4. 2 - (a) O domı´nio de f e´ todo o conjunto dos nu´meros reais. (b) Temos f(x) esta´ definida ⇔ 1 x existe ⇔ x 6= 0. Assim o domı´nio de f e´ o conjuntos dos nu´meros reais x 6= 0. (c) Temos f(x) esta´ definida ⇔ √2x + 1 existe ⇔ 2x + 1 ≥ 0⇔ x ≥ −1 2 . Assim o domı´nio de f e´ o conjuntos dos nu´meros reais x ≥ −1 2 . (d) O domı´nio de f e´ todo o conjunto dos nu´meros reais. (Lembre que e´ sempre poss´ıvel tirar a raiz cu´bica de um nu´mero.) (e) Temos f(x) esta´ definida ⇔ 4√3x− 5 e 5 6− 2x existem ⇔ 3x− 5 ≥ 0 e 6− 2x 6= 0 ⇔ x ≥ 5 3 e x 6= 3. Assim o domı´nio de f e´ o conjunto dos nu´meros reais x ≥ 5 3 diferentes de 3. (f) Temos f(x) esta´ definida ⇔ √x + 1 e 1 x− 1 existem ⇔ x + 1 ≥ 0 e x− 1 6= 0 ⇔ x ≥ −1 e x 6= 1. Assim o domı´nio de f e´ o conjunto dos nu´meros reais x ≥ −1 diferentes de 1. 4 3 - (a) Como f(x) = 3x2 − 5x + 2 e´ um polinoˆmio, temos limx→2(3x2 − 5x + 2) = 3 · 22 − 5 · 2 + 2 = 12− 10 + 2 = 4; (b) limx→3(x− 1)2(x + 1) = 16; (c) limx→−2 4 √ x2 − 4x + 4 = 4√16 = 2, ja´ que 24 = 2 · 2 · 2 · 2 = 16; (d) lim x→−1 2x + 1 x2 + 3x = 1 2 ; (e) lim x→−1 3 √ 5x− 3 = 3√−8 = −2; (f) lim x→0 x2 + 3x− 1 2x + 1 = −1; (g) Sendo p(x) = x2 − x− 6 e q(x) = x2 − 4x + 3, vemos que ambos estes polinoˆmios teˆm raiz em 3, isto e´, p(3) = 32 − 3− 6 = 0 e q(3) = 32 − 4 · 3 + 3 = 0. Assim, antes de calcular o limite precisaremos fatorar estes polinoˆmios. Para isto, basta achar suas raizes. As ra´ızes de p(x) sa˜o x = 1±√1 + 24 2 = 1± 5 2 = 3 e − 2 e portanto p(x) se fatora como p(x) = (x− 3)(x+ 2). Analogamente, as raizes de q(x) sa˜o x = 4±√16− 12 2 = 4± 2 2 = 3 e 1, e portanto q(x) se fatora como q(x) = (x− 3)(x− 1). Assim lim x→3 x2 − x− 6 x2 − 4x + 3 = limx→3 (x− 3)(x + 2) (x− 3)(x− 1) = limx→3 x + 2 x− 1 = 3 + 2 3− 1 = 5 2 . (h) Sendo p(x) = x2 + 4x + 3 e q(x) = x2 − x− 12, vemos que ambos estes polinoˆmios teˆm raiz em −3, isto e´, p(−3) = 0 e q(−3) = 0. Assim, antes de calcular o limite precisaremos fatorar estes polinoˆmios. Para isto, basta achar suas raizes. As ra´ızes de p(x) sa˜o x = −4±√16− 12 2 = −4± 2 2 = −3 e − 1 e portanto p(x) se fatora como p(x) = (x+ 3)(x+ 1). Analogamente, as raizes de q(x) sa˜o x = 1±√1 + 49 2 = 1± 7 2 = −3 e 4, e portanto q(x) se fatora como q(x) = (x + 3)(x− 4). Assim lim x→−3 x2 + 4x + 3 x2 − x− 12 = limx→−3 (x + 3)(x + 1) (x + 3)(x− 4) = limx→−3 x + 1 x− 4 = −3 + 1 −3− 4 = 2 7 . 5 (i) Aqui, inicialmente parece que estamos na mesma situac¸a˜o que nos itens anteriores. Pore´m, se expandimos o numerador desta func¸a˜o racional, temos lim x→0 (x + 1)2 − 1 x = lim x→0 (x2 + 2x + 1)− 1 x = lim x→0 x2 + 2x x = lim x→0 x + 2 = 2. (j) Sendo p(x) = √ x−1 e q(x) = x−1, vemos que p(1) = 0 e q(1) = 0. Como a func¸a˜o p(x) envolve uma raiz, o ideal e´ usarmos a varia´vel auxiliar s = √ x. Assim s = √ x ⇒ s2 = x e, substituindo na func¸a˜o, temos √ x− 1 x− 1 = s− 1 s2 − 1 . Como s2 − 1 tem raizes ±1 vemos que s2 − 1 = (s + 1)(s− 1) e logo √ x− 1 x− 1 = s− 1 (s + 1)(s− 1) = 1 s + 1 = 1√ x + 1 . Agora o limite pode ser calculado facilmente lim x→1 √ x− 1 x− 1 = limx→1 1√ x + 1 = 1 1 + 1 = 1 2 . (k) Sendo p(x) = x − 3 e q(x) = √x + 1 − 2, vemos que p(3) = 0 e q(3) = 0. Como a func¸a˜o q(x) envolve uma raiz, o ideal e´ usarmos a varia´vel auxiliar s = √ x + 1. Assim s = √ x + 1 ⇒ s2 = x + 1 ⇒ x = s2 − 1 e, substituindo na func¸a˜o, temos x− 3√ x + 1− 2 = (s2 − 1)− 3 s− 2 = s2 − 4 s− 2 . Como s2 − 4 tem raizes ±2 vemos que s2 − 4 = (s− 2)(s + 2) e logo x− 3√ x + 1− 2 = s2 − 4 s− 2 = (s− 2)(s + 2) s− 2 = s + 2 = √ x + 1 + 2. Agora o limite pode ser calculado facilmente lim x→3 x− 3√ x + 1− 2 = limx→3 √ x + 1 + 2 = √ 3 + 1 + 2 = √ 4 + 2 = 2 + 2 = 4. 6 4 - (a) Como a func¸a˜o e´ um polinoˆmio, seus limites laterais coincidem e sa˜o iguais ao limite da func¸a˜o no ponto dado. Logo lim x→2+ x3 − 2x + 5 = 23 − 2 · 2 + 5 = 9; (b) Para calcular o limite pedido devemos examinar os valores da func¸a˜o quando x se aproxima de 3 e x < 3. Neste caso, a func¸a˜o e´ dada pelo polinoˆmio 5 + x e logo lim x→3− f(x) = lim x→3− 5 + x = 5 + 3 = 8. (c) lim x→1− f(x) = lim x→1− 5 + x = 5 + 1 = 6. (d) lim x→0+ f(x) = lim x→0+ 3x + 1 = 1. 5 - (a) Para ver se a func¸a˜o e´ cont´ınua temos que calcular os limites laterais e verificar se estes coincidem e se sa˜o iguais ao valor da func¸a˜o no ponto dado. Temos: lim x→3− f(x) = 8 (calculado na questa˜o anterior) lim x→3+ f(x) = lim x→3+ 9− x = 9− 3 = 6 Assim, como os limites laterais na˜o coincidem, a func¸a˜o na˜o e´ cont´ınua. (b) Como para valores pro´ximos de 1 a func¸a˜o e´ definida pelo polinoˆmio 5 + x, temos que f e´ cont´ınua em x = 1 ja´ que polinoˆmios sa˜o func¸o˜es cont´ınuas. De outro modo, podemos verificar que f e´ cont´ınua em x = 1 calculando seus limites laterais e vendo que este coincidemcom o valor da func¸a˜o no ponto. Temos lim x→1− f(x) = lim x→1− 5 + x = 5 + 1 = 6 lim x→1+ f(x) = lim x→1+ 5 + x = 5 + 1 = 6 e como f(1) = 6, vemos que f e´ cont´ınua em x = 1. (c) Calculando os limites laterais temos: lim x→0− f(x) = lim x→0− x2 − 3x + 1 = 02 − 3 · 0 + 1 = 1 lim x→0+ f(x) = lim x→0+ 3x + 1 = 3 · 0 + 1 = 1. Ale´m disso, temos que f(0) = 1 por definic¸a˜o. Logo, como lim x→0− f(x) = f(0) = lim x→0+ f(x), temos que f e´ cont´ınua em x = 0. (d) Como a func¸a˜o e´ definida pela mesma expressa˜o para x > −1 e x < −1, vemos que os limites laterais coincidem, ja´ que a mesma expressa˜o x2 − 2x− 3 x + 1 deve ser usada para calcula´-los e esta expressa˜o e´ uma func¸a˜o racional. Deste modo, temos lim x→−1− f(x) = lim x→−1+ f(x) = lim x→−1 f(x) 7 e enta˜o basta calcular o limite da func¸a˜o quando x tende a −1. Vamos proceder como nos itens (g) e (h) da questa˜o 4. Precisaremos primeiro fatorar o polinoˆmio x2 − 2x− 3. Este polinoˆmio tem ra´ızes 2±√4 + 12 2 = 2± 4 2 = −1 e 3 e portanto se fatora como x2 − 2x− 3 = (x + 1)(x− 3). Assim, temos lim x→−1 f(x) = lim x→−1 x2 − 2x− 3 x + 1 = lim x→−1 (x + 1)(x− 3) x + 1 = lim x→−1 x− 3 = −4. Pore´m, como o valor da func¸a˜o no ponto e´ f(−1) = 3, vemos que a func¸a˜o na˜o e´ cont´ınua em x = −1. 6 - (a) Como vimos na questa˜o 6(d), temos lim x→−1− f(x) = lim x→−1+ f(x) = −4 e portanto, para que esta func¸a˜o seja cont´ınua em x = −1, temos que ter f(−1) = −4, ou seja, a = −4. (b) Primeiro vamos ver que os limites laterais no ponto x = 2 desta func¸a˜o coincidem: lim x→2− f(x) = lim x→2− 2x + 1 = 2 · 2 + 1 = 5 lim x→2+ f(x) = lim x→2+ 6− x 2 = 6− 2 2 = 5. Assim, para que a func¸a˜o seja cont´ınua em x = 2 temos que ter f(2) = 5, ou seja, a = 5. (c) Temos f(3) = 8 e lim x→3− f(x) = lim x→3− 5 + x = 8 lim x→3+ f(x) = lim x→3+ 9− ax = 9− 3a. Assim, para que estes limites laterais coincidam e sejam iguais a f(3), temos que ter 8 = 9− 3a ⇒ a = 1/3. Portanto a func¸a˜o e´ cont´ınua em x = 3 se a = 1/3. (d) Temos f(−1) = 0 e lim x→−1− f(x) = lim x→−1− x3 + x + a = −2 + a lim x→1+ f(x) = lim x→−1+ x2 − 1 = 0. Assim, para que estes limites laterais coincidam e sejam iguais a f(−1), temos que ter −2 + a = 0 ⇒ a = 2. Portanto a func¸a˜o e´ cont´ınua em x = −1 se a = 2. 8
Compartilhar