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Aula 18

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CURSO DE 2ª FASE PENAL 
XXII EXAME DE ORDEM 
Aula 11 
MEMORIAIS 
Continuação. Pedidos subsidiários 
 
É importante ter em mente que alguns pedidos subsidiários são muitos recorrentes na petição dos memoriais, dentre 
eles destacamos: 
 
 Aplicação da pena mínima; 
 Substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos (art. 44, do CP); 
 Suspensão condicional do processo (art. 89, da Lei 9.099/95); 
 Suspensão condicional da pena (art. 77, do Código Penal); 
 Regime inicial aberto para o cumprimento da pena; 
 
 
12. PEDIDOS DOS MEMORIAIS NO TRIBUNAL DO JÚRI 
 
PEDIDO PRINCIPAL 
 
O pedido principal é de absolvição sumária, com fundamento no artigo 415 do Código de Processo Penal. 
 
As hipóteses de absolvição sumária no rito do tribunal do júri estão previstas no art. 415 Código de Processo Penal 
e esta absolvição sumária é ao final da instrução probatória e vai ser pedida em MEMORIAIS. 
 
Cuidado que a absolvição sumária do art. 415 do Código de Processo Penal difere da absolvição sumária prevista 
no art. 397 do mesmo diploma legal que também é aplicada no rito do tribunal do júri de forma analógica, mas para 
a resposta à acusação. 
 
Vamos a análise de cada inciso deste dispositivo. 
 
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: 
I – provada a inexistência do fato; 
Neste caso fica provado que o fato NÃO existiu. Ex. Sujeito é acusado de homicídio, mas no decorrer do processo 
a suposta vítima aparece viva. 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
Admite-se que houve o fato, restando este provado, mas provou-se que o réu NÃO foi nem autor nem partícipe do 
fato. 
Ex. Mataram um sujeito, restando provado este fato. O réu foi acusado de ter matado o sujeito, entretanto, provou-
se no curso da instrução criminal que o réu estava em outra cidade na hora do crime. 
III – o fato não constituir infração penal; 
Demonstra-se que o fato NÃO é crime, não possuindo tipificação legal respectiva. 
Ex. Sujeito é acusado de cometer o crime de suicídio, crime inexistente no ordenamento jurídico, tendo em vista 
que somente existe o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. 
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 
Caso fique demonstrado que o réu está amparado por uma causa de exclusão de ilicitude ou de culpabilidade será 
alegado este inciso. 
 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade 
prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando 
esta for a única tese defensiva. 
 
Atenção! 
 
 
 
 
 
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A inimputabilidade é uma exceção, pois neste caso deve ser proferida uma sentença absolutória imprópria, sendo 
o agente inocentado, mas submetido a uma medida de segurança. Porém, desta exceção, caberá outra exceção, 
no caso de se configurar tese única de defesa. 
 
Nesse sentido, pode haver a absolvição sumária mesmo se tratando de inimputabilidade. 
Vale ressaltar que pode haver a absolvição sumária com base no inciso IV do art. 415 do CPP em decorrência de 
obediência hierárquica ou embriaguez involuntária proveniente de caso fortuito ou forca maior, pois estas causas 
isentam de pena do acusado e conduzem à exclusão da culpabilidade. 
 
13. PEDIDOS SUBSIDIÁRIOS DOS MEMORIAIS DO TRIBUNAL DO JÚRI 
 
Impronúncia – art. 414 do CPP 
A impronúncia ocorrerá quando não há certeza quanto a prova da materialidade e os indícios suficientes de autoria. 
Ela é uma sentença que não resolve mérito, sendo chamada de sentença interlocutória e o processo fica em sus-
penso diante da ausência destes requisitos. 
Porém, se aparecer fato novo pode haver o prosseguimento do processo enquanto o crime ainda não estiver pres-
crito e poder o Estado punir o agente. 
Destaca-se que a pronúncia ocorre quando o juiz, ao analisar o caso concreto, verificar que existem prova da ma-
terialidade do fato e de indícios suficientes de autoria. Ela é também chamada de sentença interlocutória, pois ela 
não pode adentrar no mérito. O juiz simplesmente não poderá condenar, será o tribunal do júri que poderá fazê-lo. 
 
Desclassificação – art. 419 do CPP 
No caso o juiz diz que houve o crime, com indícios suficientes de autoria e materialidade, o acusado é responsável 
pelo crime, mas o crime simplesmente NÃO é da competência do Tribunal do Júri. 
Com isso, o juiz desclassifica o crime e remete para o juiz competente, ela é chamada de desclassificação própria. 
Ex. Ao final da instrução probatória percebe-se que houve o crime de latrocínio e NÃO de homicídio. 
A desclassificação NÃO gera nulidade dos atos anteriores praticados, NÃO zera o processo, tudo que foi feito será 
aproveitado pelo juízo competente. Este é que proferirá sentença. 
 
Resumindo... Deve-se pedir: 
1º) Absolvição Sumária 
2ª) Subsidiariamente se for o caso – Impronúncia 
3ª) Subsidiariamente se for o caso – Desclassificação. 
 
 
14. FECHAMENTO DA PEÇA DE MEMORIAIS 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Comarca, data. 
Advogado/OAB. 
 
 
15. ARROLAMENTO DA(S) TESTEMUNHA(S) 
 
É de suma importância esclarecer que nos memoriais NÃO se faz o pedido de arrolamento de testemunhas, pois já 
houve a instrução probatória e este foi o momento oportuno para fazer tal pedido de arrolamento. 
 
 
 
 
 
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CASOS PRÁTICOS 
 
CASO PRÁTICO 01 
 
Daniel, aluno da Universidade Federal de Pernambuco, foi denunciado pelo representante do Ministério Público pelo 
crime tipificado no art. 155, parágrafo 1º combinado com o parágrafo 4º, II, todos do Código Penal. 
Informa a peça inicial acusatória que o agente decidiu furtar os cadáveres existentes no Departamento de Medicina 
da Universidade com o animus inicial de subtraí-los para, posteriormente, revendê-los a outra localidade. Aduz ainda 
a denúncia que o agente utilizou-se de sua destreza para furtar os referidos objetos pertencentes à Universidade, 
já que ninguém percebeu a subtração, apesar de ser 17 horas e o local não estar deserto. 
Além disso, o representante do parquet tipificou a conduta praticada por Daniel requerendo o aumento da pena em 
virtude do repouso noturno. 
O juiz federal da 11ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, recebeu a 
inicial acusatória, por entender presentes os requisitos constantes no art. 41 do Código de Processo Penal, citando 
o acusado para o oferecimento da resposta à acusação. 
Após a apresentação da referida peça, o juiz designou audiência de instrução e julgamento para o dia 13 de outubro 
de 2016. Na referida colheita de provas, ouvidas as testemunhas de acusação, estas não souberam informar nada 
sobre o caso em apreço. As testemunhas de defesa também não souberam dizer nada do fato, abordando apenas 
ser o agente portador de bons antecedentes, ter um bom convívio na localidade em que reside e não ser afeito à 
prática delitiva. Em seu interrogatório, Daniel negou a autoria do crime, não sabendo informar, todavia, quem teria 
praticado o furto dos cadáveres. 
Nos autos, ainda, não há provas efetivas do delito em análise, já que a pessoa responsável pelo Departamento de 
Medicina não soube informar o número exato dos cadáveres existentes na Universidade para o objeto de estudo. 
Após a instrução probatória, diante da complexidade do caso, o juiz remeteu o processo ao Ministério Público para 
a apresentação das alegações finais por escrito. 
Você, advogado de Daniel, é intimado no dia 21 de outubro de 2016, sexta-feira. Em relação ao caso narrado, com 
base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concretoacima, redija a 
peça cabível, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes, datando do último dia do prazo. 
 
 
 
 
 
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CASO PRÁTICO 02 
 
Alberto, de 20 anos de idade, foi denunciado pelo representante do Ministério Público pelo crime de estupro de 
vulnerável, previsto no art. 217-A, § 1º do Código Penal, praticado contra Denise, também com 20 anos de idade. A 
peça acusatória informa que no dia 10 de maio de 2015, Alberto foi até a residência de Denise, onde estava ocor-
rendo uma festa com várias pessoas. Na ocasião, aproveitando-se do fato de ficar sozinho no quarto com Denise, 
o denunciado manteve com a vítima conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez desta. 
Embora não tenha se valido de violência real ou de grave ameaça para constranger Denise a manter conjunção 
carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Denise não ter o necessário discernimento para a prática do ato 
libidinoso, não podendo dar validamente o seu consentimento, visto ser deficiente mental, incapaz de reger a si 
mesma. Foram acostados à peça acusatória o depoimento do pai da vítima, informando que Denise estava grávida 
e prova pericial comprovando a deficiência, bem como o estado gestacional. 
O juiz da 15ª Vara Criminal da Comarca Z do Estado Beta recebeu a denúncia e determinou a citação do réu para 
se defender no prazo legal, tendo sido a citação efetivada e o réu apresentado defesa por intermédio de advogado. 
Na fase de instrução probatória, não houve a intimação do advogado do réu, bem como não houve a nomeação de 
um defensor público pelo juiz competente, no intuito de patrocinar a defesa deste durante a instrução. 
No decorrer da audiência de instrução e julgamento, foi colhido o depoimento da testemunha Leonardo, amigo de 
Denise, informando este que nunca tivera o conhecimento de que sua amiga possuía alguma deficiência mental, ao 
longo desses 12 anos de amizade, até porque ela sempre tinha o costume de realizar festas e era muito simpática 
com todos. 
O réu, em seu interrogatório, informou que realmente praticou conjunção carnal com a vítima, com o consentimento 
desta, entretanto, desconhecia completamente que Denise possuía alguma deficiência mental, fato este desconhe-
cido, inclusive, pelos amigos próximos da vítima. 
Finda a fase probatória, diante da complexidade dos fatos, o juiz concedeu prazo para que as partes apresentassem 
suas alegações finais por escrito. O Ministério Público apresentou suas alegações nos termos da acusação, reque-
rendo a condenação do réu com base no artigo imputado na denúncia. Posteriormente, o réu foi intimado no dia 24 
de julho de 2015, sexta-feira. 
Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pelo acusado Al-
berto, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa de seu cliente. Em seu texto, não crie fatos 
novos, inclua a fundamentação legal e jurídica, explore as teses defensivas e date o documento no último dia do 
prazo para protocolo. 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA DOS CASOS PRÁTICOS 
 
RESPOSTA DO CASO PRÁTICO 01 
 
• Peça: MEMORIAIS, com fundamento no art. 403, § 3º, do Código de Processo Penal. 
 
• Competência: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 11ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO 
JUDICIÁRIA DO RECIFE CAPITAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO. 
 
• Teses: 
✓ Indicação da preliminar de ausência de justa causa, uma vez que não há nos autos comprovação da prova 
da materialidade do crime, tão pouco indícios suficientes de autoria, nos termos do art. 395, inciso III, do 
Código de Processo Penal. 
✓ Desenvolvimento fundamentado acerca da ausência de justa causa, uma vez que não há nos autos com-
provação da prova da materialidade do crime, tão pouco indícios suficientes de autoria, nos termos do 
art. 395, inciso III, do Código de Processo Penal. 
✓ Desenvolvimento fundamentado acerca da desclassificação do crime. 
✓ Não incidência da majorante do crime de furto pelo repouso noturno. 
 
• Pedidos: 
✓ Pedido de absolvição com fundamento no art. 386, incisos II e V, do Código de Processo Penal, visto não 
existir prova da existência do fato nem que o réu tenha concorrido para a infração penal. 
✓ Pedido de anulação da instrução probatória em virtude da existência de nulidade em virtude da ausência 
de justa causa para o exercício da ação penal, o que deveria ter ocasionado de pronto a rejeição liminar da 
peça acusatória, nos moldes do art. 395, III do Código de Processo Penal. 
✓ Pedido de retirada da qualificadora da destreza bem como a não aceitação do aumento de pena pelo re-
pouso noturno, uma vez que não restou configurado nenhum dos parágrafos, sendo o acusado condenado 
pelo furto simples, previsto no caput do art. 155 do Código Penal. 
✓ Pedido subsidiário de aplicação da pena mínima no crime de furto simples, previsto no artigo 155, caput, do 
CP. 
✓ Pedido subsidiário da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, conforme previsão no art. 44 do 
Código Penal. 
✓ Pedido subsidiário de aplicação da suspensão condicional do processo, nos termos do artigo 89, da Lei 
9.099/95 
✓ Pedido subsidiário do cumprimento inicial da pena no regime aberto, nos moldes do art. 33, §2º, “c” do 
Código Penal 
 
• Datação: 28 de outubro de 2016. 
 
 
 
 
 
 
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RESPOSTA DO CASO PRÁTICO 02 
 
• Peça: MEMORIAIS, com fundamento no art. 403, § 3º, do Código de Processo Penal. 
 
• Competência: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CRIMINAL DA CO-
MARCA Z DO ESTADO BETA 
 
• Teses: 
✓ Indicação da preliminar de nulidade por falta de intimação do advogado do réu para a audiência de instrução 
e falta de nomeação de defensor público ao réu presente, nos termos do art. 564, III, “c” e IV do Código de 
Processo Penal e art. 5º, LV, da Constituição Federal. 
✓ Indicação da preliminar por falta de condição para o exercício da ação penal, nos termos do art. 395, II, do 
Código de Processo Penal. 
✓ Desenvolvimento fundamentado acerca da existência do erro de tipo, art. 20, caput, do Código Penal. 
✓ Desenvolvimento fundamentado acerca da nulidade por falta de intimação do advogado do réu para a au-
diência de instrução e falta de nomeação de um defensor público ao réu presente, nos termos do art. 564, 
III, “c” e IV do Código de Processo Penal e art. 5º, LV, da Constituição Federal. 
✓ Desenvolvimento fundamentado acerca da falta de condição da ação para o exercício da ação penal, nos 
termos do art. 395, II, do Código de Processo Penal. 
 
• Pedidos: 
✓ Pedido de absolvição com fundamento no art. 386, VI, do Código de Processo Penal. 
✓ Pedido de anulação da instrução probatória em virtude da existência de nulidade por falta de intimação do 
advogado do réu para a audiência de instrução e falta de nomeação de defensor público ao réu presente, 
nos termos do art. 564, III, “c” e IV do Código de Processo Penal e art. 5º, LV, da Constituição Federal. 
✓ Pedido de anulação da instrução probatória por falta de condição para o exercício da ação penal. 
✓ Pedido de aplicação da pena do réu no mínimo legal e o regime inicial de cumprimento de pena no semia-
berto. 
✓ Não sendo acolhido o pleito de pena mínima, que seja reconhecida a atenuante prevista nos art. 65, I, do 
Código Penal, em virtude de o réu ser menor de 21 anos na data do fato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pedido de intimação e inquirição das testemunhas

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