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Tecnologias de produção do biodiesel
Transesterificação
É o principal método de produção do biodiesel. Consiste na conversão de triglicerídeos a ésteres de ácidos graxos e glicerina, através da reação com álcoois e na presença ou não de base, enzima ou ácido. Normalmente, os triglicedes mais usados são óleos vegetais ou gorduras animais. Por exemplo: a transesterificação metílica de óleos vegetais em meio alcalino homogêneo é o processo de produção do combustível mais comum. Esse processo também pode ser conduzido em meio homogêneo acido, tendo a vantagem da utilização de matérias primas de menor valor agregado no processo, todavia, requer mais energia em relação ao processo de alcoolize quando comparado ao meio alcalino, além de apresentar-se como uma rota de produção muito mais lenta que a via alcalina. 
Recentemente, pesquisadores fizeram uma pesquisa e desenvolveram um estudo fundamental para a produção do produto em questão em metanol supercrítico. De acordo com tal estudo, eles obtiveram ésteres metílicos idênticos ao do processo em meio alcalino, porem com maior taxa de conversão. Esse processo não utiliza catalisadores químicos, o que facilita a separação dos produtos da reação em relação aos outros processos.
Craqueamento Térmico 
A produção de biodiesel pode ser feita através de diversos processos térmicos como: pirolise, craqueamento, hidrocraqueamento e eletrocraquemento. Por exemplo, a pirolise é a conversão de uma substancia orgânica em outra por meio do calor, na ausência de oxigênio e na presença ou não de catalisador. Entretanto, possui alto custo, além de que a ausência e remoção do oxigênio no processo reduzem os benefícios de ser um combustível oxigenado, diminuindo suas vantagens ambientais e geralmente produzindo algo mais perto da gasolina do que do diesel.
Esterificação
É um processo lento e reversível, que ocorre a temperatura ambiente. Todavia, para poder acelerar o processo, os reagentes devem ser aquecidos na presença de um acido mineral. Suas principais vantagens é a possibilidade de produção a partir de resíduos de baixo valor agregado e a formação de apenas agua como subproduto. No Brasil, esse processo é feito a partir de ácidos graxos residuais do refino do óleo de palma.
Biodiesel de algas
Na década de 80 e 90, cientistas norte-americanos testaram algas como fonte e de biodiesel; algas com teor de óleo natural superior a 50%. Porém, a produção de algas para obter biodiesel ainda não é realizada em escala comercial, pois o processo é caro, já que o alto teor de iodo e ácidos graxos nas tornam necessárias vários processos de purificação, além de há dificuldades em desidratar a alga para a extração do óleo. Todavia, as vantagens dos processo são: as algas não são muito utilizadas como alimento como milho e soja, elas tendem a crescerem rápido e possuem elevado rendimento.
4.1 De fungos
 Um fungo encontrado na Patagônia pode ser uma rota alternativa de combustível, de acordo com um artigo publicado em 2008 pela Academia Russa de Ciências. 
O fungo, Gliodadium roseum , possui o “corpo” metabólico para produzir diversos hidrocarbonetos a partir da celulose, idênticos aos compostos do diesel. 
4.2) De borra de café 
O óleo essencial é extraído da borra de café por meio do uso de etanol como solvente. Pesquisadores a universidade de Nevada tem obtido sucesso no processo, porém nem se utilizássemos todos os grãos de café do mundo, a quantidade produzida seria suficiente para resolver o problema energético do mundo. Ou seja, a sua capacidade produtiva ( rendimento) é muito baixa.
Perspectivas futuras
Percebe-se que o uso de matérias primas como óleos e gorduras neutras é um conceito obsoleto devido a seu alto custo e exigências na segurança alimentar. Tecnologias de fontes lipídicas não alimentícias como óleos de descarte e materiais residuais vêm emergindo. Além disso, estudos científicos e tecnológicos vem sendo desenvolvidos, como:
Pesquisa sobre o uso de algas azuis (cianobactérias) como matéria prima para a produção de biodiesel pelo Departamento de Energia da USP.
Esforços e estudos em desenvolvimento para viabilizar a produção de biodiesel por meio de reações simultâneas de transesterificação e esterificação.
Testes e pesquisas para a produção de biodiesel a partir da proliferação de algas, em escala comercial.

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