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Teorias do jornalismo (RESUMÃO AV1 e AV2) (1)

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Teorias do jornalismo (REVISÃO AV1 E AV2). 
POR: LUCAS BEN DAVID. 
REVISÃO AV1 
 
 01 - Comunicação e ciências humanas: 
A comunicação, por muito tempo, não era estudada por profissionais do jornalismo, e 
sim de outras áreas como psicologia, antropologia, filosofia, sociologia e etc.... 
Com isso vemos que o jornalismo, hoje consolidado, tem raízes de várias outras 
matérias, tem ralação com várias outras áreas, áreas essas que até hoje atuam no 
jornalismo (campo da comunicação). 
Antes os estudos eram privados em cada área, anos depois, os jornalistas e estudiosos de 
comunicação começaram a criar suas próprias escolas de comunicação, e as áreas 
interessadas começaram a buscar tais escolas, diferente de antes, pois antes a 
comunicação era objeto de estudo de outras áreas como psicologia, filosofia, sociologia 
e etc.... 
 02 - Campo da comunicação e campo dos media: 
Campo da comunicação: É uma estrutura social que é composta por determinadas 
(várias) forças (força = comunicação = outras áreas de conhecimento: Ex:. Filosofia, 
sociologia, psicologia, antropologia e etc.). 
Campo dos media: As multimídias/ hipermídias. Cultura digital. 
 
 03 – Características do discurso jornalístico: 
- Falha: Trabalha um discurso em cima de uma falha 
- Repetição/ Excesso: Fica fazendo bastante release de um fato, repetindo, mostrando 
desdobramentos e sempre, mas sempre repetindo os fatos, eu disse SEMPRE!!!! Só usei 
esse SEMPRE para dar ênfase a repetição de sempre, entendeu? SEMPRE! 
Heuhuehuehuhe parei. 
- Notoriedade: Maior valor-notícia terá quanto maior for a celebridade ou 
Importância hierárquica dos indivíduos envolvidos no acontecimento. 
- Imprevisibilidade: Acontecimentos imprevisíveis, que surpreendem a expectativa da 
comunidade jornalística. São os mega- acontecimentos. 
- Plástica / Pedagógica: Um discurso mais educativo, com a intenção de ensinar algo 
ao público. Por exemplo, um quadro onde ensine a empreender, ensine a fazer sua 
matrícula em um hospital, ou uma entrevista que te ensine a resolver um problema de 
dívida com tal empresa/governo e etc.... 
 
 04 – Estrutura do texto: 
- Xadrez: Tal estrutura faz uma breve analogia ao jogo de xadrez, ou seja, a 
comunicação como estratégia. Dizendo que a comunicação é como um jogo e que a 
comunicação irá jogar para ganhar, para vencer o adversário. 
- Rodoviário: Uma rodoviária tem várias portas de acesso. Essa é a analogia principal 
dessa estrutura. Mostrar que a notícia pode ser feita de várias formas para se chegar num 
determinado contexto/interesse de informar. Irá chegar no objetivo de comunicar aquilo 
(notícia) que estão querendo, nem que para isso eles façam inúmeros desdobramentos, e 
sigam outros vários caminhos, todos eles serão usados para se chegar na notícia 
principal (interesse principal). 
 
 05 - Modalidades do texto: 
- Short Story: É a lide factual. Aquilo que está acontecendo no dia, por exemplo, falar 
que ontem alagou a DOCA, não seria repassado hoje novamente, pois isso não é mais 
uma notícia FACTUAL, ou seja não é mais uma Short Story. 
- Reportagem de ação: Sabe aquele repórter que corre junto com a polícia ao vivo para 
mostrar as confusões que estão acontecendo? Pois é, isso é um bom exemplo de 
reportagem de ação. Todo flash ao vivo é uma reportagem de ação, o repórter 
(jornalista) está em plena ação, ao vivo. 
- Reportagem documental: Pode ser considerado como reportagens especiais, 
documentários, séries de reportagens e etc.... Um grande exemplo é o ROBERTO 
CABRINI que estamos exaustos de ouvir a Keila falar dele. Hahahaha 
OBS: A reportagem documental ela é feita através de uma pesquisa, um trabalho longo, 
lotado de fundamentações e embasamentos. Tal reportagem se transforma em 
documental pois pode virar referência para história e pesquisas pela sua fundamentação. 
 06 – Teorias: Espelho, organizacional e ação pessoal / Gate keeper. 
- TEORIA DO ESPELHO: Trata-se de uma das primeiras tentativas de compreender 
as razões pelas quais as notícias são como são. Parte da concepção de que o jornalismo 
reflete a realidade, e que as notícias são um espelho do que acontece na sociedade. As 
notícias são como são, porque a realidade assim determina. 
Vê o jornalista como um narrador desinteressado, cuja missão é apresentar um relato 
honesto e objetivo – sem opinião. (Modelo americano de imparcialidade) 
Teoria do Espelho Pressupõe a busca da verdade, o que obriga o jornalista a se submeter 
à objetividade. 
Críticas: Impossibilidade do jornalista de permanecer neutro ante os fatos. Tampouco a 
linguagem é neutra. 
 A mídia em geral, e o jornalismo em particular, influenciam fortemente a realidade e a 
interpretação desta pela sociedade. 
 Os próprios jornalistas atuam a partir de concepções de realidade forjadas por eles 
próprios ou pelos veículos. 
- TEORIA ORGANIZACIONAL (ou Teoria da organização): Parte do pressuposto 
de que o jornalista se conforma às normas editoriais da organização (ex: William 
Bonner, a cara da editoria da GLOBO), que se sobrepõem às convicções individuais. 
Warren Breed identificou seis fatores de conformismo do jornalista: 
1) A autoridade institucional e as sanções contra quem descumpre as normas; 
2) O sentimento de dever e a estima pelos chefes; 
3) Aspirações de mobilidade profissional; 
 
4) Ausência de grupos de oposição; 
 
5) Prazer obtido pela atividade profissional; 
 
6) As notícias representam uma trincheira, ou fronteira, entre os jornalistas e a 
sociedade. O senso de autonomia profissional, no entanto, pode atuar no sentido de 
reduzir o conformismo. 
 
Além disso, alguns fatores também favorecem condutas mais autônomas: 
• Falta de clareza na política editorial de alguns veículos; 
• Acompanhamento frouxo ou inexistente, por parte dos chefes, das rotinas editoriais; 
• A especialização do jornalista em determinada área, o que lhe confere autoridade; 
• Reconhecimento (status) do jornalista na empresa, ou pelo público ou ainda pela 
sociedade. 
- AÇÃO PESSOAL / GATE KEEPER: As notícias resultariam parcialmente das 
pessoas e das suas intenções, da capacidade pessoal de seus autores e atores. Uma das 
ações está na base da teoria do Gatekeeper. Por esta teoria, os jornalistas funcionam 
como porteiros na seleção do que é notícia por indicadores subjetivos e arbitrários. 
- GATE KEEPER: O termo Gatekeeper significa Guardião do portal. Só por essa 
definição já podemos notar claramente que a teoria repousa sobre o processo de 
produção e seleção de notícias, partindo da ação pessoal do profissional da área: o 
jornalista – mais especificamente na função de editor, já que a figura do Gatekeeper 
mostra um agente que decide o que se transformará efetivamente em fato ou 
acontecimento noticiado, ou se será simplesmente descartado. 
Em termos acadêmicos, sabe-se que a Teoria do Gatekeeper é uma das primeiras a 
surgir na literatura específica do jornalismo. Seus contornos foram traçados na década 
de 1950, por David Mannig White. 
Essa teoria surgiu nos anos 50, nos Estados Unidos, como forma de deferência ao 
jornalismo e ao seu poder. Acredita que o processo de produção da informação é um 
processo de escolhas, no qual o fluxo de notícias tem que passar por diversos "gates" 
(portões) até a sua publicação. Entende que há intencionalidade no jornalismo e que o 
processo é arbitrário e subjetivo. 
A teoria esbarra em alguns limites: 
A análise da notícia apenas a partir de quem a produz; 
Esquece que as normas profissionais interferem no processo; 
Desconsidera a estrutura burocrática e a organização. 
A teoria do Gatekeeper pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistasassim as determinam. 
Diante de um grande número de acontecimentos, só viram notícias aqueles que 
passarem por uma cancela ou portão e quem decide isso é um selecionador, que é o 
próprio jornalista. Ele é o responsável pela progressão da notícia ou por sua morte caso 
não a deixe ser publicada. 
O termo surgiu em 1947, no campo da psicologia, criado pelo psicólogo Kurt Lewin. 
Foi aplicada ao jornalismo em 1950 por David Manning White. Ele estudou o fluxo de 
notícias dentro de uma redação e percebeu que poucas eram escolhidas e publicadas, 
então ele resolveu estudar quais pontos funcionavam como cancelas. Ele concluiu que 
as formas de escolher as notícias foram subjetivas e arbitrárias. Muitas foram rejeitadas 
por falta de espaço, outras consideradas repetidas e algumas pelo tempo, pois chegaram 
tarde. 
A teoria foi perdendo seu prestígio, pois constataram-se que as escolhas das notícias se 
davam por tempo ou espaço e não por avaliação individual de noticiabilidade. 
A teoria do gatekeeper por tanto fala que as notícias são como são porque o jornalista as 
determina, mas vemos diariamente vários fatores que nos mostra que as notícias são 
como são por determinação do espaço ou mesmo pelo tempo que ela chega as redações, 
ou ainda pela organização que as determina (linha editorial). 
 
 
ANOTAÇÕES EXTRAS 
I – Século XVII, XVIII, XIX. Revolução industrial, revolução francesa, solidificação da 
pesquisa na comunicação. (Antes era a psicologia que estudava e detinha estudo da 
comunicação) 
- Década de 30: Rádio e cinema. 
- Década de 50: Televisão. 
- Década de 60: Revolução cultural (tropicalismo, hippies e etc....) 
Campo científico da comunicação foi criado após a invenção da TV. 
II – O campo da comunicação é a área da comunicação onde profissionais das mais 
variadas áreas de conhecimento se unem para estudar comunicação. 
III – Em 1968 vários teóricos vão à academia para discutir comunicação como campo 
de conhecimento. 
IV – Década de 70/80 => Independência da área de estudo da comunicação, obtendo 
independência de outras áreas, começaram a focar em estudos específicos da 
comunicação. 
V – Na primeira parte de 1973 começou a ser criada escolas de comunicação nacionais. 
VI – 1973/1976 Maior aprofundamento na teoria do discurso (A questão era analisar o 
discurso de outros grupos sociais). Universidades importantes nessa fase => UNB, 
UFPA, UFRJ E ETC.... 
VII – O que é o discurso jornalístico? 
R: Discurso feito por jornalista apresentando ou não imparcialidade, com interesses de 
algo e com teor de ação. 
 Objetividade 
 Imparcialidade 
 
 
Observação extra: Em 1929 devido a crise, houve uma desestabilização dos campos 
que sustentavam a sociedade, e foi nessa crise que o campo da comunicação cresceu 
extraordinariamente. 
Através da narrativa, os jornalistas explicavam o que estava acontecendo em 1929 com 
objetividade e imparcialidade. As pessoas necessitavam entender oq eu era aquilo, tal 
crise. Os jornalistas foram primordiais para o entendimento daquela época, já que eles 
sempre mantinham a população atualizada, por isso, foi a partir daí que o jornalismo 
cresceu gigantescamente na América. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO AV2 
 Conceito de notícia: Notícia é qualquer tipo de informação que apresenta um 
acontecimento novo e recente ou que divulga uma novidade sobre uma situação 
já existente. A origem da palavra "notícia" provém do Latim, em que “notitia” 
significa “notoriedade; conhecimento de alguém; noção”. 
 
 Teoria da ação política – (Década de 60/70): 
 
 Influencia dos estudos culturais no jornalismo (MARXISMO NA 
ACADEMIA). 
 Estudos observados em coberturas de guerra. (Cuba, Vietnã, Venezuela, 
Malvinas). 
Autores: Herman e Non Chomsky (São de base Marxista). 
 “Campo do jornalismo é uma arena fechada”. 
 Jornalismo e a ordem capitalista. 
 
 TEORIA CONSTRUCIONISTA – (Construção social) década de 60/70: 
 
 Notícia como construção social 
 Relação comunicação/antropologia. 
 Valorização de personagens e contextos. 
“Estórias marcadas pela CULTURA da sociedade, onde estão inseridas, sendo 
necessário mobilizar um saber da narração”. (p.174) 
 Esses estudos vêm as notícias como construção social 
• Totalmente opostos à visão segundo a qual as notícias são uma 
distorção 
 
• Também “põem em causa a ideologia jornalística e sua teoria das 
notícias como espelho da realidade” 
 
• Oposição à Teoria do Espelho 
 
• Por diversos motivos: – “ é impossível estabelecer uma distinção 
radical entre realidade e a mídia noticiosa que deve ´refletir` essa 
realidade, porque as notícias ajudam a construir a própria realidade” 
(TRAQUINA) 
 
• A própria linguagem não pode funcionar como transmissora direta do 
significado inerente aos acontecimentos porque a linguagem neutral é 
impossível - lugar: a mídia noticiosa estrutura inevitavelmente “a sua 
representação dos acontecimentos” devido a vários fatores (aspectos 
organizativos, limitações orçamentárias, etc.) 
 
 TEORIA ESTRUTUALISTA: 
 Estrutualismo => Marxismo. 
 Infraestrutura => Economia => Capitalista. 
 Infraestrutura => Política, Ideologia, Artes, Cultura, Ciência, Teorias do 
jornalismo, comunicação jornalística. 
- Notícias são produtos socialmente construídos que reproduzem a ideologia dominante 
e a legitima. 
 Diferentemente da teoria da ação política, vê nos jornalistas uma 
“autonomia relativa” 
 Principal estudo é de Stuart Hall (1973): A mídia, embora 
involuntariamente e através dos seus próprios ‘caminhos autônomos`, 
tem-se transformado efetivamente num aparelho do próprio processo de 
controle – um ´aparelho ideológico de Estado’. 
 Notícias são produtos resultantes de vários fatores: - organização 
burocrática da mídia - estrutura dos valores notícia - momento da 
construção (valores) - sujeitos às classes dominantes (donos da mídia) 
 Notícias ajudam a construir uma sociedade consensual e normalizada, 
em função da ideologia dominante-hegemônica. (Será que é realmente 
assim?) 
 
 TEORIA INTERACIONISTA: 
O jornalismo é em si a troca. Muitos autores dizem que a teoria interacionista não devia 
ser considerada teoria, pois ela está contida em quase todas as outras teorias. A união de 
vários tópicos de outras teorias, formam a interacionista. 
 Interação / organiza as histórias/estórias no espaço/tempo. 
As notícias são resultado de um processo de produção, definido como a percepção, 
seleção e transformação de uma matéria-prima (os acontecimentos) num produto (as 
notícias); 
O processo análogo de criação de pontos de referência temporais significa que as 
ocorrências se tornam acontecimentos de acordo com sua utilidade; 
A criação de pontos de referência varia ao longo do tempo; 
Os indivíduos ou as coletividades tem propósitos diferentes. Da mesma forma, uma 
questão surge quando já pelo menos duas utilizações opostas, envolvendo pelo menos 
duas partes que tenham acesso ao campo jornalístico; assim, existem utilizações 
diferentes para as ocorrências, ou seja, existem diferentes “necessidades de 
acontecimentos” por parte dos diversos agentes sociais; Traquina, N. Teorias do 
Jornalismo. V.1 Capítulo 6 – As teorias do jornalismo (185-186) 
Executor e informador Segundo Malotch e Lester: 
Executor é o que faz o acontecimento, participa do acontecimento; 
Informador é o que não participou do acontecimento mas assume o papel de informar 
os media sobre a existência do acontecimento; 
• Notícias resultam de um processo de percepção, seleção e transformação de 
acontecimentos em notícias, sob a pressão do tempo, por profissionais relativamenteautônomos, que partilha de uma cultura comum. 
• Jornalistas não são passivos e sim ativos na construção da realidade. - Notícias 
revelam todo o processo: rotinas, valores, negociações, fatores organizacionais, 
narrativas culturais do jornalismo, etc. - Revelam a interação não só entre jornalistas e 
fontes mas entre os próprios jornalistas. 
• Jornalismo tem seu próprio ritmo - tempo - Notícias revelam todo o processo: rotinas, 
valores, negociações, fatores organizacionais, narrativas culturais do jornalismo, etc. 
• Traquina: As teorias estruturalista e interacionista chegam a conclusões semelhantes 
em relação ao papel político do jornalismo. Para as duas, a conexão entre fontes e 
jornalistas faz das notícias uma ferramenta importante do governo e das autoridades 
estabelecidas e as notícias, em geral, tendem a apoiar as interpretações oficiosas dos 
acontecimentos controversos. A diferença, no entanto, está no fato de os interacionistas 
defenderem que “o papel dominante das fontes oficiais não é automático. 
 
 TEORIA DO AGENDAMENTO (AGENDA SETTING). 
 A HIPÓTESE DO AGENDA SETTING A investigação da hipótese do 
agenda setting, surgiu nos anos 70, propondo uma nova investigação 
sobre os efeitos da comunicação de massa. Segundo Clóvis de Barros 
Filho, é a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e 
incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o 
público falará e discutirá. 
 
 Os pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, pioneiros na 
apresentação da hipótese do agendamento, confirmam que a mídia tem a 
capacidade de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião 
pública, estabelecendo um pseudo-ambiente fabricado e montado pelos 
meios de comunicação. Além do acesso aos meios de comunicação e às 
conversas interpessoais, as pessoas possuem uma necessidade de 
orientação, que segundo McCombs, é definida por uma junção de duas 
variáveis: alto interesse e um alto nível de incerteza. Assim, o efeito de 
agendamento ocorre com pessoas que têm uma grande necessidade de 
obter informação sobre um assunto; devido a esta “necessidade de 
orientação”. 
 
 A agenda de setting foi, e ainda é uma forma de perceber essa influência, 
como ela se dá e como o indivíduo reage a essa manipulação. A essência 
do conceito não está muito longe da realidade, atualmente somos 
submergidos por um mar de informações selecionadas e transmitidas 
pelas mídias de massa, que são classificadas e separadas pelo seu grau de 
impacto e importância. 
 
 O CONTRA AGENDAMENTO. EXEMPLO: Quando as redes 
sociais estão sendo movimentadas a favor de um assunto, a mídia se ver 
na obrigação de colocar no agendamento já que o povo fala desse 
assunto no momento e com isso, o assunto se volta do povo para o 
agendamento midiático. 
 
Ou seja, o contra agendamento é a resposta que os meios de 
comunicação dão ao povo através dos agendamentos que a mídia faz, 
baseado no interesse factual da população e do que os mesmos 
comentam. 
 Gêneros jornalísticos: 
 Opinativo, investigativo ou informativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Funções do jornalismo: 
As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, 
de canal para canal e de veículo para veículo. Às vezes a mesma função recebe nomes 
distintos em empresas diferentes. Basicamente, as três funções fundamentais são a 
reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a 
edição (seleção e hierarquização das informações no produto final). 
 
Função Impresso Rádio TV Digital 
Edição 
Editor, Editor-Chefe, 
Sub-Editor 
Editor Editor Editor, Editor de Capa 
Redação 
Redator, Articulista, 
Colunista, Crítico, 
Revisor 
Redator Editor de Texto 
Webwriter (Editor de Página), 
Redator 
Reportagem 
Repórter, Apurador, 
Pauteiro 
Repórter 
Repórter, Video 
repórter, Produtor 
Repórter 
Imagens 
Fotógrafo, Editor de 
Imagem 
---- Cinegrafista --- 
Apresentação ---- Locutor Apresentador --- 
Formatação Diagramador 
Editor de 
Som 
Editor de Imagens --- 
Arte 
Infografista, 
Ilustrador, Cartunista 
Sonoplasta Videografista --- 
Técnica Gráfico 
Operador de 
áudio 
Iluminador Programador 
Funções auxiliares: 
 Colunista, Articulista e Comentarista 
 Editorialista 
 Ombudsman 
 Secretário de Redação 
Funções extrarredação: 
 Assessor de imprensa 
 Correspondente estrangeiro 
 
 
 
Por: LUCAS BEN DAVID

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