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CONCEITOS BÁSICOS DE CONTABILIDADE 
 
por
Prof. Bernardo Both
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI
Campus de Santo Ângelo
SUMÁRIO
1PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA	�
4A CONTABILIDADE	�
4Conceito	�
4Objeto da contabilidade	�
4Objetivo da Contabilidade	�
4Finalidade	�
5Principais categorias de usuários	�
5Técnicas Contábeis Básicas	�
5Campos de atuação da contabilidade	�
5Aplicação da contabilidade:	�
6Pilares básicos da contabilidade	�
6Postulado da Entidade Contábil	�
6Postulado da Continuidade	�
6Princípios Fundamentais da Contabilidade	�
7O PATRIMÔNIO	�
7Conceito	�
8Aspectos Qualitativo e Quantitativo do Patrimônio	�
8Representação gráfica do patrimônio	�
9BALANÇO PATRIMONIAL – UMA INTRODUÇÃO	�
11Origens e Aplicações de Recursos	�
11Passivo – Origem dos Recursos	�
11Ativo - Aplicação de Recursos	�
11Classificação dos componentes patrimoniais	�
13EXERCÍCIOS APLICÁVEIS NO SEMESTRE	�
25PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE	�
�
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 
66-101 CONTABILIDADE GERAL
	FICHA DE DISCIPLINA
	
DISCIPLINA
	
CONTABILIDADE I
	SEMESTRE
1
	CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
	
	CARGA HORÁRIA
	TIPO
	CÓDIGO
66.102
	TEÓRICA
	PRÁTICA
	TOTAL
	CRÉDITOS
	
(x ) OBRIGATÓRIA
( ) OPTATIVA
	
	60
	
	60
	60
	
	EMENTA
A função da Contabilidade. Campo de aplicação e usuário da contabilidade. Especialidades e mercado de trabalho do contador. A representação contábil na empresa. Os relatórios contábeis. A contabilidade como instrumento de gestão empresarial. Princípios fundamentais da contabilidade. Estática e dinâmica patrimonial. Fatos contábeis. Procedimentos contábeis: Contas; Livros Diário e Razão. Método das partidas dobradas, mecanismo do débito e crédito; lançamentos, balancete de verificação e apuração de resultado. Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado estruturados de forma simplificada. 
	
OBJETIVO
Proporcionar ao aluno uma visão sobre a função da Contabilidade, campo de aplicação e usuário e mercado de trabalho do contador. Posicionar o educando no ambiente contábil, fortalecendo os conceitos sobre a representação contábil na empresa, os relatórios contábeis, a contabilidade como instrumento de gestão empresarial e os Princípios fundamentais da contabilidade. 
	
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Função da Contabilidade
	
Campo de Aplicação e Usuário da Contabilidade
	
Especialidade e Mercado de Trabalho do Contador
	
A Representação Contábil na Empresa 
Relatórios Contábeis
	
Postulados Básicos da Contabilidade
	
Estática e Dinâmica Patrimonial
	Contas Patrimoniais
	Contas de Resultado
Fatos Contábeis
	Permutativos
	Modificativos
	Mistos
Procedimentos Contábeis
	Contas
	Livros de Escrituração
	Relatórios
Método das Partidas Dobradas
	Débitos e Créditos
Escrituração dos Fatos Contábeis
	Lançamentos
	Balancete de Verificação
	Apuração do Resultado
	Balanço Patrimonial Simplificado
	Demonstração do Resultado Simplificado
	BILBIOGRÁFIA BÁSICA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da contabilidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FIPECAFI/USP. Contabilidade introdutória. 9.ed. São Paulo : Atlas, 1998.
FAVERO, Hamilton Luiz, et al. Contabilidade : teoria e prática. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1997, v.1.
FIPECAFI. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável também às demais sociedades. 4.ed. São Paulo : Atlas, 1998.
GOUVEIA, Nelson. Contabilidade básica. São Paulo : Harbra.
IUDÍCIBUS, Sérgio de & MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade. São Paulo : Atlas, 1999.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 8.ed. São Paulo : Atlas, 1998.
NEVES, Silvério das. & VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade básica. 6.ed. São Paulo : Frase, 1998.
SILVA, Cesar Augusto Tibúrcio. Contabilidade Básica. São Paulo : Atlas, 1999.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral fácil. São Paulo: Saraiva, 2002.
	BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Leituras de Revistas Especializadas, Periódicos, Artigos e Informativos.
SITES DE PESQUISA
1 - Conselho Regional de contabilidade do Rio Grande do Sul
Normas Brasileiras de Contabilidade
Princípios Fundamentais da Contabilidade
Legislação da profissão contábil
www.crcrs.org.br/legislacao.htm
Livros – http://www.crcrs.org.br/download.htm
Exame de suficiência - http://www.crcrs.org.br/exame.htm
2 – Conselho Federal de Contabilidade - www.cfc.org.br
3 – Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - http://www.ibracon.com.br
4 – Receita Federal - www.receita.fazenda.gov.br
5 – Legislação Federal atualizada www.presidencia.gov.br , logar em legislação. 
METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia utilizada estará baseada em textos atuais da área. As aulas desenvolver-se-ão através da utilização conjunta de base teórica seguida de aplicação prática de conhecimentos. Para tanto serão utilizados recursos tais como aula expositiva, trabalhos em laboratórios, pesquisa telematizada (Internet), seminários, etc. 
AVALIAÇÃO
A avaliação será efetuada através do acompanhamento do nível de aprendizagem dos alunos, utilizando-se para tanto:
Testes de conhecimentos através de provas bimestrais de conhecimento teórico e prático;
Testes intermediários;
Trabalhos individuais ou em grupos, com apresentação em seminários previamente agendados e entrega dos trabalhos atendendo à metodologia científica e da pesquisa;
Avaliação da participação do aluno nos trabalhos realizados em sala de aula;
As avaliações serão efetuadas por bimestre, sendo a nota final do bimestre composta por:
Nota da prova bimestral - 7,0
Nota das demais avaliações intermediárias, participação do aluno, apresentação de trabalhos e seminários – 3,0
Datas das provas bimestrais: As provas bimestrais, serão realizadas nos dias 26 e 28/04 (1º Bimestre) e 21 e 23/06 (2º Bimestre). Alterações nessas datas serão tomadas e amplamente divulgadas entre as alunos. Além das avaliações bimestrais, serão efetuadas avaliações intermediárias, que poderão ou não ser acordadas previamente. 
�
A CONTABILIDADE
Conceito
Diversos são os conceitos apresentados para a contabilidade. Apresentamos a seguir alguns conceitos:
Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial (Franco, 1982).
A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades (pessoas e organizações), em seus aspectos qualitativos (físico) e quantitativos (monetários). Para tanto, utiliza-se de um conjunto de conhecimentos, leis, princípios e métodos próprios, no sentido de estudar, registrar, controlar e demonstrar as evoluções ocorridas no patrimônio.
Sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade com relação à entidade objeto de estudo.
Objeto da contabilidade
O objeto da contabilidade é o estudo do patrimônio, geralmente constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada entidade, avaliado em moeda.
A Contabilidade estuda o patrimônio sob dois aspectos: o qualitativo (tipo de item que compõe o patrimônio: caixa, estoques, contas a pagar) e o quantitativo (mensuração monetária dos itens que compõem o patrimônio). 
Objetivo da Contabilidade
O objetivo da contabilidade é permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão do patrimônio das entidades.
Finalidade
A contabilidade deve prover os usuários comdemonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.
Análise econômica: capital, patrimônio, receitas e despesas.
Análise financeira: fluxo de caixa e capital de giro.
Análise física: estoques, nº de ações.
Análise de produtividade: lucro por ação, depósitos por cliente, custo por produto.
Principais categorias de usuários
São inúmeros os usuários das informações contábeis, tendo em vista que a complexidade do mundo atual não permite que tenhamos pleno controle sobre o destinatários das informações geradas e tornadas públicas. Para fins didáticos, poderíamos citar os principais usuários como sendo:
administradores, diretores e executivos – permite o uso da informação contábil no processo de tomada de decisão, servindo como instrumento de apoio à decisão.
Sócios e/ou acionistas – permite aos investidores do capital na entidade acompanhar o desempenho obtido pelo seu investimento na entidade em estudo. 
Bancos, financiadores e investidores – permite obter informações patrimoniais, econômicas e financeiras com vistas a avaliar o potencial das garantias oferecidas quando da concessão de empréstimos e de aplicações de recursos na entidade.
Fornecedores: permite saber se o cliente terá condições de honrar os compromissos com as compras efetuadas
Empregados: permite saber se a organização em que trabalha lhe proporciona segurança e garantia de recebimento do seu salário.
Poder Público (Federal, Estadual e Municipal) – permite a elaboração de estudos para o planejamento e controle das receitas tributárias, bem como das políticas macro-econômicas;
Técnicas Contábeis Básicas
Escrituração: trata-se dos registros dos fatos contábeis nos livros de escrituração contábil (Diário e Razão) e nos livros auxiliares;
Demonstrações Contábeis – dados técnicos que apresentam dados extraídos dos registros contábeis das entidades. As demonstrações contábeis mais conhecidas são: Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados do Exercício, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Auditoria – verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, através do exame minucioso dos registros contáveis e dos documentos que deram origem a eles;
Análise das Demonstrações Contábeis – exame e interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da contabilidade.
Campos de atuação da contabilidade
A Contabilidade é aplicada a pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.
Aplicação da contabilidade:
Gerenciamento das atividades de uma empresa.
Concessão de empréstimos pelos bancos.
Cobrança de impostos pelo Governo.
Prestação de contas à sociedade (entidades públicas).
Análise de investimentos.
Matéria-prima para as atividades de fiscalização de órgãos públicos ou privados.
Pilares básicos da contabilidade
A contabilidade, como ciência, é estruturada sobre regras básicas, divididas em postulados, princípios e convenções contábeis. Na hierarquia das regras, os postulados da entidade e da continuidade são considerados os pilares básicos da contabilidade. Os Princípios Fundamentais da Contabilidade e as Normas ou Convenções Contábeis serão estudadas mais detidamente no decorrer do Curso.
Postulado da Entidade Contábil
“A contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistas destas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas...”
Entidades são conjuntos de pessoas, recursos e organizações capazes de exercer atividade econômica, como meio ou como fim. A contabilidade efetua um grande esforço no sentido de separar o ente pessoa física (proprietário do negócio, com CPF, RG, Certidão de nascimento etc. ) do ente pessoa jurídica ( ente jurídico registrado na Junta Comercial, com CNPJ, Iscrição Estadual, Municipal etc.).
Postulado da Continuidade
“Para a contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário...”
O postulado da continuidade encara a entidade como algo capaz de produzir riqueza, e gerar valor continuadamente, sem interrupções. Neste sentido, os levantamentos periódicos de demonstrações financeiras, são tão somente “fotografias” de um determinado momento da entidade. Em caso de iminência de descontinuidade da entidade, a forma de avaliação do seu patrimônio pode sofrer alterações.
Princípios Fundamentais da Contabilidade
Os Princípios Fundamentais da Contabilidade, conforme Resolução CFC 750 de 29/12/93 são os seguintes:
 
I – o da ENTIDADE;
II - o da CONTINUIDADE;
III - o da OPORTUNIDADE;
IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI - o da COMPETÊNCIA e
VII - o da PRUDÊNCIA.
 
No anexo I, ao final da apostila, apresenta-se os conceitos detalhados de cada princípio.
Bibliografia recomendada: Para maior aprofundamento no estudo dos Postulados, Princípios, Normas e Convenções Contábeis, sugere-se pesquisas nas seguintes fontes:
CRC-RS. Princípios Fundamentais da Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. Porto Alegre, 2000.
www.crcrs.org.br/principios.htm 
Iudícibus, Sérgio de, MARTINS, Eliseu e Gelbcke, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 1995.
O PATRIMÔNIO
Conceito
O conceito de patrimônio origina-se na antiguidade, delineando-o como uma ciência que controlaria a riqueza. Atualmente, o conceito mais utilizado para o patrimônio é:
“Um conjunto de bens, direitos e obrigações, mensuráveis em dinheiro, pertencentes a uma pessoa física ou jurídica”.
Bens: São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Consideram-se bens as coisas que possuem valor de troca, sendo, portanto, consideradas como itens de riqueza. Neste sentido, é importante salientar que somente devem ser considerados os bens que efetivamente são suscetíveis de avaliação econômica. Os bens podem ser:
Tangíveis: conjunto de bens que têm forma física, sendo palpáveis. Ex: carros, móveis e utensílios, imóveis, instalações, ferramentas etc.
Intangíveis: compõem o conjunto de bens que não são constituídos de matéria, mas que possuem valor econômico e de troca. Ex: Marcas de empresas (Coca-Cola), patentes de invenção (documento pelo qual o Estado garante a uma pessoa ou empresa o direito exclusivo de explorar uma invenção).
Os bens podem ainda ser divididos em:
Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, construções, árvores etc. 
Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias etc. 
Direitos: em contabilidade, direito refere-se ao poder de exigir alguma coisa. São exemplos de direito: títulos a receber, duplicatas a receber correspondentes a vendas a prazo, notas promissórias a receber, depósitos bancários, aluguéis a receber etc. 
Obrigações: São dívidas com outras pessoas (entidades). Em contabilidade, estas dívidas são denominadas de obrigações exigíveis. São as obrigações que serão exigidas, cujo pagamento deverá ser efetuado na data de vencimento. Como exemplo de obrigações exigíveis as dívidas com fornecedores (compras a prazo), os empréstimos bancários, as dívidas para com funcionários (salários a pagar), as dívidas para com o governo (impostos a pagar), as contas a pagar (água, energia elétrica, telefone, aluguel etc). 
Patrimônio Líquido: é a parte do patrimônio que efetivamente sobra para o seu proprietário, após somar bens e direitos e subtrair do total das obrigações. Também pode ser denominado de situação líquida ou riqueza líquida. Este enunciado pode ser representado pela seguinteequação:
	Patrimônio Líquido = Bens + Direitos (-) Obrigações
Aspectos Qualitativo e Quantitativo do Patrimônio
Todos os relatórios elaborados a partir da contabilidade e de sua escrituração deverão ressaltar esses dois aspectos:
Qualitativo: consiste em qualificar, dar nomes aos elementos componentes do respectivo relatório, permitindo que se conheça a natureza de cada um;
Quantitativo: consiste em atribuir, aos respectivos elementos, seus valores em moeda.
Representação gráfica do patrimônio
Podemos representar o patrimônio por um gráfico em forma de “T”
PATRIMÔNIO
	
	
No lado esquerdo, denominado lado do Ativo, são classificados os elementos positivos (Bens e Direitos). No lado Direito, denominado lado do Passivo, são classificados os elementos negativos (Obrigações). Representa-se pelo seguinte gráfico:
PATRIMÔNIO
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	Obrigações
�
BALANÇO PATRIMONIAL – UMA INTRODUÇÃO
No tópico anterior, vimos que a equação patrimonial é representada pela diferença entre a soma dos bens e direitos menos as obrigações, que resultará na situação líquida ou patrimônio líquido. Por dedução, temos que a soma dos bens + direitos, comparada com a soma das obrigações + patrimônio líquido, dará uma relação de igualdade. O demonstrativo contábil que representa esta relação de igualdade é o BALANÇO PATRIMONIAL. 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade , o Balanço Patrimonial pode ser assim conceituado:
O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido da entidade.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido:
O Ativo compreende as aplicações de recursos (destino dos recursos) representados pelos bens e direitos
O Passivo compreende as origens de recursos (de onde vem os recursos), representados pelas obrigações para com terceiros (dívidas).
O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade e seu valor é a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo (Ativo menos Passivo). Portanto, o valor do Patrimônio Líquido pode ser positivo, negativo ou nulo. O Patrimônio Líquido negativo pode ser também denominado de Passivo a Descoberto.
Nota: Pela Legislação Brasileira (Lei 6.404/76), o conjunto do Passivo corresponde ao Passivo Exigível (obrigações) mais o Patrimônio Líquido. Dessa forma, sempre que falarmos em Passivo, estaremos abordando o conjunto de obrigações exigíveis e não exigíveis (Passivo mais Patrimônio Líquido).
Desta forma, o gráfico do balanço patrimonial será assim representado:
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	Obrigações Exigíveis
	
	Patrimônio Líquido
Considerando os aspectos qualitativo e quantitativo do Balanço Patrimonial, resultará em uma demonstração em que, obrigatoriamente, deverá haver um equilíbrio perfeito entre o Ativo (lado direito) e o Passivo (lado esquerdo). Note que o Passivo é resultante da soma das obrigações (exigíveis) e do Patrimônio Líquido, que são as obrigações da entidade para com os seus sócios (não exigível). Desta forma, este enunciado resultará no seguinte gráfico:
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	150,00
	Obrigações Exigíveis
	100,00
	
	
	Patrimônio Líquido
	50,00
	Total do Ativo
	150,00
	Total do Passivo
	150,00
O Patrimônio Líquido, portanto, é a medida exata da riqueza patrimonial à disposição dos seus acionistas ou quotistas. 
As três situações possíveis de existência de Patrimônio Líquido podem ser representadas pela seguinte equação:
	Bens + Direitos
	>
	Obrigações Exigíveis
	=
	Patrimônio Líquido Positivo
	Bens + Direitos
	=
	Obrigações Exigíveis
	=
	Patrimônio Líquido Neutro
	Bens + Direitos
	<
	Obrigações Exigíveis
	=
	Patrimônio Líquido Negativo ou Passivo a Descoberto
Situação Líquida Positiva:
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	150,00
	Obrigações Exigíveis
	100,00
	
	
	Patrimônio Líquido
	50,00
	Total do Ativo
	150,00
	Total do Passivo
	150,00
Situação Líquida Negativa (Passivo a Descoberto):
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	100,00
	Obrigações
	150,00
	
	
	Patrimônio Líquido
	(50,00)
	Total do Ativo
	100,00
	Total do Passivo
	100,00
Situação Líquida Neutra ou Nula:
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	150,00
	Obrigações
	150,00
	
	
	Patrimônio Líquido
	0,00
	Total do Ativo
	150,00
	Total do Passivo
	150,00
Origens e Aplicações de Recursos
Ao observarmos um Balanço Patrimonial, podemos visualizar o total de recursos que a empresa obteve e que estão à sua disposição. O lado do Passivo mostra onde a empresa conseguiu esses recursos; o lado do Ativo, onde ela aplicou os referidos recursos. 
Passivo – Origem dos Recursos
Os recursos totais que estão à disposição da empresa podem originar-se de duas fontes:
Recursos de terceiros: correspondem às obrigações, isto é, são recursos de terceiros que a empresa utiliza no seu capital de giro normal. Esses recursos, por sua vez, provêm de duas fontes:
Dívidas de funcionamento: obrigações que surgem das atividades normais de gestão da organização, tais como obrigações com fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar, etc.
Dívidas de financiamentos: são recursos obtidos pela organização junto a instituições financeiras, destinadas a financiar as atividades normais da empresa.
Recursos Próprios – também podem provir de duas fontes:
Proprietários ou sócios: parcela do capital que foi investida na empresa pelo titular ou pelos sócios;
Resultado da gestão: acréscimos ocorridos no Patrimônio Líquido em decorrência da gestão normal da empresa. Esses acréscimos são obtidos pelos lucros, que poderão ser representados na conta de Lucros Acumulados ou em Conta de Reservas. 
Ativo - Aplicação de Recursos
O lado do Ativo mostra onde a empresa aplicou os recursos que têm à sua disposição. O Ativo representa, como já foi assinalada anteriormente, o conjunto de bens e direitos à disposição da empresa. 
Classificação dos componentes patrimoniais
O quadro abaixo, mostra de forma bastante sucinta, as principais características dos componentes patrimoniais, sua composição e características peculiares a cada um dos elementos:
	ATIVO
	PASSIVO
	Bens (máquinas, terrenos, dinheiro, veículos, mercadorias, etc)
Direitos (contas a receber, duplicatas a receber, impostos a recuperar, etc)
	Obrigações (Contas a pagar, impostos a recolher, salários a pagar, etc)
	Aplicação dos recursos
	Origem dos recursos
	Uso dos recursos
	Fonte dos recursos
	Dispostos em ordem decrescente de liquidez*
	Dispostos em ordem decrescente de exigibilidade**
	Características: 
Propriedade da empresa 
Representa benefícios presentes e futuros para a entidade 
Mensurável monetariamente
	Divide-se em capital próprio (não-exigível) e capital de terceiros (exigível)
O capital próprio é conhecido como Patrimônio Líquido e representa a parcela do Ativo da entidade que não pertence a terceiros.
	Natureza do saldo das contas: devedor
	Natureza do saldo das contas: credor
�
EXERCÍCIOS APLICÁVEIS NO SEMESTRE
Dos saldos contábeis abaixo relacionados, identifique quais saldos representam origens e quais representam aplicações dos recursos. Após, estruture a figura patrimonial, identificando se a Situação Patrimonial é positiva, negativa, ou nula. Explique porque chegou a essa conclusão. 
			Patrimônio
 Aplicações Origens
 Item “x” 200,00 Item “y” 90,00
 
		 Situação Líquida ?
 Total 200,00Total ?
	1 - Dinheiro em Caixa (Caixa) – 300; Bancos c/corrente (referentes aos saldos bancários) – 500,00; Empréstimos Bancários (dívidas em bancos) – 500,00; Duplicatas a Receber (provenientes de vendas)– 5.000,00 ; Móveis e Utensílios de Escritório – 300,00; Terrenos – 1.500,00; Duplicatas a Pagar (provenientes de compras)– 1.300,00; Impostos a Recolher (impostos a pagar para o Governo) – 700,00; Notas Promissórias a Receber (provenientes de empréstimos efetuados a terceiros) – 300,00.
	2 – Caixa – 300,00; Duplicatas a Pagar – 700,00; Bancos conta Corrente – 500,00; Máquinas e Equipamentos – 4.000,00; Impostos a Recolher – 300,00; Empréstimos Bancários (a pagar) – 400,00; Duplicatas a Receber – 1.600,00; 
1 – Classifique os elementos patrimoniais abaixo em: 
	Coluna A – (B) Bens, (D) Direitos ou (O) Obrigações Exigíveis;
	Coluna B – (O) Origens ou (A) Aplicações de Recursos;
	Coluna C – Ativo ou Passivo Exigível
2 – Elabore a Figura Patrimonial a partir dos valores dos elementos patrimoniais;
3 – Identifique como ficou a Equação Patrimonial (Positiva, Negativa ou Nula)
	ELEMENTO 
	A
	B
	C
	Valor
	Aluguéis a Pagar
	
	
	
	 1.000,00 
	Bancos Conta Movimento (saldo)
	
	
	
	15.000,00 
	Biblioteca
	
	
	
	 5.000,00 
	Computadores
	
	
	
	 3.000,00 
	Dinheiro
	
	
	
	 5.000,00 
	Duplicatas a Receber
	
	
	
	 4.000,00 
	Empréstimos Bancários
	
	
	
	 10.000,00 
	Estoque de Mercadorias
	
	
	
	 5.000,00 
	Ferramentas
	
	
	
	 2.000,00 
	Imóveis
	
	
	
	 8.000,00 
	Impostos a Pagar
	
	
	
	 3.000,00 
	Notas Promissórias a Receber
	
	
	
	 5.000,00 
	Prateleiras
	
	
	
	 3.000,00 
	Telefone a Pagar
	
	
	
	 500,00 
	Terrenos 
	
	
	
	 20.000,00 
	Veículos
	
	
	
	 5.000,00 
Com a finalidade de fixar os conceitos introdutórios de contabilidade e os seus pilares fundamentais (princípios fundamentais da contabilidade), solicito discutir e apresentar conclusões sobre as seguintes situações apresentadas:
O Sr. José dos Santos adquiriu um carro de passeio para a sua esposa no valor de R$35.000,00. O pagamento foi efetuado à vista com cheque da sua empresa (José dos Santos – ME). Questionado pelo seu Contador, ele argumentou que a empresa era sua e, portanto, poderia perfeitamente pagar as suas contas pessoais com o dinheiro da empresa. Qual foi o princípio contábil ferido pelo Sr. José ? Explique. (Provão 2002)
A Empresa Já Vai Ltda, adquiriu com pagamento a vista, no dia 30/06, um veículo que estava cotado a valor de mercado por R$ 15.000,00. No entanto, tendo em vista que o proprietário do veículo estava “apertado”, o negócio acabou sendo fechado R$ 12.000,00. Por qual valor e em que data o contador da Empresa Já Vai Ltda terá que registrar o veículo na contabilidade. Qual são os princípios da contabilidade que deverão ser observados? Explique. 
A Empresa Sempre Certa S/A, possui uma fábrica de materiais plásticos. No dia 30/06 possuía em seu depósito mercadorias no valor de R$ 150.000,00. No dia 01/07 ocorreu um incêndio que consumiu aproximadamente R$ 100.000,00 de mercadorias. O Diretor da empresa, que estava negociando um empréstimo bancário, sugeriu que o contador não efetuasse o registro contábil do fato, porque isso poderia prejudicar as negociações. Qual o princípio contábil que está sendo ferido pela atitude tomada pelo Diretor da Sempre Certa S/A? Explique.
O fato de uma Empresa (entidade) registrar na contabilidade todas as despesas (salários dos funcionários, consumo de energia elétrica, telefone, etc), mesmo que ainda não tenham sido pagas, bem como registrar todas as suas receitas (vendas de mercadorias, se for loja; venda de serviços, se for uma oficina) independentemente de terem sido ou não recebidas, atende a qual princípio fundamental da contabilidade? 
Imagine que você seja proprietário ( ou sócio), de uma empresa (restaurante, fábrica, etc). Relacione um conjunto de bens, de direitos e de obrigações que essa suposta empresa possa ter. Coloque o nome dos componentes e seu respectivo valor. 
No exercício abaixo, solicitamos que, a cada nova operação, seja estruturada uma nova figura patrimonial, visando identificar as mudanças que acontecem no patrimônio a cada nova transação:
a) A Empresa Fictícia Ltda, formada pelos sócios Ariovaldo dos Santos e João Santana, foi constituída em 05 de agosto, e durante o mês de agosto aconteceram os seguintes fatos, que foram alterando o Patrimônio da Empresa:
Dia 05 - Constituição do Capital, com cada sócio integralizando o valor de R$ 50.000,00 em dinheiro (Caixa);
Dia 08 - Compra de mercadorias para estoque com pagamento a prazo – 12.000,00
Dia 15 - Depósito de R$ 15.000,00 no Banco Salve-se S/A (Bancos conta Corrente), com recursos originados do Caixa 
Dia 23 - Compra de um veículo a vista, cujos recursos saíram do Banco Conta Corrente – 10.000,00
Dia 26 - Integralização de Capital (um sócio entrou com mais dinheiro na empresa) cujos recursos foram destinados ao Caixa – 5.000,00;
Solicitamos ainda:
	a) Identificar a Situação Patrimonial em 31-08;
	b) Identificar quais os valores dos bens, direitos e obrigações exigíveis naquela data (31-08)
A Empresa ZAZ S/A, constituída pelos sócios Luis de Camões e Jorge Amado nos incumbiu da tarefa de realizar a contabilização de todas as suas operações. Para tanto, nos passaram os documentos de algumas de suas operações, que estão abaixo transcritas. 
	OPERAÇÃO
	VALOR
	APLICAÇÃO
	ORIGEM
	Constituição da Empresa (Capital Social), pelos Sócios Luis de Camões e Jorge Amado, em partes iguais, cujos recursos foram destinados ao Caixa 
	60.000
	
	
	Contratação de empréstimo Bancário, com depósito no Banco X 
	50.000
	
	
	Compra de um veículo com recursos do Caixa 
	12.000
	
	
	Compra de Mercadorias a Prazo 
	12.000
	
	
	Pagamento de duplicata (proveniente das compras a Prazo) com recursos do Banco X 
	8.000
	
	
	Depósito no Banco X de recursos do Caixa 
	10.000
	
	
	Compra de Móveis e Utensílios com recursos do Banco X
	7.000
	
	
	Compra de Máquinas e Equipamentos a Prazo 
	10.000
	
	
Solicito: Efetuar um razonete para cada um dos componentes patrimoniais, e a sua respectiva movimentação. Relacionar as contas com seus respectivos saldos estruturando o balancete e a figura patrimonial.
�
Nas questões de 1 a 4, estruture a figura patrimonial, apurando o valor da situação líquida:
	Dinheiro em Caixa
	720.000,00
	Dinheiro em Bancos
	360.000,00
	Contas a Pagar
	480.000,00
	Máquinas e Equipamentos
	120.000,00
	Veículos
	240.000,00
	Impostos a Pagar
	240.000,00
	Caixa
	60.000,00
	Bancos
	300.000,00
	Obrigações a Pagar
	180.000,00
	Mercadorias em Estoque
	300.000,00
	Máquinas
	60.000,00
	Pomares
	180.000,00
	Fornecedores
	540.000,00
	Empréstimos a Pagar
	300.000,00
	Duplicatas a Receber
	120.000,00
	Caixa
	120.000,00
	Duplicatas a Pagar
	420.000,00
	Imóveis 
	360.000,00
	Cafezais
	120.000,00
	Impostos a Pagar
	300.000,00
	Empréstimos Bancários
	96.000,00
	Dinheiro em Bancos
	144.000,00
	Títulos a Receber
	420.000,00
	Contas a Pagar
	240.000,00
	Máquinas e Equipamentos
	180.000,00
	Notas Promissórias a Pagar
	240.000,00
	Salários a Pagar
	24.000,00
	Impostos a Recolher
	48.000,00
	
	
	
	
 Nota: A correta apresentação dos componentes patrimoniais, bem como a demonstração da equação patrimonial são importantes.
O que se entende por patrimônio?
O que são obrigações exigíveis? Cite pelo menos três.
Discorra sobre o postulado da entidade :
A compra de uma mercadoria a prazo:
 a - Aumenta o Ativo e a Situação Líquida.
 b - Diminui o Ativo e não altera a Situação Líquida.
 c – Aumenta o Passivo e oAtivo.
 d - Nenhuma das alternativas.
 e – Aumenta o Passivo e a Situação Líquida.
A baixa de um bem por sinistro (incêndio):
 a - Aumenta o ativo e diminui o passivo.
 b - Aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido.
 c - Diminui o ativo e diminui o passivo.
 d - Diminui o ativo e diminui o patrimônio líquido.
 e - Aumenta o ativo e aumenta o patrimônio líquido.
São considerados pilares da contabilidade:
 a – Bens, direitos e obrigações
 b – Postulados, princípios e convenções contábeis
 c – Ativo e Passivo.
 d - Todos os itens acima.
O pagamento de uma dívida em dinheiro:
 a – Aumenta o Ativo e a Situação Líquida.
 b – Aumenta somente o Ativo
 c – Diminui o Ativo e o Passivo
 d – Aumenta a Situação Líquida e diminui o Passivo
 e – Nenhuma das alternativas está correta
Surge o passivo a descoberto quando:
 a - O valor do ativo é menor que o valor do passivo.
 b - O valor do ativo excede o valor do passivo.
 c - O valor do passivo é menor que o valor do ativo.
 d - Os bens e direitos superam as obrigações.
 e - Nenhuma das alternativas.
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Pesquise sobre os temas abaixo e relacione os conceitos e/ou conclusões. O trabalho deverá ser apresentado em duplas. Importante constar as fontes de pesquisa. Das questões apresentadas, serão sorteadas aleatoriamente questões a serem apresentadas por duplas.
Conceitue – Ativo:
Qual é o critério de classificação das contas do Ativo?
Quais são os principais grupos de contas do ativo?
Conceitue – Passivo:
Em qual ordem são classificadas as obrigações no passivo?
Quais os grupos de contas que compõem o passivo?
Cite cinco obrigações que compõem o Passivo Circulante:
Quando uma obrigação é classificada no Passivo Exigível a Longo Prazo?
Conceitue – Patrimônio Líquido
O que são atos e fatos administrativos?
 Quais as características de cada um?
 Qual a principal diferença entre eles?
Dê três exemplos de situações consideradas como fato permutativo, três de fatos modificativos e duas de fatos mistos:
O que é o método de partidas dobradas?
Qual é a sua finalidade?
Conceitue “conta” em contabilidade. 
Qual é a sua função, finalidade, etc.
O que é uma conta patrimonial? 
O que é uma conta de resultado? O que elas representam?
O que é lançamento contábil?
Conceitue Balancete de verificação. Fale sobre a sua finalidade.
Conceitue razonete. Qual a sua principal finalidade?
Qual a finalidade do Livro Razão para a contabilidade?
Fale sobre o Livro Diário. Qual é a sua finalidade. Obrigação legal, etc.
FONTES: Todas as citadas no Conteúdo Programático.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil. São Paulo: Saraiva, 2001.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1998.
VICECONTI, Paulo E. V. , Neves, Sérgio das. Contabilidade Básica e Estrutura das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Frase Editora, 2001.
IUDÍCIBUS, Sérgio de., Martins, Eliseu e Gelbcke, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 2000
CRCRS. Demonstrações Contábeis – Estruturação e Normas. Porto Alegre, 2000.
CRCRS. Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. Porto Alegre, 2000.
Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) - Art. 176 e seguintes.
A Empresa ZAZ S/A, no dia 30/11/2001, apresentava os seguintes saldos em suas contas: Caixa – 7.500,00; Bancos Conta Disposição – 3.000,00; Duplicatas a Receber – 8.000,00; Móveis e Utensílios – 6.000,00; Máquinas e Equipamentos – 13.000,00; Duplicatas a Pagar – 5.000,00; Empréstimos Bancários – 7.000,00; Impostos a Recolher – 2.000,00; Salários e Encargos a Pagar – 4.000,00; Títulos a Pagar – Longo Prazo – 3.000,00; Capital Social – 7.000,00; Lucros Acumulados – 7.000,00; Receitas de Serviços – 4.000,00; Despesas Administrativas – 1.500,00. 
No mês de dezembro/2001, ocorreram os fatos administrativos, envolvendo as contas patrimoniais e de resultado, listados na tabela abaixo. 
Solicitamos: (1)Estruture o Balancete de Verificação de 30/11. (2) Efetue a escrituração (diário) das operações de dezembro, utilizando o método das partidas dobradas; (3) registre no Livro Razão (razonetes; (4) Levante o novo Balancete de Verificação; (5) identifique de quanto foi o resultado do exercício (lucro ou prejuízo), confrontando as contas de resultado para verificar de quanto foi a variação patrimonial (aumento ou diminuição do Patrimônio Líquido) no período; (6) Identifique, igualmente, quais são os fatos contábeis permutativos e modificativos.
	OPERAÇÃO
	Dia 01/12 – Pagamento de duplicatas com recursos do Caixa, no valor de R$ - 1.000,00
	Dia 05/12 – Receita de Prestação de Serviços a Vista, no valor de R$ - 3.000,00, com recursos destinados ao Caixa, no valor de R$ - 1.500,00;
	Dia 12/12 – Pagamento de Despesas de Viagens, no valor de R$ - 300,00, com recursos do Banco;
	Dia 17/12 – Pagamento de parte do Empréstimo Bancário, com recursos do Banco, no valor de R$ - 1.500,00;
	Dia 24/12 – Pagamento de salários e encargos a pagar, com recursos do Caixa – R$ - 4.000,00.
Exemplo de lançamento:
D – Duplicatas a Pagar		1.000,00	
C – Caixa 			1.000,00	
	Caixa
	
	Duplicatas a Pagar
	SI – 7.500,00
	1.000,00 (1)
	
	 (1) 1.000,00
	5.000,00 (SI)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Débito = Aplicações de Recursos
	Crédito = Origem dos Recursos
	As Despesas representam Aplicação de Recursos (Débito)
	As Receitas representam Origens de Recursos (Crédito)
Com base no balancete apurado no exercício anterior, escriture as operações abaixo, efetuando:
Os Lançamentos contábeis;
A movimentação no Razão (razonetes)
O levantamento do novo balancete de verificação.
Verificar de quanto foi o Resultado do Exercício (Lucro ou Prejuízo)
	OPERAÇÃO
	Dia 26/12 – Compra de Máquinas e Equipamentos com recursos do Caixa, no valor de 1.200,00
	Dia 26/12 – Receita de Prestação de Serviços a Prazo, no valor de 1.800,00
	Dia 28/12 – Recebimento de duplicatas, no valor de R$ - 5.000,00, cujos recursoo foram depositados no Banco. 
	Dia 28/12 – Contratação de empréstimo bancário para aquisição de um veículo, no valor de R$ - 6.000,00
	Dia 29/12 – Pagamento de despesas Administrativas no valor de R$ 700,00, com recursos do Caixa
	Dia 29/12 – Receita de prestação de serviços a vista, no valor de R$ 1.700,00 
	Dia 30/12 – Pagamento de impostos no valor de R$ 1.600,00, com recursos do Banco.
Com base nos saldos das contas a seguir apresentados:
A estruturação do Balanço Patrimonial de 31/12/x1, de acordo com a Lei 6.404/76, identificando:
De quanto é o Ativo Circulante;
Qual é o valor do Ativo Realizável a Longo Prazo;
De quanto é o Ativo Permanente;
Qual é o valor das Obrigações Exigíveis de Curto Prazo;
Qual é o valor das Obrigações Exigíveis de Longo Prazo;
Qual é o valor do Patrimônio Líquido.
Faça a escrituração do Movimento contábil (lançamentos) ;
Lance a movimentação no Razão (razonetes), utilizando, quanto for o caso, os saldos do Balanço, ou criando novas contas, caso não existam as contas iniciais;
Efetue o levantamento do balancete de verificação, após os lançamentos acima;
Identificar de quanto foi o resultado do exercício (lucro ou prejuízo), no mês em curso (escriturado).
Saldos do Balanço Patrimonial em 31/12/X1: Caixa – 10.000,00; Bancos Conta Movimento – 15.000,00; Estoque de Mercadorias – 8.000,00; Duplicatas a Pagar – 7.000,00; Empréstimos Bancários – 13.000,00; Impostos a Recolher – 7.000,00; NP a Pagar – Longo Prazo – 6.000,00; Notas Promissórias a Receber – LP – 5.000,00; Máquinas e Equipamentos – 12.000,00; Móveis e Utensílios – 5.000,00; Capital Social – 15.000,00; Lucros Acumulados - ? (identificar); Duplicatas a Receber – 6.000,00.
	Nº
	OPERAÇÃO01
	Dia 05/01 – Compra de um Terreno, no valor de R$ 5.000,00 e de Máquinas e Equipamentos, no valor de R$ 10.000,00, cujos recursos vieram de um empréstimo bancário, no valor total de R$ 15.000,00;
	02
	Dia 06/01 – Receitas de Prestação de Serviços, no valor de R$ 12.000,00, sendo R$ 5.000,00 a vista e o restante a Prazo;
	03
	Dia 08/01 – Recebimento de duplicatas, no valor de R$ - 8.000,00, cujos recursos foram depositados no Banco. 
	06
	Dia 12/01 – Receita de prestação de serviços a vista, no valor de R$ 1.700,00;
	04
	Dia 15/01 – Pagamento de parte de Empréstimo Bancário, no valor de R$ 6.000,00, sendo a metade dos recursos provenientes do Caixa e o restante do Bancos Conta Disposição;
	05
	Dia 18/01 – Pagamento de despesas administrativas, com recursos do Caixa;
	07
	Dia 21/01 – Receita de Prestação de Serviços a Prazo, no valor de R$ - 3.500,00;
	08
	Dia 25/01 – Pagamento de Duplicatas, no valor de R$ - 6.000,00
O que é despesa?
O que é receita?
O que é custo?
O que é regime de competência?
Qual é o Artigo da Lei 6.404/76 que determina que as empresas devem realizar a contabilidade de acordo com o Regime de Competência?
O que é regime de caixa?
Qual é a principal diferença entre despesa e custo?
Que contas estão envolvidas quando efetuamos uma venda a prazo?
Que contas estão envolvidas quando contabilizamos uma despesa que aconteceu (foi consumida) e que ainda não foi paga?
Como é o nome da Demonstração contábil que representa o resultado do exercício?
Qual é o Artigo da Lei das S/A que determina o levantamento de referida demonstração?
Empresa Beta S/A, iniciou as suas atividades em 01/05/X1, e teve a seguinte movimentação:
	Nº
	
	OPERAÇÃO
	01
	01/05
	Integralização do Capital pelos Sócios João das Correias e Antonio das Neves, no valor de R$ 50.000,00, cujos recursos foram destinados ao Caixa;
	02
	02/05
	Depósito Bancário no valor de R$ 30.000,00
	03
	03/05
	Compra de Móveis e Utensílios no valor de R$ 10.000,00, com recursos do Banco
	04
	05/05
	Prestação de serviços a vista no valor de R$ 8.000,00 cujos recursos foram destinados ao Caixa
	05
	08/05
	Compra de Material de Expediente (Despesas Administrativas) no valor de R$ 300,00, cujos recursos foram destinados ao Caixa
	06
	10/05
	Contratação de Empréstimo Bancário, no valor de R$ 20.000,00 cujos recursos foram depositados no Banco.
	07
	15/05
	Vendas de Serviços a Prazo no valor de R$ 15.000,00
	08
	31/05
	Provisão da Folha de Pagamentos do mês de maio, no valor de R$ 10.000,00
	09
	31/05
	Provisão das despesas de energia elétrica no valor de R$ - 500,00
	10
	05/06
	Pagamento da folha de pagamento do mês de maio, no valor de R$ 10.000,00, com recursos do Banco
	11
	08/06
	Pagamento da conta de energia elétrica do mês anterior, no valor de R$ 500,00, com recursos do Caixa
	12
	10/06
	Recebimento de duplicatas no valor de R$ 8.000,00 com os recursos sendo depositados no Banco.
Faça a escrituração do Movimento contábil (lançamentos) ;
Lance a movimentação no Razão (razonetes);
Efetue o levantamento do balancete de verificação do mês de maio e junho.
Identificar de quanto foi o resultado do exercício (lucro ou prejuízo), de cada um dos meses considerados.
Estruture o Balanço Patrimonial de acordo com a Lei 6.404/76 (separando por grupos de Contas – Ativo Circulante, disponível, etc), colocando o valor do resultado do exercício (lucro ou prejuízo) na Conta “Lucros Acumulados” do Patrimônio Líquido.
Empresa Beta S/A, encerrou as suas atividades do ano X1, apresentando os seguintes saldos em seu balancete de encerramento:
	CONTA
	DÉBITO
	CRÉDITO
	Caixa
	27.700,00
	0
	Bancos conta Movimento
	40.000,00
	0
	Duplicatas a Receber
	15.000,00
	0
	Móveis e Utensílios
	10.000,00
	0
	Empréstimos Bancários
	0
	20.000,00
	Salários a Pagar
	0
	10.000,00
	Contas a Pagar
	0
	500,00
	Capital Social
	0
	50.000,00
	Receitas de Prestação de Serviços
	0
	23.000,00
	Despesas Administrativas
	300,00
	0
	Despesas com Salários
	10.000,00
	0
	Despesas com Energia Elétrica
	500,00
	0
	
	103.500
	103.500
Faça a escrituração dos lançamentos de encerramento do exercício;
Transfira o resultado do exercício para a conta “Lucros Acumulados”;
Estruture o Balanço Patrimonial de acordo com a Lei 6.404/76 (separando por grupos de Contas – Ativo Circulante, disponível, etc), colocando o valor do resultado do exercício (lucro ou prejuízo) na Conta “Lucros Acumulados” do Patrimônio Líquido.
Empresa Beta S/A, encerrou as suas atividades do ano X1, apresentando os seguintes saldos em suas contas de resultado. Solicita-se estruturar a Demonstração do Resultado do Exercício, de acordo com a Lei 6.404/76, apurando os resultados até o Lucro Operacional
	CONTA
	Valor
	Abatimentos sobre Vendas
	2.000,00
	Comissões sobre Vendas
	5.000,00
	Custos das Mercadorias e Serviços
	32.000,00
	Despesas com Energia Elétrica da Administração
	2.000,00
	Despesas de Aluguéis Administrativos
	4.000,00
	Despesas Financeiras
	3.000,00
	Devoluções de Vendas
	3.000,00
	ICMS s/ Vendas
	15.000,00
	Outras Despesas de Vendas
	2.000,00
	Receitas Financeiras
	1.500,00
	Salários Administrativos
	8.000,00
	Vendas Brutas de Mercadorias e Serviços
	100.000,00
	
	
Faça a escrituração dos lançamentos de encerramento do exercício;
Transfira o resultado do exercício para a conta “Lucros Acumulados”;
Não esquecer de buscar conhecer os tópicos abaixo:
O Que é Receita Bruta de Vendas e Serviços?
O que é dedução das vendas?
Que são impostos incidentes sobre as vendas?
Quais os principais impostos incidentes sobre as vendas?
O que são abatimentos e devoluções de vendas
O que é venda líquida?
O que é custos das mercadorias e serviços vendidos? Como se forma tal custo?
O que é lucro bruto? Despesas Operacionais? Despesas Administrativas? Despesas de Vendas? Despesas e Receitas Financeiras? Resultado Operacional? Resultado não Operacional?
Fontes de Pesquisa: Todas as indicadas na Bibliografia básica e complementar. Indico Cap. 6 de Contabilidade Empresarial – Marion.
Empresa Beta S/A, encerrou as suas atividades do ano X1, apresentando os seguintes saldos em suas contas de resultado. Solicita-se estruturar a Demonstração do Resultado do Exercício, de acordo com a Lei 6.404/76, apurando os resultados até o Lucro Operacional
	Contribuições
	0
	Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
	-31.484
	Deduções da Receita Bruta
	-8.655
	Despesas com Vendas
	-7.940
	Despesas Financeiras
	-15.448
	Despesas Financeiras
	-16.790
	Despesas Gerais e Administrativas
	-28.895
	Despesas não Operacionais
	-333
	Despesas/Receitas Operacionais
	-74.262
	Lucro/Prejuízo do Exercício
	-15.390
	Outras Despesas Operacionais
	-21.262
	Outras Receitas Operacionais
	0
	Participações
	0
	Participações/Contribuições Estatutárias
	0
	Provisão para IR e Contribuição Social
	0
	Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
	98.869
	Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
	90.214
	Receitas Financeiras
	1.342
	Receitas não Operacionais
	475
	Resultado Antes Tributação/Participações
	-15.390
	Resultado Bruto
	58.730
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	-717
	Resultado Não Operacional
	142
	Resultado Operacional
	-15.532
Faça a escrituração dos lançamentos de encerramento do exercício;
Transfira o resultado do exercício para a conta “Lucros Acumulados”;
Empresa Beta S/A, no dia 31/12/X1 apresenta os seguintes saldos no seu balancete antes dos lançamentos de encerramento do exercício:
	CONTA
	A/P/DRE
	Valor
	DÉBITO
	CRÉDITO
	 Bancos conta Movimento 
	
	 40.000,00 
	
	
	 Caixa 
	
	 27.700,00 
	
	
	 Capital Social 
	
	 50.000,00 
	
	
	 Comissões sobre Vendas 
	
	 3.000,00Contas a Pagar 
	
	 500,00 
	
	
	 Custos dos Serviços Prestados 
	
	 43.000,00 
	
	
	 Despesas Administrativas 
	
	 300,00 
	
	
	 Despesas com Energia Elétrica 
	
	 500,00 
	
	
	 Despesas com Salários Administrativos 
	
	 10.000,00 
	
	
	 Despesas Financeiras 
	
	 3.000,00 
	
	
	 Duplicatas a Receber 
	
	 15.000,00 
	
	
	 Empréstimos Bancários 
	
	 20.000,00 
	
	
	 ICMS s/ Vendas 
	
	 7.000,00 
	
	
	 Imposto sobre Serviços - ISS 
	
	 1.500,00 
	
	
	 Móveis e Utensílios 
	
	 10.000,00 
	
	
	 Receitas de Prestação de Serviços 
	
	 78.000,00 
	
	
	 Receitas Financeiras 
	
	 1.800,00 
	
	
	 Salários a Pagar 
	
	 10.000,00 
	
	
	Lucros Acumulados
	
	700,00
	
	
	ARE
	
	0,00
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
Pedimos:
Identificar o saldo das contas apresentadas (Débito ou Crédito)
Identificar as contas por Ativo, Passivo e Contas de Resultado
Faça a escrituração dos lançamentos de encerramento do exercício referente as contas de resultado;
Transfira o resultado do exercício para a conta “Lucros Acumulados”;
Estruture o Balanço Patrimonial após o encerramento;
Estruture a DRE, apurando o Resultado Operacional.
Empresa Beta S/A, no dia 31/12/X1 apresenta os seguintes saldos no seu balancete antes dos lançamentos de encerramento do exercício:
	CONTA
	A/P/DRE
	VALOR
	DÉBITO
	CRÉDITO
	ARE
	 
	 
	 
	 
	Bancos conta Movimento 
	 
	 308.000,00 
	 
	 
	Caixa 
	 
	 213.290,00 
	 
	 
	Capital Social 
	 
	 385.000,00 
	 
	 
	Comissões sobre Vendas 
	 
	 23.100,00 
	 
	 
	Contas a Pagar 
	 
	 3.850,00 
	 
	 
	Custos dos Serviços Prestados 
	 
	 331.100,00 
	 
	 
	Despesas Administrativas 
	 
	 2.310,00 
	 
	 
	Despesas com Material de Expediente
	 
	 3.850,00 
	 
	 
	Despesas com Salários Administrativos 
	 
	 77.000,00 
	 
	 
	Despesas Financeiras 
	 
	 23.100,00 
	 
	 
	Duplicatas a Receber 
	 
	 115.500,00 
	 
	 
	Empréstimos Bancários 
	 
	 154.000,00 
	 
	 
	ICMS s/ Vendas 
	 
	 53.900,00 
	 
	 
	Imposto sobre Serviços - ISS 
	 
	 11.550,00 
	 
	 
	Lucros Acumulados
	 
	 5.390,00 
	 
	 
	Móveis e Utensílios 
	 
	 77.000,00 
	 
	 
	Receitas de Prestação de Serviços 
	 
	 600.600,00 
	 
	 
	Receitas Financeiras 
	 
	 13.860,00 
	 
	 
	Salários a Pagar 
	 
	 77.000,00 
	 
	 
	TOTAL
	 
	 
	 
	 
Pedimos:
Qual é o valor da soma das colunas de débito e crédito? 
Qual é o valor do Ativo? 
Qual é o valor do Passivo Exigível?
Qual é o valor do Patrimônio Líquido?
Qual é o Valor do Lucro Bruto? 
Qual é o valor do Lucro Operacional? 
Qual é o valor da Conta de Lucros Acumulados quando da estruturação do Balanço Patrimonial do final do ano?
Qual é o valor da Receita Líquida de Vendas?
Qual é o valor das Deduções das Vendas? 
Qual é o valor das Despesas/Receitas Operacionais?
Empresa Beta S/A, no dia 31/12/X1 apresenta os seguintes saldos no seu balancete antes dos lançamentos de encerramento do exercício:
	CONTA
	A/P/DRE
	VALOR
	DÉBITO
	CRÉDITO
	ARE
	 
	 
	 
	 
	Bancos conta Movimento 
	 
	 350.000,00 
	 
	 
	Caixa 
	 
	 242.375,00 
	 
	 
	Capital Social 
	 
	 437.500,00 
	 
	 
	Comissões sobre Vendas 
	 
	 26.250,00 
	 
	 
	Contas a Pagar 
	 
	 4.375,00 
	 
	 
	Custos dos Serviços Prestados 
	 
	 376.250,00 
	 
	 
	Despesas Administrativas 
	 
	 2.625,00 
	 
	 
	Despesas com Material de Expediente
	 
	 4.375,00 
	 
	 
	Despesas com Salários Administrativos 
	 
	 87.500,00 
	 
	 
	Despesas Financeiras 
	 
	 26.250,00 
	 
	 
	Duplicatas a Receber 
	 
	 131.250,00 
	 
	 
	Empréstimos Bancários 
	 
	 175.000,00 
	 
	 
	ICMS s/ Vendas 
	 
	 61.250,00 
	 
	 
	Imposto sobre Serviços - ISS 
	 
	 13.125,00 
	 
	 
	Lucros Acumulados
	 
	 6.125,00 
	 
	 
	Móveis e Utensílios 
	 
	 87.500,00 
	 
	 
	Receitas de Prestação de Serviços 
	 
	 682.500,00 
	 
	 
	Receitas Financeiras 
	 
	 15.750,00 
	 
	 
	Salários a Pagar 
	 
	 87.500,00 
	 
	 
	TOTAL
	 
	 
	 
	 
Pedimos:
Qual é o valor da soma das colunas de débito e crédito? 
Qual é o valor do Ativo? 
Qual é o valor do Passivo Exigível?
Qual é o valor do Patrimônio Líquido?
Qual é o Valor do Lucro Bruto? 
Qual é o valor do Lucro Operacional? 
Qual é o valor da Conta de Lucros Acumulados quando da estruturação do Balanço Patrimonial do final do ano?
Qual é o valor da Receita Líquida de Vendas?
Qual é o valor das Deduções das Vendas? 
Qual é o valor das Despesas/Receitas Operacionais?
Com base nos saldos das contas a seguir apresentados:
Faça a escrituração do Movimento contábil (lançamentos) ;
Lance a movimentação no Razão (razonetes), utilizando, quanto for o caso, os saldos do Balanço, ou criando novas contas, caso não existam as contas iniciais;
Efetue o levantamento do balancete de verificação, após os lançamentos acima;
Efetue os lançamentos de encerramento do exercício, apurando o lucro Operacional, que será considerado como lucro líquido do exercício;
Estruture o Balanço Patrimonial e a DRE final.
Saldos do Balanço Patrimonial em 31/12/X1: Caixa – 10.000,00; Bancos Conta Disposição – 15.000,00; Estoque de Mercadorias – 8.000,00; Duplicatas a Pagar – 7.000,00; Empréstimos Bancários – 13.000,00; Impostos a Recolher – 7.000,00; Títulos a Pagar – Longo Prazo – 6.000,00; Títulos a Receber – LP – 5.000,00; Máquinas e Equipamentos – 12.000,00; Móveis e Utensílios – 5.000,00; Capital Social – 15.000,00; Lucros Acumulados - ? (identificar); Duplicatas a Receber – 6.000,00.
	Nº
	OPERAÇÃO
	01
	Dia 05/01 – Compra de Móveis e Utensílios, no valor de R$ 5.000,00 e de Máquinas e Equipamentos, no valor de R$ 10.000,00, cujos recursos vieram de um empréstimo bancário, no valor total de R$ 15.000,00;
	02
	Dia 06/01 – Receitas de Prestação de Serviços, no valor de R$ 12.000,00, sendo R$ 5.000,00 a vista e o restante a Prazo;
	03
	Dia 08/01 – Recebimento de duplicatas, no valor de R$ - 8.000,00, cujos recursos foram depositados no Banco. 
	04
	Dia 12/01 – Receita de prestação de serviços a vista, no valor de R$ 1.700,00;
	05
	Dia 18/01 – Pagamento de despesas administrativas, com recursos do Caixa, no valor de R$ 1.000,00
	06
	Dia 21/01 – Receita de Prestação de Serviços a Prazo, no valor de R$ - 3.500,00;
	07
	Dia 25/01 – Pagamento de Duplicatas, no valor de R$ - 6.000,00, com recursos do Caixa.
	08
	Dia 31/01 – Provisão de Salários Administrativos no valor de R$ 5.000,00;
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE 
A Contabilidade é governada por um conjunto de leis de formação, os chamados Princípios de Contabilidade, que servem para orientar a prática profissional.
Os princípios Fundamentais da Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativa à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
De acordo com a Resolução CFC nº750 de 29 de dezembro de 1993, são Princípios Fundamentais de Contabilidade:
Princípio da Entidade 
Princípio da Continuidade 
Princípio da Oportunidade 
Princípio do Registro pelo valor original 
Princípio da atualização monetária 
Princípio da competência 
Princípio da prudência 
O princípio da entidade
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencera uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aquele dos seu sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único: O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.
O princípio da continuidade
A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, deve ser considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.
A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
A continuidade da entidade é um aspecto relevante a ser rigorosamente observado pelos executivos e leitores de demonstrações contábeis já que o simples fato de a entidade ser capaz de continuamente realizar suas operações, por si só, adiciona valor ao negócio. Paralisações, interrupções, ou alteração abrupta da produção fatalmente acarretam perda de valor para a entidade e precisam assim, ser precisamente consideradas pelos diversos usuários da informação contábil.
A rápida inovação tecnológica e o fenômeno da globalização de nossos dias, mais que ressaltam a importância de se dedicar bastante atenção à continuidade do negócio, na medida em que, tanto interna como externamente, a entidade é impactada por uma série de fatores (conjunturais, tecnológicos, ambientais, etc.) que podem afetar quantitativa e qualitativamente a capacidade futura de geração de resultados.
O princípio da continuidade, também conhecido como ¨entidade em marcha¨, para alguns autores, dá origem a outro princípio, o do registro pelo valor original que será visto mais adiante, logo após a apresentação do Princípio da Oportunidade.
O princípio da oportunidade
O Princípio da Oportunidade refere-se simultaneamente, a tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das sua mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.
Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade:
desde que devidamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; 
o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; 
o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. 
O princípio da oportunidade, seguido ao pé da letra, como aliás tem quer ser, por ser obrigação dos contadores a sua fiel observância, tem para os usuários da informação contábil uma importância vital. Hoje em dia, com a grande expansão dos sistemas informatizados, não se pode mais aceitar as desculpas habituais de alguns profissionais, sobre o atraso no fornecimento de informação sobre saldos de contas e relatórios contábeis, devidos à não efetivação de registros contábeis no momento oportuno.
A informação considerada como um bem precioso que é demandada avidamente por diversos usuários, pode ser a responsável pelo sucesso ou fracasso de um negócio, percebendo-se assim, a importância de seu reconhecimento e registro imediato. Pode-se afirmar que : a informação contábil que não é oportuna não tem valor.
Durante muitos anos, a prática injustificável, utilizada por alguns profissionais da área contábil, de não fornecer as informações em tempo oportuno, ocasionou bastante descrédito à profissão, fazendo com que muitas pessoas deixassem de atribuir importância à contabilidade por não verem atendidas as suas necessidades básicas de informação.
O princípio do registro pelo valor original
Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade.
Do Princípio do Registro pelo Valor Original resulta:
a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; 
uma vez integradas no patrimônio, o Bem, Direito ou Obrigação não poderão ser alterados seu valores intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; 
o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste; 
os Princípios da Atualização Monetária e do Registro pelo Valor Original são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas utiliza e mantém atualizado o valor de entrada; 
o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. 
Para os contadores, o registro pelo valor original reforça o princípio da continuidade por entenderem que, se a empre4as não tem prazo definido para encerrar suas atividades, os registros devem ser efetuados a valores de entrada (compras) e não valores de saídas (vendas). Quando ocorrer a venda do bem, este será a preço de mercado, reconhecendo-se somente neste momento a diferença de valor.
Se a Contabilidade registrasse as operações a valores de saída, estaria trabalhando com a hipótese de descontinuidade a cada transação, como se imaginasse que a empresa estaria permanentemente à venda. Para tanto necessitaria de informações a tempo real dos valores de mercado do patrimônio da entidade, o que, a primeira vista, não parece ser viável ( o custo de obter a informação talvez superasse o beneficio).
Em resumo, deve-se atentar para o fato que, ao seguir o princípio do registro pelo valor original, baseado em uma unidade monetária, a Contabilidade apresenta um retrato do patrimônio da entidade em um determinado momento, que possibilita a comparabilidade dos dados e demonstrações contábeis, o que seria impossível, caso permitisse que fossem utilizados critérios alternativos de avaliação.
O princípio da atualização monetária
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através de ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
São resultantes da adoção do Princípio da Atualização Monetária:
a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos de poder aquisitivo; 
para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência o do Patrimônio Líquido; 
a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 
O princípio da atualização monetária complementa o princípio do registro pelo valor original, reconhecendo a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em umdeterminado período. Para os usuários, este princípio é da maior importância, pois possibilita uma análise da informação contábil calcada em valores de mesmo poder aquisitivo. Por menor que seja a inflação de um período ela deve ser considerada em qualquer avaliação que se necessite fazer sobre o patrimônio das entidades. Mesmo que se possa questionar a validade ou composição dos indicadores a serem utilizados (se IGP, INPC, UFIR, etc.), os mesmos aperfeiçoam a informação, oferecendo melhor condição de comparação do que se, simplesmente, utilizássemos o valor histórico.
Como o patrimônio das entidades é composto de bens, direitos e obrigações, o mesmo também sofre o impacto da inflação, devendo pois ser considerado em todo o tipo de análise.
Até 1995, as empresas reconheciam e registravam os ajustes decorrentes da inflação, através dos métodos da CORREÇÃO MONETÁRIA ou de uma forma mais completa, denominada de CORREÇÃO INTEGRAL. No primeiro método, era feita a correção do Ativo Permanente e do Patrimônio Líquido, reconhecendo-se e registrando-se os ajustes em conta de resultado com Correção monetária. No segundo, muito mais preciso e detalhado, apurava-se os ganhos ou perdas com a inflação, em cada item afetado, apresentando assim uma informação mais rica para os tomadores de decisão.
A partir de 1995, com a queda abrupta da inflação, em decorrência do sucesso alcançado pelo Plano Real, o Governo, através da lei 9.249, aboliu a correção monetária das demonstrações contábeis, numa tentativa de apagar a memória inflacionária,. Embora reconhecendo-se que durante todo este período (1994/1999) tenhamos experimentado uma queda expressiva nos índices inflacionários, quando comparado com os anos anteriores à implantação do Plano Real, chamamos a atenção para o fato de existir uma inflação acumulada neste período que dependendo do indicador utilizado, beira os 40% e que não está sendo reconhecida nos balanços publicados pelas empresas, com todas as implicações possíveis para o usuário das informação contábil.
O princípio da competência
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
O princípio da Competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da Oportunidade.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
As receitas consideram-se realizadas:
nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela fruição de serviços por esta prestados; 
quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; 
pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; 
no recebimento efetivo de doações e subvenções. 
Consideram-se incorridas as despesas:
quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; 
pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 
pelo surgimento de um passivo sem o correspondente ativo. 
Dos mais importantes princípio da Contabilidade, o princípio da competência de exercícios é de difícil entendimento por parte de não contadores devido ao hábito arraigado de muitas pessoas de somente considerar a existência de uma operação quando ocorre uma movimentação de caixa.
Para efeito de planejamento e controle das operações de uma empresa a adoção do princípio de competência possibilita um conhecimento muito mais amplo e efetivo sobre a situação patrimonial da entidade. Ao se considerar o fato gerador da receita ou da despesa, independentemente de seu recebimento ou pagamento, estamos reconhecendo todos os fatos que estejam afetando o patrimônio da entidade, no momento em que eles ocorrem e não somente quando da movimentação de caixa.
A adoção do princípio de competência além de propiciar uma melhor apuração do resultado do exercício, também possibilita uma melhor avaliação do patrimônio da entidade, traduzindo-se em um efetivo instrumento de planejamento e controle por obrigar os gestores a realizarem análises, conferências, ajustes, etc., possibilitando um maior conhecimento sobre o negócio.
O princípio da prudência
O princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da Contabilidade.
O Princípio da Prudência, durante muito tempo referido como convenção do Conservadorismo, procura reforçar a necessidade de se apresentar informação que reflita de forma adequada o Patrimônio Líquido da Entidade.
Quase que uma regra comportamental, o Conservadorismo obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do Contador. Quando ele tiver dúvida sobre tratar um determinado gasto como Ativo ou Redução de Patrimônio Líquido (básica e normalmente despesa), deve optar pela forma de maior precaução, ou seja, pela segunda. Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de uma duplicata , esta deve ser baixada para o resultado (diretamente ou por meio da constituição de uma provisão), ou, então se um estoque, avaliado pelo custo de aquisição (mercadoria), ou de fabricação (produto), estiver ativado por um valor que exceda seu valor de venda, deve-se ser reduzido ao montante deste último (Custo ou Mercado - dos dois o menor).
Complementando, se existirem dívidas sobre contabilizar um item como parte do Patrimônio Líquido ou das dívidas, deve também ser adotada a alternativa mais conservadora, isto é, a que avaliar pela forma mais precavida o Patrimônio Líquido.
É necessário, todavia, lembrar que não se pode adotar esse espírito de forma indiscriminada, pois então passaria a haver uma subavaliação desmesurada e intencional da riqueza própria da empresa. Acima de tudo, deve imperar o bom-senso, de forma a serem observadas as aplicações do Conservadorismo apenas nos casos em que dúvidas reais existirem.
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