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Faringite: sintomas, causas e tratamento

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FARINGITE
Introdução 
Compreeendem um conjunto heterogêneo de cocos Gram-positivos, que se dividem num só plano, agrupando – se em cadeias de tamanho variável. 
Fazem parte da microbiota normal da boca (Streptococcus sanguis e Streptococcus mutans), pele, intestino e do trato respiratório superior, embora, devido às variedade de manifestações clinicas são importantes agentes infecciosos.
Necessita de meios enriquecidos, geralmente pela adição de sangue, para o seu crescimento.
Nenhum fabrica a enzima catalase, sendo, portanto, catalase-negativos. Uma distinção dos Staphylococcus que são catalase - positivos.
São aeróbios preferenciais e anaeróbios facultativos.
http://microbiologiaeimunologia.blogspot.com.br/2009/04/streptococcus-introducao-compreeendem.html
Patogenia da faringite
Inicialmente ocorre a fixação da bactéria e colonização da mucosa mediada pela proteína M e pelo ácido lipoteicóico, com posterior invasão da mucosa, que gera uma resposta inflamatória intensa.
Possíveis complicações:
Escarlatina devido à produção de toxina eritrogênica;
Sinusite, otite e mastoidite devido à bacteremia;
Febre reumática que é uma doença imunológica com lesões inflamatórias, envolvendo tecido cardíaco, articulações, tecido celular subcutâneo e Sistema Nervoso Central.
Bactérias
Faringite bacteriana é frequentemente causada pelas bactérias chamadas de estreptococos. A maioria dos tipos dessa bactéria são inofensivas, mas algumas podem levar a faringite, meningite e pneumonia.
Quando a bactéria causadora da faringite é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A (EBGA), existem riscos maiores como a febre reumática.
TRANSMISSÃO
A faringite pode ser contraída através da fala, espirros e tosse (que liberam gotículas de saliva no ar), beijos, compartilhamento de talheres, canudos; qualquer contato direto com alguém que tenha o vírus ou bactéria causador da faringite em seu organismo pode transmitir a doença.
O sexo oral também é um caminho de bactérias para a faringe, já que as bactérias de doenças venéreas como a gonorreia e a clamídia podem afetar a garganta.
Sintomas
Os sintomas da faringite são fáceis de identificar, mas apesar disso, ela é facilmente confundida com laringite e a amigdalite, que também afetam a garganta e demonstram sintomas semelhantes. Os principais sintomas são estes:
Faringite viral
Febre;
Dor de garganta;
Diminuição de apetite;
Vermelhidão da garganta;
Pescoço inchado;
Desconforto ao engolir;
Rouquidão.
Podem também surgir dores de ouvido, de cabeça e vômitos, apesar de estes serem sintomas mais raros. A febre relacionada a faringite viral costuma ser amena quando comparada à causada por bactérias.
Faringite bacteriana
Está versão da doença é mais agressiva e seus sintomas costumam aparecer abruptamente de 2 a 5 dias depois do contágio. Os sintomas são os seguintes:
Dor de garganta;
Rouquidão;
Vermelhidão na garganta com presença de pus;
Dificuldade para engolir;
Dor de cabeça;
Febre acima dos 38º C;
Náusea;
Vômitos;
Dor de barriga;
Perda de apetite;
Ínguas.
Dores no ouvido podem aparecer caso a infecção se espalhe e vire uma otite.
Qual o tratamento?
Cada tipo de faringite tem um tipo de tratamento, mas em ambos os casos, ele costuma ser fácil.
Faringite viral
No caso de faringite viral, repouso e hidratação são o bastante para se curar a doença. O próprio corpo é capaz de lidar com a infecção e, depois de alguns dias, ela desaparece.
Entretanto, é possível que o médico receite anti-inflamatórios e analgésicos para tratar os sintomas e desconforto do paciente.
Faringite bacteriana
Quando existe faringite bacteriana, é necessário o uso de antibióticos que podem ser administrados por via oral, tratamento que costuma durar de 7 a 10 dias, e por injeção intramuscular, de dosagem única. Nesse caso, o antibiótico injetado é a penicilina benzatina G.
Em caso de alergia a penicilina, existem outros antibióticos que podem ser usados por via oral.
Lembre-se: não interrompa o tratamento com antibióticos antes do indicado pelo médico, mesmo que a inflamação já tenha ido embora.
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Antibióticos eliminam bactérias e, quando elas forem poucas, a inflamação vai embora, mas isso não quer dizer que elas não estão mais lá. É necessário continuar tomando o antibiótico para garantir que todas as bactérias serão eliminadas.
Se você interromper o tratamento antes de isso acontecer, elas voltam a se reproduzir, a inflamação volta, e existem grandes chances de ela desenvolver resistência ao antibiótico, tornando-se uma superbactéria.
https://minutosaudavel.com.br/faringite/

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