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Trabalho de Teorias e Sistemas Psicológicos l
Resenha crítica do Livro “Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução” (Wiliam M. Baum). Capítulos 1,2 e 3. 
Professor: Leonardo Fernandes Martins
Aluna: Fabrícia Medina Ricci
Matrícula: 201607209314
Período: 4°
Centro Universitário Estácio de Sá
Juiz de Fora/2018
Capítulo 1- Behaviorismo: definição e história.
O behaviorismo nasce em uma base que acredita ser possível uma ciência do comportamento, e essa ciência passou a ser chamada de análise comportamental.
De filosofia a ciência
Todas as ciências começaram com a filosofia, e não foi diferente com a Psicologia, que passou por diversas etapas para ser considerada uma ciência.
Psicologia objetiva 
Alguns psicólogos da época não gostavam do método de introspecção, pois o achavam muito vulnerável e pouco confiável, então eles preferiram utilizar de métodos objetivos que assim era possível notarem diferenças e avaliar os resultados, fazendo da Psicologia uma ciência. 
Psicologia comparativa
Ao mesmo tempo em que estavam desenvolvendo essa Psicologia objetiva, a teoria da Evolução das Espécies também estava tendo grande influencia sobre a Psicologia, assim começou a se pensar que os nossos traços mentais poderiam aparecer em outras espécies, só que de uma forma mais simples. Assim começou os experimentos em laboratório com animais a fim de estudar seus comportamentos e suas aprendizagens. 
A primeira versão do behaviorismo 
Watson criticou muito o método de introspecção, pois dizia que ele era dependente do indivíduo, ele também não confiava na analogia entre os animais e os seres humanos. Ele defendia que a Psicologia deveria ser uma ciência do comportamento, evitando termos relacionados com a consciência e com a mente, se concentrando assim em estudar somente o comportamento observável. 
Livre-arbítrio versus determinismo
A ideia de que o comportamento é determinado pela hereditariedade e pelo ambiente é chamada de determinismo. Já o livre-arbítrio vai além da hereditariedade e do ambiente, ele acredita que existe algo dentro do sujeito que o leva a fazer suas próprias escolhas. 
Argumentos pró e contra o livre-arbítrio
Para provar o livre-arbítrio seria necessário observar que mesmo todos os fatores ambientais e hereditários levassem para um lado, a pessoa escolhesse outro diferente do previsto, só que na prática esse conhecimento perfeito acaba sendo impossível. 
Capítulo 2- O Behaviorismo como filosofia da ciência. 
Os behavioristas radicais têm visões voltadas para uma ideia do pragmatismo, enquanto os behavioristas anteriores tinham suas visões voltadas para o realismo. 
Realismo versus Pragmatismo 
Realismo
Baseia-se na ideia de que a existência de um objeto se encontra separada da nossa percepção desse mesmo objeto, ou seja, o mundo real está lá fora, enquanto as nossas experiências se encontram dentro de nós mesmos. 
Pragmatismo
O pragmatismo vem com uma ideia de trazer a verdade das respostas, ou seja, uma força da investigação cientifica, James (1974) descreve o pragmatismo como “um método para resolver controvérsias e como uma teoria da verdade”. 
Behaviorismo radical e Pragmatismo 
Os behavioristas radicais não acreditam no realismo por acharem que ele leva a uma visão dualista das pessoas, sendo assim eles se baseiam no pragmatismo, então eles rejeitam essa ideia do dualismo entre o mundo interior e o exterior, dizendo que o comportamento deve lidar com um só mundo. Para eles, os fenômenos conscientes também se incluem no estudo do comportamento. 
Já os behavioristas metodológicos trabalhavam com essa ideia de realismo, distinguindo o mundo subjetivo do mundo objetivo, assim eles levam em consideração estudar também algo do interior da pessoa. 
Capítulo 3- Público, privado, natural e fictício. 
Mentalismo
Foi um termo criado por Skinner para se referir a explicações que não dão as respostas necessárias, sendo assim, essas explicações não explicam nada. 
Eventos públicos e privados
Eventos públicos são eventos que podem ser ouvidos e relatados por qualquer pessoa que esteja no ambiente. Já os eventos privados são aqueles em que só uma pessoa pode relatá-los, como por exemplo, sentimentos, sensações e pensamentos. 
Eventos Naturais 
A análise comportamental também estuda os eventos naturais, que são aqueles atribuídos aos organismos vivos, e esses eventos devem ser observáveis no início. 
Natural, mental e fictício
A mente é uma coisa problemática para a ciência do comportamento, porque ela não pode ser observada e nem localizada, pois ela não tem nenhuma propriedade de um objeto natural. 
Ao mesmo tempo em que sabemos que pensamos, que sentimos e isso é um processo individual de cada um, também sabemos que a mente e todas as suas partes e processos são de base fictícia, ou seja, é algo inventado. 
Os behavioristas radicais levam em consideração todos os eventos naturais (públicos e privados), mas excluem essa ideia de algo que seja fictício, por se tratar de algo inobservável. 
Objeções ao mentalismo
A objeção ao mentalismo é de que ele não consegue explicar o que propõe, sendo esses dois tipos para não conseguir explicar: autonomia e redundância.
A autonomia é a capacidade de se comportar, então o nosso “eu interior” também seria autônomo, e assim a ciência do comportamento teria que estuda-lo, só que isso acaba se tornando impossível por se tratar de uma ficção. 
A redundância se refere ao fato de que as ficções mentais são antieconômicas, porque invés delas simplificarem as nossas percepções sobre as coisas e os eventos, elas tornam todo esse processo bem mais complexo de ser entendido. 
Assim podemos observar que a objeção dos behavioristas radicais ao mentalismo se refere a esse dualismo, ou seja, a existência de dois tipos: material e não material. 
Erros de categoria
Gilbert Ryle também foi contra o mentalismo, criando assim a hipótese paramecânica. Essa hipótese se baseia na ideia de que os termos que são rotulados de categorias (como por exemplo, o termo “inteligência”) estão em espaços fantasmagóricos, ou seja, a mente, e assim poderiam causar o comportamento de uma forma mecânica. Assim a principal diferença entre ele e Skinner seria o fato de que Skinner queria excluir totalmente os termos ligados ao mentalismo, já Ryle considerava que esses termos poderiam ser usados, mas lembrando de que eles são rótulos de categorias do comportamento. 
O behaviorismo molar de Rachlin 
Rachlin atribuiu mais ênfase aos eventos públicos, pois seus argumentos falam de todos os termos que se referem a causas internas, por exemplo, é impossível sentir amor e não demonstrar, porque o fato de sentir amor já é demonstrar. 
Eventos privados
Comportamento privado
Há dois tipos de eventos privados: eventos de pensar e eventos de sentir. Skinner diz que os pensamentos podem ser ditos de forma pública ou privada, por exemplo, a pessoa pode sussurrar para ela mesma, falar alto para ela mesma e até mesmo pensar em particular. Já os eventos do sentir tem relação direta com a sensação e a percepção, por exemplo, se eu vejo um objeto ou alguma coisa mesmo que sendo de longe, eu já consigo formar a imagem dele na minha cabeça por causa das minhas experiências individuais já adquiridas. 
Autoconhecimento e consciência 
Skinner relacionou a consciência a um homúnculo, por se tratar de um eu que é autônomo e interno que olha para o mundo interno da mente e assim tem conhecimento sobre os dois mundos (externo e interno). O autoconhecimento vai se caracterizar como um tipo de comportamento, a pessoa pode apresentar perfeitamente um comportamento a fim de que os outros acreditem no mesmo, mas só ela saberá o que realmente é verdade ou não.

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