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Músculos do membro superior Músculos toracoapendiculares Anteriores Peitoral maior Ação: Adução e rotação medial da cabeça do úmero; Puxa a escápula para a frente e inferiormente; Inervação: Nervos peitorais lateral e medial. Origem: face anterior da metade da clavícula e face anterior do esterno, seis cartilagens costais superiores e aponeurose do músculo oblíquo externo. Inserção: Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero Estreito sulco deltopeitoral: formado pelo músculo peitoral maior e o músculo deltoide adjacente. É onde corre a veia cefálica. OBS: A parte clavicular é responsável por fletir o úmero, e a parte esternocostal, estendendo-o. OBS: Para testar a parte clavicular, o músculo é abduzido a 90° e depois a move-se o braço anteriormente contra a resistência. Para a parte esternocostal, o braço é elevado a 60° e depois abduzido contra a resistência. Clínica: A ausência da parte esternocostal do peitoral maior, não ocorre nenhuma incapacidade. Contudo, a prega axilar anterior – formada pela fáscia e pele que recobre a margem inferior do músculo peitoral maior – está ausente do lado afetado e a papila mamária encontra-se mais abaixo do que o normal. Síndrome de Poland: Ambos os peitorais, estão ausentes. Peitoral menor Ação: Estabilização da escápula – puxando-a para baixo e anteriormente contra a parede torácica. Inervação: Nervo peitoral medial (C8 a T1) Origem: 3° e 5° costelas perto de suas cartilagens costais. Inserção: Margem medial e face superior do processo coracóide da escápula É usado quando esticamos o braço para frente para tocar um objeto que está fora de alcance. Também auxilia na elevação das costelas para inspiração profunda quando o cíngulo do membro superior está imóvel ou elevado. É um ponto de referência anatômico e cirúrgico. Subclávio Ação: Fixa e abaixa a escápula Inervação: Nervo para o músculo subclávio (C5 e C6) Origem: Junção da 1° costela com sua cartilagem costal. Inserção: Face anterior do terço médio da clavícula. Fornece proteção para a artéria subclávia quando a clavícula sofre fratura. Também pode impedir de uma clavícula fraturada lesar os vasos subclávios adjacentes e o tronco superior do plexo braquial. Ajuda a estabilizar a clavícula quando se puxa com muita força durante uma jogada de cabo de guerra. Serrátil anterior – Músculo do boxeador Ação: Protração da escápula e fixação da escápula contra a parede torácica, gira-a. Inervação: Nervo torácico longo (C5, C6 e C7). Origem: Faces externas das partes laterais da 1° a 8° costelas. Inserção: Face anterior da margem medial da escápula. É usado quando se esmurra ou se tenta alcançar algo anteriormente. Mantém a escápula fixa quando empurra um carro. Clínica: Paralisia devido ao Nervo torácico longo – escápula alada. O braço não pode ser abduzido acima da posição horizontal porque o músculo anterior é incapaz de girar a cavidade glenoidal superiormente. O nervo é muito lesado em brigas de facas e armas de fogos por se localizar na parte superior do músculo. Posteriores Superficiais Trapézio Ação: Parte ascendente: Eleva a escápula e roda a cavidade glenoidal para baixo (em conjunto com o M. Serrátil anterior). Parte transversa: Retração da escápula. Parte descendente: Abaixa a escápula. Todas as fibras agem em conjunto para rotação superior da escápula. Inervação: Raiz espinhal do nervo acessório (NC XI) – motor e nervos cervicais (C3 e C4) – dor e propriocepção. Origem: Terço medial da linha nucal superior; protuberância occipital externa; ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7 a T12. Inserção: Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. Clínica: A fraqueza desse músculo resulta na queda dos ombros. Para testar o músculo trapézio ou do nervo acessório, o ombro é encolhido contra-resistência, o paciente tenta elevar os ombros a medida que o médico pressiona os ombros para baixo. Latíssimo do dorso - Escalada Ação: Extensão, adução e rotação medial do úmero. Inervação: Nervo toracodorsal (C6,C7 e C8) Origem: Processos espinhosos das 6 vértebras torácicas inferiores, aponeurose toracolombar, crista ilíaca e 3 ou 4 costelas inferiores. Inserção: Assoalho do sulco intertubercular do úmero. Clínica: Usado quando se cruzam os braços atrás das costas ou se coça sobre a pele sobre a escápula oposta. Em conjunto com o M.latíssimo do dorso e M.peitoral maior suspende o tronco até o braço, é o que ocorre em flexões na barra. Também é usado em movimentos como cortar madeira, remar e nadar. Clínica: Triângulo da Ausculta – Margem horizontal- superior: Latíssimo do dorso. Margem medial: Escápula. Margem ínfero-lateral: Trapézio. Profundos Levantador da escápula Ação: Levanta a escápula e inclina sua cavidade glenoidal inferiormente pela sua rotação. Inervação: Nervos dorsal da escápula (C5) e cervicais (C3 e C4). Origem: Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C1-C4. Inserção: Parte superior da margem medial da escápula. Rombóides Ação: Retração da escápula e gira-a para abaixar a cavidade glenoidal. Fixa a escápula a parede torácica. Inervação: Nervo dorsal da escápula (C4 e C5) Origem: Menor: Ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7 e T1. Maior: Processos espinhosos das vértebras T2-T5. Inserção: Margem medial da escápula do nível da espinha ao ângulo inferior. Clínica: São usados quando se abaixam energicamente os membros superiores elevados ( P. ex: quando se crava uma estaca com uma marreta). Músculos Escapoloumerais Deltóide Ação: Parte anterior: flexão e rotação medial do braço. Parte média: Abdução do braço. Parte posterior: Extensão e rotação lateral do braço. Inervação: Nervo axilar (C5 e C6) Origem: Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. Inserção: Tuberosidade do músculo deltoide do úmero. OBS: Quando todas as partes do músculo se contraem simultaneamente, o músculo é abduzido. OBS: 15°: Deltoide + Supraespinhal OBS: As partes anterior e posterior do músculo é usada para balançar os membros durante a caminhada. Clínica: Lesão do nervo axilar – O músculo deltoide se atrofia quando o nervo é lesado. A aparência do ombro fica achatada e com uma ligeira depressão abaixo do acrômio. É normalmente lesado durante uma fratura da extremidade proximal do úmero, pois o nervo se curva ao redor do colo cirúrgico. Pode ocorrer a sensação de perda sobre o lado lateral da parte proximal do braço. Injeção intramuscular. Redondo maior Ação: Adução e rotação medial do braço Inervação: Nervo subescapular (C5 e C7) Origem: Face dorsal do ângulo inferior da escápula Inserção: Lábio medial do sulco intertubercular do úmero Músculos do manguito rotador Supra-espinhal Ação: Inicia e ajuda o deltoide na abdução do braço e age com os músculos do manguito rotador. Inervação: Nervo supra-escapular (C4, C5 e C6). Origem: Fossa supra-espinhal da escápula. Inserção: Faceta superior do tubérculo maior do úmero. Infra-espinhal Ação: Rotação lateral do braço e ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula Inervação: Nervo supra-escapular (C4, C5 e C6). Origem: Fossa infra-espinhal da escápula. Inserção: Faceta média do tubérculo maior do úmero Redondo Menor Ação: Rotação lateral do braço e ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula Inervação: Nervo axilar (C4 e C5) Origem: Parte superior da margem lateral da escápula Inserção: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero. Subescapular Ação: Rotação medial do braço e adução. Ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal da escápula. Inervação: Nervos subescapulares superior e inferior (C5, C5 e C7). Origem: Fossa subescapular Inserção: Tubérculo menor do úmero. Clínica: Lesão do manguito rotador produz instabilidade. Dilacerações agudas podem ocorrer quando o braço é violentamente empurrado por abdução. Ex: jogador de Hóquei, beisebol. Clínica: Tendinite degenerativa do manguito rotador– comum em pessoas idosas. Para testar essa doença, pede-se para baixar o membro completamente abduzido devagar e suave. A partir de uma abdução de 90° o membro cairá subitamente para o lado sem controle (PRINCIPALMENTE A PARTE SUPRA-ESPINHAL). O tendão do M.supra-espinhal é o mais dilacerado, por ser avascular. A lesão frequentemente resulta de uma força indireta ao braço abduzio. Ex: queda durante o esqui. Clínica: Bursite subacromial – Tendão do M.supra-espinhal é separado do ligamento coracoacromial, acrômio e músculo deltoide pela bolsa subacromial, quando está bolsa está inflamada, a abdução do braço é extremamente dolorosa entre 50° e 130°. Músculos do braço
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