Buscar

Ação de Reparação de Danos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA/SP
POCORÓ (SOBRENOME), (nacionalidade), viúva, do lar, portadora da cédula de identidade (número) – (órgão emissor/UF), inscrita no CPF sob o (número), (endereço eletrônico), residente e domiciliada a Rua Bergamo, n.º 123, apto. 205, (Bairro), Araçatuba/SP, (CEP), vem, com o devido acatamento, por intermédio do advogado que esta subscreve, com endereço profissional a (endereço completo), onde recebe intimações, perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS C/C MORAIS E PEDIDO DE PENSÃO em face de PERRELA (SOBRENOME), (nacionalidade), (estado civil), empresário, portador da cédula de identidade (número) – (órgão emissor/UF), inscrito no CPF sob o (número), (endereço eletrônico), residente e domiciliado a (Rua), (número), (Bairro), Recife/PE, (CEP), pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a discorrer para, ao final, postular:
JUSTIÇA GRATUITA
	
A parte autora, inicialmente, postula os beneplácitos da gratuidade da justiça, em razão de não ter condições de arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, estando, assim enquadrado na situação legal de necessitado, nos termos do art. 98 e ss. do Código de Processo Civil.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
	
Por atenção a busca da celeridade processual e visando prestigiar a composição amigável dos conflitos, a Promovente vem manifestar interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319, inc. VII do Código de Processo Civil.
DOS FATOS
Ocorre Excelência, que o marido da Promovente, Sr. Eire, caminhava por uma rua da cidade de Recife/PE, quando foi atingido por um aparelho de ar-condicionado manejado, de forma imprudente, pelo Réu, empresário e proprietário de uma padaria. 
Encaminhado a um hospital particular, aquele faleceu após estar internado por um dia.
Profundamente abalada pela perda trágica do marido, a peticionante deslocou-se até Recife/PE e transportou o corpo para Araçatuba/SP, local do sepultamento. 
Os gastos hospitalares somaram um montante de R$ 3.000,00 (três mil reais), e ainda, os gastos com transporte do corpo e funeral somaram, igualmente, R$ 3.000,00 (três mil reais). 
Urge destacar, que após a realização de perícia técnica, através do competente laudo pericial, restou apontado como causa da morte do Sr. Eire traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado. Assim, o Acionado restou indiciado no inquérito policial competente, bem como condenado por homicídio culposo em primeira instância. 
O falecido contava com 50 (cinquenta) anos de idade, era responsável pelo sustento da Requerente, e auferia renda média mensal de 01 (um) salário mínimo como pedreiro. Agora, após seu falecimento, a Promovente encontra-se renunciada a própria sorte quanto ao seu sustento.
DO DIREITO
O Código Civil de 2002, no seu art. 186, é peremptório em afirmar que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola direitos e causa danos a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Por sua vez, decorrido o ato ilícito, surge o dever de reparar o dano causado, a teor do art. 927 do mesmo Código. Ou seja, a consequência jurídica do ato ilícito que causa dano a outrem consiste na obrigação de indenizar. 
Vejamos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
No caso presente, a queda do aparelho de ar-condicionado, quando era manejado, repita-se, de forma imprudente pelo réu, provocou a morte de Eire, por traumatismo craniano, o que configura a responsabilidade contida no artigo 938 do Código Civil, já que aquele que habita prédio ou parte dele, responde pelo dano causado pelas coisas que dele caiam ou que sejam lançadas em lugar indevido.
Observa-se a incidência da responsabilidade subjetiva, que ocorre quando o agente, por sua conduta culposa, viola um dever jurídico e causa dano a outrem, ficando, por consequência, obrigado a reparar o dano.
Nesse contexto, importa trazer à colação a lição de Sérgio Cavalieri Filho, na sua obra Programa de Responsabilidade Civil, 8ª ed., São Paulo: Atlas, 2008, p. 46, sobre o nexo de causalidade entre a conduta do autor do ato ilícito e o dano sofrido pela vítima, que se encaixa como uma luva no caso em questão:
“Não basta, portanto, que o agente tenha praticado uma conduta ilícita; tampouco que a vítima tenha sofrido um dano. É preciso que esse dano tenha sido causado pela conduta ilícita do agente, que exista entre ambos uma necessária relação de causa e efeito. Em síntese, é necessário que o ato ilícito seja a causa do dano, que o prejuízo sofrido pela vítima seja resultado desse ato, sem o que a responsabilidade não correrá a cargo do autor material do fato. Daí a relevância do nexo causal. Cuida-se, então, de saber quando um determinado resultado é imputável ao agente; que relação deve existir entre o dano e o fato para que este, sob a ótica do Direito, possa ser considerado causa daquele.”
Nos termos do art. 948, I, do Código Civil, se a ofensa resultar de homicídio, como demonstra o inquérito policial no presente caso, a indenização abrangerá, além de outras reparações, o pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família.
Com efeito, o ato ilícito praticado pelo réu resultou, primeiro, nos gastos hospitalares e, depois, com a morte do marido da Autora, nas despesas com o translado do corpo e com o sepultamento daquele.
Dessa forma, configurado o nexo de causalidade entre a conduta ilícita praticada pelo réu e o dano sofrido pelo falecido, cabível é a indenização aqui pleiteada a título de danos materiais, com base nos arts. 186, 927 e 948, I, todos do Código Civil.
No entanto, o dano provocado pela prática lesiva do réu não se resume ao dano material, que se mede pelos respectivos comprovantes anexos, mas se estende também ao dano moral, como previsto nos artigos 186 e 944 do Código Civil, em razão do profundo sofrimento e dor provocados pela morte trágica de Marcos, causando à autora, desde então, aflições, angústias e desequilíbrios no seu bem-estar.
Por outro lado, a teor do art. 948, II, do Código Civil, a indenização abrangerá ainda a prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
Este entendimento está em sintonia com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em reconhecer a responsabilidade civil subjetiva e o consequente dever de indenizar à prestação de alimentos em caso de homicídio, conforme demonstra a seguinte ementa:
Direito civil e processual civil. Recurso especial. Ação de indenização por danos materiais e morais. Morte de empregado vítima de latrocínio enquanto laborava. Embargos de declaração. Ausência de omissão. Responsabilidade civil da empregadora. Valor arbitrado a título de reparação por danos morais. Indenização por danos materiais. Constituição de capital. Necessidade. Honorários advocatícios. Alteração. Reexame de prova. - A prestação jurisdicional deve corresponder àquela pleiteada pelas partes, devidamente fundamentada, sem omissões, obscuridades ou contradições. - O transporte de valores por parte de empregado da empresa recorrente, em região de país estrangeiro de reconhecida periculosidade,exige adoção de medidas acautelatórias por parte da empregadora. - Ocorrendo latrocínio que vitimou o empregado, pai e cônjuge dos recorridos, e verificado que, embora tenha a empregadora contratado empresa de segurança, não tomou providências no sentido de evitar que a vítima continuasse a realizar o transporte de valores expressivos em território perigoso, caracterizada está sua imprudência, o que faz emergir a culpa. - Se o Tribunal de origem fundamentou sua decisão na responsabilidade subjetiva, tomando como parâmetro de suas conclusões a demonstração da conduta culposa da empregadora aliada a existência de dano e nexo causal dela decorrentes, revisar tal conclusão adentraria na senda da análise dos fatos e das provas, vedada no especial. - Só é dado ao STJ revisar o arbitramento da compensação por danos morais quando o valor fixado destoa daqueles estipulados em outros julgados recentes deste Tribunal, observadas as peculiaridades de cada litígio. - A indenização por danos materiais fixada em percentual incidente sobre a média dos rendimentos do falecido (salário acrescido de adicionais) auferidos no último ano em que laborou para a empresa antes do evento danoso, coaduna-se com a jurisprudência do STJ. - "Em ação de indenização, procedente o pedido, é necessária... (STJ, RESP 595789 MG 2003/0172004-5. Data de publicação: 06/03/2006)
2008.001.06747 - APELACAO - DES. EDSON VASCONCELOS - Julgamento: 26/03/2008 - DECIMA SETIMA CAMARA CIVEL RESPONSABILIDADE CIVIL - ATROPELAMENTO VÍTIMA FATAL – FALHA MECÂNICA - DEVER DE INDENIZAR - DANO MORAL - PENSIONAMENTO - Insustentável tese defensiva de ausência de nexo de causalidade em razão da ocorrência de fortuito externo, consubstanciada na quebra de peça do veículo que não precisaria de manutenção, uma vez que todos seus componentes necessitam de revisões constantes, ainda mais em razão das características do automóvel causador do dano. O defeito mecânico em veículo automotor constitui fortuito interno, já que inerente aos riscos da atividade desenvolvida pelo causador do dano, sendo essa a jurisprudência deste Tribunal de Justiça. No que tange ao dano moral, sua conceituação tem natureza empírica, pelo que só diante do caso concreto um ato pode revelar-se ofensivo à moral objetiva ou subjetiva de determinada pessoa, mas em intensidade tal que justifique reparação pecuniária, a título punitivo e pedagógico, a fim de impedir a reprodução social daquela determinada conduta reprovável. Em relação à limitação temporal dos alimentos decorrentes do ato ilícito praticado, o art. 948, II, do Código Civil estabelece que, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima, alcançando o limite de 70 (setenta) anos, em razão da atual expectativa de sobrevida estabelecida. Improvimento ao recurso. Por conseqüência, além da indenização aqui pleiteada a título de danos materiais cumulada com dano moral, diante da conduta reprovável do réu, decorrente de homicídio, cabível é a prestação de alimentos aos autores, que dependiam economicamente do falecido para seu sustento, com base no art. 948, II, do Código Civil.
Por todo o até aqui exposto, dúvidas não pairam quanto a responsabilidade do Acionado pela morte do esposo da Promovente, bem como os danos acarretados a mesma, decorrentes de tal situação.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer a V. Exa.:
a) Conceder a gratuidade da justiça, uma vez que a parte autora se amolda perfeitamente à situação legal de necessitados, não podendo, assim, arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio e de sua família;
b) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação e consequente citação e intimação do Réu para comparecer aquela audiência, ficando ciente que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei;
c) Ao final, ver declarada a procedência do pedido para condenar o Réu a pagar, mensalmente, a importância correspondente a 01 (um) salário mínimo nacional, em caráter vitalício, em favor da Autora, e ainda, no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), a título de danos materiais, acrescidos da importância de R$ ...... , a título de reparação por danos morais;
d) Condenar o Requerido nos ônus da sucumbência.
	
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, testemunhal e o depoimento pessoal dos Réus, sob pena de confissão. ou qualquer outra providência que Vossa Excelência julgue necessário para a perfeita resolução do feito, ficando desde logo requerida.
	
Dá-se à causa o valor de R$ .......
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local e Data
Advogado 
OAB/UF
Muito embora, em princípio, tenhamos as regras do Código de Processo Civil em que se leva em consideração o domicílio do réu (ação pessoal) e lugar do ato ou fato; artigos 46 do NCPC, em virtude da precária condição econômica dos autores, principalmente após a morte trágica do único responsável pelo sustento da família, estes ficariam impossibilitados de comparecer às audiências e demais atos processuais numa das Varas Cíveis da Comarca de Recife – PE, considerando-se que o acesso à justiça é um direito expresso na Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, XXXV.
Desta forma, a competência daquele juízo não deve prevalecer, devendo haver, portanto, a modificação da competência, para apreciar e julgar a presente ação, para uma das Varas Cíveis da Comarca de Araçatuba-SP, sob pena de impedir o acesso à justiça pelos autores.
�
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO _____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE DOURADOS - ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL.
Lei n.º 9.099/95 
Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:
I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;
II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo.
LEGITIMIDADE
Ativa: Bernardo (domiciliado em Dourados /MS)
Passiva: Samuel (domiciliado em Campo Grande /MS)
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS
DOS FATOS
O Autor celebrou contrato escrito com o Promovido, onde restou pactuado que este deveria restituir um cavalo da raça “manga-larga”, chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais). Referida obrigação deveria ter sido adimplida em 02 de outubro de 2016. 
Todavia, até o mês de janeiro de 2017, o Réu ainda não o havia restituído por pura desídia. 
Ocorre, que naquele janeiro retro, ocorrera uma forte chuva que causou a morte do cavalo.
Impende desde já esclarecer, que caso o Acionado tivesse adimplido sua obrigação na data aprazada, anterior a aludida chuva, nada teria ocorrido ao animal, vez que o mesmo estaria na propriedade do Autor. De modo diverso, estando o Promovido inadimplente, o animal encontrava-se em sua propriedade, vindo a sofrer as consequências de retromencionada chuva.
	
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Ocorrendo o perecimento do objeto emprestado durante a mora, impõe-se ao devedor o dever de responder pelo equivalente mais perdas e danos (art. 399, CC). 
Trata-se, portanto, de inadimplemento absoluto e a única maneira de isentar-se de responsabilidade seria provar que o dano sobreviria ainda que a obrigação tivesse sido oportunamente cumprida, o que não ocorreu.
Conforme determina o art. 402 do CC, o credor tem direito a receber o que efetivamente perdeu (danos emergentes). Tal regraestá diretamente relacionada aos arts. 186, 187 e 927, CC, que tratam da responsabilidade extracontratual, bem como à responsabilidade negocial (decorrente do descumprimento de uma obrigação).
Ementa: Compra e venda. Atraso na entrega do imóvel. Chuvas excessivas ocorridas antes da celebração do negócio não configuram força maior (art. 393 par. único CC). Chuvas excessivas posteriores à data de entrega são de responsabilidade da vendedora (art. 399 CC). Perdas e danos devem seguir quantificação contratual. 1% do preço do imóvel por mês de atraso mais 2% por a demora ter excedido 90 dias. Recurso dos compradores provido. Recurso da vendedora improvido. (TJ-SP. Apelação APL 04926895220108260000 SP 0492689-52.2010.8.26.0000, Data de publicação: 09/08/2013).
PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1 - citação do réu para comparecer em audiência de conciliação;
2 - seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), bem como o valor de R$... a título de perdas e danos.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do art. 32 da Lei 9.099/95.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ ... (Art. 292, VI do NCPC).
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
(...)
V – na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; 
VI – na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/ data.
Advogado
OAB/UF
�PAGE �
�PAGE �2�

Outros materiais