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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO AVANÇADA DE VITÓRIA- IESFAVI PRISCILA NASCIMENTO MANTOVANI RUBENS SERGIO BUENO JUNIOR FISIOTERAPIA NEOROFUNCIONAL VITÓRIA 2018 PRISCILA NASCIMENTO MANTOVANI RUBENS SERGIO BUENO JUNIOR FISIOTERAPIA NEOROFUNCIONAL Trabalho de pesquisa, apresentado ao Instituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória- IESFAVI como parte das exigências para obtenção de título em Técnico em Mecânica. Professora: Tatiane VITÓRIA 2018 RESUMO O trabalho apresentado consiste no desenvolvimento do viscosímetro Cup Ford, um dispositivo mecânico para medição da viscosidade de fluídos newtonianos, utilizado em vários setores industriais afim de conferir maior produtividade e desempenho de indústrias, processos, máquinas e outros componentes. A construção do viscosímetro cup ford foi baseada na norma NBR 5849, com objetivo de atender aos seus requisitos. Seu desenvolvimento foi divido em três etapas: construção do viscosímetro, fabricação dos orifícios de n° 2,3 e 4 e a elaboração do suporte. Essas fases foram obtidas através de processos relacionados à usinagem (como torno convencional e fresa CNC) e conformação mecânica. Com a conclusão da fabricação, executaram-se ensaios para averiguar o funcionamento do viscosímetro, obtendo êxito em sua construção e execução, autenticando sua aplicação para medição dos fluídos. PALAVRAS CHAVE: Viscosidade, Viscosímetro cupford, desenvolvimento, fabricação, ensaio, norma, orifícios, suporte, mecâni LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Víscometro Cup Ford. Fonte: ABNT – MB-991/198 22 Figura 2 - Curva de aferição. Fonte: ABNT – MB-991/1985 23 Figura 3- Imagem do viscosímetro Cup Ford em 3D 24 Figura 4– Imagem do viscosímetro Cup Ford com suas cotas definidas. 25 Figura 5– Imagem do orifício em 3D 26 Figura 6– Imagem do orifício com suas cotas definidas 26 Figura 7– Imagem do orifício com suas cotas definidas. 27 Figura 8– Imagem 3D do suporte com todos seus compoentes. 27 Figura 9- Tarugo de alumínio 28 Figura 10- Faceamento do tarugo no centro de usinagem. 29 Figura 11– Broca de 1” penetrada 50 mm no interior da peça 30 Figura 12– Ferramenta de Metal Duro para desbaste interno 30 Figura 13– (A) Ferramenta adaptada com o acoplamento de uma broca de centro para usinagem cônica interna. (B) Imagem da vista lateral cortada do viscosímetro, mostrando o cone de 45° e a rosca de 3/8”. 31 Figura 14– Broca de 8,5 mm. Fonte: CCP Parafusos 32 Figura 15– (A) Foto do viscosímetro sendo usinado externamente.(B) Ferramenta de Metal Duro utilizada para usinagem externa (Widea); 34 Figura 16– (A) Vista em corte isométrica do viscosímetro mostrando o canal de 12 mm. (B) Bit arredondado adaptado para usinar o canal. 34 Figura 17– Imagem demonstrativa da Ferramenta para usinar a rosca externa do orifício. Fonte: Directindustry. 36 Figura 18– (A) Orificío sendo submetido a fresa CNC para elaboração do sextavado. (B) Oríficio sendo usinado no torno convencional. 37 Figura 19- Barras chatas de ferro dobradas, furadas e com parafuso de fixação. 38 Figura 20- Tarugo vazado de aço cortado, faceado e furado. 38 Figura 21– Suporte montado. 39 Figura 22 - Teste com o viscosímetro 40 Figura 23 - Oríficos n° 2,3 e 4. 41 Figura 24 - Viscosímetro construído com suporte pronto. 42 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Comparação de tempos de escoamento dos copos n° 2, 3 e 4 a 25°C. Fonte: ABNT – MB-991/198 21 Tabela 2– Tabela padrão para selecionar a broca adequada. UNF – Rosca Unificada Fina. Fonte: Fixa Brasil 32 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 12 2. OBJETIVOS 13 2.1. OBJETIVO GERAL 13 2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 13 3. REVISÃO BIBLOGRÁFICA 14 3.1. VISCOSÍMETRO 14 3.1.1. VISCOSÍMETRO CUP FORD 14 3.2. VISCOSIDADE 15 3.2.1. ÍNDICE DE VISCOSIDADE (IV) 15 3.2.2. ESCOAMENTO NEWTONIANO 15 3.2.3. VISCOSIDADE ABSOLUTA (DINÂMICA) 16 3.2.4. VISCOSIDADE CINEMÁTICA 16 3.2.5. FLUÍDO VISCOSO E NÃO VISCOSO 16 3.3. LUBRIFICANTES 16 3.3.1. ÓLEOS 17 3.4. TINTAS 17 3.5. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 17 3.5.1. USINAGEM 17 3.5.2. CONFORMAÇÃO MECÂNICA 18 3.6. NORMA NBR 5849 19 3.6.1. OBJETIVO 19 3.6.2. APARELHAGEM 19 3.6.3. EXECUÇÃO DO ENSAIO 19 3.6.4. RESULTADOS 20 3.6.5. AFERIÇÃO DO VÍSCOSIMETRO 20 4. METODOLOGIA 24 4.1. PROJETO 24 4.1.1. CUP FORD 24 4.1.2. ORIFÍCIO 26 4.1.3. SUPORTE 27 4.2. FABRICAÇÃO DO CUP FORD 28 4.2.1. USINAGEM 28 4.2.2. FACEAMENTO 29 4.2.3. USINAGEM INTERNA 29 4.2.4. USINAGEM EXTERNA 33 4.3. DESENVOLVIMENTO DO ORÍFICIO 35 4.4. DESENVOLVIMENTO DO SUPORTE 37 4.5. TESTES 39 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 41 6. CONCLUSÃO 44 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45 INTRODUÇÃO Fisioterapia neurofuncional é uma especialidade que tende a reabilitar o paciente para que volte de forma correta ao meio social com uma melhor qualidade de vida. Os fisioterapeltas se dispõem de métodos e técnicas adequadas para realização de todo o procedimento conforme o diagnostico observado e apresentado. Essa fisioterapia pode ser utilizada em todo o ciclo da vida, pois as doenças não são restringidas a uma faxetaria de idade. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Desenvolver uma pesquisa afim obter maior conhecimento da fisioterapia dentro da especialidade neurofuncional, com a intenção de informar o que essa área estuda e onde ela atua, demonstrando técnicas e equipamentos utilizados. OBJETIVO ESPECÍFICO -Demonstrar a importância da especialidade neurofuncional dentro da fisioterapia e na sociedade; - Informar o que é tratado; - Apresentar qual a metodologia é utilizada. REVISÃO BIBLOGRÁFICA APARELHO CEREBRAL FISIOTERAPIA DEFINIÇÃO A fisioterapia neurofuncional ou fisioterapia neurológica é a área de especialidade fisioterápica que pode atuar prevenindo, curando ou adaptando o paciente, que obteve doenças ou acidentes que afetaram o seu sistema nervoso. Esta especialidade trabalha na restauração da coordenação motora, do equilíbrio, da força e dos movimentos. Esses tratamentos são comuns em adultos e idosos, mas, em muitos casos, atende também crianças. Assim não restringe somente em uma faxetaria, estando sujeito a esse tratamento pessoas desde o nascimento até a idade avançada. Por isso Pode-se dividir a fisioterapia neurofuncional em Neuropediatria e Neurologia no adulto e idoso. NEUROPEDIATRIA Ocorre em indivíduos de 0 a 12 anos e as patologias congênitas apresentadas são diagnosticadas desde a fase intrauterina ou após os primeiros meses de vida. As principais alterações são a hidrocefalia, microcefalia, mielomeningocele, AVC infantil, paralisia cerebral, entre outras. NEUROLOGIA NO ADULTO E IDOSO Apresenta a partir da adolescência até a fase adulta. As principais patologias são relacionadas à traumas, como o TCE, TRM, paraplegia, tumores cerebrais, tumores medulares, entre outras. OBJETIVO É buscar o bem estar físico e emocional, reabilitando o paciente para que possa realizar suas atividades com o maior nível de independência possível e voltar ao convívio social. PRINCIPAIS TIPOS DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS · Doença de Parkinson: O paciente apresenta: tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes. · Polineuropatia: Refere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os á incapacidade motora. · Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade. · Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no usoda mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas. · Avc: acidente vascular cerebral, ou Derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. APLICAÇÃO São aplicadas técnicas em pacientes com alguma dificuldades ou alteração nos movimentos, ou que possuem alguma paralisia em uma ou mais partes do corpo.O tratamento consistem na utilização de recursos como a eletroestimulação, as terapias manuais e os simuladores de movimento, tanto em consultório quanto em home care. O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais: Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança, Normalizar o tônus postural, Melhorar habilidades cognitivas e de memória, Reintegrar o paciente a sociedade, Diminuir padrões patológicos, Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência, entre outros procedimentos. APARELHOS UTILIZADOS CONCLUSÃO Como principal resultado do presente Trabalho de Conclusão de Curso, pode-se citar o desenvolvimento do viscosímetro Cup Ford, bem como sua construção e seu funcinamento na medição da viscosidade de fluídos. Este desmonstra uma grande importância nas áreas em que se faz necessária sua aplicação, como em setores industriais, químicos, farmacêuticos, alimentícios e petroquímicos. Outra relevância que o viscosímetro apresenta é sua utilização para descoberta das viscosidades de fluídos que ainda não possuem conhecimento e no âmbito educacional pode ser empregado como ferramenta de aprendizagem em aulas práticas de lubrificação, como nesta instituição. Pode-se dizer que de forma geral o trabalho conseguiu seguir as especificações e determinações da norma NBR 5849 como propospo, no entanto apresentou algumas modificações que foram necessárias por falta de ferramentas adequadas para usinagem dos orifícios. Vale resaltar que a finalização do viscosímetro de acordo com o projeto elaborado obteve sucesso e bom desempenho quanto à sua fabricação e execução no ensaio. Além disso, outros projetos bem executados foram o suporte do viscosímetro e os três orifícios da rosca. É possivel afirmar, que os experimentos realizados permitiram autentificar sua eficácia para determinação da viscosidade de fluídos newtonianos bem como com o auxílio dos cálculos e gráficos para aferição de acordo com a norma, mesmo diante de algumas impossibilidades, como falta de ferramentas e até mesmo de tempo para mais testes. O desvio de 8% resultado do teste, pode ser corrigido com um melhor trabalho de adaptação dos orifícios, para os diâmetros exatos conforme a norma NBR 5849. Por fim, pode-se afirmar que o projeto desenvolvido atingiu seus objetivos, tanto no que diz respeito a aplicar parte dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, quanto aos próprios objetivos do trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMIJI, M.M.; Sandmann, B.J. AppliedPhysicalPharmacy. 1st ed. New York: Mc Graw Hill, 2003. CARRETEIRO, Ronald; BELMIRO, Pedro. Lubrificantes e Lubrificação Industrial.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. CHIAVERINI, V.. Conformação Mecânica, 1979. Disponível em: <mmborges.com/processos/Conformacao/cont_html/dobramento.htm>. Acesso em: 19 Out. 2017. CIMM. Definição - O que é Conformação mecânica, 2015. Disponível em: <www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/606-conformacao-mecanica>. Acesso em: 04 Dez. 2017. COELHO, Pedro. Viscosidade: Dinâmica e Cinemática. Eng Química Santos SP, Santos, 2015. Disponível em: <www.engquimicasantossp.com.br/2015/04/viscosidade-dinamica-e-cinematica.html>. Acesso em: 19 Out. 2017. ENGENHARIA DO MOVIMENTO. Conheça a diferença entre viscosidade cinemática e absoluta. Engenharia do movimento, São Paulo, 2014. Disponível em: <www.engenhariadomovimento.com.br/2014/11/conheca-diferenca-entre-viscosidade.html>. Acesso em: 28 Nov. 2017. FARIA, Fabio. Significado de viscosímetro. Dicionário Informal, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <www.dicionarioinformal.com.br/viscosímetro>. Acesso em: 28 Nov. 2017. FERNANDES, Paulo. Mecânica e Modelação Computacional, 2012. 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Moinho Pirâmide, São Paulo, 2017. Disponível em: <www.moinhopiramide.com.br/news/2017/02/01/definicao-tintas-vernizes/>. Acesso em 28 Nov. 2017. PORTAL SÃO FRANCSICO. Viscosidade. Portal São Francisco, Mogi Guaçu, 2013. Disponível em: <www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/viscosidade> Acesso em: 28 Nov. 2017. PROLAB. O que é a viscosidade de um fluido. Prolab, São Paulo, 2014. Disposnível em: <http://www.prolab.com.br/blog/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/>. Acesso em: 28 Nov. 2017. SALCAS. Indústria e Comércio. Salcas, São Paulo, 2015. Disponível em: <www.salcas.com.br/viscosimetro-tipo-copo-ford-salcas>.Acesso em: 04 Dez. 2017. O PETRÓLEO. O que é óleo. O petróleo, 2016. Disponível em: <http://www.opetroleo.com.br/o-que-e-oleo/> Acesso em: 28 Nov. 2017. BRANCO, Renata. Lubrificantes. Manutenção e suprimentos, 2010. Disponível em: <http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2890-lubrificantes-industriais-e-suas-varias-aplicacoes/> Acesso em: 28 Nov. 2017.
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