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Resenha PPPII JAMILE dia vinte e um de março de dois mil e dezoito

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO- CAMPUS XIII
PEDAGOGIA 2º SEMESTRE
DOCENTE: MARÍLIA MARIA GANDRA GUSMÃO
PESQUISA E PRÁTICA PEDAGOGICA- PPPII
ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 51-64, Julho/2001.
Marli Eliza Dalmazo Afonso de André nasceu em Sertãozinho, São Paulo. Licenciada em Letras e em Pedagogia, concluiu o mestrado em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1976) e o doutorado em Psicologia da Educação- na University of Illinois em Urbana- Champaign (USA) em 1978. Atuou na rede pública de ensino fundamental como professora e como coordenadora pedagógica. Foi professora do curso de pós-graduação em Educação da PUC/RJ durante dez anos e, desde 1987, no Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada. Em 2013 assumiu a coordenação do Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores, na PUC/SP.
O texto Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade de Marli André, trata da qualidade de pesquisa em educação, as mudanças ocorridas nos últimos anos, os rumos que essa pesquisa vem tomando e a necessidade de melhoria das condições que os pesquisadores enfrentam na produção de conhecimento científico.
O artigo é dividido em 13 páginas, publicado em Cadernos de Pesquisa, São Paulo Julho de 2001, traz questões relativas à busca de rigor na pesquisa em educação.
André aponta em seu texto que segundo um grupo de estudo dos Estados Unidos, depois de oito anos de trabalho, que para assegurar a qualidade de pesquisa em educação é preciso um trabalho coletivo e de longo prazo, e por esse motivo ela traz algumas questões, acreditando que ao se juntarem com as de outros colegas possam a vir fazer parte da busca do aperfeiçoamento de pesquisa em educação. 
Segundo a autora, apesar do crescimento no número de pesquisa na área de educação no Brasil, nos últimos 20 anos também se observa muitas dificuldades para esse mesmo crescimento. Os temas e referenciais se diversificaram e se tornaram mais complexos entre os anos 80 e 90, as abordagens metodológicas também acompanham essas mudanças.
André ainda chama a atenção para os enfoques que também se ampliam e diversificam. É possível perceber a partir do texto que as duas últimas décadas também assistiram a uma mudança no contexto de produção dos trabalhos de pesquisa, e que a variedade de temas, enfoques, abordagens e contextos fez vir à tona, no final dos anos 80, um debate construtivo sobre o conflito de tendências metodológicas.
Percebe-se a partir do texto que tem surgido nos últimos anos uma tendência de apoio incondicional aos estudos que envolvem algum tipo de intervenção, aliada a uma crítica intensa ao caráter distante e acadêmico das pesquisas produzidas na universidade, ela ainda aponta questões que começaram a surgir no final do século XIX, quando os cientistas sociais questionaram o modelo tradicional de pesquisa.
A autora deixa claro que na metodologia da pesquisa-ação há a necessidade do tratamento adequado da subjetividade; a importância de que se distinga ação e pesquisa, e várias revisões de pesquisa da mesma e de outros autores, têm apontado a fragilidade metodológica dos estudos e pesquisas da área de educação por tomarem porções muito reduzidas da realidade.
Segundo a autora há uma precariedade na formação dos docentes /pesquisadores, ela destaca a redução dos financiamentos, e aponta como mais grave, a subtração acentuada do tempo crítico, nos últimos anos. Por fim, ela enfatiza a importância de lutar pela melhoria das condições de produção de trabalho cientifico, e de continuar defendendo a qualidade nos mesmos e a busca do rigor.
A pesquisa em educação vem a cada dia sofrendo mudanças e enfrentando dificuldades, tanto por falta de financiamentos, quanto por falta de uma boa capacitação. No texto Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade, a autora André nos mostra exatamente isso quando diz: “Mais grave que a redução dos financiamentos foi a subtração acentuada do nosso tempo crítico nos últimos anos” (p.63).
Não é a toa que a educação a cada dia que passa vem deixando a desejar. A falta de uma boa qualificação para o trabalho com pesquisa não é somente comentada pela autora André. O autor Lampert também dar ênfase a essa questão em um dos seus textos: “Os professores, com algumas exceções, não estão preparados, não possuem as condições apropriadas e nem estão predispostos a trabalhar o ensino com e para pesquisa” (LAMPERT, 2008, p.132).
Se nos atentarmos as diversas questões relacionadas à pesquisa em educação iremos perceber que ainda não se alcançou um resultado satisfatório, e até quando esperar por essa melhora? A educação pede urgência, a pesquisa-ação deve ser levada a sério, quanto mais investimento no campo da pesquisa, mais profissionais qualificados em busca de uma educação melhor.
É indicação o texto Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade aos profissionais da educação que estão sempre em busca de melhorias para esse campo, e aos discentes de Pedagogia que pretendem no futuro se tornar docentes/pesquisadores. 
Jamile Silva Rodrigues, acadêmica do curso de Pedagogia 2º semestre, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)- Campus XIII.

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