ESTAGIO BÁSICO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ- VIA CORPVS
CURSO DE PSICOLOGIA
CLAUDIANA CASTRO– 20150254363
TAINÁ PINTO LIMA – 201501290461
ENTREVISTA COM PSICÓLOGO CLÍNICO
PROFESSORA: ROMULO FREDERICO
DISCIPLINA: ESTAGIO BASICO 2
TURMA: - AB NOITE
FORTALEZA - CE
2018
ENTREVISTA COM PSICÓLOGO CLÍNICO
I ) Quão distante é a realidade de atender uma pessoa (como um todo), ao invés, de explicar conteúdos teóricos adquiridos?
- Eu acho que todos que entra se sentem um pouco inseguro; nada como a vivência, a prática para você ter esse manejo clinico, esse manejo do apoio, do suporte, a escolha da intervenção, da técnica.
- 
II ) Como você compreende a importância do cuidado ético na clinica?
FALA DA PSICOLOGA: - É fundamental, é um preceito básico. Tem a questão do sigilo, do respeito, do compromisso de agente oferecer um serviço de qualidade, buscando se aperfeiçoa, buscando uma compreensão do caso, seja com uma supervisão, seja fazendo cursos.
- Por existir um mercado claramente pragmático, no qual a eficiência profissional é, por vezes, avaliada pelo primor da técnica, compreende-se que em Psicologia, por razões da diversidade e multiplicidade, não é uma tarefa simples. Contudo, cada teoria traz em, seu bojo, princípios éticos e técnicos, nos mostrando suas verdades e incompatibilidades.
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III ) Como você superou as ansiedades e as angustias próprias dos primeiros atendimentos?
FALA DA PSICOLOGA: Supervisão, na verdade a pratica. Diante dos desafios e ansiedades ao invés de fingir, eu encarei, fui adiante. Acredito que os estudos voltados para parte teórica. 
-É essencial que o psicoterapeuta busque suporte no seu próprio processo psicoterápico, na supervisão de profissionais experientes e competentes, bem como no necessário envolvimento com o estudo teórico do enfoque adotado.
-A tarefa da psicoterapia, conforme Cardoso (1985), inclui o conhecimento teórico, a vivência técnica, o vínculo autêntico com o paciente, a satisfação com o trabalho, além do desenvolvimento pessoal do outro e de si mesmo como seres humanos. Portanto, requer do psicoterapeuta uma síntese pessoal da teoria e da técnica, de forma a não escravizá-lo nem a uma nem à outra. Um exemplo de não-escravização à teoria e à técnica diz respeito às regras do processo psicoterápico, um freqüente motivo de "empacamento" do psicoterapeuta iniciante. Apesar de serem essenciais para um claro vínculo entre psicoterapeuta e paciente, as normas devem ser, de fato, digeridas e assimiladas pelo psicoterapeuta, que precisa dar-lhes sentido, torná-las flexíveis e contextualizá-las.
TEXTO: Versões de sentido: um instrumento fenomenológico-existencial para a supervisão de psicoterapeutas iniciantes
LINK: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652008000100011
IV ) Considerando os diversos desafios enfrentados na clinica, o que lhe faz continuar nela?
FALA DA PSICOLOGA: - O amor, por gostar muito e a flexibilidade e liberdade, no sentido de ter o nosso toque, de fazer do nosso jeito.
-Cuidar é responsabilizar-se pela beleza e sofrimento clinicados. Cuidar é inventar ações desnaturalizantes para a nossa Psicologia: ciência e profissão. Mas, sobretudo, cuidar é acolher o sujeito que busca neste habitat do psicólogo a clínica, uma clínica de transformação á existência. Aproximando-se de Naffah Neto (1994), pode-se propor que o cuidado é o que há de mais importante no processo psicoterapêutico, pois é este que vai garantir assento, morada, espaço de vida e transformação ao sujeito acolhido. (SILVA, p 8, 2001).
REFERÊNCIAS: