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Fichamento prof. Regina Beatriz - Koselleck

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Fichamento do texto "Futuro passado" de Reinhart Koselleck
 O prefácio começa com um questionamento sobre o tempo histórico e que se deve adentrar no campo da teoria da história. A cronologia como ciência auxiliar responde as questões das datações, mas o pressuposto natural da cronologiaserá estranho a investigação do tempo histórico. Pág 13
 Koselleck diz que devemos evocar a memória à presença dos processos de modernização das gerações, da dinâmica de épocas inteiras, ele evidência a impossibilidade de tradução imediata de uma universalidade de umtempo mensurável e natural, fala de sua pretenção em falar de muitos "tempos históricos" pág 13-14
 Koselleck fala que devemos empregar medidas e unidades que são advindas de uma concepção da natureza dos acontecimentos, precisa se definir um ponto específico de um "tempo histórico" e que este ponto se debruçe nos textos e apresente essa dinâmica temporal, e que se leve em conta essas especificidades, essas dinâmicas sesobrepondo em "camadas" pág 14-15
 A experiência e a expectativa sempre marcaram o "tempo histórico" e os testemunhos tem a função de dar uma "superfície de linguagem" a esses dois aspectos. A dimensão temporal do passado, relacionada com a diemensão temporal do futuro, torna-se desafiador e a história estrutural vem para dar uma contribuição a investigação desses aspectos. pág 15-16
 Esssa parte do texto fala do conceitocoletivo de história( Geschichte) que é abordada num conceito de "tempo novo", avaliando o conceito derivado do Iluminismo, da complexidade da "história de fato" e da " história em si". Ele continua explicando as suas pretenções e tenta dar "constituição" de padrões de línguagem que espliquem experiências de tempo e esclareçam o contexto histórico-social. pág 16-17
 As pretenções do autor no que tange os próximos capítulos. Análises de teoria da história e historiografia, organização de conteúdo da semântica dos tempos históricos. pág 17-18
 Ele cita Friedrich von Raumer, que recorre a uma retórica erudita para explicar o "topos" que é a história como "mestra da vida", sendo esse conceito assciado a concepção de que história é um conjunto de experiências alheias, por meio de uma variação do valor semântico da expressão "história" [historie] foi contextualizada. pág 41-42
 A idéia do "topos" e que tudo poderia ser comprovado da istória, tráves de um tempo contínuo se obteria um acumulado de experiências e um aperfeiçoamento moral e intelectual. O conceito de "continium" histórico de uma validade geral. pág 43
 Cícero é citado com seu conceito de "historia magistra vitae que pertence a uma concepção oratória , ele acredita que a história tinha um sentido de patrimonio, de pertencimento, ele diz que a tarefa principal da historiografia é dirigida a uma prática, com a influência do próprio historiador. pág 43-44
 A influência de Cícero permanece até hoje, sua concepção de "história magistra vitae" foi suprimida durante a idade média, onde os poderes da igreja se transmutaram na historiografia, a história profana se confunde com a historia da igreja , que condena concepções diferentes da sagrada"bíblica". Da antiguidade a respeito da utilidade da historiografia permanceu associada a experiência cristã. a idéia de Cícero é retomada com Maquiavel que tem a historia como fonte de proveito, Bodin mais tarde também remonta o "topos de Cícero, fazendo referênciaas leis sagradas da história. pág 44-45
 Esse trecho do texto, Koselleck fala de diversas personalidades que contriburam o pensamento da história na modernidade, ele fala da história atrelada ao estado como um caratér prático da literatura histórica, a história ainda estava associada auma natureza que não se modificava, ele fala de FRederico o Grande que acreditava no aprimoramento da capacidade combinátoria, atráves de comparações com exemplos anteriores. pág 45-46
 A historia não se baseia em previsões, segundo o próprio Federico II " ninguém pode ser melhorado por meio de exemplos". Mesmo que a história não nos forneça aprendizado, resta uma certeza adquirida através das experiências, ele fala que o Iluminismo não foi capaz de questionar o conceito de "topos" que foi se esvaziaondo aos poucos, a "história em si"foia primeira colocar uma qualidade temporal própria, era preciso investigar os procedimentos da transformação desse "topos". pág 46-47
 A história, atráves das experiências da modernidades , significava para Tocqueville, uma ruptura com a temporalidade anterior, O "topos" se desfaz em vários sentidos, em um conceito de subtração da verdade. O conceito de "Geschichte"conduziu à filosofia da hitória a um idealismo, isso é explicado no conceito alemão de história. pág 47-48
 Continuando a falar do conceito alemão de história, [Geschichte] como acontecimento, se cobrepõe a [historie[ mais não é só uma sobreposição, o texto fala que além de adquirir um outro caratér, ela se pões como a verdadeira mestra, a "história em si" [Geschichte] é a mestra e não a história escrita. pág 48-49
 O texto passa a falar sobre a origem do termo [Geschichte], a história se torna um sujeito, a qual foram aribuídos atributos divinos, a história como "toda-poderosa". Segundo o texto, Hegel diz que a história é uma espécie de agente que domina os homens e fragmenta a sua idanetidade natural, uma história complexa cheia de diversidades e particularidades tradicionais. Pág 49-50
 A [Geschichte] foi criticada e ressalta por um bom tempo, e mantinha a distancia de um caráter repetitivo, a hsitória passou a ser interpretada e ter um caratér iluminador em lugar as sequencias cronológicas, passou-se a exigir um contéudo de realidade [res factae], o reconhecimento da nova consciencia histórica dos relatos. pág 50-51
 Koselleck usa o exemplo da poesia e a historiografia como algo didático e moralizante, fala de Kante e seus esforços para entender o romance como um sentido metáforico da história,e a soma de história particulare leva a compreensão de um sistema racional universal da história,a unidade épica de um todo. pág 51-52
 Ele cita a idéia de Humboldt na singularidade da história, dos aconteciementos "história acima de tudo" a partir de uma estrutura, a singularidade como parte de um todo, a idéia do caráter do coletivo singular e do caráter histórico-línguistico, a grande época das singularizações e do papel simplificador da história, que vão de encontro do estado, de uma sociedade estamental. Pág 52
 Ele cita Johannes von Muller, seguindo um caráter pragmático dos ensimanetos de seus mestres, a história como consequência, tudo tem seu tempo e seu lugar, um deslocamenta à uma uma universalidade, os efeitos universais dessa [ Geschichte] pág 52-53
 Ele fala sobreum terceiro conceito que veio a complementera a história, a filosofia da história, que devia ser entendida como "historia em si" defendida por Koster, a restruturação da grandeza natural da história que se separaram conceitualmente. Pág 53-54
 A filosofia da história a partir de um tempo determinado fez com a análise da história fosse através de um feita numa perspectiva de progresso, a determinação dotempo foi renuciada por Kant, que afirmava que a história devia orientar a cronologia e não ao contrário, esse conceito cronológico fez com que a filosofia transposse o progresso para história e consequêntemente a "topos" perdesse sentido. Pág 54-55
 Sobre a singularidade do tempo não era o único aspecto dentro de uma reflexão filosófica da história, a experiência, segundo o texto, chegava de forma tardia as configurações estamentais, para os governos e povos a história não poderia se repitir porque não havia um controle. Passado e futuro jamais se coincidem, segundo Koselleck a história escaparia nossa capacidade de apreensão da experiência, o caráter processual da história teria um fim imprevisível. Pág 55-56
 O histriador, além de mostrar a conjuntura da história dos acontecimentos, tinha o papel de instruir e julgar os designios dessa "história magistra". Segundo Diderot "A história do mundo como julgamento do mundo" o texto segue com o conceito de "Zeitgeist" que significava a idéia de um tempo punitivo. pág 56
 O quarto aspecto seria o iluminismo que não tolerava uma inclinação ao passado e sim fazer uma reelaboração rápida do passado,avalira e julgar a comteporaneidade, inalgurando o "novo futuro".O papel Geschichte desbanca o papel da historie com sua capacidade de realização, adiquirindo uma perfeição nas mãos do criador. Pág 56-57
 Com da revolução, a escrita se torna menos falsificável e manipulável, o ababndono da repetição dos eventos passados, o processo de temporalização havia sido ultrapassado pelo conceito de [Geschichte]. Não se pode esperar um conselho do passado, daí parte-se uma concepção segundo texto da visão crítica que passa a ser utilizada por historiadores. pág 57-58
 O conceito de aceleração e desaceleração relaçionados a história. A revolução traria um futuro incerto, Kant tenta dar a esse sentido revolucionário a um objetivismo, a uma finalidade e segundo o texto a " instrução adquirida pela repetida expirementação. Os ensiamnetos da história estão presentes na vida política, uma relação entre passado e futuro. pág 58-59
 A escola alemã mostra o papel da [Geschichte] como ua ciência da reflexão, um principío em formação. A história deixa de ser mestra, com um caráter exemplificador, mais um caminho de conhecimento, uma busca da verdade, ela é instrutiva e ela sobreveria enquanto [Geschichte]. O texto encerra essa parte citando Henry Adams, que buscava tematizar esse conceico de história e progresso, segundole, cada vez que nós aproximarmos essa aceleração do futuro diminuiríamos a distância com o passado, instruindo como reagir a esse processo. Pág 59-60

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