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Questionário do texto Lugares para a história

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Questionário do texto "Lugares para a história" de Arlette Farge Para avaliação
1- "ser historiador não é algo óbvio"
Ser um historiador não é algo óbvio, isso implica no papel do historiador perante a sociedade, que por ser bastante complexa, tende a buscar similaridades e formas para sintetizar o trabalho do historiador. É um trabalho muito complexo, o papel do profissional que estuda de história, não é só de esclarecer e dar um carater teórico para explicar o passado, é necessário mostrar um trabalho que levante uma reflexão do passado fazendo uma "ponte" crítica com o presente, sem anacronismos. O historiador tem que, essencialmente, levantar os questionamentos e dar um caráter reflexivo dos acontecimentos do passado na sociedade contemporânea, a teoria proposta tem que mostrar um papel social mais latente e despertar um pensamento crítico em cada índividuo. Analisar cada cada acontecimento com um carater crítico e um senso de responsabilidade e compromentimento com seu trabalho, requer do historiador uma apurada sensibilidade de problematizar os assuntos e a história de uma forma coesa, de acordo com o seus pensamentos, expor para a sociedade um trabalho que faça despertar um interrese e que também faça com que se compreenda a importância de cada acontecimento no passado. Ter que lhe dar com elementos que envolvem um processo de investigação, faz desse trabalho uma tarefa muito complicada, busca-se sempre uma base de documentos e fontes que ratifiquem um conceito teórico consistente, que dê uma fundamento para que se tenha um caráter de veracidade desse trabalho histórico.
2- "como o historiador pode dar conta do sofrimento? Como trata? O que faz com que as palavras encontradas que exprimem a dor, que sentido ou recusa de sentido lhes dar e sobretudo, como pode ou deve escrever essas suspensões trágicas da felicidade?"
É um tema bastante complexo, o que leva a um paradoxo, segundo o texto o historiador deve exprimir o sofrimento através de seus relatos, o sofrimento deve estar contido nos objetos que provocam sofrimento e eles devem ser sobrerrepresentados dentro do contexto. A relação do historiador ou abordar o sofrmento não deve ser indiferente, nem tão pouco, ser puramente passional, ou de um voyeurismo. ele deve se atentar a ser coerente com o contexto do trabalho, sem deixar de lado a tematica da dor e do sofrimento, elas estão atreladas dentro de um contexto histórico, a pode ser exprimida de uma forma que não deixe transparecer uma visão extremamente pessoal, é dar um caráter histórico a dor, é atribuir as diferentes formas que provocam a dor no decorrer do tempo a acontecimentos históricos.
3- "A dor política" - "A dor não é uma invariante, uma consequência inevitável de situações dadas; é um modo de ser no mundo que varia segundo os tempos a as circunstâncias"
A recepção feita a dor e ao sofrimento é muito complexa, o que não deixa de permitir uma análise histórica e filosófica bastante competente. A relação domundo e dos fatos ocorridos nele implica numa expressão de sofrimento, segundo Michel Foucalt o corpo era e ainda é um objeto de coerção e punição, dele o seu dominío por muito foi feito através da imposição da dor e do sofrimento, o que no texto é reforçado. O sofrimento, segundo o texto, poder atrair como repugnar, gerar compaixão e assistência, tem que se compreender atráves de uma temporalidade, de um contexto que vai gerar uma maneira para que se possa abordar e interpretar o assunto.
4- "O sofrimento não é um resíduo de formas imutáveis"
As palavras e as situações de sofrimento devem ser encontrardas pelo historiador para que seja ditas e escritas e seja introduzidas em um relato pertinente, trazer uma reflexão sobre esses atos é de extrema importancia. Pode-se se adentrar de uma forma muito mais eleborada e sutil no relato, o que leva segundo o texto a uma forma de voyeurismo chamado de 'estética da crueldade' o que algo prejudicial, a parcialidade é de uma certa forma um pouco criticada, pois o sofrimento e suas tematicas estão sujeitas a subjetividade do autor e das próprios experiencias de pesquisas, o texto ainda continua falando sobre o trabalho com grupos sociais em áreas mais pobre e do perigo de se análisar e se deixar ser "arrastado" a uma espécie de "exotismo" do sofrimento,podendo levar a um olhar que inferioriza as condições aquelea mesmo que estudamos.
5- "A terra do sofrimento dos pobres não é uma terra exótica ou selvagem a visitar; é a matriz de uma comunidade social, por vezes mesmo sua terra de origem"
O texto nessa parte fala sobre problematica das fontes históricas orais, o testemunho é algo bastante complexo, pois ele deve ser analisado de uma forma crítica e deve-se atribuir certo cuidados na hora de se levar em conta o poder desse testemunho. A disciplina histórica precisa do testemunho, porém ele deve ser trabalhado e analisado dentro de um contexto de fontes, pra se ter uma coerência, o texto diz que é preciso ter um senso crítico pra atribuir uma veracidade e confiabilidade a esses relatos. Com o testemunhos pode se trabalhar uma reconstrução de um passsdo, de uma história, segundo o texto o testemunho é um: "simples reflexo do real"
6- "Trabalhando sobre as condições de emergência do sofrimento em momentos precisos, pode-se tentar mostrar sua variedade e mostrar também que o sofrimento não é uma invariante regida pela fatalidade. Há racionalidades do abominável. São racionalidades sempre cambiantes, que é preciso isolar, estudar e fazer surgir de tal forma que possam ser julgadas, criticadas, desencravadas da fatalidade. Uma sociedade que se debruça sobre mecanismos de racionalidade que organizam seus modos de produção de violência e de sofrimento é uma sociedade que faz "existirem" aqueles que a dor aniquila e que pode, se o desejar, encontrar outras formas de racionalidade para pensar de outro modo "a noite da violência que faz o homem se erguer contra o homem" (Boyer, "la vie fraternelle", Furor, n. 27).
A violência desde os primordios foi usada como forma de punição e coerção, o historiador tem que analisar a dor e o sofrimento não como uma fatalidade, tem que separar as diferenter formas de causalidade do sofrimento, distrinchar o fruto do poder da violência e as formas excercidas pelo papel da propagação dessa violência. o corpo, segundo Foucault diz em sua obra "Vigiar e punir" e o meio pelo qual se explora e se aplica as penas de dor e sofrimento, privando ele a uma condição de submissão. Deve-se analisar a violência de uma forma racional e que essa racionalidade consiga explicar de forma coesa a condição do sofrimento imprimido na sociedade, deve se salientar também que o texto de Arlette Farge aborda bastante a objetividade, a subjetividade histórica e a sensibilidade que o historiador deve ter no momento em que fizer essa análise.

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