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livro pdf NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR MODULO 3

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1
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
unidade1
eSTRaTÉGiaS de PReVenÇÃO da dOenÇa 
RenaL CRÔniCa
CuRSO auTOinSTRuCiOnaL de
neFROLOGia MuLTidiSCiPLinaR
CuRSO 3 - PReVenÇÃO ÀS dOenÇaS RenaiS
Gianna MaSTROianni KiRSZTaJn 
ediSOn SOuZa
2
3
CuRSO auTOinSTRuCiOnaL de
neFROLOGia MuLTidiSCiPLinaR
CuRSO 3 - PReVenÇÃO ÀS dOenÇaS RenaiS
Gianna MaSTROianni KiRSZTaJn
ediSOn SOuZa
unidade1
NEFROLOGIA
eSTRaTÉGiaS de PReVenÇÃO da dOenÇa 
RenaL CRÔniCa
4
5
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
AUTOR
edison Souza
Possui graduação em Medicina pela universidade Gama Filho (1977), mestrado em Medicina 
(nefrologia) pela universidade do estado do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Medicina 
(nefrologia) pela universidade Federal de São Paulo (1994). atualmente é professor adjunto de 
nefrologia da universidade do estado do Rio de Janeiro, médico nefrologista do Ministério da 
Saúde, professor de pós-graduação da universidade Gama Filho, professor titular LiCenCiadO 
da universidade Severino Sombra. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em 
nefrologia, atuando principalmente nos seguintes temas: transplante renal, transplante de 
órgãos, nefrologia, rejeição e imunologia.
Gianna Mastroianni Kirsztajn
Tem graduação em Medicina pela universidade Federal de Pernambuco (uFPe), Mestrado em 
Medicina (nefrologia), doutorado em Medicina (nefrologia) pela universidade Federal de São 
Paulo/ unifesp e Pósdoutorado na unifesp (com apoio e aprovação Fapesp). É professora adjunta 
livre-docente da unifesp, coordenadora do Setor de Glomerulopatias e Chefe da disciplina de 
Nefrologia da Unifesp desde 2013. É professora orientadora de Iniciação Científica, Mestrado 
e doutorado, assim como supervisora de Pósdoutorado. Tem experiência na área de Medicina, 
com ênfase em nefrologia, relacionada principalmente aos seguintes temas: glomerulopatias, 
glomerulopatias pós-transplante, síndrome nefrótica, lúpus eritematoso sistêmico/nefrite 
lúpica, assim como doença renal crônica e sua prevenção. Coordenou a Campanha nacional de 
Prevenção de doenças Renais de 2003 a 2010.
6
Coordenação Geral
natalino Salgado Filho
Coordenação adjunta
Christiana Leal Salgado
Coordenação Pedagógica
Patrícia Maria abreu Machado
Coordenação de Tutoria
Maiara Monteiro Marques leite
Coordenação de Hipermídia 
e Produção de Recursos 
educacionais
eurides Florindo de Castro Júnior
Coordenação de ead
Rômulo Martins França
Coordenação Científica
Francisco das Chagas Monteiro Junior
João Victor Leal Salgado
eQuiPe TÉCniCa dO CuRSO
Coordenação interinstitucional
Joyce Santos Lages
Coordenação de Conteúdo
dyego J. de araújo Brito
Supervisão de Conteúdo de 
enfermagem
Giselle andrade dos Santos Silva
Supervisão de avaliação, 
Validação e Conteúdo Médico
Érika C. Ribeiro de Lima Carneiro
Supervisão de Conteúdo 
Multiprofissional
Raissa Bezerra Palhano
Supervisão de Produção
Priscila andré aquino
Secretaria Geral
Joseane de Oliveira Santos
7
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
Este curso faz parte do Projeto de Qualificação em Nefrologia 
Multidisciplinar da una-SuS/uFMa, em parceria com a Secretaria de 
atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SaS/MS), a Secretaria de Gestão do 
Trabalho e da educação na Saúde (SGTeS/MS) e o apoio do departamento 
de epidemiologia e Prevenção de doença Renal da Sociedade Brasileira de 
nefrologia.
O Projeto tem como objetivo promover a capacitação de profissionais da 
saúde no âmbito da atenção primária visando o cuidado integral e ações de 
prevenção à doença renal. Busca, ainda, desenvolver e aprimorar competências 
clínicas/gerenciais na prevenção e no tratamento do usuário do SuS que utiliza 
a Rede assistencial de Saúde.
É uma iniciativa pioneira no Brasil que tem contribuído para a produção 
de materiais instrucionais em nefrologia, de acordo com as diretrizes do 
Ministério da Saúde, disponibilizando-os para livre acesso por meio do acervo 
de Recursos educacionais em Saúde - aReS. esse acervo é um repositório 
digital da una-SuS que contribui com o desenvolvimento e a disseminação 
de tecnologias educacionais interativas.
O Curso foi desenvolvido na modalidade à distância e autoinstrucional, 
ou seja, sem a mediação de tutor. este modelo pedagógico permite o acesso ao 
conhecimento, mesmo em locais mais remotos do país, e integra profissionais 
de nível superior que atuam nos diversos dispositivos de saúde. 
Para tanto, foram associadas tecnologias educacionais interativas e 
profissionais capacitados para a criação e desenvolvimento de materiais 
educacionais de alta qualidade no intuito de enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem
esperamos que aproveite todos os recursos produzidos para este curso.
Abrace esse desafio e seja bem-vindo!
Profª. Drª. Ana Emília Figueiredo de Oliveira
Coordenadora Geral da una-SuS/uFMa
Prof. Dr. Natalino Salgado Filho 
Coordenador do Curso de especialização em nefrologia 
Multidisciplinar da una-SuS/uFMa
O CURSO
8
Produção
editor Geral
Christiana Leal Salgado
natalino Salgado Filho
Hudson Francisco de assis Cardoso Santos
Revisão Técnica
Christiana Leal Salgado
Patrícia Maria abreu Machado
erika Cristina Ribeiro de Lima Carneiro
Revisão Ortográfica
João Carlos Raposo Moreira
Projeto Gráfico
Marcio Henrique Sá netto Costa
Colaboradores
Camila Santos de Castro e Lima
Hanna Correa da Silva
João Gabriel Bezerra de Paiva
Luan Passos Cardoso
Paola Trindade Garcia
Priscila aquino
Raissa Bezerra Palhano
Tiago Serra
Copyright @uFMa/una-SuS, 2011. Todos os diretos reservados. É permitida a reprodução parcial ou 
total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. 
a responsabilidade pelos direitos autorais dos textos e imagens desta obra é da una-SuS/uFMa.
 unidade una-SuS/uFMa: Rua Viana Vaz, nº 41, CeP: 65020-660. Centro, São Luís - Ma..
Site: www.unasus.ufma.br
Esta obra recebeu apoio financeiro do Ministério da Saúde.
Normalização
eudes Garcez de Souza Silva CRB 13ª Região nº Registro - 453
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA
Prevenção às doenças renais/Edison Régio de Moraes Souza; Gianna 
Mastroianni Kirsztajn (Org.). - São Luís, 2014.
30f.: il.
1. Doença crônica. 2. Sistema Único de Saúde. 3. Saúde pública. 4. UNASUS/ 
UFMA. I. Oliveira, Ana Emília Figueiredo de. II. Salgado, Christiana Leal. III. 
Carneiro, Erika Cristina Ribeiro de Lima. IV. Salgado Filho, Natalino. V. Machado, 
Patrícia Maria Abreu. VI. Título.
CDU 616-036
9
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
APRESENTAÇÃO
nesta unidade, serão apresentadas as principais estratégias para 
prevenção da doença Renal Crônica (dRC). a dRC é caracterizada por 
alterações heterogêneas que afetam tanto a estrutura quanto a função 
renal, com múltiplas etiologias e prognósticos. além de onerosa, a dRC 
determina significativa queda da qualidade de vida e da capacidade 
laborativa dos pacientes. 
O diagnóstico precoce e o seguimento regular dos pacientes permitem 
tratar as complicações e comorbidades da dRC, reduzindo os riscos 
associados à doença. Serão abordados assuntos relacionados aos métodos 
de estimativa da filtração glomerular, estratégias de rastreio populacional 
da doença e realização de campanhas para divulgação da dRC.
Bons estudos!
10
11
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
• apresentar a doença renal crônica como um grave problema de 
saúde pública mundial;
• Conhecer a importância da divulgação da DRC entre profissionais 
de saúde e população geral;
• Apresentar as principais formas de estimativa da filtração 
glomerular;
• Identificar as principais formas de rastreio populacional da DRC;
• Reconhecer a importância do diagnóstico precoce dadoença.
12
13
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Voluntários participam de mutirão recolhendo informações 
antes da coleta de urina para teste ...................................................21
Figura 2 (a) Fitas reagentes e (b) padrões para comparação, com 
graduação de intensidade das alterações urinárias, quando 
presentes ......................................................................................................24
Figura 3 Pesquisa de proteínas na urina e exame de creatinina 
sanguínea.....................................................................................................25
Figura 4 Tema do WKd 2008: Os rins são órgãos incríveis! ......................26
Figura 5 Tema do WKd 2011: “Proteja seus rins, salve seu coração” ....26
14
15
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
SUMÁRIO
 UNIDADE 1 .............................................................................................. 17
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 19
2 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA ........ 20
2.1 Conhecimento e divulgação ................................................................. 20
2.2 Identificação de doentes por estimativas da filtração glomerular .. 22
2.3 Rastreamento populacional de doença ............................................... 23
2.4 Check up .................................................................................................. 24
2.5 Datas comemorativas, como o Dia Mundial do Rim .......................... 25
2.6 Diagnóstico precoce .............................................................................. 27
 ReFeRÊnCiaS ...................................................................................................................31
16
17
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
UNIDADE 1
18
19
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
1 INTRODUÇÃO
a doença renal crônica (dRC) vem chamando a atenção de estudiosos, 
autoridades governamentais e profissionais de saúde em todo o mundo, 
devido ao rápido aumento de sua prevalência, aliado à constatação de que 
o número de doentes sem diagnóstico é muito superior ao atualmente 
detectado e de que a dRC tem uma participação relevante no aumento do 
risco cardiovascular (BaRSOuM, 2006). 
ela é vista, hoje em dia, como um problema de saúde pública e tem 
a peculiaridade de ter um custo de tratamento muito elevado, em especial 
quando se fala em tratamento de substituição renal, o que torna a sua 
prevenção a melhor solução (MaSTROianni-KiRSZTaJn, 2006).
O que é DRC? Nos dias atuais, define-se DRC como a ocorrência 
de lesão do parênquima renal (com função renal normal) e/ou diminuição 
da função de filtração glomerular (taxa de filtração glomerular <60 mL/
min/1,73 m²) presentes por um período igual ou superior a três meses.
O que é “tratamento de substituição renal”? Este tipo 
de tratamento corresponde a diálise ou transplante renal. A diálise 
engloba a hemodiálise e a diálise peritoneal (MASTROIANNI-
KIRSZTAJN, 2006).
Por muito tempo, a grande preocupação 
em relação à dRC era o tratamento da doença 
em suas fases mais avançadas, quando a função 
de filtração glomerular já estava visivelmente 
comprometida e eram necessárias medidas 
terapêuticas conhecidas como tratamento 
“conservador” e, quando se atingia a fase 
terminal, passava-se à terapia de substituição 
renal. 
20
Só mais recentemente, com a constatação de que a prevalência da dRC 
vinha aumentando muito e tomava proporções epidêmicas, viu-se que era 
necessário reforçar o diagnóstico e o tratamento precoces da dRC, o que 
corresponderia a uma forma de “prevenção da doença”.
no seu curso, a dRC apresenta complicações (como anemia, acidose 
metabólica, alteração do metabolismo mineral e ósseo, desnutrição), 
decorrentes da perda de função renal. estudos recentes indicam que estes 
desfechos indesejados podem ser prevenidos ou retardados se a dRC for 
diagnosticada precocemente e as medidas nefro e cardioprotetoras forem 
implementadas precocemente. Mas, se todos não estiverem atentos, a dRC 
é subdiagnosticada e tratada de forma inadequada, resultando na perda de 
oportunidade para prevenir. 
SAIBA MAIS!
Leia mais sobre o assunto no artigo:doença renal crônica: Frequente 
e grave, mas também prevenível e tratável.
2 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA DOENÇA 
RENAL CRÔNICA
2.1 Conhecimento e divulgação 
no sentido de prevenir uma doença, é fundamental antes de mais nada 
e tanto quanto possível conhecê-la ao máximo e transmitir tal conhecimento 
aos que podem diagnosticá-la e/ou ser afetados por ela. assim, em um 
primeiro momento, quando se procurou fazer a prevenção de doenças renais, 
foi preciso “alertar os nefrologistas”, especialistas em doenças renais, sobre o 
crescimento exponencial da dRC em todo o mundo (HaMeR; el naHaS, 2006).
entidades nacionais e internacionais de nefrologia envolveram-se há 
pouco mais de uma década na divulgação de informação sobre o problema 
e na busca de soluções. no Brasil, a “Campanha Previna-se”, criada em 2003, 
fez este papel em âmbito nacional. a partir de então, a grande maioria dos 
nefrologistas brasileiros começou a receber informações geradas pelo grupo 
de prevenção, através de informativos eletrônicos, jornais, assim como convites 
para participar dos mutirões de prevenção e acesso a material informativo 
gratuito sobre dRC e prevenção para uso junto à população em geral ou a 
outros grupos (grupos de risco para a doença ou grupos de uma empresa 
que optou por fazer um rastreamento de doença em seus funcionários, por 
exemplo).
SAIBA MAIS! 
Para saber mais sobre a campanha e suas propostas, leia o artigo 
“Previna-se: uma ideia que está dando certo!”. 
21
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
uma vez que especialistas em nefrologia e médicos em geral já 
tenham sido informados sobre a situação da doença renal e as formas 
de prevenção, passa-se a informar a população. não é que a população 
receba a informação com atraso; mas, é preciso que os médicos estejam 
prontos para atender a demanda, prontos para receber os pacientes e 
saber como lidar com esta condição.
um aspecto interessante é que a demanda inicial de pacientes 
identificados com DRC, a depender do estágio da doença, deve ser direcionada 
aos generalistas e não aos especialistas, respeitadas algumas exceções e o 
grau de deficiência de função renal. 
Para a divulgação de informações, é importante contar com material 
informativo (como folhetos, cartazes, cartilhas, broches, adesivos, entre outros), 
destinado sobretudo à população em geral, ou que a informação chegue a ela 
pelos mais diversos meios de comunicação.
Para comunicar à população de forma simples o que é doença renal, 
alguns dos tipos de doenças e formas de prevenção mais importantes, a dra. 
Gianna Mastroianni Kirsztajn criou uma história como recurso para fixação da 
mensagem, intitulada “Visitando o mundo dos rins”, que foi transformada em 
filme educativo com a participação de vários profissionais. 
Este filme é um desenho animado, que se passa em um mundo no qual 
quase todos os seres e muitos objetos têm a forma de rins (com o intuito 
de associar forma e noções sobre a morfologia e funcionamento dos rins). 
na história, fala-se de doenças renais mais comuns, sintomas e exames para 
a detecção da dRC; em visita a unidades básicas de saúde, enfatiza-se a 
necessidade de verificar a pressão arterial em crianças e adultos, assim como 
a importância de passarem por uma avaliação médica completa e receberem 
orientação sobre cuidados com as doenças renais. esse vídeo pode ser utilizado 
em salas de espera e demais atividades educativas para melhor compreensãoda dRC por parte da população/comunidade. 
Figura 1 - Voluntários participam de mutirão recolhendo informações antes da coleta de urina 
para teste.
Fonte: Sociedade Brasileira de nefrologia 
22
Como já citado, é preciso lançar mão de diferentes formas de comunicação 
para alertar a população sobre o grande aumento do número de indivíduos 
com dRC e as condições que mais frequentemente levam à dRC, quais sejam, 
diabetes e hipertensão arterial. 
Também com o intuito de “educar” a população sobre o assunto, alguns 
programas de prevenção têm-se utilizado de mutirões de rastreamento 
(Figura 1), os quais surgiram como um recurso adicional de divulgação, como 
já enfatizado por outros (naRVa, 2007). isso porque o rastreamento na 
população em geral, como um meio destinado estritamente à identificação de 
doentes, não é considerado custo-efetivo.
Outra abordagem importante é alertar outros profissionais de saúde, 
aqueles que não são especialistas em nefrologia, sobre dRC, sua prevenção e 
tratamento. Afinal, muitos deles têm mais chance de flagrar a doença em suas 
fases iniciais que o próprio especialista.
Vale salientar que os pacientes identificados com 
dRC não devem ser necessariamente encaminhados 
para nefrologistas; podem e devem ser atendidos 
por clínicos gerais, médicos de família e pediatras, 
entre outros. existem situações peculiares que devem 
ser encaminhadas diretamente para o especialista 
em doenças renais, como por exemplo, os casos de 
glomerulopatias. 
2.2 Identificação de doentes por estimativas da filtração 
glomerular
a dRC, em geral, é uma doença assintomática nas fases iniciais. assim, o 
diagnóstico precoce não pode esperar pelo aparecimento de sinais e sintomas. 
a realização de exames torna-se um recurso importante no diagnóstico.
a dosagem de creatinina sérica é utilizada para avaliar a função renal. 
Entretanto, seus níveis podem sofrer influências de peso, massa muscular e 
sexo, entre outras. Por isso, têm sido criadas equações que incluem apenas 
a dosagem da creatinina e tais parâmetros. apesar da simplicidade dessas 
equações, elas possibilitam a detecção de déficit de função renal nem 
sempre demonstrado pela dosagem isolada da creatinina (LeVeY, 1999; Jain; 
HeMMeLGaRn, 2011; MYeRS et al., 2006).
IMPORTANTE!
em decorrência disso, uma estratégia que vem sendo adotada 
mundialmente para o diagnóstico precoce de dRC é a inclusão “automática” 
(ou seja, independente de ter sido solicitada ou não pelo médico assistente) 
dos resultados das estimativas da taxa de filtração glomerular (TFG) junto 
com os resultados de exames de creatinina sérica. 
23
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
Tente multiplicar este conhecimento 
nos laboratórios de sua cidade, é de extrema 
importância sua participação neste processo. 
SaiBa MaiS! 
O modo como este procedimento pode ser implantado em qualquer 
laboratório é descrito no artigo: MaSTROianni-KiRSZTaJn, G. avaliação 
do ritmo de filtração glomerular. J Bras Patol Med Lab, v. 43, n. 4, 2007. 
Moreira; Mastroianni-Kirsztajn (2006) consideram que, embora a liberação 
rotineira da estimativa da TFG, quando solicitada a dosagem sérica da creatinina 
não seja ainda adotada por todos os laboratórios, pode-se notar que médicos 
e patologistas clínicos estão cada vez mais cientes de que a utilização deste 
método é recomendável e facilmente disponível para a avaliação da função 
renal na prática diária. É possível observar que o número de laboratórios que 
divulgam estimativas da TFG vem crescendo em todo o Brasil, ainda que não 
sejam obrigados a fazê-lo como em outros países (McdOnOuGH, 2007). 
alguns estudos já demonstram um aumento na frequência de 
encaminhamento para avaliação nefrológica após a instituição deste tipo 
de relatório de exame, assim como maior frequência de reconhecimento da 
dRC nos estágios 3 ou mais avançados (MaSTROianni-KiRSZTaJn; BaSTOS; 
BuRdMann, 2011).
Existe uma classificação da DRC em cinco estágios. Quanto maior 
o número, maior o déficit de filtração glomerular. Esse assunto é motivo 
de outras aulas do presente curso.
apesar de contribuir para o diagnóstico de dRC, não se deve, entretanto, 
deixar de ressaltar que o papel do relato rotineiro da TFG estimada, como 
um instrumento isolado para rastreamento, é controverso e tem limitações 
que devem ser conhecidas pelos médicos. Possivelmente, é menos útil para 
detecção do que para o acompanhamento e tomada de conduta em caso 
de dRC. Sabe-se que as determinações de albuminúria contribuem mais 
para a identificação precoce da DRC, especialmente quando realizadas em 
populações de risco (STeVenS, 2006). 
2.3 Rastreamento populacional de doença
no rastreamento para dRC, são utilizados recursos 
diversos, entre os quais: testes com tiras reagentes para 
pesquisa de proteinúria (Figura 2), verificação de pressão 
arterial, dosagem sérica de creatinina (esta é menos utilizada 
em campanhas de campo), entre outros. 
24
Figura 2 - (a) Fitas reagentes e (b) padrões para comparação, com graduação de intensidade 
das alterações urinárias, quando presentes.
 a b
Quando identificada proteinúria e/ou outras alterações clínico-
laboratoriais em campanhas, os indivíduos são encaminhados a serviços 
médicos (seja para unidades básicas de saúde, seja para serviços que estavam 
dando suporte especificamente ao evento em questão), com a recomendação 
de passar por avaliação clínica e, pelo menos, repetir o exame que se mostrou 
alterado no rastreamento.
ainda que o papel do rastreamento de dRC na população geral seja motivo 
de controvérsias, como já exposto, vem sendo cada vez mais reconhecido como 
um instrumento importante de saúde pública para promover a identificação 
precoce de indivíduos sob risco de desenvolver doença renal progressiva. É 
também uma oportunidade de educar a população, pacientes, profissionais de 
saúde e provedores de serviços sobre as complicações da dRC e os benefícios 
do cuidado precoce. 
2.4 Check up
na prática, é preciso ter em mente que o diagnóstico precoce da dRC 
está muito vinculado à realização de exames, independente de sintomas, uma 
vez que, como já descrito, a dRC, em geral, só vai manifestar-se por sinais e 
sintomas em fases mais avançadas. 
exames simples e de baixo custo são capazes de fazer tal diagnóstico; são 
eles a pesquisa de proteinúria e a dosagem no sangue de creatinina. (Figura 3):
25
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
Figura 3 – Pesquisa de proteínas na urina e exame de creatinina sanguínea
utilizando alguns slogans que criamos para a Campanha Previna-se, 
reunimos a seguir algumas informações que são fundamentais para todos os 
indivíduos e mais ainda para quem faz parte de grupo de risco para dRC: 
 
 
[]
2.5 datas comemorativas, como o dia Mundial do Rim
O “World Kidney day” (“dia Mundial do Rim”) foi criado a partir de 
uma proposta conjunta da “international Society of nephrology” (iSn) e da 
“international Federation of Kidney Foundations” (iFKF) e veio a incentivar os 
trabalhos já existentes, como acontecia no Brasil, ou dar origem a programas 
de prevenção em todo o mundo.
O “World Kidney day” procura conscientizar todos sobre a importância 
dos rins para a saúde geral, e reduzindo a frequência e o impacto da doença 
renal e os problemas de saúde a ela associados em todo o mundo.
além de apresentar uma série de informações no próprio “site”, integram 
esta iniciativa os esforços de nefrologistas de renome internacional, que têm 
publicado artigos em várias revistas científicas, desde a criação do “World 
Kidney day”, ampliando a sua divulgação e fornecendo bases e argumentos a 
favor da instituição da prevenção da dRC.
Tenha sempre em mente que “a doença renal 
pode ser silenciosa”, ou seja, “você pode ter uma 
doença renal e não saber”.
Por isso, “aofazer o seu check-up, inclua exame de 
urina e creatinina sérica”. Reflita e informe!!! Você 
detém o conhecimento sobre a importância da 
detecção precoce da dRC.
26
de fato, o “World Kidney day” tem sido um guia para nefrologistas, suas 
sociedades e associações, em todo o globo, orientando sobre o que fazer, 
que aspectos enfatizar, que atividades desenvolver, produzindo informativos e 
fornecendo modelos de materiais, disponibilizados no seu “site” e que podem 
ser integralmente reproduzidos. 
Os temas selecionados para o “World Kidney day”, ao longo dos anos 
em que vem sendo comemorado, dizem muito sobre os alvos dessa iniciativa, 
como os temas que são destacados nas figuras 4 e 5.
Figura 4 - Tema do WKd 2008: Os rins são órgãos incríveis!
Fonte: http://goo.gl/1adVzn
Figura 5 - Tema do WKd 2011: “Proteja seus rins, salve seu coração”.
Fonte: http://goo.gl/2zvR6O
27
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
2.6 diagnóstico precoce 
O diagnóstico precoce, de um modo geral, depende da realização de 
exames, uma vez que a dRC tende a ser assintomática até fases bem avançadas 
de sua evolução. esses exames são simples, disponíveis em qualquer laboratório 
de análises, e correspondem a um exame rotineiro de urina e a uma dosagem 
de creatinina no sangue, como descrito anteriormente (MaSTROianni-
KiRSZTaJn, 2009).
 alguns indícios de doença são apresentados no quadro 1, mas, como 
se pode ver, são em geral manifestações inespecíficas e muitas delas tardias.
Quadro 1 - Possíveis indícios de doença renal em diferentes etapas de sua evolução. 
Nos adultos: 
Pressão arterial elevada 
edema (de membros inferiores, de face ou generalizado) 
Palidez anormal decorrente de anemia
náuseas e vômitos matutinos frequentes 
urina espumosa 
Sangue na urina ou hematúria 
Nas crianças: 
infecções urinárias de repetição 
Deficiência de crescimento 
doenças renais na família 
Por outro lado, não se espera que toda e qualquer pessoa faça exames 
de triagem para detecção de doença renal e, ainda menos, que o faça 
frequentemente, embora um rastreamento anual com dosagem de creatinina 
sérica e pesquisa de proteinúria seja desejável. na verdade, exames de triagem 
com tal objetivo devem ser realizados sobretudo por integrantes de grupos de 
risco para dRC, que são os hipertensos, diabéticos e parentes de portadores 
de doença renal de natureza progressiva. 
Mais recentemente, foram incorporados a este grupo, entre outros, 
os portadores de doenças cardiovasculares, particularmente pelo fato de 
que a coexistência dessas condições tem repercussões sobre o prognóstico, 
agravando-o de forma expressiva (MaSTROianni-KiRSZTaJn, 2009). Observe 
no quadro abaixo. 
Quadro 2 - Grupos de risco para dRC. 
Hipertensos
diabéticos
Parentes de portadores de dRC, diabetes e hipertensão arterial
Portadores de doença cardiovascular
idosos
Obesos
28
Fique atento às diferenças entre prevenção primária, secundária e 
terciária: 
Prevenção primária: 
 faz-se no período de pré-patogênese. engloba a “promoção 
da saúde” (medidas destinadas a desenvolver ótimas condições de 
saúde) e “proteção específica”, que se faz contra agentes patológicos 
específicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os agentes do 
meio ambiente.
Prevenção secundária: 
 envolve um primeiro nível de diagnóstico e tratamento precoce e 
o segundo, de limitação da invalidez.
Prevenção terciária: 
 diz respeito a ações de reabilitação (LeaVeLL; CLaRCK, 1976).
29
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
atualmente, está claro que a prevenção da dRC é uma meta de 
grande importância para a nefrologia. no âmbito mundial, acredita-se que 
o desenvolvimento de estratégias para detecção precoce e prevenção do 
envolvimento renal é a única saída realista a ser adotada para evitar uma crise 
iminente na saúde e na economia relacionada à saúde.
as estratégias de prevenção, inclusive aquelas propostas pela Sociedade 
internacional de nefrologia (“Comission for the Global advancement of 
Nephrology”), envolvem a obtenção de dados (bioestatísticos e demográficos) 
sobre a dRC e o estabelecimento de programas de detecção precoce da dRC, 
assim como a realização de prevenção primária e secundária. defende-se que 
esses programas devam ser multidisciplinares e, para que de fato aconteçam, 
precisarão contar com compromisso governamental e dos responsáveis por 
políticas de saúde.
SÍNTESE DA UNIDADE
30
31
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
BaRSOuM, R.S. Chronic kidney disease in developing world. N Engl J Med, v. 
354, p. 997-999, 2006.
BASTOS, M.G. Practical method for evaluation of glomerular filtration rate. J 
Bras Nefrol, v. 28, supl. 1, p. 21-24, 2006.
HaMeR, R.a.; el naHaS, a.M. The burden of chronic kidney disease is rising 
rapidly worldwide. BMJ, v. 332, n. 7541, p. 563-564, mar. 2006.
JAIN, A.; HEMMELGARN, B.R. Impact of estimated glomerular filtration rate 
reporting on nephrology referrals: a review of the literature. Curr Opin 
Nephrol Hypertens, v. 20, n. 3, p.218-23, 2011.
LeaVeLL, S.; CLaRCK, e.G. Medicina preventiva. São Paulo: McGraw-Hill, 
1976.
LEVEY, A.S. et al. A more accurate method to estimate glomerular filtration 
rate from serum creatinine: a new prediction equation. Ann Intern Med, v. 
130, p. 461-70, 1999.
MaSTROianni-KiRSZTaJn, G. doença Renal Crônica e dia Mundial do Rim: 
detecção precoce é essencial. Revista Âmbito Hospitalar, v. 194, p. 50-57, 
2009.
_____. Prevenção de doenças renais: uma preocupação crescente. Med on 
line, 2006. disponível em: http://goo.gl/4RTVxu. acesso em: 10 jun. 2014.
_____; BaSTOS, M.G.; BuRdMann, e.a. Strategies of the Brazilian chronic 
kidney disease prevention campaign (2003-2009). Nephron Clin Pract, v. 
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REFERÊNCIAS
32
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glomerular filtration rate reporting. Clin J Am Soc Nephrol, v. 2, p.1355-
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estimado de creatinina na rotina de um laboratório. J Bras Nefrol, v. 28, n. 2, 
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MYeRS, G.L. et al. Recommendations for improving serum creatinine 
measurement: a report from the Laboratory-working group of the national 
Kidney disease education Program. Clin Chem, v. 52, p. 5-18, 2006.
naRVa, a. Screening is part of kidney disease education. Clin J Am Soc 
Nephrol, v. 2, p.1352-1354, 2007.
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filtration rate. N Engl J Med, v. 354, p. 2473-2483, 2006.
33
Especialização em Nefrologia Multidisciplinar
1 inTROduÇÃO
Os sistemas de atenção à saúde são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 
como o conjunto de atividades cujo propósito primário é promover, restaurar e manter a saúde 
de uma população para se atingir os seguintes objetivos:
O alcance de um nível ótimo de saúde, distribuído de forma equitativa;
a garantia de uma proteção adequada dos riscos para todos os cidadãos;
O acolhimento humanizado dos cidadãos, a provisão de serviços seguros;
Efetivos e a prestação de serviços eficientes (MENDES, 2011).
a doença renal crônica (dRC) caracteriza-se pela diminuição progressiva da função 
dos rins e, por sua característica de cronicidade, acarreta limitações físicas, sociais e 
emocionais, que interferem de modo significativo na qualidade de vida de portadores 
de dRC.
Tais intervenções devem ser focadas na abordagem global dessa população, por 
meio de equipes interdisciplinares, uma vez que se pode obter melhor qualidade do 
atendimento prestado e, consequentemente, maior adesão dos pacientes ao tratamento.
nos últimos anos, alguns estudos têm avaliado a importância do trabalho em 
equipe interdisciplinar no tratamento de pacientes com dRC, com baseem intervenções 
psicoeducacionais. esses estudos têm como objetivo principal a divulgação de informações 
sobre a dRC, sua prevenção e seu tratamento para os pacientes e seus familiares. Os benefícios 
desse tipo de intervenção foram observados em um estudo no qual os pacientes que receberam 
cuidado interdisciplinar na pré-diálise tiveram sobrevida de oito meses a mais após entrarem em 
terapia dialítica, quando comparados aos pacientes que receberam apenas o cuidado médico 
tradicional (deVinS et al., 2005).
Você sabe qual é a diferença entre os conceitos de 
multidisplinaridade e interdisplinaridade?
2 O PaPeL da enFeRMaGeM
 
a atuação do enfermeiro na prevenção e diminuição da progressão da dRC se dá de uma 
forma ampla, a partir da necessidade do usuário. 
É necessário que se conheça os fatores de risco, bem como o diagnóstico e a 
GOVERNO FEDERAL
Presidenta da República 
Dilma Rousseff
Ministro da Saúde
Ademar Arthur Chioro dos Reis
Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)
Hêider Aurélio Pinto
Secretária de Atenção à Saúde (SAS)
Lumena Furtado 
Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) 
Alexandre Medeiros de Figueiredo
Secretário Executivo da UNA-SUS 
Francisco Eduardo de Campos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Reitor 
Natalino Salgado Filho
Vice-Reitor
Antônio José Silva Oliveira
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Fernando Carvalho Silva
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMA
Diretora - Nair Portela Silva Coutinho
COORDENAÇÃO GERAL DA UNA-SUS/UFMA 
Ana Emília Figueiredo de Oliveira
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