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Exercício para a prova - Brasil colônia

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Universidade Federal de Pernambuco
Aluno: André Junior Souza Ferreira
Disciplina: Brasil colônia
Professora: Ana Maria Barros
Exercício para prova
1. Na análise que faz do "O Escravismo Colonial", Gorender afirma que aquele foi um "modo de produção historicamente novo". Por que? Que argumentos vai usar para fazer tal afirmação?
2. Ser propriedade de outro ser humano, é característica principal da condição do escravo. Analise tal condição, assim como tudo o que dela decorre.
3. O escravo, ao se tornar propriedade de outro homem, perde a sua humanidade ? Como ele vai reagir à coisificação à que é submetido?
4. "Ao escravo, pão, correção e trabalho", recomendação dada pelo Livro dos Eclesiastes, assim como por Aristóteles, além do Pe.Jorge Benci, aqui no Brasil. A partir dessas considerações, Gorender chega à conclusão de que o escravo é "inimigo visceral do trabalho". Por que??? Qual a diferença entre o trabalhador assalariado (livre) e o trabalhador escravo?
Respostas
1- O modo de produção feudal de portugal não havia sido implantado nas suas colonias, em especial o Brasil, os portugueses também não deixaram o modelo econômico indígena se fosse estabelecido, era um novo modelo na concepção de Gorender. Nesse novo modelo os europeus não conseguiram integrar as sociedades indígenas sem antes dizima-las, isso gerou consequências, dentre as quais, novas relações na organização do trabalho, chamadas de "formas de organização do trabalho historicamente novas". Sendo assim, a posição tomada pela coroa de trazer o escravo negro da África, e delimitar esse novo modelo de escravidão colonial, mostrou-se mais satisfatória do ponto de vista colonial. O Brasil passa não ser só uma colonia e exploração, mais também uma força motora para as pretenções de Portugal, com uma modelo de sociedade configurado na produção, do açúcar no nordeste, esse modelo foi uma grande vantagem pois se mostrou muito eficiente a presença de mão e obra escrava.
2- No texto existe uma afirmação: "Se a noção e propriedade traz consigo necessariamente a de sujeição pessoal, não deixaria de ser correto destacar esta última como característica mais essencial da escravidão." a escravidão é tida como uma questão sociológica e econômica, em geral o texto fala em uma citação de Brion Davis, que o escravo possui três características definidoras;A sua pessoas é propriedade de um senhor, a sua vontade está sujeita a de seu dono, e seu trabalho é obtido atráves de uma coerção e restrição de sua liberdade. O fruto de seu trabalho deve ser de proveito e benefício de seu senhor, a categoria de escravo que se enquadram em padrões, produtivo e não-produtivo, o produtivo seria aquele que trabalhava em atividades que erma braçais, sendo nos engenhos e não produtivo eram aqueles negrosque servião na sociedae, entros quais, as trabalhadoras domésticas e aqueles que eram de auxilio familiar ou de pequenos artesãos. A condição social eram algo genético para os escravos negros, sua condição de escravo era transmitida aos seus decendentes, e isso era justificado pela sua condição perpétua e pela hereditariedade.
3- Na condição de propriedade o escravo se torna também uma coisa, um objeto, o que torna 'uma coisa fora de nós mais que nos pertence' segundo Aristóteles, mais isso não se definia ao fator humano do índivido que não era considerado. Como um ser humano, o negro tem além de suas aptidões físicas, também tem seus conceitos subjetivos, não eram atríbuidos a ele as questões intelectuais, sendo que para o seu dono ele era desprovido destas qualidades. A sociedade havia coisificado o escravo, não restando ao mesmo nenhuma condição humana, relegado a apenas servir de motor e força de trabalho para o seu senhor, ser punido e se sujeitar as condições que lhe foram impostas. A condição de "coisa" do escravo para quando ele se revoltava, pois apartir daí ele era tratado como um cidadão, isso era bem claro quando ele cometia um crime, era deixado a condição de coisa para que seja julgado e punido. "o primeiro ato 'humano' do escravo é o crime, desde o atentado contra seu senhor à fuga do cativeiro. em contrapartida ao reconhecer a responsabilidae 'penal' dos escravos, a sociedade escravista o reconhecia como homens..." diz o texto.
4- Segundo o texto, o escravo é " inimigo visceral do trabalho,uma ves uqe neste se manifesta totalmente sua condição unilateral de coisa apropriada, de instrumento animado." e como se a condição de escravo trouxesse ao colonizador uma consciencia de que, como coisa, o escrovo pode ser pouco produtivo, e essa é a precupação do Padre Benci, ele cita o eclesiaste como uma forma de orientar o senhores de escravos. O texto continua " " A reação ao trabalho é a reação da humanidade do escravo à coisificação. O escravo exterioriza a sua revolta mais embrionária e indefinida na resistência passiva ao trabalho para o senhor. O que aos olhos deste último, aparece como vício ou indolência inata." O castigo era a forma de punir que ousasse descontrariar as orem de seu senhor, muitos negros fugidos recebiam os castigos mais pervessos, o pão dito na citação biblíca, era forma e manter a saúde e as condições para que o trabalho do escravo estivessem em dia. O trabalho assalariado era considerada uma relação do homem para com o homem, de dignidade e de respeito, onde um obtia o lucro mais teria que garantir por meios justos, uma renda ao seu trabalhador, já no escravismo não, o lucro e as honras eram atríbuidas tão somente ao senhor.

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