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Lâminas - Prática Patologia Geral - 17/08/2017 PROVA 31/08/2017 Lâmina - Nome 31 - Cirrose Hepática 29 - Esteatose hepática 04 - Necrose Caseosa - Linfonodo 03 - Necrose Liquefativa - Cérebro 05 - Necrose Coagulação - M. Estriado esquelético 16 - Lipofuscina - M. Cardíaco 19 - Melanose Pulmonar 20 - Antracose Pulmonar 21 - Granuloma Pulmonar 24 - Granuloma pulmonar 27 - Amiloidose Hepática *Célula gigante tipo Langhans 31 - Cirrose Hepática Esta alteração morfofuncional do fígado tem como causa as mais variadas possíveis, dentre elas pode-se citar: deficiência de substâncias dietéticas (proteína), processo inflamatório do parênquima (hepatite), alcalóides do grupo pirrolisidina, parasito, insultos tóxicos crónicos, obstrução biliar, e congestão passiva crónica do fígado devido uma esclerose cardíaca. Esta alteração patológica pode ter como consequencia uma icterícia, cifras baixa de vitamina A, e pode deixar de inativar estrógenos, levando a uma hipotrofia testicular e ginecomastia. 29 - Esteatose hepática É causada por um excesso de deposição de triglicerídeos no órgão. A esteatose é mais comum no fígado, porém, também pode aparecer no coração, rins e músculo estriado esquelético. As principais causas na medicina veterinária é a obesidade (um grande problema atualmente) devido à má alimentação que o animal recebe. 04 - Necrose Caseosa - Linfonodo Necrose de coagulação + necrose liquefação. 03 - Necrose Liquefativa - Cérebro O melhor exemplo de uma necrose liqüefativa é um infarto cerebral. No infarto cerebral, ao contrário do do miocárdio, por exemplo, não costuma haver parada completa, e sim uma redução acentuada da circulação, suficiente para matar os neurônios, mas que não impede a chegada de células sanguíneas ao local da lesão. Há rápido aparecimento de células fagocitárias (ou seja, macrófagos, neste caso também chamados de células grânulo-adiposas). Os macrófagos são em parte provenientes da micróglia, (e, portanto, já residentes no tecido); e em parte provêm de monócitos do sangue. Removem em poucos dias o material necrótico. Isto se traduz macroscopicamente pelo amolecimento do tecido necrótico, que fica transformado em papa, daí o nome necrose liqüefativa. Outros órgãos onde a necrose é geralmente liqüefativa são os pulmões e intestinos. A necrose liquefativa é própria de tecidos ricos em lípides, como o cérebro e a supra- renal, mas não é bem claro o quanto isto contribui para a liquefação rápida da necrose. 05 - Necrose Coagulação - M. Estriado esquelético Causa frequente: isquemia Deficiência de vitamina E e/ou selênio, Distúrbios circulatórios, Ingestão de toxinas (plantas, ionóforos), Ácidos fortes, Metais pesados, Temperaturas altas, Bactérias (Fusobacterium necrophorum,clostrídeos). 16 - Lipofuscina - M. Cardíaco A lipofuscina é uma lipoproteína, cujo acúmulo não compromete a função celular. No fígado e em neurônios também é comum o acúmulo de lipofuscina. Acumulação patológica de lipofuscina está associada a doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, certas doenças lisossómicas, acromegalia, atrofia por desnervação, miopatia lipídica ou centronuclear, doença pulmonar obstrutiva crónica e melanose coli. 19 - Melanose Pulmonar Melanose é uma alteração pigmentar patológica de origem endógena podendo ser encontrada nos tumores melânicos, na acantose nigricans dos cães e nas próprias melanoses. Nas melanoses, principalmente dos bovinos e carneiros, há também produção excessiva e localização anormal da melanina. 20 - Antracose Pulmonar É uma alteração na qual se encontram partículas de carvão nos tecidos. A antracose é a pigmentação exógena mais frequente. Por inalação, ocorre no pulmão e linfonódios que drenam áreas pulmonares onde se encontra o pigmento. 21 - Granuloma Pulmonar O granuloma tuberculoso, denominado de tubérculo, é caracterizado pela presença de necrose caseosa central, com infiltrado periférico de macrófagos modificados (células epitelióides e células gigantes), linfócitos, plasmócitos e fibroblastos. 24 - Granuloma pulmonar Granuloma - Aglomerado de macrófafos epitelióides presentes na inflamação crônica - Presença de linfócitos ao redor - Desenvolvimento de células gigantes multinucleadas - Necrose central -Calcificação central, envolta por necrose (caseosa), envolta por tec. conj. fibroso. 27 – Amiloidose Hepática Amiloidose hepática é a deposição de amilóide no fígado. O acúmulo de amilóide geralmente ocorre secundária a um distúrbio subjacente inflamatória ou linfo- proliferativa. Por exemplo, quando os linfócitos, um tipo de glóbulo branco, são produzidos em quantidades excessivas, amiloidose pode ser uma reação a essa condição. Causas: Familiares, distúrbios imunológicos / genética. A infecção crônica. Neutropenia cíclica (síndrome collie cinza). Endocardite bacteriana (inflamação da camada interna do coração). A inflamação crônica. Tumor * Célula gigante tipo Langhans A célula gigante tipo Langhans, formada pela fusão de macrófagos, apresenta citoplasma amplo e núcleos distribuídos na periferia celular em forma de ferradura.
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