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projeto político pedagógico

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PORTO ALEGRE 
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO MÉDIO EMÍLIO MEYER 
Av. Niterói, nº 472 - Medianeira 90880-270 - Porto Alegre – RS 
 
 
 
 
PROJETO 
POLÍTICO-PEDAGÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
SUMÁRIO 
I – Identificação da Escola .................................................................................................................................... 3 
II – Introdução ....................................................................................................................................................... 4 
III – Histórico da Escola ........................................................................................................................................ 4 
IV – Da Escola, Fins e Objetivos .......................................................................................................................... 6 
1. Concepção de Escola .............................................................................................................................. 6 
2. Filosofia da Escola ................................................................................................................................... 7 
3. Concepção de Conhecimento .................................................................................................................. 7 
4. Objetivos Gerais ....................................................................................................................................... 7 
5. Proposta Pedagógica ............................................................................................................................... 9 
5.1. Princípios Norteadores da Escola ............................................................................................... 9 
5.2. Competências e Habilidades .................................................................................................... 10 
5.2.1. Competências ..................................................................................................................... 11 
5.2.2. Habilidades ......................................................................................................................... 11 
5.3. Processo Educativo e Planejamento .........................................................................................12 
5.4. Perfil do Professor ..................................................................................................................... 13 
5.5. Concepção de Avaliação ........................................................................................................... 13 
5.5.1. Processo de Avaliação ....................................................................................................... 14 
5.6. Concepção de Currículo ............................................................................................................14 
5.7. Centro de Pesquisa, Aplicação e Formação ............................................................................. 16 
5.7.1 Composição .................................................................................................................................. 16 
5.7.2 Atribuições ..................................................................................................................................... 16 
5.8. Projetos e Oficinas .................................................................................................................... 17 
5.8.1. Projetos .............................................................................................................................. 17 
5.8.1.1 Rádio Web ........................................................................................................................... 17 
5.8.1.2 Projeto Sapiens ................................................................................................................... 17 
5.8.1.3 Centro Musical ..................................................................................................................... 18 
5.8.1.4 Biblioteca Musical ................................................................................................................ 18 
5.8.1.5 Projeto Robótica .................................................................................................................. 18 
5.8.2. Oficinas ............................................................................................................................... 19 
5.8.2.1 Oficina de Artes ................................................................................................................... 19 
6. Infraestrutura ............................................................................................................................. 19 
V – Princípios de Convivência ............................................................................................................................ 21 
VI – Referências ................................................................................................................................................. 21 
 
Anexos: Plano do Curso Técnico em Contabilidade 
 Plano do Curso Técnico em Informática 
 Plano do Curso Normal 
 
 
 3 
I – Identificação da Escola 
Nome da escola: Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer 
Localização: Avenida Niterói, 472, Bairro Medianeira – Porto Alegre/ Rio Grande do Sul - 
CEP 90880-270 
Oferta: Ensino Médio, Ensino Médio modalidade Normal, Curso Técnico em Contabilidade e 
Curso Técnico em Informática. 
Mantenedora: Prefeitura Municipal de Porto Alegre e, administrativamente, subordinada à 
Secretaria Municipal de Educação e integrante do Sistema Municipal de Ensino. 
 
Atos Oficiais: 
1.1.Criado e denominado como Ginásio Municipal de Porto Alegre, pela Lei Municipal n.º 
1149, de 01/12/1953, publicada em Diário Oficial de 04/12/1953. 
1.2.Criado e denominado como Ginásio Municipal Emílio Meyer, pela Lei Municipal n.º 1586, 
com publicação no Diário Oficial de 17/05/1956. 
1.3.Sua denominação foi alterada pelo Decreto n.º 1349, de 07/10/1957, publicado no Diário 
Oficial de 11/11/1957, para Colégio Municipal Emílio Meyer. 
1.4.Reconhecido pela portaria n.° 20615, de 24/07/1970, publicada no Diário Oficial de 
03/08/1970. 
1.5. A autorização de Bases Curriculares do Curso de Ensino Médio Tecnológico em 
Comércio – Habilitação em Contabilidade foi concedida pelo Parecer CME n.° 002/99, com 
vigência a partir de 1998. 
1.6.Através do Decreto n.° 12906, de 11/09/2000, passou a denominar-se Escola Municipal 
de Ensino Médio Emílio Meyer. 
1.7.A autorização do Curso de Ensino Médio, modalidade Normal, foi concedida pelo 
Parecer do Conselho Municipal de Educação – Porto Alegre n.°08/2000, aprovado em 
21/12/2000. 
1.8. O Decreto n.° 13064, de 27 de dezembro de 2000 cria o Centro Municipal de Pesquisa, 
Aplicação e Formação, administrado pela Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer. 
 
 4 
II. Introdução 
 O Projeto Político Pedagógico consiste num compromisso que a Escola 
constrói junto à comunidade a partir de uma visão de realidade, análise aprofundada das 
demandas apontadas e construção de práticas pedagógicas capazes de atender ao 
compromisso político estabelecido com os protagonistas do processo educativo. A EMEM 
Emílio Meyer, engajada neste compromisso coletivo-educacional, apresenta seu Projeto 
Político Pedagógico, construído com a comunidade escolar, em todos os seus segmentos, 
embasado nos princípios norteadores de toda a ação educativa, aqui, desenvolvida, assim 
como na concepção de currículo expressa e devidamente inserida em sua organização 
curricular como escola. 
 A pluralidade e a multiculturalidadevivenciadas pelos membros de uma 
comunidade sócio-escolar apontam, neste Projeto Político Pedagógico da escola, a 
fundamentação que alicerça o trabalho de construção do conhecimento e de toda a 
orientação que gera as ações e as tomadas de decisões coletivas, democráticas, em que o 
diálogo é o elemento chave para a busca do consenso que traduz a decisão coletiva, 
discutida, refletida e assumida por todos. EMEM Emílio Meyer, escola plural, de liberdade 
de expressão e de construção de um conhecimento que, respeitando as diferenças, 
oportuniza uma educação humana e qualificada em prol de uma sociedade consciente e 
engajada com todas as questões que envolvem o aluno e o contexto social em que ele se 
insere. 
III. Histórico da Escola 
Em 1948, por ocasião da elaboração da Lei Orgânica do Município de Porto 
Alegre, foram apresentadas duas emendas ao projeto pelo então vereador Ildo Meneghetti, 
visando à imediata construção de ginásios municipais gratuitos, localizados em diferentes 
bairros da cidade. As emendas foram rejeitadas, mas o sonho continuou. 
 Em 23 de abril de 1952, o vereador Fernando Ortiz Schneider apresentou uma 
indicação à Câmara Municipal de Porto Alegre, no sentido de serem instalados ginásios 
gratuitos noturnos, nos prédios dos Grupos Escolares existentes na Capital Gaúcha, 
pertencentes ao Governo do Estado e que, até então, eram usados apenas de dia, com 
cursos primários. 
 Por termo de acordo, lavrado em 9 de janeiro de 1953, entre a Secretaria de 
Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, através do secretário Eloy José da Rocha e a 
 5 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, representada pelo prefeito Ildo Meneghetti e autorizado 
por Ato n.º 76, de 5 de fevereiro, da Câmara Municipal, ficou disponível o prédio onde estava 
instalado o Grupo Escolar Venezuela (hoje Escola Estadual Venezuela), no Bairro 
Medianeira, nesta Capital, para funcionamento de um curso noturno, mantido pelo Município. 
 O nascimento como ginásio, através de Lei promulgada em 19 de dezembro de 1953, 
representou uma experiência de certo modo ousada. Poucos esperavam que se tornasse realidade. 
É que o Município, entre outros problemas, não possuía sede para o ginásio. Muitos julgavam não 
estar a Prefeitura em condições de manter uma instituição de ensino secundário gratuito, uma vez 
que seus recursos não davam nem para cumprir o convênio escolar firmado com o Estado. A sede foi 
arranjada. Alguns achavam que tal iniciativa não seria concretizada. 
No princípio de 1954, o ginásio começou a receber as primeiras matrículas, vindo a 
suprir uma carência características dos bairros de Porto Alegre, cujos estudantes eram obrigados a 
se inscrever em escolas no Centro, com todas as dificuldades e despesas que isso acarretava. 
 O Ginásio Municipal cresceu, e pela Lei n.º 1.586, de 11 de maio de 1956, 
sancionada pelo então prefeito Leonel de Moura Brizola, recebeu a denominação de Ginásio 
Municipal Emílio Meyer, em homenagem ao grande educador rio-grandense. 
 A partir de 1957, devidamente autorizado pelo Decreto Municipal n.º 1349, de 7 
de outubro do mesmo ano, passou a denominar-se Colégio Municipal Emílio Meyer, ocasião 
em que pode oferecer aos seus estudantes o Segundo Ciclo do Curso Secundário. 
 Em 1960, concluía seus estudos secundários a primeira turma de formandos. 
 Velha aspiração do educandário era possuir sua sede própria. Quando era 
prefeito de Porto Alegre o Dr. Célio Marques Fernandes, este sonho se tornou realidade com 
o lançamento da Pedra Fundamental do «Gigante Azul», na Avenida Niterói nº 472, no Bairro 
Medianeira. 
 Em 1969, o Colégio Municipal Emílio Meyer em sua atual sede. No ano de 
1979, quando foram comemorados os seus 25 anos de fundação, justas e merecidas 
homenagens lhe foram prestadas. 
 A denominação atual, Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer, foi 
estabelecida em 11 de setembro de 2000, pelo Decreto n.º 12.906. 
 Atualmente, o Emílio Meyer mantém três tipos de cursos: Ensino Médio, 
Técnico em Contabilidade, e Curso Normal, destinado a educadores populares. 
 6 
 A Escola, além do Bairro Medianeira, atende também, a região da Glória, 
Cruzeiro e Cristal. 
 O Emílio Meyer possui, hoje, cerca de 1100 alunos, em turmas no turno da 
tarde e no da noite. 
 PROFESSORES FUNDADORES 
Aglaé Machado; Albano Loch; Ângelo Ricci; Ascânio Ilo Frediani; Célia Lang Lisboa, Delta 
Selistre da Silva Derik; Oscar Ely; Dulce Behs; Eloah II. dos Angelos; Elvira R. M. Ricci; 
Fajga L. Halpern; Hilda Richter; Irma Ema Jahnke; Ivone Paleikat; João Xavier Diniz; Laura 
de Freitas Viegas; Larry Ribeiro Alves; Lothar Francisco Hessel; Maria Luiza Torelly Duarte; 
Maria Judith S. Ribeiro; Plinio S. Russomano; Valentim Mattana; Yary Marotta Chemello; 
Yvonne Debize Medaglia; Yara Fachel; Zilda Maria Ribas Vieira. 
FUNCIONÁRIOS FUNDADORES 
Arthur C. Cipolatti Casanova; César Benício da Fonseca; Dorvalino Bearzi; Luiz Alberto 
Rubim; Lindolfo Fernandes Lopes; Rubem Tomé; Silvio José dos Santos; Ercy de Oliveira 
Obino; Guiomar Fonseca; Ivone Dias; José Lima Ferreira; José Sotoriva; Paulo Valente 
Rastos; Maria Romilda Gaspari; Nazira D. Siaim; Rosalina Quirino dos Santos; Síria 
Rodrigues; Terezinha Felix Machado. 
Fonte: Livro Comemorativo dos 25 anos da Escola (março, 1979). 
IV. Da escola, fins e objetivos 
1. Concepção de Escola 
A Escola é um espaço de humanização do sujeito, através da produção social do 
conhecimento. Essa concepção se baseia na relação de diálogo e de participação entre os 
membros da comunidade escolar. 
Ela se concretiza através da integração das diversas áreas do conhecimento que, a 
partir da compreensão do papel social da escola, contribui para a construção de um olhar 
solidário sobre o mundo. 
Entendendo a escola como um espaço de diversidade, de inclusão e, por 
conseguinte, de respeito às diferenças, faz-se necessário pensar seus espaços como locus 
que necessariamente possa dar conta das inúmeras demandas apresentadas pelos sujeitos 
que compõem o constructo social. 
 7 
Dessa forma, busca-se estabelecer princípios que fundamentem ações práticas 
entre os sujeitos da educação, embasando-se na ciência e na arte, perpassados por 
princípios éticos e estéticos. 
2. Filosofia da Escola 
Uma escola pluralista que busque um ensino e uma aprendizagem qualificados, que 
contemple uma educação voltada para a formação de sujeitos em suas diferentes 
dimensões (ética, estética, tecnológica e humana). 
Oportunizando a autoconfiança e desenvolvendo valores que conduzam à liberdade 
de expressão, à reflexão crítica, à solidariedade, ao respeito às diferenças e à preservação 
do meio ambiente, culminando com a formação humana e com o aperfeiçoamento 
profissional. 
Aprendizagem qualificada, aqui expressa, pressupõe o diálogo entre os saberes 
cotidianos e os saberes científicos, historicamente construídos, efetivando-se na pesquisa 
como balizadora para a organização curricular, tornando o ambiente de sala de aula um 
espaço de investigação, de indagação e de construção de conhecimentos transformadores e 
libertadores. 
3. Concepção de Conhecimento 
O conhecimento caracteriza a condição humana e nos constitui como tal. 
Está vinculado ao desejo de saber e se constrói nas práticas coletivas, nas relações 
interpessoais e na compreensão dos saberes historicamente construídos. 
4. Objetivos Gerais da Escola 
a) Possibilitar ao educando integração e socialização nas relações interpessoais 
que se desenvolvem no espaço escolar; 
b) Promover a formação de indivíduos críticos, participativos, investigativos e 
criativos, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e intelectual. 
c) Buscar a formação qualificada,relacionando teoria e prática nos diferentes 
cursos, considerando suas especificidades profissionais e preparando os alunos para o 
desempenho de papéis e funções no campo profissional e social; 
 8 
d) Proporcionar o desenvolvimento de potencialidades que promovam a formação 
humana nas suas dimensões culturais, sociais, éticas, artísticas, estéticas, científicas e 
tecnológicas; 
e) Oferecer ao aluno condições para desenvolver aprendizagens significativas, 
que valorizem suas experiências e sua visão de mundo, provocando a interação entre o 
aluno e seu objeto de conhecimento e permitindo a reflexão, a investigação e a participação 
em sua realidade. 
f) Estimular a busca e aprofundamento dos saberes historicamente construídos, 
cultivando a reflexão e possibilitando a transformação e interação consciente na sociedade; 
g) Criar situações de aprendizagem que estimulem a formação de valores 
humanizadores com os quais o aluno possa assumir uma postura solidária e consciente no 
mundo; 
h) Compreender a escola como espaço organizador da construção e socialização 
de saberes capazes de possibilitar a inserção do sujeito como protagonista de seu fazer 
histórico e epistemológico. 
i) Oportunizar o desenvolvimento de potencialidades que promovam a formação 
humana nas suas dimensões culturais, sociais, éticas, estéticas e tecnológicas. 
j) Incentivar a busca e aprofundamento dos saberes historicamente construídos, 
cultivando a reflexão e possibilitando a transformação e interação consciente na sociedade. 
k) Oportunizar ao estudante a conciliação do saber adquirido com o saber 
científico visando tornar-se um cidadão autônomo através do prazer de aprender. 
l) Propiciar práticas que levem ao exercício da cidadania consciente através do 
desenvolvimento de valores éticos, morais e culturais que o possibilite a conviver numa 
sociedade pluralista. 
m) Pensar a escola como ponto de partida, consolidando e aprofundando os 
conhecimentos construídos e possibilitando a continuidade dos estudos. 
n) Promover o conhecimento, a educação e a cultura permanentes nos processos 
pedagógicos escolares. 
 9 
o) Valorizar as experiências, os saberes e as diferentes culturas dos diversos 
segmentos da comunidade escolar. 
p) Sistematizar a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos 
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina. 
q) Encaminhar a formação do sujeito nas suas diferentes dimensões: ética, 
estética, tecnológica e humana, através de aprendizagens qualificadas e dialógicas. 
r) Propiciar aos educandos o seu desenvolvimento pessoal e intelectual a fim de 
se tornarem indivíduos críticos, participativos e investigativos. 
s) Reconhecer o sujeito em suas diferentes dimensões (corpo, mente e espírito), 
respeitando suas peculiaridades, oportunizando a construção de situações que contribuam 
para o exercício da cidadania, da solidariedade e da busca constante da justiça social. 
5. Proposta Pedagógica 
5.1. Princípios Norteadores da Escola 
a) Respeito às diferenças e rejeição às discriminações de qualquer natureza. 
b) Compromisso com a justiça social e com a liberdade de criação. 
c) Valorização das experiências, saberes e diferentes culturas dos diversos 
segmentos da comunidade escolar. 
d) Compreensão da Escola como espaço organizador da construção e 
socialização de saberes, pela integração entre teoria e prática. 
e) Defesa de valores que visam à construção da liberdade, da paz, da justiça 
social. 
f) Promoção da convivência solidária e da formação da cidadania. 
g) Incentivo à curiosidade como fonte de reflexão sobre o mundo. 
h) Respeito aos princípios democráticos e éticos. 
 
 
 10 
5.2. Competências e Habilidades: 
O texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN), os textos da Reforma do Ensino Médio e as Matrizes 
Curriculares de Referência para o SAEB orientam para uma nova organização do ensino em 
que a integração e a mobilização dos recursos cognitivos ocorre na transposição de 
contextos. Essa transposição implica mudança na forma e no conteúdo do trabalho 
desenvolvido. Pensar o ensino a partir de competências onde a complexidade do objeto que 
se pretende conhecer/compreender ultrapasse os limites das disciplinas. 
Entende-se por competências as modalidades estruturais da inteligência, ou 
melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, 
situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer. 
As habilidades decorrem das competências adquiridas e referem se ao plano 
imediato do “saber fazer”. Por meio das ações e operações, as habilidades aperfeiçoam-se e 
articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências. A partir das 
competências cognitivas globais, identificou-se o elenco de habilidades correspondentes, e a 
matriz assim construída fornece indicações do que se pretende valorizar nessa avaliação, 
servindo de orientação para a elaboração de questões que envolvam as diferentes áreas do 
conhecimento. Busca-se, dessa maneira, verificar como o conhecimento assim construído 
pode ser efetivado pelo participante por meio da demonstração de sua autonomia de 
julgamento e de ação, de atitudes, valores e procedimentos diante de situações-problema 
que se aproximem o máximo possível das condições reais de convívio social e de trabalho 
individual e coletivo. 
Todas as situações de avaliação estruturam-se de modo a verificar se o participante 
é capaz de ler e interpretar textos de linguagem verbal, visual (fotos, mapas, pinturas, 
gráficos, entre outros) e enunciados: 
• identificando e selecionando informações centrais e periféricas; 
• inferindo informações, temas, assuntos, contextos; 
• justificando a adequação da interpretação; 
• compreendendo os elementos implícitos de construção do texto, como organização, 
estrutura, intencionalidade, assunto e tema; 
 11 
• analisando os elementos constitutivos dos textos, de acordo com sua natureza, 
organização ou tipo; 
• comparando os códigos e linguagens entre si, reelaborando, transformando e 
reescrevendo (resumos, paráfrases e relatos). 
5.2.1. Competências: 
a) Conhecer a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens: 
matemática, artística e científica. 
b) Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão 
de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica 
e das manifestações artísticas. 
c) Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações, representados de 
diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. 
d) Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos 
disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. 
e) Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na Escola para elaboração de propostas 
de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e 
considerando a diversidade sociocultural. 
5.2.2. Habilidades: 
a) Dada a descrição discursiva ou por ilustração de um experimento ou fenômeno, de 
natureza científica, tecnológica ou social, identificar variáveis relevantes e selecionar 
os instrumentos necessários para realização ou interpretação do mesmo. 
b) Em um gráfico cartesiano de variável socioeconômica ou técnico-científica, identificar 
e analisar valores das variáveis, intervalos de crescimento ou decréscimo e taxas de 
variação. 
c) Dada uma distribuição estatística de variável social, econômica, física, química ou 
biológica, traduzir e interpretar as informações disponíveis ou reorganizá-las, 
objetivando interpolaçõesou extrapolações. 
 12 
d) Dada uma situação-problema, apresentada em uma linguagem de determinada área 
de conhecimento, relacioná-la com sua formulação em outras linguagens ou vice-
versa. 
e) A partir da leitura de textos literários consagrados e de informações sobre concepções 
artísticas, estabelecer relações entre eles e seu contexto histórico, social, político ou 
cultural, inferindo as escolhas dos temas, gêneros discursivos e recursos expressivos 
dos autores. 
f) Com base em um texto, analisar as funções da linguagem, identificar marcas de 
variantes linguísticas de natureza sociocultural, regional, de registro ou de estilo e 
explorar as relações entre as linguagens, coloquial e formal. 
g) Identificar e caracterizar a conservação e as transformações de energia em diferentes 
processos de sua geração e uso social, e comparar diferentes recursos e opções 
energéticas. 
h) Analisar criticamente, de forma qualitativa ou quantitativa, as implicações ambientais, 
sociais e econômicas dos processos de utilização dos recursos naturais, materiais ou 
energéticos. 
i) Compreender o significado e a importância da água e de seu ciclo para a manutenção 
da vida, em sua relação com condições socioambientais, sabendo quantificar 
variações de temperatura e mudanças de fase em processos naturais e de 
intervenção humana. 
j) Utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e descrever 
transformações na atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera, origem e evolução da 
vida, variações populacionais e modificações no espaço geográfico. 
k) Diante da diversidade da vida, analisar, do ponto de vista biológico, físico ou químico, 
padrões comuns nas estruturas e nos processos que garantam a continuidade e a 
evolução dos seres vivos. 
5.3. Processo educativo e planejamento: 
O processo educativo deve compreender tanto a ação de ensinar quanto de 
aprender e ser entendido como uma prática social efetivada entre sujeitos: professor e 
aluno. 
 13 
Esse processo deve ser estabelecido dialética e consensualmente, em parceria, com 
o objetivo de enfrentamento da construção do conhecimento escolar, devendo possibilitar o 
pensar, onde o aluno possa reelaborar as relações dos conteúdos propostos. 
Para tanto, o planejamento e as estratégias de ensino, como ferramentas de 
trabalho, devem estabelecer condições favoráveis ao processo educativo e os objetivos que 
o norteiam devem estar claros para os sujeitos envolvidos e estar presentes no contrato 
didático, registrado no Plano de Ensino. 
5.4. Perfil do professor: 
• O professor deve apresentar o perfil de um aprendente, sendo comprometido com a 
formação continuada a fim de garantir a qualificação dos processos de ensinagem. 
• É um profissional que deve perceber-se político, um sujeito capaz de fazer a leitura 
reflexiva da realidade, a leitura do senso comum, utilizando essas dimensões como 
fundamento de sua rede de conhecimentos para que dela, a partir de sua prática 
pedagógica, construa significados, instrumentalizando o aluno com ferramentas capazes de 
promover mudanças. 
• Para isso torna-se fundamental reconhecer o ser humano em todas as suas 
dimensões: humana – saber conviver; técnica (conhecer) e política (visão de mundo). 
GIROUX (1997)1 comenta que: 
É importante enfatizar que os professores devem assumir 
responsabilidade ativa pelo levantamento de questões sérias acerca do 
que ensinam, de como devem ensinar e quais são as metas mais 
amplas pelas quais estão lutando. Isso significa que eles devem assumir 
um papel responsável na formação dos propósitos e condições de 
escolarização. (p. 161) 
5.5. Concepção de Avaliação: 
 A avaliação deve ser entendida como uma ação humana que traz indagações 
tais como: o quê, quando, como, com quem, para que avaliamos e com quem e para que se 
avalia. 
 
1 GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1997, 270 p. 
 
 14 
 O processo avaliativo não é um fim em si mesmo, pois faz parte do processo 
educativo constituindo-se de reflexão e ação, entendida como constante diagnóstico, 
buscando abranger todos os aspectos que envolvem o aperfeiçoamento sócio-político-
pedagógico. 
 Em uma avaliação que visa à autonomia dos sujeitos aprendentes, a qualidade 
deve ser priorizada em relação à quantidade. 
 A avaliação é um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica, 
prognóstica e investigativa. As informações expressas devem proporcionar o 
redimensionamento e reconstrução da ação pedagógica e educativa, reorganizando as 
próximas ações do aluno, da turma, dos professores e do currículo, no sentido de avançar 
no entendimento dos processos de aprendizagem para (re)planejamento e desenvolvimento 
de práticas de aprendizagem, evidenciando a relação teoria-prática. 
 A avaliação e os estudos de recuperação são parte do processo, acontecendo 
simultânea e permanentemente. 
 A avaliação tem como objetivo analisar o desenvolvimento das competências 
propostas no componente curricular, observando os avanços e as qualidades das 
aprendizagens desenvolvidas. 
 A avaliação formativa na abordagem por competências integra-se à gestão das 
situações - problema e metodologia de projetos possibilitando que o processo de 
aprendizagem seja ativo, integrador e contextualizado. 
5.5.1. Processo de Avaliação: 
 Abrange dois focos distintos: 
a) Avaliação da aprendizagem do aluno; 
b) Avaliação da escola como um todo. 
 
5.6. Concepção de Currículo: 
O currículo, cerne da educação escolar, é um fenômeno histórico, resultante de 
forças sociais, políticas e culturais. Expressa a organização dos saberes vinculados à 
construção de sujeitos sociais. 
 15 
Currículo é ação, é trajetória que se constrói a partir da realidade escolar. É um 
processo dinâmico, mutante, portanto, aberto e flexível. É uma pratica na qual se estabelece 
um diálogo entre agentes sociais, alunos, professores e comunidade em geral. 
Movidos por esta atmosfera, a escola promoveu alteração nas bases curriculares do 
Ensino Médio e da Modalidade Normal, 4 anos, conforme as razões expostas a seguir: 
 As orientações do Ministério da Educação em seus Parâmetros Curriculares para o 
Ensino Médio, sustenta que o “desenvolvimento pessoal permeia a concepção dos 
componentes científicos, tecnológicos, socioculturais e de linguagens”..., indicando a 
divisão da matriz curricular em três grandes Áreas do Conhecimento, com o mesmo 
grau de importância. 
Em consonância com a concepção de educação sistêmica e de formação integral do 
sujeito capaz de intervir no modelo social, expressa nos princípios filosóficos de 
nosso Projeto Político Pedagógico, entendemos que a Base Curricular do Ensino 
Médio da Escola deva ter equidade de carga horária entre as Áreas do 
Conhecimento. 
 A alteração da Base do Curso Normal está fundamentada na busca por uma 
formação mais aprofundada de um determinado campo de atuação. Entendemos que 
a formação em Educação Infantil demanda para os alunos do Curso de quatro anos 
um tempo de estudos muito extenso em relação às Competências e Habilidades que 
devem ser construídas para que efetivamente se constitua uma futura prática docente 
eficiente. 
É importante também trazer as questões legais contidas na LDBEn nº 9394/96 que 
trás, no que se refere à formação de professores, uma aceitação como formação 
mínima da modalidade Normal para exercer a docência nos Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental. Todos os professores deveriam ter formação em nível de graduação. 
Este regramento estava previsto dentro da Décadada Educação (1997 a 2007). Na 
medida em que o Estado não apresentou as condições para que todos os professores 
tivessem acesso ao Ensino Superior gratuito, esta normatização ganha tempo junto 
com a dilação da Década da Educação, prorrogada para 2011. 
Dessa forma acreditamos que a Escola deva buscar uma adequação gradativa na 
formação daqueles que se habilitam para exercer a docência, diplomando-os somente 
 16 
para a Educação Infantil, suprimindo desta forma, as habilitações previstas na Base 
Curricular original. 
A concepção do conhecimento interdisciplinar possibilita as relações significativas 
entre as competências, as habilidades e as realidades, integradas compreensivamente. 
A interdisciplinaridade responsabiliza e instiga o professor na prática solidária de 
construir o currículo para todas as pessoas envolvidas, determinando uma relação entre a 
realidade local e o contexto histórico e universal. 
Com a interdisciplinaridade pretende-se contribuir para a valorização das diferentes 
áreas do conhecimento, sem estabelecer hierarquias entre elas. 
A interdisciplinaridade possibilita relações de reciprocidade, de mutualidade, 
possibilitando o diálogo entre as pessoas, proporcionando trocas generalizadas de 
informações, recursos e críticas, contribuindo para uma permanente reorganização do 
currículo. 
 As competências postuladas nas diversas áreas de conhecimento são desenvolvidas 
numa concepção onde se pressupõe que currículo, conteúdos e realidade interagem, 
influenciando-se mutuamente, e assim buscando a plenitude da formação das pessoas. 
 5.7 Centro de Pesquisa, Aplicação e Formação 
 O Centro de Pesquisa, Aplicação e Formação da EMEM Emílio Meyer é criado 
inserido na proposta do Curso Normal, no ano 2000, e tinha como proposta articular os eixos 
políticos-pedagógicos que embasaram a concepção de tal curso: Educação Popular, 
Interdisciplinaridade e Avaliação Emancipatória. 
Inicialmente vinculado unicamente ao Curso Normal, o Centro de Pesquisa, Formação 
e Aplicação amplia seu lastro de atuação abrangendo todos os cursos da escola – Ensino 
Médio, Curso Normal e Ensino Técnico. 
 
 5.7.1 Composição 
 O Centro de Pesquisa é composto por professores. 
 
 5.7.2. Atribuições: 
 
 17 
a) Planejar os espaços de Formação, e qualificação pedagógica, conjuntamente com o 
SSE; 
b) Organizar espaços de formação de professores – pesquisadores; 
c) Planejar e organizar seminários e eventos pedagógico-culturais, divulgando a 
construção de conhecimento em sala de aula; 
d) Planejar, organizar e subsidiar projetos e espaços de discussão; 
e) Aplicar pesquisa diagnóstica, com o objetivo de qualificar o processo de ensino 
aprendizagem. 
f) Participar da elaboração de publicações, incentivando o protagonismo. 
 
 
5.8 Projetos e Oficinas 
5.8.1 Projetos 
A construção, organização e implantação de Projetos Pedagógicos, em consonância 
com o PPP da Escola, favorece e oportuniza o trabalho Interdisciplinar e a participação dos 
diversos setores, ampliando o desenvolvimento do ensino aprendizagem para além da sala 
de aula, sendo ofertados de acordo com a demanda da comunidade escolar. Os projetos são 
direcionados preferencialmente aos alunos da EMEM Emílio Meyer e o critério de 
participação é o interesse dos alunos aderindo às propostas. 
5.8.1.1 Rádio Web 
O projeto Rádio Web tem como objetivos principais: 
a. Promover o protagonismo dos alunos da escola; 
b. Dar voz e visibilidade aos alunos através dos programas, possibilitando aos 
professores conhecê-los, suas realidades, necessidades, objetivos e metas. 
5.8.1.2 Projeto Sapiens 
Com mais de 80% da população brasileira, vivendo em um espaço geográfico 
reduzido que são as cidades, e uma minoria num imenso espaço rarefeito que se 
tornou o meio rural, torna-se necessário um olhar diferenciado e investigativo 
sobre a área urbana, bem como nos desafios advindos de uma densa 
concentração populacional neste ambiente. 
 18 
O Sapiens – Projeto de Educação Ambiental encontra, na Escola Emilio Meyer, 
terreno fértil para o desenvolvimento de práticas que possibilitem aos estudantes 
compreender e intervir na realidade em que vivem. 
O Projeto tem por objetivos principais: 
 Ampliar o tempo de permanência do aluno na escola; 
 Proporcionar vivências integradas no ambiente urbano utilizando a estrutura da 
escola; 
 Desenvolver espírito crítico e investigativo frente à realidade sócio-econômico-
cultural-territorial; 
 Debater as transformações que acontecem no ambiente urbano; 
 Desenvolver acervos que possam ser utilizados como recurso didático; 
 Articular as ações de educação ambiental dentro da escola, promovendo a 
transversalidade; 
 Integrar-se com demais projetos da escola; 
 Formar agentes multiplicadores atuantes na região, como alternativa de trabalho e 
renda; 
 Constituir centro de saberes locais da comunidade; 
 Contribuir para a construção e exercício pleno da cidadania. 
 
5. 8.1.3 Centro Musical 
 A Escola Emílio Meyer abriga o Centro Musical de Violões e é referência para toda a 
Rede Municipal de Ensino. 
 O Centro Musical de Violões da Escola integra uma política de educação para a Rede 
Municipal de Ensino de Porto Alegre que objetiva estimular e dar continuidade às 
iniciativas em Educação Musical. 
5.8.1.4 Biblioteca Musical 
 A Biblioteca Musical tem por objetivos dar fundamento teórico a todas as iniciativas 
em educação musical da Escola e da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. 
5.8.1.5 Projeto Robótica 
O Projeto de Robótica na Escola tem o objetivo de incentivar o educando a 
desenvolver um maior interesse pela área das ciências exatas. Além disso, a participação 
neste projeto propõe que o aluno desenvolva o espírito de colaboração estimulando o 
envolvimento da equipe com a sua comunidade e demais equipes. Com a proposta 
alicerçada dessa forma, procuramos desenvolver aptidões que ultrapassam simplesmente a 
 19 
chave de fenda e o parafuso, incluindo trabalhos de propaganda (marketing), relações 
públicas, contabilidade, e outras, pois a montagem de um robô envolve todas essas áreas. 
 
 5.8.2 Oficinas 
As oficinas se caracterizam como uma metodologia de trabalho em grupo, em 
que a construção coletiva de um saber, da análise da realidade, da confrontação e 
intercâmbio de experiências não se constituem apenas no resultado final do processo de 
aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento. A EMEM 
Emílio Meyer oferece oficinas abertas à comunidade escolar. 
5.8.2.1 Oficina de Artes 
A Escola Emílio Meyer há mais de 30 anos, oferece Oficinas de Arte – Cerâmica, 
Desenho, Música e Teatro, abertas à comunidade. 
Uma oficina é um lugar de aprendizagem, mas antes de mais nada, de troca de ideias, 
de experiências, de vivências. Essas oficinas pretendem ser um lugar onde se partilhem 
conhecimentos, através do estudo e debate das diversas tendências e formas de arte ao 
longo da história da humanidade e seus aspectos socioculturais. 
A qualificação e formação de seus participantes e a ampliação dos conhecimentos, ao 
apropriar-se das linguagens artísticas como meio de expressão, através do estudo teórico e 
da pratica, da valorização tanto do processo quanto do produto final, passa também por 
esses espaços de aprendizagem, propiciando a formação de indivíduos capazes de atuarem 
como sujeitos de suas vidas e de seu tempo, contextualizando e agindo criticamente. 
 
6. Infraestrutura 
 A Escola está organizada em um imóvel construído para fins de um espaço 
educativo e conta com uma infraestrutura que subsidia seu projeto educativo. Em vista de 
convênio entre PrefeituraMunicipal Porto Alegre e Estado do Rio Grande do Sul, compartilha 
o espaço físico com a Escola Estadual de Ensino Médio Presidente Costa e Silva. 
Constituem ambientes de uso da Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer: 
 20 
 Bloco Sol Nascente: Composto por um salão, uma oficina, uma sala para SIR e dois 
banheiros ; 
 1 Sala Multimeios; 
 3 Laboratórios de Informática; 
 1 Laboratório de Química e Biologia; 
 1 Laboratório de Física ; 
 1 Sala de Estudos; 
 1 Salão de Convivência; 
 1 Sala de Cerâmica, 
 1 Sala do Forno (cerâmica); 
 1 Sala de Desenho; 
 1 Sala de Música; 
 1 Sala de Teatro; 
 1 Sala de Coxia; 
 1 Sala de Camarim; 
 1 Academia; 
 3 Depósitos; 
 1 Arquivo morto; 
 1 Sala de Reprografia 
 1 Sala do Grêmio Estudantil; 
 3 Depósitos de livros; 
 2 Banheiros femininos; 
 2 Banheiros masculinos; 
 1 Banheiro masculino para professores; 
 1 Banheiro feminino para professoras; 
 1 Refeitório; 
 1 Cozinha; 
 1 Despensa; 
 1 Sala de funcionários com banheiro; 
 1 Sala de funcionários; 
 1 Sala de professores; 
 1 Sala de SOE; 
 1 Sala de SSE; 
 1 Sala de Direção; 
 21 
 1 Biblioteca; 
 22 Salas de aula; 
 1 Saguão de entrada; 
 
V – Princípios de Convivência 
 A comunidade da EMEM Emílio Meyer busca proporcionar ambiente favorável à 
integração dos alunos, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade 
e o comprometimento com o processo de ensino-aprendizagem. 
A Escola procura construir com as famílias uma relação de parceria, estabelecendo e 
respeitando os papéis que competem a cada uma e buscando uma participação 
comprometida de todos os segmentos. 
Com vistas à proteção dos alunos e à garantia de sua educação integral, a EMEM 
Emílio Meyer é regida por Princípios de Convivência. Esses princípios foram construídos 
com a participação dos segmentos da escola e legitimados, no âmbito da escola, pelo 
Conselho Escolar. 
Os Princípios de Convivência fundamentados no respeito, na cooperação, objetivando 
o bem comum, estão inscritos no regimento escolar da escola. 
 
 
VI – Referências 
 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da escola. São Paulo: 
Papiros, 2004. 
RESENDE, Lúcia Maria G.; VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Escola, espaço 
do Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Papiros, 1998. 
CAMPBELL, Selma Inês. Projeto Político Pedagógico. Rio de Janeiro: Wak, 2010. 
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento – Projeto de ensino 
aprendizagem. São Paulo: Libertad, 2006. 
 22 
ALVES, Nilda, GARCIA, Regina Leite (Org.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: 
Mauad, 2008. 
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional. 
BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Conselho Municipal de Educação de Porto Alegre. Resolução CME/PoA nº 006 de 
22 de maio de 2003. Fixa normas para elaboração do Projeto Político Pedagógico e 
Regimento Escolar para instituições de educação integrantes do Sistema Municipal 
de Ensino de Porto Alegre. 
ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (Org.). Processos 
de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em 
aula. Joinville: Univille, 2004. 
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre – imagens e auto imagens. Rio de Janeiro: 
Vozes, 2000. 
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Planejamento na sala de aula. 
Rio de Janeiro: Vozes, 2009. 
GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia 
crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, 270 p. 
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: 
Artmed, 2001.

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