Buscar

FISIOLOGIA RELATORIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
PROFESSOR: Dr. ACÁCIO SALVADOR VERAS E SILVA
GABRIELLA MAGALHÃES SILVA
ELETROCARDIOGRAMA NO HOMEM
TERESINA
2018
GABRIELLA MAGALHÃES SILVA
ELETROCARDIOGRAMA NO HOMEM
Relatório apresentado como exigência à aula prática de Fisiologia, Curso de Nutrição da Universidade Federal do Piauí. Professor: Dr. Acácio Salvador Veras e Silva.
TERESINA
2018
1 INTRODUÇÃO
O coração, a exemplo do que ocorre com outros tecidos musculares e o sistema nervoso, funciona com base em sinais elétricos. O desempenho adequado da bomba cardíaca exige perfeita sincronia entre o período em que músculo está relaxado, permitindo assim o enchimento das câmaras, e o período de contração, o que possibilita imprimir pressão (energia potencial) e velocidade (energia cinética) ao sangue, garantindo assim a circulação sanguínea. O sincronismo da contração das câmaras cardíacas é garantido pela geração e propagação de potenciais elétricos (potenciais de ação) ao longo do sincício elétrico miocárdico (AIRES, 2008).
Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circundam. E pequena parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. Se eletrodos forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente: esse registro é conhecido como eletrocardiograma (GUYTON & HALL, 2011). O eletrocardiograma constitui o exame padrão para se avaliar a geração e a propagação da atividade elétrica do coração (AIRES, 2008).
O eletrocardiograma (ECG) permite ao medico inferir o curso do impulso cardíaco por meio do registro das variações do potencial elétrico em vários loci na superfície do corpo (BERNE & LEVY, 2009). As alterações na atividade elétrica cardíaca apresentam repercussões delétricas para a função da bomba cardíaca. Numa situação extrema em que a atividade elétrica no coração cessa, ocorre parada cardíaca (AIRES, 2008).
O ECG é um exame de fácil execução, de baixo custo, potencialmente rico no fornecimento de informações sobre o funcionamento do coração, órgão essencial não só à homeostasia, como à manutenção da vida. Essa é a razão pela qual o eletrocardiograma constitui elemento indispensável para a avaliação clínica de atletas, de indivíduos que vão se submeter aos procedimentos cirúrgicos mais complexos ou, principalmente de pacientes portadores de algum tipo de cardiopatia (AIRES, 2008).
A prática teve como objetivo básico propiciar aos alunos conhecimentos práticos básicos de eletrocardiograma, realizando assim o exame em um aluno voluntário para o melhor aprendizado de todos. 
2 MATERIAS E MÉTODOS
2.1 Materiais
Algodão;
Álcool;
Maca;
Eletrocardiógrafo.
2.2 Métodos
A presente prática foi realizada no laboratório do departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí no dia 4 de abril de 2018. Um dos alunos foi escolhido como voluntário para a realização do exame ECG, que foi realizado pelo professor, que explicou passo a passo de como o exame é realizado para uma maior compreensão dos alunos. 
Primeiramente, com um algodão embebido em álcool, o professor limpou as faces anteriores dos punhos, dos terços distais das pernas e igualmente da região pré-cordial do aluno que estava posicionado em decúbito dorsal sobre mesa apropriada. Colocaram-se as placas receptoras (eletrodos) nas regiões referidas e adaptaram-se os respectivos eletrodos: RA = rigth arm (braço direito, BD); LA = left arm (braço esquerdo, BE); RL = rigth leg (perna direita, PD); LL = left leg (perna esquerda, PE) e C = "precórdio" (de V1 a V6). Registrou-se o ECG nas derivações clássicas do plano frontal, são também chamadas derivações dos membros: bipolares = Derivação 1 (D1), Derivação 2 (D2) e Derivação 3 (D3); unipolares = aVR (derivação aumentada do braço direita), aVL (derivação aumentada do braço esquerdo), e aVF. (derivação aumentada da perna esquerda). Também se registrou o ECG nas derivações unipolares do plano transversal, também chamadas derivações precordiais: V1, V2, V3, V4, V5 e V6. 
Após a realização do exame, determinou-se no ECG: frequência cardíaca, ritmo do coração (sinusal ou não?), amplitude e duração das ondas do ECG e duração dos intervalos e segmentos em duas das derivações estudadas. Observou-se a forma (morfologia) das ondas e, em conjunto com os elementos determinados, analisou-se a normalidade ou não do ECG, comparando com os dados de bibliografias consultadas. 
3 RESULTADOS
	As derivações do Plano Frontal ou derivações dos membros obtidas através do resultado do eletrocardiograma estão representadas na Figura 1:
Figura 1: Derivações do Plano Frontal do ECG em aluno - Teresina/2018.
Fonte: Própria. Laboratório do Departamento de Biofísica e Fisiologia/UFPI.
As derivações do Plano Horizontal ou Plano Transverso, obtidas através do resultado do eletrocardiograma estão representados na Figura 2:
Figura 2: Derivações do Plano Horizontal do ECG em aluno - Teresina/2018.
Fonte: Própria. Laboratório do Departamento de Biofísica e Fisiologia/UFPI.
4 DISCUSSÃO
O eletrocardiograma normal é composto pela onda P, pelo "complexo QRS" e pela onda T. O complexo QRS é com frequência constituída por três ondas distintas, a onda Q, a onda R e a onda S. A onda P é causada por potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam antes da contração. O complexo QRS é causado por potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes da contração, ou seja, quando a onda de despolarização se difunde pelos ventrículos. Portando, tanto a onda P como os componentes do complexo QRS são ondas de despolarização. A onda T é causada por potenciais gerados enquanto os ventrículos se recuperam do estado de despolarização. Esse processo no músculo ventricular ocorre 0,25 a 0,35 segundos após a despolarização, sendo esta onda conhecida como onda de repolarização. Portanto, o eletrocardiograma é constituído por ondas de despolarização e de repolarização (GUYTON & HALL, 2011).
O registro do eletrocardiograma permite reconstruir os passos do processo e ativação das câmaras cardíacas, tanto no domínio do tempo (por medidas precisas de duração de ondas, dos intervalos e dos segmentos) como do espaço (pelo cálculo dos vetores de ativação das câmaras cardíacas). Para isso, entretanto, há necessidade de se registrar a atividade elétrica cardíaca de vários ângulos Denomina-se derivação eletrocardiográfica ao eixo elétrico que une os eletrodos usados para captar os sinais elétricos originados no coração. As derivações clássicas do plano frontal, também chamadas derivações dos membros são: bipolares = Derivação 1 (D1), Derivação 2 (D2) e Derivação 3 (D3); unipolares = aVR (derivação aumentada do braço direita), aVL (derivação aumentada do braço esquerdo), e aVF. (derivação aumentada da perna esquerda). As derivações unipolares do plano transversal, também chamadas derivações precordiais são: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 (AIRES, 2008).
O eletrocardiograma é registrado a partir de dois eletródios específicos sobre o corpo, neste caso, nos membros. Assim, uma “derivação” não é um fio individual ligado ao corpo, mas uma combinação de dois fios e seus eletródios, formando um circuito completo com o eletrocardiógrafo. O eletrocardiógrafo, em cada caso, é ilustrado por medidores mecânicos no diagrama, embora o aparelho seja, de fato, um registrador de alta velocidade em papel móvel (GUYTON & HALL, 2011).
Derivação I. No registro da derivação I dos membros o terminal negativo do eletrocardiógrafo é ligado ao braço direito e o terminal positivo, ao braço esquerdo. Assim, quando o ponto no tórax em que o braço direito se fixa ao tórax apresenta-se eletronegativo relativamente ao ponto de união do braço esquerdo, o eletrocardiógraforegistra positivamente - ou seja, acima da linha de voltagem zero no eletrocardiograma. Quando ocorre o contrário, o eletrocardiograma registra abaixo da linha, (Figura 1).
No registro da derivação II dos membros, o terminal negativo do eletrocardiógrafo está ligado ao braço direito e o terminal positivo, à perna esquerda. Assim, quando o braço direito apresenta-se negativo em relação à perna esquerda, o eletrocardiógrafo registra positivamente, (Figura 1). No registro da derivação III dos membros, o terminal negativo do eletrocardiógrafo está ligado ao braço esquerdo, e o terminal positivo, à perna esquerda. Isto quer dizer que o eletrocardiógrafo registra positivamente quando o braço esquerdo encontra-se negativo relativamente à perna esquerda, (Figura 1) (GUYTON & HALL, 2011).
O eletrocardiograma convencional é complementado pelo registro de seis outras derivações unipolares, onde a entrada negativa do amplificador é conectada a um ponto de potencial nulo e a entrada positiva ao eletrodo explorador, o qual deve ser posicionado em seis posições específicas da região precordial. Esses registros são denominados de derivações unipolares precordiais, sendo numeradas de V1 a V6 (Figura 2). Desta forma, quando uma onda de despolarização se aproxima do eletrodo explorador, este irá registrar uma onda positiva. As derivações V1 e V2 são mais adequadas para identificar o processo de ativação do ventrículo direito, enquanto as derivações V5 e V6 refletem mais seletivo a despolarização do ventrículo esquerdo. A leitura cuidadosa do ECG permite a reconstrução dos processos de despolarização e repolarização das câmaras cardíacas. Para este fim, é necessário verificar de forma sistemática, os vários componentes do traçado, como a determinação do ritmo; frequência cardíaca; duração das ondas e dos intervados; determinação dos eixos médios de ativação das câmaras cardíacas e análise dda morfologia das ondas (AIRES, 2008).
Em relação ao ritmo, nos resultados obtidos observou-se regularidade de ondas, não apresentando anormalidades.
Quando há regularidade entre os intervalos de ondas, ocorre ritmo cardíaco regular. Na ativação cardíaca normal, as câmaras atriais são ativadas antes dos ventrículos. Portando, no ECG a onda P deverá proceder o complexo QRS em todos os batimentos. Assim, no ritmo cardíaco normal, também chamado de ritmo sinusal, a sequencia de ondas P, QRS e T é mantida em todos os ciclos cardíacos (AIRES, 2008).
A frequência dos batimentos cardíacos pode ser determinada com facilidade no eletrocardiograma, visto que a frequência cardíaca corresponde ao inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos sucessivos. Se, de acordo com as linhas de calibração do tempo, o intervalo entre dois batimentos for de 1 segundo, a frequência cardíaca será de 60 batimentos por minuto. O intervalo de tempo normal entre dois complexos QRS sucessivos de adulto é de cerca de 0,83 segundo, o que corresponde a uma frequência cardíaca de 60/0,83 vezes por minuto, ou 72 batimentos por minuto (GUYTON & HALL, 2011). No eletrocardiograma convencional, o registro é feito na velocidade de 25 mm/s. Desta forma, em 1 minuto há registro de 1500 mm, com isso se dividir o número 1500 pelo intervalo entre duas ondas simétricas, teremos a frequência. A duração do complexo QRS reflete o tempo de ativação ventricular e, quando está em condições normais não deve ultrapassar 110 ms (AIRES, 2008).
No eletrocardiograma observado, o voluntário apresenta frequência cardíaca de cerca de 71 bpm. Analisando-se os intervalos entre as ondas R em milímetros, não ultrapassando 110 ms, apresentando condições normais. Diante dos parâmetros descritos de: FC < 100, Taquicardia e FC < 50, Bradicardia, o voluntário apresenta frequência cardíaca normal.
O aumento de duração de uma onda (ou de um intervalo) indica diminuição da velocidade de propagação no segmento específico que o ECG representa. A duração do complexo QRS reflete o tempo de ativação ventricular e, quando esta é feita em condições normais, a duração do complexo QRS não deve ultrapassar 110 ms (AIRES, 2008). No ECG do aluno a duração das ondas e dos intervalos mostrou-se em total normalidade.
Analisando a morfologia das ondas, também é possível perceber que o exame mostra normalidade. 
A onda P é normalmente arredondada, sem entalhes, tem amplitude baixa e é voltada para baixo e para a esquerda no plano frontal. Quando há crescimento no átrio esquerdo, a duração da onda P tende a aumentar. Por outro lado, o crescimento do átrio direito determina aumento de amplitude da onda P. Num ciclo cardíaco normal, a primeira região do ventrículo a se ativar é a região esquerda do septo intraventricular. Tal vetor aparece como uma pequena onda R em V1, daí porque sua ausência, em associação com o aumento de duração total do QRS, pode indicar bloqueio do ramo esquerdo do feixe de His. A onda T também tem inscrição lenta, com amplitude menor do que o QRS e apresentando polaridade similar à do QRS quando este é positivo. A onda T normal também é assimétrica, com uma fase de subida mais lenta e de queda mais rápida. O segmento ST, que vai do final do complexo QRS ao pico da onda T, é fortemente influenciado pela duração média dos potenciais de ação dos ventrículos. O encurtamento deste tempo indica menor duração de platôs, enquanto seu alargamento sugere aumento da duração do potencial de ação (AIRES, 2008).
5 CONCLUSÃO
	Com a presente prática foi possível aprender os princípios básicos para uma interpretação rápida do eletrocardiograma, evidenciando os principais aspectos em relação à saúde cardiovascular do aluno voluntário analisado.
Diante do resultado exposto determinou-se um laudo de normalidade do aluno. Conclui-se também que o eletrocardiograma, é um elemento indispensável para avaliação clínica do coração.
. 
REFERÊNCIAS
AIRES, M. de M. – Fisiologia 3a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. v. 1. 1232 p.
BERNE & LEVY: Fisiologia / editores Bruce M. Koeppen, Bruce A. Stanton ; [tradução Adriana Pitella Sudré...[et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2011.

Outros materiais

Perguntas Recentes