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MOTIVACAO NA EDUCACAO FISICA UM OLHAR A PARTIR DOS FATORES DE INFLUENCIA 1

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Página 1 de 10 
 
 
 
 
 
MOTIVAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA: UM OLHAR A PARTIR DOS 
FATORES DE INFLUÊNCIA 
Danrley Frederico de Souza¹ 
Orientadora: Prof. Msc. Beatriz Lilian Dorigo ² 
 
 
1- Acadêmico do curso de Educação Física, Licenciatura, da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba,PR) 
 
2- Educação Física, Prof. Ms. da Universidade Tuiuti do Paraná. 
 
Contato:1 danrley146@gmail.com 
 
_______________________________________________________________ 
RESUMO: 
Na atualidade, a falta de motivação vem sendo uma das principais dificuldades 
enfrentadas pelos professores de escolas publica. Este trabalho apresenta dados de 
alunos de 13 à 14 anos de uma escola pública do ensino fundamental analisando o 
entendimento no processo de estimulação motivacional e interesses em aulas de 
Educação Física. Dentro disto, uma amostra de 27 alunos receberam um questionário de 
motivação adaptado por Gaya e Cardoso (1998). Os resultados apontam que os 
principais fatores que influenciam intrisicamente e extrinsicamente estão ligados a prática 
esportiva individual e ao bom aspecto físico dos jovens. Pontos negativos foram notados 
como a importância dada nas questões voltadas ao relacionamento social. No quesito 
estrutura física durante a aula de Educação Física, o material utilizado e a relação entre 
o professor e o aluno foram pontos precários que se destacaram em meio à falta de 
motivação dos alunos para a devida pratica. 
 
Palavras-chave: motivação, Educação Física 
_______________________________________________________________________ 
 
ABSTRACT: 
Currently, the motivation has been one of the main difficulties faced by publics. This work 
school teachers presents data from 13 students will 14 years from a public school 
elementary school looking at understanding the process of motivational stimulation and 
interests Education classes Physical. Within this, a sample of 27 students were given a 
questionnaire of motivation adapted by Gaya and Cardoso (1998). The results show that 
the main factors are linked to individual sports practice and good physical appearance of 
youth. Negative points were noted as the emphasis on issues facing the social 
relationship. The physical structure requirement during gym class, the material used and 
the relationship between teacher and student were precarious points that stood out in the 
middle to lack of student motivation for proper practice. 
 
 
 
Keywords: motivation, physical education 
 
 
Página 2 de 10 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A psicologia da motivação é considerada uma força propulsora para certas atitudes; seja ela 
um fator psicológico, afetivo ou intelectual, estes fatores agem em conjunto e determinam a 
conduta de um individuo, levando o mesmo a ter um interesse para executar as tarefas 
propostas.(Machado e Gouvêa 1997) 
 Tendo a motivação um processo ativo intencional, dirigidos a uma meta especifica seja ela 
física ou psicológica, Maggil(1994) considera a motivação fundamental no processo de 
aprendizagem motora, pois faz com que o individuo consiga controlar a intensidade de seu 
comportamento, automaticamente, a motivação instigará os alunos a praticar aulas de 
Educação Física com mais interesse, caso contrario farão com que os mesmos não façam ou 
executem mal as atividades propostas pelo professor. 
 Dentre os fatores motivacionais envolvidos diariamente em aulas de Educação Física, 
Sawrey e Telford (1973) citam o motivo gregário, que constitui em um dos fatores mais 
importantes no desenvolvimento dos alunos dentro da aula de educação física, este, é a 
relação entre o professor e o aluno. Outra forma de motivação, citados pelos mesmos autores é 
a motivação de prestigio que são mais usados pelos professores. O aluno tende a melhorar seu 
comportamento quando recebe um elogio por parte de uma pessoa com papel importante 
dentro da escola, no caso professor; comportamentos negativos são nitidamente menos 
frequentes ou nulos. Além disso, o aluno tende a repetir atitudes que o levaram a receber estes 
elogios, tendo tendência a gostar mais do esporte em que recebeu tal elogio. 
 A motivação também depende da situação que envolve o individuo, considerando seus 
objetivos e necessidades com situações que favoreçam o mesmo, acabam motivando ele, e do 
contrario acaba desmotivando o aluno como, por exemplo, um professor que favorece situações 
ao desempenho de um aluno, ele acaba se motivando; do contrário ele acaba perdendo o 
interesse naquele esporte ou atividade, pois em algo que o individuo não encontra uma forma 
de prazer, ele não tem um bom rendimento. (WEIMBERG, GOULD, 2001) 
 Assim como Sawrey e Telford, Samulski (2002) também cita a importância da valorização 
da autoestima dos alunos onde elas se sintam valorizadas pela tarefa feita, porém o autor relata 
que o afetivo não influencia na sua motivação, mas sim pelo estado emocional produzido pela 
auto-percepçao como do medo, orgulho, felicidade, vergonha etc.Dentre as duas formas de 
motivação ( intrínseca e extrínseca ) quando o individuo percebe que ele esta intrinsecamente 
motivado, ele se sente feliz pelo que esta fazendo, caso contrario ele vai se desmotivando a 
pratica do esporte. 
 A imagem que uma pessoa tem de si mesma é um dos fatores mais importantes para a 
manutençao ou formação da sua autoestima. Do ponto de vista pratico, deve-se estimular o 
individuo a se imaginar dentro de uma atividade fazendo-a em auto nível, com sucesso, um 
rendimento maior do que ele é capaz. Essa técnica pode ser avaliada pela frequência, 
persistência e eficiência na pratica real daquele comportamento. (Becker Junior, 1998) 
 Um estudo realizado por Betti (1997) aponta que os principais esportes praticados dentro 
das escolas (futebol, basquete e vôlei), os alunos se identificam com a matéria. Porém as aulas 
são compostas de treinamentos e atividades especificas ao esporte,levando os alunos a 
conhecerem muito pouco sobre o esporte que estão praticando,tendo em mente o sucesso 
futuro dos alunos como atletas.(Machado e Gouvêa 1997) 
Realização de atividades competitivas, jogos e descontração, é um fator intrínseco voltado mais 
para os meninos; já para as meninas as brincadeiras e amizades estão relacionadas ás 
meninas, elas não se importam muito em finalizar a atividade com êxito, e sim pela diversão. 
(Machado e Gouvêa, 1997) 
 
 
Página 3 de 10 
 
 Segundo Weinberg e Gould (1999:57), a motivação basicamente depende da ligação entre 
fatores intrínsecos (necessidades, motivos, objetivos) e os fatores extrínsecos (tarefas 
atraentes, desafios e influencias social), porém, dependendo da importância dos motivos 
pessoais e das oportunidades atuais, esses motivos podem ser constantemente sendo 
mudados. 
 Todo individuo possui duas tendências para motivação: a de obter sucesso e a de evitar o 
fracasso. O motivo de vivenciar o sucesso é o desejo do orgulho, a satisfação pela realização 
de algo feito com sucesso, enquanto o de evitar o fracasso é determinado como a capacidade 
de experimentar um sentimento de decepção ou vergonha por ter obtido fracasso. Pessoas que 
são constantemente motivadas tendem a ter um alto nível de motivação para obter sucesso e 
baixo nível para obter fracasso. Gostam de mostrar aos outros suas habilidades e não ficam 
preocupadas com resultados negativos. Do contrário, pessoas não estimuladas ou estimuladas 
ao fracasso se preocupam com os resultados e as consequências negativas. Os indivíduos que 
são estimulados ao sucesso, procuram situações,ou desafios contra adversários fortes ou que 
os obriguem a ter um rendimento maior do que estão acostumados, já pessoas estimuladas ao 
fracasso optam por desafios muito simples ou muito difíceis, pois esperam resultados 
negativos.(Samulski,2002) 
 
“A motivação para o rendimento (achivment motivation)refere-se ao esforço de 
uma pessoa com o fim de solucionar uma tarefa exigente, adquirir excelência 
esportiva, superar obstáculos, procurar demonstrar melhor performance do que as 
outras pessoas e sentir-se orgulhoso mostrando seu talento” (Weinberg e 
Gould,1999. 59) 
 
 A característica do nível de experiência é a diferença entre o estado atual e um estado 
futuro, a motivação também depende da prioridade dos motivos, sendo eles primários e 
secundários. Também pode-se classificar por níveis de importância. O primeiro seria o do 
organismo, relacionado ao bom aspecto afetivo de terem boas capacidades afetivas, estes 
chamados de motivos vitais. No nível de personalidade temos os motivos pessoais, 
principalmente os motivos de sucesso e auto-realização. O terceiro nível aparece os motivos 
sociais, onde o individuo prioriza reconhecimento social.( Weinberg e Gould,1999) 
 O nível de motivação extrínseca é indispensável para o bom rendimento do aluno. Quando 
o individuo se depara com uma atividade de extrema facilidade, ela se torna monótona, sem 
variações ou dinâmica, isso impede o aluno de por em pratica sua imaginação ou de ter obtido 
sucesso nas suas tentativas. Do contrario também prejudica, uma atividade muito difícil onde o 
individuo não consiga obter êxito, sucesso acaba sendo estressante e desgastante, o que 
segundo Weinberg e Gould(1999), a ativação da motivação a nível médio é o ponto onde a 
pessoa terá maior desempenho e sucesso nas suas realizações. 
 Uma pesquisa feita por Darido (1999), demostra que a falta de interesse em praticar 
atividades físicas esta associada á falta de habilidade dos mesmos resultando em poucas 
praticas motoras vivenciadas aliadas a experiências negativas faz com que o interesse seja 
menor. Paralelo a isto, o medo de errar e se exporem a situações que pareçam ser vexatórias, 
distanciam cada vez mais os alunos da Educação física. Outro ponto citado por Darido em sua 
pesquisa foi que nesta fase da pré-adolescência, os alunos começam a amadurecer sua 
personalidade aumentando suas diferenças individuais. 
 Durante a adolescência, é o período em que o individuo tem uma pequena desconfiguração 
em seu aparelho psíquico, onde impulsos básicos e conflitos emocionais obrigam a reorganizar-
se em busca de um novo equilíbrio. A adolescência é dividida em pré-adolescência, 
adolescência inicial, adolescência propriamente dita e adolescência final. Dentro desta divisão 
 
Página 4 de 10 
 
esta sendo considerado o desenvolvimento fisiológico como ponto de referência. Uma vez em 
que haja um desenvolvimento precoce da maturidade psíquica ou fisiológica, não é possível 
estabelecer uma correspondência entre os eventos fisiológicos e psicológicos perante a 
experiência, pois enquanto algumas pessoas se comportam como adolescentes sem mesmo 
terem atingido maturidade sexual, outras que possam ter já desenvolvido, apresentam padrões 
da fase anterior, a fase da latência.(D’ANDREA,2000) 
 Durante a adolescência, o próprio crescimento trás perturbações á autoestima do individuo, 
Diferente do período da latência que antecede a puberdade, onde os indivíduos têm peso e 
altura semelhantes, na puberdade o estirão de crescimento podem trazer dificuldades sociais, 
pois fisicamente não são mais iguais, alguns são mais fortes enquanto outros têm 
desvantagens na força e estatura, onde dentro de uma aula de Educação Física, por exemplo, 
evitam ser ridicularizados pelo seu mau desempenho na atividade, pois com o desenvolvimento 
físico acelerado, pode trazer certa dificuldade para executar certas atividades propostas. O 
desenvolvimento músculo esquelético é desproporcional aos aparelhos internos, ou seja, os 
aparelhos circulatórios e respiratórios não estão desenvolvidos o suficiente para suprir a 
demanda necessária que o músculo necessita. Por este motivo, os adolescentes se cansam 
fácil mesmo com a saude em perfeito estado. (D’andrea,2000) 
 Durante a adolescência, na questão de curiosidade sexual, os jovens têm tanto interesse 
quanto os mais velhos, eles apreciam o tempo em que ficam interagindo entre si sobre o 
desenvolvimento de cada um, menstruação, relações sexuais etc. os meninos em especial 
ficam fascinados sobre o assunto. Tanto os meninos quanto as meninas fingem saber tudo 
sobre o assunto para se sentirem igualados. D’ANDREA (2000) 
 A problemática deste trabalho é referente à motivação dos alunos, os tipos de agentes 
motivadores que os levam ou não a praticar aulas de Educação Física na escola. Para entender 
este problema, foi estipulado o objetivo geral de quais os fatores que influenciam 
intrinsecamente e extrinsecamente os alunos a pratica esportiva na escola, e quais as melhores 
técnicas de motivação que melhor se adéquam aos jovens em seu período transitório fisiológico 
de maturação. Considerando a matéria de Educação Física obrigatória determinada pelo 
Ministério da Educação, este estudo justifica-se importante, pois a falta de interesse para a 
prática de esportes e atividades durante as aulas de Educação Física é de extrema importância. 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
Amostra 
 
 Nesta pesquisa quantitativa qualitativa, uma amostra de 27 alunos do ensino fundamental 
entre 13 e 15 anos de idade de ambos os sexos, em uma escola pública de Curitiba. 
 
Instrumentos e procedimentos 
 
 
Página 5 de 10 
 
Utilizou-se um inventário de motivação adaptado por Gaya e Cardoso (1998) onde os 
alunos de forma voluntária classificaram algumas perguntas conforme o nível de 
importância para as aulas de Educação Física. Este questionário esta dividido em 3 
categorias: saúde,amizade/lazer,Educação Física. 
 
Modelo do inventário em anexo ao final deste. 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Gráfico n°1 
 
 
 
Neste primeiro gráfico, pode-se perceber que as 2 primeiras questões se destacam no requisito 
“exercício”, nota-se que apesar do mundo tecnológico hoje em dia ter uma influencia muito 
1 
0 
2 
1 
0 0 
7 
0 
15 
16 
13 
12 
19 
27 
10 10 
14 
15 
0 
5 
10 
15 
20 
25 
30 
para 
exercitar-se 
manter a 
saúde 
desenvolver 
a 
musculatura 
manter bom 
aspecto 
manter 
corpo em 
forma 
para 
emagrecer 
SAÚDE 
nada importante 
pouco importante 
muito importante 
 
Página 6 de 10 
 
grande em nosso dia-a-dia,os jovens se preocupam em manter a saúde e praticar exercícios 
físicos,apenas uma minoria não esta preocupada com a importância da pratica física. 
Porém,com relação aos aspectos físicos externos,esta importância já não é mais destaque em 
meio as opções,pois pode-se perceber que os números se equilibram e em alguns dos casos 
como “desenvolver a musculatura” e “manter bom aspecto” o nível de importância não é 
considerado muito importante, e sim um nível mediano,pois apesar das escolas aconselharem 
os alunos a praticarem atividades físicas regularmente,certos fatores levam os alunos a 
abandonarem a pratica muitas vezes se sobressaem. Segundo Nuñes (2008) em sua pesquisa 
feita, demonstra que os principais fatores que motivam os alunos a pratica de atividades físicas 
são para manter a saúde, que nesta pesquisa feita se confirmou, e manter o corpo em forma, 
que hoje já não mais esta sendo destaque para a motivação, o que demonstra a mudança 
desde a ùltima pesquisa feita. 
 
Gráfico n°2 
 
 
 
Na gráfico 2 categoria amizade/lazer, as questões que mais se destacaram foram “para me 
divertir” e “porque eu gosto” e em menor índice ou dentro dos níveis de importância, as que 
3 
0 
2 
0 0 
8 
14 
11 
14 
6 
17 
12 
10 
16 
11 
21 
10 
7 
0 
5 
10 
15 
20 
25 
30 
para 
brincar 
porque eu 
gosto 
encontrar 
os amigospara me 
divertir 
fazer novos 
amigos 
para não 
ficar em 
casa 
Amizade/lazer 
nada importante 
pouco importante 
muito importante 
 
Página 7 de 10 
 
tiveram um índice mais equilibrado foram “ para não ficar em casa” e “ para brincar”, o que nos 
leva a crer que os alunos analisados preferem o lazer ao invés da socialização como mostra o 
gráfico da pergunta “fazer novos amigos” e “ para não ficar em casa”, assim concretizando que 
o lazer e o prazer dos jovens hoje em dia é causado principalmente pelo avanço da industria 
tecnológica e fácil acessibilidade a meios eletrônicos inibindo a vontade ou necessidade de 
praticar exercícios físicos para a manutenção da saúde.(Nuñes,2008). Dentro dos parâmetros 
avaliados nesta pesquisa, segundo Nuñes (2008) é confirmada as questões que mais se 
destacam em termos de importância,porém com uma diferença preocupante entre os níveis de 
importância, pois em questões envolvendo amizade, a diferença entre “pouco importante” e “ 
muito importante” era bem maior em sua pesquisa comparada a esta, concluindo que os alunos 
já não estão se preocupando muito com a socialização em seu meio escolar. 
 
 
Gráfico n°3 
 
 
 
No gráfico n° 3, apresenta-se alguns fatores motivacionais essenciais durante a pratica 
esportiva. Algumas destas perguntas feita aos alunos como “ estrutura da escola” e “ tempo de 
aula” são alguns dos fatores que mais se destacam considerando que quando um aluno se 
depara com uma situação de complexibilidade de execução,para alguns indivíduos pode ser um 
fator desmotivacional, ou seja, um aluno que vai praticar certa modalidade esportiva se depara 
3 
1 
0 
3 
8 
11 
8 
5 
15 
16 
19 19 
0 
5 
10 
15 
20 
25 
30 
material utilizado relaçao 
professor/aluno 
estrutura da escola tempo de aula 
Educaçao Física 
nada importate 
pouco importante 
muito importante 
 
Página 8 de 10 
 
com um ambiente externo em mal estado, certamente o desmotiva,como mostra a questão 
onde aponta que a estrutura da escola é de fundamental importância para a pratica esportiva. 
O “tempo de aula” também é outro fator que se destaca, pois cada ano que passa a carga 
horária de Educação Física vem sendo diminuída, o que para os alunos também é um fator de 
muita importância. Assim como o material utilizado e a relação entre o professor o aluno é muito 
importante, há uma pequena margem a ser considerada,pois segundo o gráfico, a diferença 
entre “pouco importante” e “muito importante” e pequena, o que deve ser considerado para 
pesquisas futuras. 
Como citado por Weinberg e Gould (1999), a motivação extrínseca ocorre quando fatores 
externos influenciam o individuo a praticar determinada atividade; os motivos extrínsecos 
podem representar um grau de autonomia e de liberdade cognitivo-intelectual, ou seja, quanto 
maior o grau de autonomia mais perto da autodeterminação o individuam irá se encontrar. 
Neste 3° gráfico pode-se perceber que apesar de algumas perguntas parecerem obvias como 
“material utilizado”, ainda existem alunos que não dão a devida importância para esse tipo de 
fator,porém segundo Taille (1996) não e um fator fácil de resolver ou ate mesmo uma falha 
pedagógica,mais sim o lugar que a escola ocupa hoje na sociedade ou o lugar que os alunos 
ocupam. 
 
CONCLUSÃO 
 Este estudo teve como objetivo constatar os diversos fatores motivacionais para a pratica 
de aulas de Educação Física, ou seja, os fatores que influenciam na aderência e também na 
motivação para a pratica. 
 No aspecto geral, conclui-se que os dentre os fatores motivacionais, sejam eles extrínsecos 
ou intrínsecos, a busca pela saúde e pratica física pode ser considerado destaque devido á 
facilidade ao acesso as informações sobre saúde hoje em dia, ou seja, busca por uma estética 
mais aperfeiçoada não é um fator que esta sendo considerado muito pelos alunos, como mostra 
o gráfico n° 1. 
 Concluiu-se que os fatores que receberam menores valores de importância estão na 
categoria amizade/lazer, no entanto acredita-se que o que mantém o individua na pratica 
constante é a busca pelo prazer pessoal, alegria e a diversão. Os fatores externos, também 
auxiliam muito na motivação dos alunos como, por exemplo, o simples fato de possuir um 
material em bom estado, o local para a prática estar em boas condições, e é dentro dessa 
perspectiva que vale ressaltar que a necessidade dos professores proporcionarem o momento 
do aluno na aula de Educação Física, uma experiência livre de pressão. O excesso de pressão 
e a falta de divertimento pode tornar um momento desagradável ao aluno podendo haver um 
abandono precoce a algum esporte. Criar um momento de descontração, um ambiente atraente 
para o aluno praticar e experimentar suas capacidades físicas é uma boa estratégia para que 
os professores consigam melhorar a aderência de crianças e adolescentes na pratica esportiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 9 de 10 
 
 
Idade:_____ anos sexo: masculino ( ) feminino ( ) 
 
-Marque com um “X” quanto a o grau de importância com relação a pratica de atividades físicas 
 
LEGENDAS: 0- nada importante/ 1-pouco importante/ 2- muito importante 
 
 Categoria Grau de importância 
SAÚDE 0 1 2 
Para exercitar-se 0 1 2 
Para manter a saúde 0 1 2 
Para desenvolver a musculatura 0 1 2 
Para manter bom aspecto 0 1 2 
Para manter corpo em forma 0 1 2 
Para emagrecer 0 1 2 
 
 Categoria Grau de importância 
AMIZADE/LAZER 0 1 2 
Para brincar 0 1 2 
Porque eu gosto 0 1 2 
Para encontrar amigos 0 1 2 
Para me divertir 0 1 2 
Para fazer novos amigos (socialização) 0 1 2 
Para não ficar em casa 0 1 2 
 
 Categoria Grau de importância 
Educação física 0 1 2 
Material utilizado 0 1 2 
Relação professor/aluno 0 1 2 
Estrutura da escola 0 1 2 
Tempo da aula 0 1 2 
 
 
 Obs: inventário de motivação criado por Gaya e Cardoso(1998) 
 
Página 10 de 10 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1- BETTI,mauro. Reflexões a respeito da utilização como meio educativo na Educação Física escolar. (1997) 
2- BECKER JUNIOR Manual de psicologia do esporte e exercício. Porto Alegre.1998 
3- D’ANDREA,F,F. desenvolvimento da personalidade. Enfoque psicodinâmico.2000 p. 84-98 
4- DARIDO,S,C, Educação Fisica na escola: questões e reflexões. São Paulo,1999 
5- GAYA,A;CARDOSO,M. fatores motivacionais para pratica desportiva e suas relações com o 
sexo,idade,níveis de desempenho desportivo. Revista perfil. 1998. 
6- MACHADO,A E GOUVÊA,F. Importância da motivação para o movimento humano. 1997 
7- MAGGIL, R. A. A aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo:, 1984. 
8- NUÑEZ,MARTINS. Motivos que levam adolescentes a praticar o futsal. Revista conexões. 2008 
9- OLIVEIRA,C,B. ensino fundamental:papel do professor ,motivação e estimulação no contexto escolar. 
Brasília,2005 
10- SAMULSKI, D. M. Psicologia do esporte. 1ª edição brasileira. Barueri: SP., 2002..p103-125 
11- SANTOS,M,A. fatores motivacionais na pratica de futebol. USJT. São Paulo 
12- . SAWREY,James;TELFORD,Charles. A motivação da aprendizagem. Livro técnico. Rio de janeiro. 
1973. 
13- TAILLE,Y,L. a indisciplina na escola: alternativas praticas e teóricas. São Paulo, 1996 
14- . WEINBERG,R.S; GOULD,D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto alegre,1999.

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