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CHAPADÃO DO SUL MS 2017 WANDERLEIA BORGES SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOS Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS Ecoplástico CHAPADÃO DO SUL MS 2017 GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS Ecoplástico Trabalho de A Evolução da Educação apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Modelos de Gestão, Gestão de Projetos Empreendedorismo Homem, Cultura e Sociedade Legislação Social e Trabalhista. Orientadores/ Professores: Henry Tetsuji Nonaka Marco Ikuro Hisatomi Ewerton Taveira Cangussu Maria Carolina Antonio Bruno Montenegro Tutor eletrônico: Devailton Dias da Silva Junior WANDERLEIA BORGES SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 MODELO DE GESTÃO ....................................................................................... 4 2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO - gestão participativa .......................................... 4 3 GESTÃO DE PROJETOS .................................................................................... 6 3.1 UMA UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS COMO MELHORIA ............... 6 4 4 EMPREENDEDORISMO .................................................................................. 9 4.1 O EMPREENDEDORISMO ATUANDO NO NOVO MODELO DE GESTÃO ....... 9 5 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE................................................................. 10 5.1 UMA AÇÃO SOCIAL DESENVOLVIDA POR MAX WEBER .............................. 10 6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA ....................................................... 12 6.1 ASSÉDIO MORAL COLETIVO .......................................................................... 12 7 CONCLUSÃO .................................................................................................... 14 8 REFERENCIAS ................................................................................................. 15 3 1 INTRODUÇÃO Ao longo da historia da humanidade por volta da década de 70, aprendemos com essa teoria que não existe uma única forma de gestão adequada, mas sim múltiplas formas adequadas de se gerir. Também aprendemos que não há nada absoluto nos princípios de organização, tudo é relativo e depende do ambiente no qual a organização está inserida. Além das influências do ambiente, também observamos que a tecnologia determina a natureza da estrutura e do comportamento organizacional. Essa dinamicidade exige aperfeiçoamento contínuo das organizações, e uma constante revisão dos objetivos, metas e estratégias. É a partir desse contexto, que se desenvolveu a Administração Estratégica, com maior ênfase a partir da década de 80. Trata-se de uma nova teoria da administração, na qual a estratégia e o planejamento estratégico passaram a ganhar destaque, principalmente visando orientar as organizações neste ambiente de turbulento e dinâmico. O planejamento e a análise do negócio como um todo são ações essenciais a toda empresa que está entrando no mercado. É necessário conhecer o ambiente em que está inserido, saber de suas forças e fraquezas, e conhecer os concorrentes e os clientes. O trabalho proposto tem como principal objetivo uma situação- problema de uma empresa no ramo de embalagens a partir de materiais recicláveis, está passando por um momento delicado em seus processos de gestão e com a relação de seus funcionários. A empresa adota um modelo de trabalho pautado na produção em larga escala, altamente produtivista. Por fim, elaboramos um relatório que integre os principais pontos que a equipe considera como fundamentais para a EcoPlástico melhorar sua gestão e a relação com seus funcionários. 4 2 MODELO DE GESTÃO 2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO - GESTÃO PARTICIPATIVA Na Gestão participativa Kanaane (1994, p.44) destaca: As organizações necessitam adotar posturas mais flexíveis com relação às concepções sobre poder e influência, o que implica a adoção de estratégias compatíveis com o envolvimento e o engajamento dos colaboradores, possibilitando a valorização do potencial humano. A divisão rígida do trabalho cede lugar a equipes multifuncionais, nas quais cada colaborador está preparado para cumprir tarefas variadas, significando assim, o fim da era mecanicista e o início da era humana. É através da participação que os colaboradores envolvem-se com os objetivos e resultados das empresas e sentem-se parte integrante do processo estratégico e produtivo A Gestão Participativa tem como vantagem a participação eficaz dos colaboradores nos objetivos da empresa, gerando desta forma um clima propício ao desenvolvimento qualitativo no trabalho e o aumento da produtividade em suas funções. Pode-se identificar o verdadeiro papel e a real importância da Gestão Participativa em uma organização. É através da participação que podemos notar e avaliar o desempenho da empresa como um todo e o aumento da produtividade dos colaboradores, uma vez que o sucesso do líder transparece-se sem que haja a necessidade de autoritarismo. A importância de trabalhar de forma participativa está muito bem citada por Gandin (1995): “Se alguém quer que as pessoas participem, deve, antes de mais nada, levá-las a sério. Quando houver desejo real de planejamento participativo, um aspecto metodológico constitui-se em ponto fundamental: recolher o que as pessoas sentem, desejam e pensam da maneira como elas o pensam, desejam e sentem, utilizando as próprias palavras que as pessoas escrevem ou pronunciam. O importante é definir que, para construir um processo participativo com distribuição de poder, não é suficiente pedir sugestões e aproveitar aquelas que pareçam simpáticas ou que coincidem com pensamentos ou expectativas dos que coordenam: é necessário que o plano se construa com o saber, com o querer e com o fazer de todos". O importante para os funcionários em uma estrutura participativa, não somente é, ser bem remunerado. Faz-se necessário também se ter um ambiente tranqüilo, seguro e agradável de trabalho, onde existam condições reais de se desenvolver continuamente. Proporcionar a esta empresa o sucesso e excelência empresarial que ela tanto almeja, alcançando um maior reconhecimento do mercado através de processos confiáveis, seguros, a baixo custo e de qualidade, possibilitando maior lucratividade. 5 A gestão participativa pretende transformar as pessoas em parceiros, de modo que os mesmos participem efetivamente dos processos decisórios como agentes modificadores e formadores de opinião. Ela pressupõe envolvimento e busca incessante do consenso em torno de objetivos estipulados e compartilhados. O gestor deve ter a habilidade de envolver toda equipe, destacando a importância que todos têm nos processos da empresa. Deve incentivar e auxiliar no desenvolvimento de competências essenciais para o melhor desempenho de sua equipe. Para isso, deve ouvi-los, colher suas experiências e formar equipes multidisciplinares, capazes de se liderarem e desejosas de contribuir, em um clima de confiança entre as partes. O que muda, essencialmente, é a forma com que as coisas acontecem, é a promoção de um melhor ambiente de trabalho e do estímulo em cada um dos colaboradores para que verdadeiramenteparticipem e contribuam para as decisões. A responsabilidade das vitórias e das derrotas deve ser dividida por todos os participantes nos processos. Portanto, levando em consideração o problema que a empresa EcoPlastico vem passando, é viável que a organização promova uma assembléia com os trabalhadores, a fim de comunicar um recomeço no modelo de gestão. Esclarecendo aos membros da instituição a real missão da empresa, deixando explícito quem é a EcoPlastico, o que fazem e por que fazem. Sendo assim os empregados haverão de ter mais plenitude do significado de seus objetivos dentro da empresa, percebendo a sua devida importância para a equipe; passando a trabalhar por compromisso e não sob regras burocráticas e hierarquização. 6 3 GESTÃO DE PROJETOS 3.1 UMA UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS COMO MELHORIA Ao planejar como realizar mudanças na organização, os gestores agora têm um novo desafio, pois deverá considerar o tempo, o custo e as qualidades dos resultados que obterão ao final de cada mudança planejada, isto não é uma tarefa fácil. Uma das dificuldades encontradas pelo setor de controladoria que foi contratado para a parte de gerir o projeto, foi a grande falta de comunicação dos supervisores para com os trabalhadores e a própria equipe contratada. Além disso foi certificado que, o gerente de projetos designado a autoridade atribuída tinha autoridade total sobre o projeto e fazendo grandes influencias sobre o tal, com alto controle das medições financeiras e responsabilidades sobre os custos que a organização deveria arcar e sua alta visão sobre os processos a serem tomados. Foi constatado que as necessidades dos clientes eram alguns dos patamares que deveriam ter mais responsabilidade, por serem os mais interessados na gestão organizacional, então as suas necessidades ou prioridades foram sanadas, com isso pôde-se verificar uma grande melhoria no ambiente de trabalho Com melhorias na instituição, houve a obrigação de uma boa preparação de todos os funcionários, para que estes pudessem perceber e entender que se prontifiquem para uma boa execução e seu desempenho, garantindo assim o sucesso do projeto, tendo um comprometimento e dedicação de todos. Este objetivo do projeto visou uma melhoria na relação dos gestores para com os funcionários da empresa EcoPlástico, resultando na grande satisfação organizacional tanto requisitada e melhorando assim, como consequência, o seu clima organizacional. Obtivemos quatro grandes etapas do projeto. A primeira se deu em comunicação e explicação da implantação do projeto, a segunda, implementação do projeto, a terceira, acompanhamento do desenvolvimento e a última foi a conclusão do projeto e análise de resultados. A influência das partes interessadas foi de aberto para opiniões e fechado para a tomada de decisões. A alta gerência se responsabiliza por eventos 7 que possa atrapalhar o desenvolvimento do projeto. Cada funcionário que foi desligado antes do término deste projeto foi devidamente afastado e informado em cada nível gerencial para que pudesse substituir o funcionário ausente. Para que não ocorresse danos ambientais, houve uma pesquisa sobre os melhores contratos para fazer de seguro organizacional, cobrindo assim os danos ambientais que pudessem ocorrer. Os recursos usados foram aqueles programados e disponíveis desde o início do projeto e que não dependam da organização ou vendas externas. Foi restrita novas adesões de projetos até que o anterior não tenha sido concluído, além disso foi estabelecido um descarte e armazenamento correto de materiais não recicláveis que cause danos à natureza ou saúde pública. Foi estabelecida entre os gestores que deveria ser realizado uma tabela sobre o engajamento dos envolvidos no projeto de acordo com alguns níveis para a necessidade de obter sucesso do projeto. Segue a tabela com a amostra encontrada pelo gerente. Tabela 1 – Avaliação de Engajamento Stakeholders Desinformado Resistente Neutro Dá apoio Lidera Parte interessada 1 A D Parte interessada 2 A D Parte interessada 3 A D Fonte: Gestão de Stakeholders. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/DimitriCampana/gesto-de-stakeholders-em-projetos-segundo-o-guia-pmbok- 5a-ed>. Acesso em: Abril,2017. Para compreender a tabela de engajamento acima são necessários dois conceitos estabelecidos pelos gestores: (A) de nível atual e (D) de nível desejado, ou seja, esta tabela diz sobre o nível de comportamento para o sucesso do projeto. A sua leitura se dá da seguinte maneira, a parte interessada 1 tem níveis resistente e neutro, isto significa que está resistente a mudanças, mas ao mesmo tempo resiste e nem dá apoio, pois está cercado de dúvidas e incertezas que não deveria ter. a parte interessada 2 tem níveis, dá apoio e lidera, ou seja, dá apoio as grandes mudanças que estão acontecendo de maneira rápida na organização e é desejado que esteja ativamente engajado em garantir o êxito institucional. 8 Já na parte interessada 3, têm-se uma das piores situações encontrada na organização, pois está com nível de engajamento atual desinformado, tornando-se de fato que seja desejado que dê mais apoio as mudanças institucionais. 9 4 4 EMPREENDEDORISMO 4.1 O EMPREENDEDORISMO ATUANDO NO NOVO MODELO DE GESTÃO Com o seu novo desempenho, os gestores estão refletindo em repensar o próprio desempenho perante a empresa e os colaboradores. Foi diante deste fato que refletiram sobre o intraempreendedorismo, que permitiu em auxiliar no processo de reestruturação da EcoPlástico, resultando para os gestores na melhoria de práticas organizacionais e com relação aos seus funcionários. Este formato de intraempreendedorismo é uma modalidade de que o empreendedorismo é exercido por alguns funcionários dentro da organização em que trabalham e são profissionais que possuem a devida capacidade diferenciada de gerar novos cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para a organização. Através do processo de intraempreendedorismo a EcoPlástico terá uma integração mútua de todos os seus colaboradores quebrando a resistência imposta pelo modelo de gestão atual e motivando todos a participarem de forma dedicada ao novo projeto. Um grande exemplo que foi elaborado por um dos funcionários e foi bastante admirado pelos administradores, foi a ideia de otimizar o tempo de restauração das máquinas, com aproveitamento de material, ao invés de serem descartados como se fazia antes e foi criado um blog de acesso para uma comunicação tecnologia e atualização de todos ao mercado de trabalho. 10 5 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 5.1 UMA AÇÃO SOCIAL DESENVOLVIDA POR MAX WEBER O conceito básico para Weber é o de ação social, entendida como o ato de se comunicar, de se relacionar, tendo alguma orientação quanto às ações dos outros. “Outro”, no caso, pode significar tanto um indivíduo apenas por vários, indeterminados e até desconhecidos. Como o próprio Weber exemplifica, o dinheiro é um elemento de intercâmbio que alguém aceita no processo de troca de qualquer bem e que outro indivíduo utiliza porque sua ação está orientada pela expectativa de que outros tantos, conhecidos ou não, estejam dispostos a também aceita-la como elemento de troca. Seguindo esse raciocínio, Weber declara que a ação social não é idêntica a uma ação homogêneade muitos indivíduos. Ela dá um exemplo: quando estão caminhando na rua e começa a chover, muitas pessoas abrem seus guarda- chuvas ao mesmo tempo. A ação de cada indivíduo não está orientada pela dos demais, mas sim pela necessidade de proteger-se da chuva. Weber também diz que a ação social não é idêntica a uma ação influenciada, que ocorre muito frequentemente nos chamados fenômenos de massa. Quando há uma grande aglomeração, quando se reúnem muitos indivíduos por alguma razão, estes agem influenciados por comportamentos grupais, isto é, fazem determinadas coisas porque todos estão fazendo. Aprendemos com Max Weber um tipo de ação social que não era desenvolvida pela empresa EcoPlástico. Weber era um sociólogo alemão que dizia que a sociedade podia ser compreendida a partir de um conjunto de ações individuais. Estas são todo tipo de ação que o indivíduo faz, orientando-se pela ação dos outros. A ação social só existe quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações para com os demais. Ele estabeleceu quatro tipos de ação social, aquelas que dizem mais a respeito da EcoPlástico seriam as ações racionais com relação a valores que é determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade e as ações afetivas que é aquela determinada por afetos ou estados sentimentais. 11 Assim, esta ação social, que Weber estudou, está relacionada e classificada tomando-se como referência a natureza da motivação, isto é, as motivações racionais não se encontram neste quadro, pois o que ele estava se referendo era sobre as ações do tipo afetivo. Esta ação do tipo afetivo é inspirada em emoções e medidas, tais como orgulho, inveja, desejo, vingança, etc. A empresa contratante EcoPlástico está em uma constante busca pela melhora da organização visando a satisfação de seus colaboradores, trazendo os pontos positivos que todo lugar deveria ter. Os indivíduos agora pertencem a uma classe trabalhadora que está sendo ouvida por seus gestores e não mais oprimida por eles. É através desta ação social que podemos buscar o melhor entendimento dos sentimentos dos funcionários que estava completamente abalada, tentando assim, resgatar a alegria e felicidade de um ambiente empresarial que a EcoPlástico deveria ter e está na busca por esta melhora organizacional 12 6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 6.1 ASSÉDIO MORAL COLETIVO O assédio moral coletivo pode ser conceituado como o atentado sistemático e reiterado da empresa contra os direitos humanos fundamentais dos trabalhadores (direitos da personalidade, direito à vida, direito à saúde física e psicológica, direito à igualdade e não discriminação, etc), considerados de forma coletiva, com o objetivo de aumentar a produção, sob o epíteto de “política empresarial”, utilizando-se da violência instrumental. Esta forma de gerenciamento empresarial caracteriza-se como abuso do poder diretivo do empregador. Quando o empregador, de forma expressamente manifesta, ultrapassa os limites desse poder diretivo, ofendendo direitos fundamentais dos trabalhadores, ocorrendo o abuso de direito. A ofensa aos direitos fundamentais dos trabalhadores ocorre através daquilo que a doutrina costuma chamar de violência instrumental. Cabe aqui conceituar a violência instrumental como a violência moral, psíquica, etc, que tem como objetivo o aumento da produtividade, perpetrada pela empresa. Uma empresa que violenta sistematicamente os direitos humanos fundamentais de seus empregados em nome da produção não pode justificar os seus atos no princípio da livre iniciativa, uma vez que tal princípio se funda na valorização do trabalho humano e não em sua degradação. O assédio moral coletivo, também é chamado de assédio moral organizacional, decorre da tortura psicológica atual e continuada consubstanciada terror de ordem pessoal, moral e psicológica, praticado contra os empregados que são submetidos a situações humilhantes e vexatórias no âmbito da empresa, podendo ser exercido pelo superior hierárquico, por grupo de empregados do mesmo nível e pelos subordinados contra o chefe, isto é, pode ocorrer em sentido vertical, horizontal e ascendente e tem como fito tornar insuportável o ambiente de trabalho, obrigando-os a tomarem a iniciativa, por qualquer meio, do desfazimento do contrato de trabalho. Serve de exemplos de assédio moral coletivo quando o empregador tem como política empresarial determinadas práticas consistentes em situações 13 humilhantes e vexatórias em que os empregados são obrigados a utilizarem camisetas com apelidos jocosos, participarem de “brincadeiras” humilhantes, serem xingados de “incompetentes” ou “ladrões” pelo superior hierárquico, ou seja, toda e qualquer conduta abusiva manifestada sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos ou escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou a integridade física ou psíquica de uma pessoa ou degradar o ambiente de trabalho. Pode-se afirmar que a declaração de metas abusivas e exposições públicas têm levado aos empregados da EcoPlástico a se desligarem da organização devido as constantes humilhações e metas abusivas e inatingíveis. Diante destes fatos praticados pelos gestores configuraram em assédio moral coletivo, no que acarretou em grandes processos trabalhistas configurando um grande prejuízo para a organização. Os assédios morais assumiam tanto em formas diretas sobre medidas de acusações, insultos, gritos e humilhações públicas quanto em formas indiretas sobre fofocas, exclusões e além de propagações de boatos. Os próprios gestores não sabiam que a violência no trabalho e explorações prolongadas e repetitivas dos trabalhadores em situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes configuravam as principais características do assédio moral cometida por eles mesmos. Tinham o principal objetivo de desestabilizar emocionalmente e profissionalmente o indivíduo, pressionando-o a pedir demissão e que fosse sujeitado passivamente a determinadas condições de humilhação e constrangimento sem que houvesse a possível oportunidade de defesa 14 7 CONCLUSÃO Diante de tudo o que foi abordado neste trabalho a empresa EcoPlástico necessitava urgentemente de um auxílio em seu novo modelo de gestão empresarial e este teria que ser de acordo com o surgimento de novas tecnologias e motivador para os colaboradores, pois estavam necessitados de um ajuda urgente. Com o passar do projeto a equipe de consultoria contratada enviou relatórios ao gerente de projetos sobre o engajamento envolvido das partes interessadas e este deveria tomar as devidas providências para que o novo projeto não tivesse um feedback negativo como a instituição tinha antigamente. Procurando novas medidas de melhoria empresarial a EcoPlástico, que é responsável por produção de embalagens a partir de materiais recicláveis, vem buscando se certificar sobre como uma nova gestão, serve de apoio para que pessoas não sejam mais consideradas máquinas, pois devem agregar as funções e ao quadro corporativo. Esta nova fase da organização permitiu na busca de conquistas acima do esperado, garantindo através da equipe de controladoria contratada um panorama sobre como a interferência dos gestores acarreta no mal funcionamento de sua equipe, dos trabalhadores e até mesmo na sua vida pessoa. Com o término do projeto pôde-se verificar que o novo modelo de gestão empresarial trouxea EcoPlástico um posicionamento positivo perante seus empregados, clientes e patrocinadores, além de contribuir para uma boa rentabilidade e capital de giro, no que contribuiu para uma geração de novos empregos e trabalhadores mais classificados perante o mercado de trabalho gerando assim satisfação profissional a todos e a grande motivação em que estavam buscando. 15 8 REFERENCIAS CHIAVENATO I., Introdução a Teoria Geral da Administração, Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. COLLIOT-THÉLÈNE, C. Max Weber et l'histoire. Paris: Presses Universitaires de France, 1995. GANDIN, D. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1995. 182p. LOUZADA, Dalton; BORGES, Elizabeth; POSSI, Marcus; SENRA, Paulo e LIMA, Ricardo. Gerenciamento de Projetos, Guia do Profissional – Volume 3, Fundamentos técnicos, Rio de Janeiro, Editora: Ecthos, página 225. FREUND, J. Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1975 KANAANE, R. Comportamento Humano. São Paulo: O homem rumo ao século XXI. ANE, Principais dificuldades para implementar gestão por processos. Disponível em: < http://blog.iprocess.com.br/2014/08/as-principais-dificuldades-para-implementar- gestao-por-processos/>. Acesso em 11 de Julho de 2017. Termo de abertura do projeto – PMBOK 4º Edição, http://projetoseti.com.br/termo- de-abertura-do-projeto-pmbok4-edicao/, Acesso em 10 de Julho de 2017; Termo de Abertura do Projeto (Exemplo) – Semana de Doação de Sangue. Disponível em: http://blog.mundopm.com.br/2014/09/22/termo-de-abertura- doprojeto-exemplo-semana-de-doacao-de-sangue. Acesso em 11 de Julho de 2017. A definição de ação social de Max Weber. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-definicao-acao-social-max-weber.htm>. Acesso em 11 de Julho de 2017. Assédio moral no trabalho. Disponível em: <http://www.assediomoral.ufsc.br/?page_id=416/> . Acesso em 11 de Julho de 2017. Max Weber. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/sociologia/max- weber/>. Acesso em 11 de Julho de 2017.
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