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CHAPADÃO DO SUL MS 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
WANDERLEIA BORGES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOS 
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 
GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS 
Ecoplástico 
 
CHAPADÃO DO SUL MS 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS 
Ecoplástico 
 
Trabalho de A Evolução da Educação apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas 
disciplinas de Modelos de Gestão, Gestão de Projetos 
Empreendedorismo Homem, Cultura e Sociedade 
Legislação Social e Trabalhista. 
 
 
 
Orientadores/ Professores: Henry Tetsuji Nonaka Marco 
Ikuro Hisatomi Ewerton Taveira Cangussu Maria 
Carolina Antonio Bruno Montenegro 
 
Tutor eletrônico: Devailton Dias da Silva Junior 
 
 
WANDERLEIA BORGES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 MODELO DE GESTÃO ....................................................................................... 4 
2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO - gestão participativa .......................................... 4 
3 GESTÃO DE PROJETOS .................................................................................... 6 
3.1 UMA UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS COMO MELHORIA ............... 6 
4 4 EMPREENDEDORISMO .................................................................................. 9 
4.1 O EMPREENDEDORISMO ATUANDO NO NOVO MODELO DE GESTÃO ....... 9 
5 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE................................................................. 10 
5.1 UMA AÇÃO SOCIAL DESENVOLVIDA POR MAX WEBER .............................. 10 
6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA ....................................................... 12 
6.1 ASSÉDIO MORAL COLETIVO .......................................................................... 12 
7 CONCLUSÃO .................................................................................................... 14 
8 REFERENCIAS ................................................................................................. 15 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Ao longo da historia da humanidade por volta da década de 70, 
aprendemos com essa teoria que não existe uma única forma de gestão adequada, 
mas sim múltiplas formas adequadas de se gerir. Também aprendemos que não há 
nada absoluto nos princípios de organização, tudo é relativo e depende do ambiente 
no qual a organização está inserida. Além das influências do ambiente, também 
observamos que a tecnologia determina a natureza da estrutura e do 
comportamento organizacional. 
Essa dinamicidade exige aperfeiçoamento contínuo das 
organizações, e uma constante revisão dos objetivos, metas e estratégias. É a partir 
desse contexto, que se desenvolveu a Administração Estratégica, com maior ênfase 
a partir da década de 80. Trata-se de uma nova teoria da administração, na qual a 
estratégia e o planejamento estratégico passaram a ganhar destaque, 
principalmente visando orientar as organizações neste ambiente de turbulento e 
dinâmico. 
O planejamento e a análise do negócio como um todo são ações 
essenciais a toda empresa que está entrando no mercado. É necessário conhecer o 
ambiente em que está inserido, saber de suas forças e fraquezas, e conhecer os 
concorrentes e os clientes. 
O trabalho proposto tem como principal objetivo uma situação-
problema de uma empresa no ramo de embalagens a partir de materiais recicláveis, 
está passando por um momento delicado em seus processos de gestão e com a relação 
de seus funcionários. A empresa adota um modelo de trabalho pautado na produção em 
larga escala, altamente produtivista. 
 Por fim, elaboramos um relatório que integre os principais pontos que 
a equipe considera como fundamentais para a EcoPlástico melhorar sua gestão e a 
relação com seus funcionários. 
 
 
 
 4 
2 MODELO DE GESTÃO 
2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO - GESTÃO PARTICIPATIVA 
Na Gestão participativa Kanaane (1994, p.44) destaca: 
 
As organizações necessitam adotar posturas mais flexíveis com relação às 
concepções sobre poder e influência, o que implica a adoção de estratégias 
compatíveis com o envolvimento e o engajamento dos colaboradores, 
possibilitando a valorização do potencial humano. 
 
A divisão rígida do trabalho cede lugar a equipes multifuncionais, 
nas quais cada colaborador está preparado para cumprir tarefas variadas, 
significando assim, o fim da era mecanicista e o início da era humana. É através da 
participação que os colaboradores envolvem-se com os objetivos e resultados das 
empresas e sentem-se parte integrante do processo estratégico e produtivo 
A Gestão Participativa tem como vantagem a participação eficaz dos 
colaboradores nos objetivos da empresa, gerando desta forma um clima propício ao 
desenvolvimento qualitativo no trabalho e o aumento da produtividade em suas 
funções. 
Pode-se identificar o verdadeiro papel e a real importância da Gestão Participativa 
em uma organização. É através da participação que podemos notar e avaliar o 
desempenho da empresa como um todo e o aumento da produtividade dos 
colaboradores, uma vez que o sucesso do líder transparece-se sem que haja a 
necessidade de autoritarismo. 
A importância de trabalhar de forma participativa está muito bem 
citada por Gandin (1995): 
 
“Se alguém quer que as pessoas participem, deve, antes de mais nada, 
levá-las a sério. Quando houver desejo real de planejamento participativo, 
um aspecto metodológico constitui-se em ponto fundamental: recolher o que 
as pessoas sentem, desejam e pensam da maneira como elas o pensam, 
desejam e sentem, utilizando as próprias palavras que as pessoas 
escrevem ou pronunciam. 
O importante é definir que, para construir um processo participativo com 
distribuição de poder, não é suficiente pedir sugestões e aproveitar aquelas 
que pareçam simpáticas ou que coincidem com pensamentos ou 
expectativas dos que coordenam: é necessário que o plano se construa 
com o saber, com o querer e com o fazer de todos". 
 
O importante para os funcionários em uma estrutura participativa, 
não somente é, ser bem remunerado. Faz-se necessário também se ter um 
ambiente tranqüilo, seguro e agradável de trabalho, onde existam condições reais de 
se desenvolver continuamente. 
Proporcionar a esta empresa o sucesso e excelência empresarial 
que ela tanto almeja, alcançando um maior reconhecimento do mercado através de 
processos confiáveis, seguros, a baixo custo e de qualidade, possibilitando maior 
lucratividade. 
 5 
A gestão participativa pretende transformar as pessoas em 
parceiros, de modo que os mesmos participem efetivamente dos processos 
decisórios como agentes modificadores e formadores de opinião. 
Ela pressupõe envolvimento e busca incessante do consenso em 
torno de objetivos estipulados e compartilhados. O gestor deve ter a habilidade de 
envolver toda equipe, destacando a importância que todos têm nos processos da 
empresa. 
Deve incentivar e auxiliar no desenvolvimento de competências 
essenciais para o melhor desempenho de sua equipe. Para isso, deve ouvi-los, 
colher suas experiências e formar equipes multidisciplinares, capazes de se 
liderarem e desejosas de contribuir, em um clima de confiança entre as partes. 
O que muda, essencialmente, é a forma com que as coisas acontecem, é a 
promoção de um melhor ambiente de trabalho e do estímulo em cada um dos 
colaboradores para que verdadeiramenteparticipem e contribuam para as decisões. 
A responsabilidade das vitórias e das derrotas deve ser dividida por todos os 
participantes nos processos. 
Portanto, levando em consideração o problema que a empresa 
EcoPlastico vem passando, é viável que a organização promova uma assembléia 
com os trabalhadores, a fim de comunicar um recomeço no modelo de gestão. 
Esclarecendo aos membros da instituição a real missão da empresa, deixando 
explícito quem é a EcoPlastico, o que fazem e por que fazem. Sendo assim os 
empregados haverão de ter mais plenitude do significado de seus objetivos dentro 
da empresa, percebendo a sua devida importância para a equipe; passando a 
trabalhar por compromisso e não sob regras burocráticas e hierarquização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
3 GESTÃO DE PROJETOS 
3.1 UMA UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS COMO MELHORIA 
Ao planejar como realizar mudanças na organização, os gestores 
agora têm um novo desafio, pois deverá considerar o tempo, o custo e as qualidades 
dos resultados que obterão ao final de cada mudança planejada, isto não é uma 
tarefa fácil. 
Uma das dificuldades encontradas pelo setor de controladoria que 
foi contratado para a parte de gerir o projeto, foi a grande falta de comunicação dos 
supervisores para com os trabalhadores e a própria equipe contratada. Além disso 
foi certificado que, o gerente de projetos designado a autoridade atribuída tinha 
autoridade total sobre o projeto e fazendo grandes influencias sobre o tal, com alto 
controle das medições financeiras e responsabilidades sobre os custos que a 
organização deveria arcar e sua alta visão sobre os processos a serem tomados. 
Foi constatado que as necessidades dos clientes eram alguns dos 
patamares que deveriam ter mais responsabilidade, por serem os mais interessados 
na gestão organizacional, então as suas necessidades ou prioridades foram 
sanadas, com isso pôde-se verificar uma grande melhoria no ambiente de trabalho 
Com melhorias na instituição, houve a obrigação de uma boa 
preparação de todos os funcionários, para que estes pudessem perceber e entender 
que se prontifiquem para uma boa execução e seu desempenho, garantindo assim o 
sucesso do projeto, tendo um comprometimento e dedicação de todos. 
Este objetivo do projeto visou uma melhoria na relação dos gestores 
para com os funcionários da empresa EcoPlástico, resultando na grande satisfação 
organizacional tanto requisitada e melhorando assim, como consequência, o seu 
clima organizacional. 
Obtivemos quatro grandes etapas do projeto. A primeira se deu em 
comunicação e explicação da implantação do projeto, a segunda, implementação do 
projeto, a terceira, acompanhamento do desenvolvimento e a última foi a conclusão 
do projeto e análise de resultados. 
A influência das partes interessadas foi de aberto para opiniões e 
fechado para a tomada de decisões. A alta gerência se responsabiliza por eventos 
 7 
que possa atrapalhar o desenvolvimento do projeto. Cada funcionário que foi 
desligado antes do término deste projeto foi devidamente afastado e informado em 
cada nível gerencial para que pudesse substituir o funcionário ausente. Para que 
não ocorresse danos ambientais, houve uma pesquisa sobre os melhores contratos 
para fazer de seguro organizacional, cobrindo assim os danos ambientais que 
pudessem ocorrer. 
Os recursos usados foram aqueles programados e disponíveis 
desde o início do projeto e que não dependam da organização ou vendas externas. 
Foi restrita novas adesões de projetos até que o anterior não tenha sido concluído, 
além disso foi estabelecido um descarte e armazenamento correto de materiais não 
recicláveis que cause danos à natureza ou saúde pública. 
Foi estabelecida entre os gestores que deveria ser realizado uma 
tabela sobre o engajamento dos envolvidos no projeto de acordo com alguns níveis 
para a necessidade de obter sucesso do projeto. Segue a tabela com a amostra 
encontrada pelo gerente. 
Tabela 1 – Avaliação de Engajamento 
Stakeholders Desinformado Resistente Neutro Dá apoio Lidera 
Parte 
interessada 1 
 A D 
Parte 
interessada 2 
 A D 
Parte 
interessada 3 
A D 
Fonte: Gestão de Stakeholders. Disponível em: < 
https://pt.slideshare.net/DimitriCampana/gesto-de-stakeholders-em-projetos-segundo-o-guia-pmbok-
5a-ed>. Acesso em: Abril,2017. 
 
Para compreender a tabela de engajamento acima são necessários 
dois conceitos estabelecidos pelos gestores: (A) de nível atual e (D) de nível 
desejado, ou seja, esta tabela diz sobre o nível de comportamento para o sucesso 
do projeto. 
A sua leitura se dá da seguinte maneira, a parte interessada 1 tem 
níveis resistente e neutro, isto significa que está resistente a mudanças, mas ao 
mesmo tempo resiste e nem dá apoio, pois está cercado de dúvidas e incertezas 
que não deveria ter. a parte interessada 2 tem níveis, dá apoio e lidera, ou seja, dá 
apoio as grandes mudanças que estão acontecendo de maneira rápida na 
organização e é desejado que esteja ativamente engajado em garantir o êxito 
institucional. 
 8 
Já na parte interessada 3, têm-se uma das piores situações 
encontrada na organização, pois está com nível de engajamento atual desinformado, 
tornando-se de fato que seja desejado que dê mais apoio as mudanças 
institucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
4 4 EMPREENDEDORISMO 
4.1 O EMPREENDEDORISMO ATUANDO NO NOVO MODELO DE GESTÃO 
Com o seu novo desempenho, os gestores estão refletindo em 
repensar o próprio desempenho perante a empresa e os colaboradores. Foi diante 
deste fato que refletiram sobre o intraempreendedorismo, que permitiu em auxiliar no 
processo de reestruturação da EcoPlástico, resultando para os gestores na melhoria 
de práticas organizacionais e com relação aos seus funcionários. 
Este formato de intraempreendedorismo é uma modalidade de que o 
empreendedorismo é exercido por alguns funcionários dentro da organização em 
que trabalham e são profissionais que possuem a devida capacidade diferenciada 
de gerar novos cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para a 
organização. Através do processo de intraempreendedorismo a EcoPlástico terá 
uma integração mútua de todos os seus colaboradores quebrando a resistência 
imposta pelo modelo de gestão atual e motivando todos a participarem de forma 
dedicada ao novo projeto. 
Um grande exemplo que foi elaborado por um dos funcionários e foi 
bastante admirado pelos administradores, foi a ideia de otimizar o tempo de 
restauração das máquinas, com aproveitamento de material, ao invés de serem 
descartados como se fazia antes e foi criado um blog de acesso para uma 
comunicação tecnologia e atualização de todos ao mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
5 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 
5.1 UMA AÇÃO SOCIAL DESENVOLVIDA POR MAX WEBER 
O conceito básico para Weber é o de ação social, entendida como o 
ato de se comunicar, de se relacionar, tendo alguma orientação quanto às ações dos 
outros. “Outro”, no caso, pode significar tanto um indivíduo apenas por vários, 
indeterminados e até desconhecidos. Como o próprio Weber exemplifica, o dinheiro 
é um elemento de intercâmbio que alguém aceita no processo de troca de qualquer 
bem e que outro indivíduo utiliza porque sua ação está orientada pela expectativa de 
que outros tantos, conhecidos ou não, estejam dispostos a também aceita-la como 
elemento de troca. 
Seguindo esse raciocínio, Weber declara que a ação social não é 
idêntica a uma ação homogêneade muitos indivíduos. Ela dá um exemplo: quando 
estão caminhando na rua e começa a chover, muitas pessoas abrem seus guarda-
chuvas ao mesmo tempo. A ação de cada indivíduo não está orientada pela dos 
demais, mas sim pela necessidade de proteger-se da chuva. 
Weber também diz que a ação social não é idêntica a uma ação 
influenciada, que ocorre muito frequentemente nos chamados fenômenos de massa. 
Quando há uma grande aglomeração, quando se reúnem muitos indivíduos por 
alguma razão, estes agem influenciados por comportamentos grupais, isto é, fazem 
determinadas coisas porque todos estão fazendo. 
Aprendemos com Max Weber um tipo de ação social que não era 
desenvolvida pela empresa EcoPlástico. Weber era um sociólogo alemão que dizia 
que a sociedade podia ser compreendida a partir de um conjunto de ações 
individuais. Estas são todo tipo de ação que o indivíduo faz, orientando-se pela ação 
dos outros. A ação social só existe quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo 
de comunicação, a partir de suas ações para com os demais. 
Ele estabeleceu quatro tipos de ação social, aquelas que dizem mais 
a respeito da EcoPlástico seriam as ações racionais com relação a valores que é 
determinada pela crença consciente num valor considerado importante, 
independentemente do êxito desse valor na realidade e as ações afetivas que é 
aquela determinada por afetos ou estados sentimentais. 
 11 
Assim, esta ação social, que Weber estudou, está relacionada e 
classificada tomando-se como referência a natureza da motivação, isto é, as 
motivações racionais não se encontram neste quadro, pois o que ele estava se 
referendo era sobre as ações do tipo afetivo. Esta ação do tipo afetivo é inspirada 
em emoções e medidas, tais como orgulho, inveja, desejo, vingança, etc. 
A empresa contratante EcoPlástico está em uma constante busca 
pela melhora da organização visando a satisfação de seus colaboradores, trazendo 
os pontos positivos que todo lugar deveria ter. Os indivíduos agora pertencem a uma 
classe trabalhadora que está sendo ouvida por seus gestores e não mais oprimida 
por eles. 
É através desta ação social que podemos buscar o melhor 
entendimento dos sentimentos dos funcionários que estava completamente abalada, 
tentando assim, resgatar a alegria e felicidade de um ambiente empresarial que a 
EcoPlástico deveria ter e está na busca por esta melhora organizacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 
6.1 ASSÉDIO MORAL COLETIVO 
O assédio moral coletivo pode ser conceituado como o atentado 
sistemático e reiterado da empresa contra os direitos humanos fundamentais dos 
trabalhadores (direitos da personalidade, direito à vida, direito à saúde física e 
psicológica, direito à igualdade e não discriminação, etc), considerados de forma 
coletiva, com o objetivo de aumentar a produção, sob o epíteto de “política 
empresarial”, utilizando-se da violência instrumental. 
Esta forma de gerenciamento empresarial caracteriza-se como 
abuso do poder diretivo do empregador. Quando o empregador, de forma 
expressamente manifesta, ultrapassa os limites desse poder diretivo, ofendendo 
direitos fundamentais dos trabalhadores, ocorrendo o abuso de direito. 
A ofensa aos direitos fundamentais dos trabalhadores ocorre através 
daquilo que a doutrina costuma chamar de violência instrumental. Cabe aqui 
conceituar a violência instrumental como a violência moral, psíquica, etc, que tem 
como objetivo o aumento da produtividade, perpetrada pela empresa. 
Uma empresa que violenta sistematicamente os direitos humanos 
fundamentais de seus empregados em nome da produção não pode justificar os 
seus atos no princípio da livre iniciativa, uma vez que tal princípio se funda na 
valorização do trabalho humano e não em sua degradação. 
O assédio moral coletivo, também é chamado de assédio moral 
organizacional, decorre da tortura psicológica atual e continuada consubstanciada 
terror de ordem pessoal, moral e psicológica, praticado contra os empregados que 
são submetidos a situações humilhantes e vexatórias no âmbito da empresa, 
podendo ser exercido pelo superior hierárquico, por grupo de empregados do 
mesmo nível e pelos subordinados contra o chefe, isto é, pode ocorrer em sentido 
vertical, horizontal e ascendente e tem como fito tornar insuportável o ambiente de 
trabalho, obrigando-os a tomarem a iniciativa, por qualquer meio, do desfazimento 
do contrato de trabalho. 
Serve de exemplos de assédio moral coletivo quando o empregador 
tem como política empresarial determinadas práticas consistentes em situações 
 13 
humilhantes e vexatórias em que os empregados são obrigados a utilizarem 
camisetas com apelidos jocosos, participarem de “brincadeiras” humilhantes, serem 
xingados de “incompetentes” ou “ladrões” pelo superior hierárquico, ou seja, toda e 
qualquer conduta abusiva manifestada sobretudo por comportamentos, palavras, 
atos, gestos ou escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou a 
integridade física ou psíquica de uma pessoa ou degradar o ambiente de trabalho. 
Pode-se afirmar que a declaração de metas abusivas e exposições 
públicas têm levado aos empregados da EcoPlástico a se desligarem da 
organização devido as constantes humilhações e metas abusivas e inatingíveis. 
Diante destes fatos praticados pelos gestores configuraram em 
assédio moral coletivo, no que acarretou em grandes processos trabalhistas 
configurando um grande prejuízo para a organização. 
Os assédios morais assumiam tanto em formas diretas sobre 
medidas de acusações, insultos, gritos e humilhações públicas quanto em formas 
indiretas sobre fofocas, exclusões e além de propagações de boatos. 
Os próprios gestores não sabiam que a violência no trabalho e 
explorações prolongadas e repetitivas dos trabalhadores em situações vexatórias, 
constrangedoras e humilhantes configuravam as principais características do 
assédio moral cometida por eles mesmos. 
Tinham o principal objetivo de desestabilizar emocionalmente e 
profissionalmente o indivíduo, pressionando-o a pedir demissão e que fosse 
sujeitado passivamente a determinadas condições de humilhação e constrangimento 
sem que houvesse a possível oportunidade de defesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
7 CONCLUSÃO 
Diante de tudo o que foi abordado neste trabalho a empresa 
EcoPlástico necessitava urgentemente de um auxílio em seu novo modelo de gestão 
empresarial e este teria que ser de acordo com o surgimento de novas tecnologias e 
motivador para os colaboradores, pois estavam necessitados de um ajuda urgente. 
Com o passar do projeto a equipe de consultoria contratada enviou 
relatórios ao gerente de projetos sobre o engajamento envolvido das partes 
interessadas e este deveria tomar as devidas providências para que o novo projeto 
não tivesse um feedback negativo como a instituição tinha antigamente. 
Procurando novas medidas de melhoria empresarial a EcoPlástico, 
que é responsável por produção de embalagens a partir de materiais recicláveis, 
vem buscando se certificar sobre como uma nova gestão, serve de apoio para que 
pessoas não sejam mais consideradas máquinas, pois devem agregar as funções e 
ao quadro corporativo. Esta nova fase da organização permitiu na busca de 
conquistas acima do esperado, garantindo através da equipe de controladoria 
contratada um panorama sobre como a interferência dos gestores acarreta no mal 
funcionamento de sua equipe, dos trabalhadores e até mesmo na sua vida pessoa. 
Com o término do projeto pôde-se verificar que o novo modelo de 
gestão empresarial trouxea EcoPlástico um posicionamento positivo perante seus 
empregados, clientes e patrocinadores, além de contribuir para uma boa 
rentabilidade e capital de giro, no que contribuiu para uma geração de novos 
empregos e trabalhadores mais classificados perante o mercado de trabalho 
gerando assim satisfação profissional a todos e a grande motivação em que estavam 
buscando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
8 REFERENCIAS 
 
CHIAVENATO I., Introdução a Teoria Geral da Administração, Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2003. 
COLLIOT-THÉLÈNE, C. Max Weber et l'histoire. Paris: Presses Universitaires de 
France, 1995. 
 
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras 
instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e 
governamental. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1995. 182p. 
LOUZADA, Dalton; BORGES, Elizabeth; POSSI, Marcus; SENRA, Paulo e LIMA, 
Ricardo. Gerenciamento de Projetos, Guia do Profissional – Volume 3, 
Fundamentos técnicos, Rio de Janeiro, Editora: Ecthos, página 225. 
FREUND, J. Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1975 
 
KANAANE, R. Comportamento Humano. São Paulo: O homem rumo ao século XXI. 
ANE, 
Principais dificuldades para implementar gestão por processos. Disponível em: < 
http://blog.iprocess.com.br/2014/08/as-principais-dificuldades-para-implementar-
gestao-por-processos/>. Acesso em 11 de Julho de 2017. 
 
Termo de abertura do projeto – PMBOK 4º Edição, http://projetoseti.com.br/termo-
de-abertura-do-projeto-pmbok4-edicao/, Acesso em 10 de Julho de 2017; 
Termo de Abertura do Projeto (Exemplo) – Semana de Doação de Sangue. 
Disponível em: http://blog.mundopm.com.br/2014/09/22/termo-de-abertura-
doprojeto-exemplo-semana-de-doacao-de-sangue. Acesso em 11 de Julho de 2017. 
 
A definição de ação social de Max Weber. Disponível em: 
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-definicao-acao-social-max-weber.htm>. 
Acesso em 11 de Julho de 2017. 
 
Assédio moral no trabalho. Disponível em: 
<http://www.assediomoral.ufsc.br/?page_id=416/> . Acesso em 11 de Julho de 
2017. 
 
Max Weber. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/sociologia/max-
weber/>. Acesso em 11 de Julho de 2017.

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