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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE FRUTOS TROPICAIS PROF.: RAIMUNDO WILANE DE FIGUEIREDO PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS Ana Valquiria Vasconcelos da Fonseca Novembro, 2008 Crença generalizada ���� processamento ���� perdas nutricionais nos alimentos; Produtos minimamente processados ���� frescos ���� mais saudáveis do que os congelados ou enlatados. INTRODUÇÃO Tendência mundial Hábitos de vida mais saudáveis e naturais Consumidores cada vez mais exigentes e mais conscientes em relação à saúde e à alimentação Conveniência e Praticidade Mudanças no estilo de vida das famílias, caracterizado por um tempo reduzido para preparar refeições saudáveis INTRODUÇÃO � Pronto a consumir; � Quantidade adequada; � Menor volume de produto a transportar; � Utilizável na totalidade; � Ausência de subprodutos a nível do consumidor. INTRODUÇÃO Produtos de conveniência �Menos tempo disponível; � Menos aptidões culinárias; � Mais consciente quanto à saúde; � Maior exigência de qualidade. INTRODUÇÃO Consumidor Atual Este cenário criou uma nova oportunidade para uma nova categoria de produtos � Minimamente Processados. ☺ (IFPA, 2001) Internacional Fresh-Cut Produce Association ���� Vegetais minimamente processados são aqueles modificados fisicamente, mas que mantém seu estado fresco. Assim é um produto fresco, tornado conveniente, com qualidade e garantia de sanidade. ☺ Chitarra, 2000 � Frutos e hortaliças minimamente processados produtos preparados por uma ou por algumas das unidades de operação apropriadas, tais como descascamento, fatiamento, corte, raspagem, retalhamento, etc, mantendo a qualidade do produto fresco, além de possuir grande facilidade para o seu preparo e/ou consumo. DEFINIÇÃO PROCESSAMENTO MÍNIMO ���� tem sido descrito como a manipulação, o preparo, a embalagem e a distribuição de produtos agrícolas, através de procedimentos como seleção, limpeza, lavagem, descascamento e corte, que não afetem suas características sensoriais, agregando valor aos mesmos. OBJETIVO ���� fornecer um produto com características semelhantes às do produto fresco, sem perder suas qualidades nutricionais e com vida de prateleira suficiente para sua distribuição até o consumo, através da utilização apenas de processamentos brandos para assegurar sua qualidade. DEFINIÇÃO Principais desafios MP de frutas � variabilidade de tecidos existentes num mesmo fruto e as mudanças de textura verificadas em tecidos durante o amadurecimento. Falta de legislação específica ���� permite que diferentes conceitos sobre sua definição e forma de elaboração sejam adotados. Resolução RDC N°12, de 2 de janeiro de 2001, do Ministério da Saúde (Brasil, 2001) ���� estabelece os padrões microbiológicos sanitários para alimentos, não existindo padrões específicos para os frutos minimamente processados. LEGISLAÇÃO “Frutas frescas, in natura, preparadas (descascadas ou selecionadas ou fracionadas), sanificadas, refrigeradas ou congeladas, para consumo direto”, cuja tolerância máxima para amostra indicativa é de 5 x 102 NMP/g ou UFC/g de coliformes a 45°C e ausência de Salmonella sp em 25g. HISTÓRICO CHITARRA, (2000)� A utilização de MP é recente no Brasil, tendo a sua produção sido iniciada na década de 90 por algumas empresas, atraídas pela nova tendência de mercado. O sucesso desse empreendimento depende, no entanto, do uso de matérias-primas de alta qualidade, manuseadas e processadas com elevada condição de higiene, para manutenção da qualidade e prolongamento da vida de prateleira. A decisão de compra de frutas pelo consumidor leva em consideração uma série de fatores: O tamanho do fruto A dificuldade de descascamento Odor ou cor transferidos para as mãos PROCESSAMENTO MÍNIMO Características que diferem as frutas: �aspectos fisiológicos, �tamanho, �forma, �expectativa do cliente ao consumi-la. PROCESSAMENTO Todas as operações de processamento mínimo de frutas devem ser realizadas sob higiene rigorosa e em ambiente climatizado, de preferência de 10 ºC a 12 ºC. Entretanto, cada fruta a ser trabalhada tem suas peculiaridades, fazendo-se necessário adequar o fluxograma para as características de cada uma (BASTOS, 2006). FLUXOGRAMA Colheita/ Transporte Recepção Seleção e Pré-Lavagem Descascamento/ Corte Sanitização e Enxágue Secagem/Drenagem Armazenamento do Produto Final Embalagem Distribuição Escorrimento Caso a matéria-prima não possa ser processada de imediato, ela deve ser estocada em câmara fria. Inspeção da qualidade RECEPÇÃO Pesagem da matéria prima Matéria-prima deve ser recebida em local externo à área de processamento � evitar contaminacão. Baseia-se no descarte de produtos injuriados, machucados e impróprios para o processamento por estarem verdes ou iniciando a senescência. SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Homogeneidade e Qualidade do Produto Final � Características que podem ser avaliadas: Firmeza Integridade Resistência ao manuseio SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Tamanho Forma Cor Aroma Danos mecânicos Manchas Ataques de pragas e doenças �Lavar com água limpa e de boa qualidade; �Por imersão, com ou sem agitação; �Aspersão sob pressão adequada. PRÉ-LAVAGEM Remover a sujeira aderida na superfície do produto �Detergente neutro diluído a 2% (3 min) � abacaxi, mamão, manga, melancia e melão � temperatura de refrigeração. Redução da temperatura inicial dos vegetais. �Recomenda-se realizar a pré-lavagem no máximo 12 h antes do processamento. PRÉ-LAVAGEM FONSECA et al., 2006 � Frutas que carreiam em sua superfície mos que podem contaminar o produto durante o descascamento � FDA � aprova o uso de hipoclorito de sódio,dióxido de sódio, peróxido de hidrogênio, ácido peracético e ozônio para frutas e hortalicas frescas MP. � Compostos clorados �mais utilizados � [ ] e o tempo dependem das características das frutas. � IFPA � Manga, abacaxi e melão � 200mg/L. SANITIZACÃO DA SUPERFÍCIE � Pode ser feito: � Mecânica � industrial; � Manual � mais usado. � O Descascamento, tipo de corte ou fatiamento dependerá do produto a ser processado � minimizar danos. � Todo o processamento deve ser realizado dentro de uma área apropriada, equipada com sistemas de refrigeração (10 -12ºC). DESCASCAMENTO E CORTE �Cubos, fatias ou rodelas � dependendo das características de cada fruta; DESCASCAMENTO E CORTE Kiwi, manga, melão, melancia Após o corte � nova lavagem (água à temperatura de refrigeração) � retirar possíveis contaminações microbiológicas e remover líquidos exsudados dos tecidos. SANITIZAÇÃO/ ENXÁGUE MP tendem a se deteriorar rapidamente, devido à ação de enzimas do próprio vegetal e, principalmente, aos microrganismos que deterioram o alimento (FONSECA et al., 2006). Imersão em solucões cloradas por tempo determinado. Mamão e abacaxi � 20 mg/L por 2 min. Melão � 5 a 10 mg/L por 1 min. Goiaba � 20 mg/L por 2 min. SANITIZAÇÃO e ENXÁGUE TEIXEIRA et al., 2001 SECAGEM/ DRENAGEM Retirada do excesso de água presente no produto (etapas de lavagem, sanitização e enxágüe) melhorando a apresentação e a vida útil ���� PENEIRAS O excesso de umidade dentro da embalagem do produto a ser doado pode favorecer o desenvolvimento microbiano e a atividade das enzimas presentes nos vegetais. Tempo ideal (abacaxi, manga, goiaba e melão) ���� 1 a 3 minutos. ☺A durabilidade dos MP � diretamente relacionada com a embalagem, com os filmes plásticos utilizados e com o controle da temperatura.☺Finalidade Minimizar a perda de umidade e reduzir a taxa respiratória dos vegetais embalados EMBALAGEM � Uso de filmes plásticos � permitir que a concentração de CO2 proveniente do próprio produto aumente, e a concentração de O2 diminua, à medida que ele é utilizado pelo processo respiratório. � Nesse tipo de armazenamento, as concentrações de CO2 e O2 variam com: � Tempo � Temperatura � Tipo de filme � Taxa respiratória do produto. ATMOSFERA MODIFICADA ☺Retarda perda umidade; ☺Retarda respiração; ☺Retarda amadurecimento; ☺Retarda senescência; ☺Retarda perda de clorofila; ☺Minimiza escurecimento enzimático; ☺Reduz produção e/ou sensibilidade ao etileno; ☺Minimiza ataque de microrganismos; ☺Minimiza injúria pelo frio. ATMOSFERA MODIFICADA (Moldão& Empis, 2000) ATMOSFERA MODIFICADA �Nome do Vegetal �Data de Fabricação �Peso liquído do produto �Dados da Empresa (Endereço, CNPJ e inscrição estadual) �Prazo de validade ETIQUETAGEM ☺O armazenamento do produto final - pronto para ser comercializado - é feito em câmaras frias, com temperatura em torno de 5 e 8 °C até a sua distribuição. ☺A cadeia de frio deve ser mantida durante toda a vida útil do produto minimamente processado, ou seja, para a sua distribuição utiliza-se veículos refrigerados e na comercialização, gôndolas também refrigeradas. ARMAZENAMENTO ALTERAÇÕES METABÓLICAS MP ≠ Tecidos intactos O corte e a manipulação dos tecidos durante o processamento também são responsáveis pela contaminação desses produtos por microorganismos patogênicos e deterioradores. MP � Severos estresses físicos a que são submetidas, advindos principalmente das operações de descascamento e corte; metabolismo dos produtos ���� respiração ���� produção de etileno ���� deterioração mais rápida ASPECTOS FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE MP � Aumento da produção de etileno; � Degradação de lipídios; � Aumento da respiração; � Escurecimento; � Perda de água; � Comprometimento do aroma e sabor; � Alterações microbiológicas. Conseqüências dos estresses���� vida útil: � O fruto pode ser induzido a produzir esse hormônio em condições de estresse; � Extremos de temperatura, perda de água, danos causados por insetos e microrganismos aceleram a maturação; �Modificações na cor, aroma e textura; � Degradação da clorofila e biossíntese de carotenóides e antocianinas. O Processamento Mínimo aumenta a produção de etileno devido aos estresses ocasionados nos tecidos. PRODUÇÃO DE ETILENO O controle da respiração é condição essencial para a manutenção da qualidade e para o prolongamento da vida útil dos vegetais. RESPIRAÇÃO A atividade respiratória é reduzida pelo uso de baixas temperaturas. � Um dos fatores de maior influência na respiração � TEMPERATURA. RESPIRAÇÃO ESCURECIMENTO Oxidação de compostos fenólicos Amarelecimento ���� perda de clorofila Ruptura da compartimentalização, ocasionando a liberação de ácidos e enzimas ���� podem entrar em contato com os seus respectivos substratos. O estresse também induz a síntese de enzimas ���� reações de escurecimento ou na biossíntese de substratos. Estresses de T, dano físico e doenças ���� produção de vários compostos fenólicos ���� escurecem logo após o dano mecânico. PERDA DE ÁGUA pressão de vapor d’agua ���� perda de água ���� problema dos MP. Órgãos intactos Água não está diretamente exposta à atmosfera externa Minimamente Processados Tecidos interiores expostos ���� taxa de evaporação da água. A manutenção de alta umidade relativa ao redor do produto MP reduz o déficit de pressão de vapor e a perda de água � uso de embalagens com filmes tipo barreira. QUALIDADE APARÊNCIA: frescor, cor, defeitos, deterioração; “FLAVOR”: sabor e aroma; VALOR NUTRITIVO: vitaminas, minerais e fibras; SEGURANÇA: resíduos químicos, físicos e contaminação microbiana. Produtos minimamente processados não podem ser vistos como meio de se utilizar frutas de qualidade inferior que não podem ser comercializadas inteiras. ☼Qualidade sensorial; ☼ Qualidade nutricional; ☼ Qualidade higiênico-sanitária; ☼ Qualidade funcional; ☼ Qualidade ambiental. QUALIDADE ☺ Cuidados no processamento ���� manuseio cuidadoso (evitar danos mecânicos); ☺ Resfriamento rápido; ☺ Manutenção da T e UR adequadas; ☺ Enxágue e Sanitização; ☺ Aplicação de compostos químicos; ☺ Aplicação de revestimentos ou invólucros comestíveis; ☺ Embalagem. FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE E VIDA DE PRATELEIRA FATORES QUE PODEM AFETAR A INTENSIDADE DA RESPOSTA AO ESTRESSE ☼ Espécie; ☼ Variedade; ☼ Estádio de maturidade fisiológica; ☼ Extensão do dano mecânico; ☼ Dano pelo frio; ☼ Injúria pela atmosfera ���� Concentrações de O2 e CO2; ☼ Temperatura. MANIPULADORES Responsáveis por diversas contaminações com mos deteriorantes e patogênicos. ☺Asseio corporal; ☺Higienização das mãos; ☺Avaliacão das condições higiênico-sanitárias das mãos. S. aureus, estreptococos, micrococos e outros mos associados à respiracão, ao intestino, aos cabelos e à pele. EQUIPAMENTOS e UTENSÍLIOS �Devem ser adequadamente higienizados ���� evitar contaminação de origem física, química e microbiológica �Aço inoxidável ���� descascadores, mesas, tanques, etc. �Polipropileno ���� tábuas para corte, cabos de faca, caixas, etc. �Pré-lavagem, detergentes, enxágue e sanitização. CONTROLE DO AR �Controle da microbiota ambiental �Avaliação da microbiota do ar ESTRUTURA FÍSICA E AMBIENTES � Teto � Paredes � Piso � Canaletas QUALIDADE DA ÁGUA ☺Deve ser potável � sua qualidade dita o potencial de contaminação do produto com patógenos: Hepatite ANorwalkToxoplasma gondii G. lamblia E. coliShiguela V. cholerae Salmonella QUALIDADE DA ÁGUA ☺Análises sensoriais � turbidez, sabor, odor e temperatura. ☺Riscos à saúde humana � metais pesados, pesticidas, solventes orgânicos, nitratos, nitritos e mos patogênicos. ☺Indicadores de possibilidade de formação de depósitos, de incrustações e de processos corrosivos em superfícies � cobre, ferro, zinco, cálcio, sulfatos, sílica, bicarbonatos, ácido carbônico e oxigênio. ☺Indicadores de poluição � presença de amônia. ☺Análises microbiológicas para avaliar a qualidade higiênico-sanitária da água � contagem de mesófilos aeróbios e de coliformes totais e fecais. ☺Microbiota favorecida Deteriorantes e Patogênicos MICROBIOLOGIA DE MP A contaminação inicia-se na fase de produção, nos campos, quando há contato com solo, água, fezes de animais, insetos e manipuladores � etapas de colheita, manuseio, transporte da matéria-prima até a indústria e durante o processamento e finaliza no preparo do produto pelo consumidor. MICROBIOLOGIA DE MP Temperaturas baixas ���� retardar a deterioração de produtos MP. Não impedem o crescimento de alguns desses ���� patógenos psicrotróficos. ���� L. monocytogenes, Yersínia enterocolítica e Aeromonas hidrophila. MICROBIOLOGIA DE MP Hepatite A Norwalk Toxoplasma gondii G. lamblia E. coli Shiguela V. cholerae Salmonella L. Monocytogenes C. botulinum Aeromonas hydrophila Yersinia enterocolitica Campilobacter jejuniPseudomonas MICROBIOLOGIA Medidas preventivas: ☼Boas Práticas Agrícolas (BPA); ☼Boas Práticas de Fabricação (BPF); ☼Análise de Perigos e Ponto Crítico de Controle (APPCC). Agentes Sanitizantes ☼Cloro ☼Ozônio ☼Peróxido de Hidrogênio Processamento (10°C) Rodelas Armazenamento e Distribuição (3 a 6°C) ���� 9 dias Enxágue (200ppm) e Escorrimento(2 a 3 min) Colheita/ Transporte Recepção/ Seleção Lavagem com detergente (2%) Armazenamento refrigerado (10°C) Enxágue com água fria clorada (5ppm/ 5min) PROCESSAMENTO MÍNIMO DE ABACAXI Produtividade: 61,84% Metades PROCESSAMENTO MÍNIMO DE ABACAXI PROCESSAMENTO MÍNIMO DE GOIABA Colheita Resfriamento rápido Armazenamento refrigerado (22°C/ 2d) Seleção Lavagem com detergente Higienização (cloro a 150 mg/L por 5 min) Processamento (12°C) Descasque Corte ao meio Armazenamento e Distribuição (3 °C)����9d PET Embalagem Enxágue (Cl a 20mg/L) Retirada das sementes PROCESSAMENTO MÍNIMO DE GOIABA Colheita/ Transporte Lavagem e Enxágue Armazenamento refrigerado (10°C/ 12h) Armazenamento e Distribuição (3 a 6°C) Enxágue e Escorrimento Cloro a 20mg/L Recepção Embalagem ���� PET, PVC PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MAMÃO Processamento (10°C) Pedaços MetadesProdutividade: 66,2%Produtividade: 88,1% PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MAMÃO Colheita/ Transporte Recepção Lavagem com detergente neutro 20ppm/ 2-3min Processamento (10°C) ���� manual Escorrimento Armazenamento e Distribuição (3-5°C/ 7 a 9 d) Sanitização com água clorada (5ppm) Resfriamento PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MANGA Embalagem ���� PEBD, PET PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MANGA Etapas do processamento mínimo de mangas ‘Tommy Atkins’: seleção (A), descascamento (B), cortes (C e D), tratamentos e drenagem (E), embalagens (F), seladora de bandejas (G) e armazenamento (H). Métodos clássicos: ☻ Refrigeração; ☻ Preservação pelo calor (aquecimento suave com resfriamento rápido); ☻ Preservação química (uso de acidulantes, antioxidantes, cloro, antimicrobianos, etc.); ☻ Controle de gases na atmosfera (atmosfera modificada); ☻ Redução da umidade. PROCESSAMENTO MÍNIMO PROBLEMAS Ezimas e Microrganismos ☼Conveniência; ☼Elevada qualidade higiênica e sanitária; ☼Características de produto fresco; ☼Boa qualidade nutricional; ☼Menores volumes de produtos a transportar; ☼Menor quantidade de desperdícios. PROCESSAMENTO MÍNIMO VANTAGENS CONSUMIDOR ☺Agregação de valor ao produto proporcionando maior rentabilidade aos produtores; ☺Produção e distribuição mais racionais; ☺Redução de perdas durante armazenamento; ☺Redução de custos de transporte, manipulação e acomodação do produto nas prateleiras; ☺Fixação de mão-de-obra nas regiões produtoras; ☺Facilita o manejo do lixo. PROCESSAMENTO MÍNIMO VANTAGENS PRODUTOR e DISTRIBUIDOR ☻ Custo mais elevado em relação ao produto convencional; ☻ Alta perecibilidade dos produtos; ☻ Inúmeros fatores que afetam sua qualidade, tais como, temperatura, umidade relativa, atmosfera modificada, aspectos fisiológicos, bioquímicos e microbiológicos. PROCESSAMENTO MÍNIMO DESVANTAGENS Produzir produtos que mantenham a “sinfonia” de cores, sabores e “saúde” que os frutos intactos nos oferecem… PROCESSAMENTO MÍNIMO DESAFIO O entendimento da fisiologia das frutas MP é essencial para a manutenção da integridade e do valor nutricional desses produtos e para o desenvolvimento de procedimentos mais efetivos e inovativos ���� melhoria da qualidade. Frutas minimamente processadas ocupam um importante segmento na indústria moderna. Porém, esses produtos podem carrear perigos e proporcionar riscos à saúde pública, fazendo-se necessário assegurar toda sua cadeia de produção com as ferramentas disponíveis para segurança alimentar. CONCLUSÃO CONCLUSÃO ☺Estes produtos apresentam a conveniência de não requerer qualquer preparação significativa por parte do consumidor, em termos de seleção, limpeza, lavagem ou cortes. ☺O sucesso deste empreendimento depende do uso de matérias-primas de alta qualidade, manuseadas e processadas em condições adequadas de higiene. OBRIGADA!
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