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* * METABOLISMO DO EXERCÍCIO Fisiologia do Exercício Prof.Fredson Coelho Heymbeeck Milhomem fredsonheymbeeck@yahoo.com.br * * EXERCÍCIO (STRESS) MANTER GLICEMIA MANTER TEMPERATURA MANTER HIDRATAÇÃO 15 a 25 vezes o gasto energético do repouso. O músculo pode aumentar em até 200 vezes sua utilização de energia comparada ao repouso. * * TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO Que alterações metabólicas podem ocorrer no início do exercício a fim de fornecer a energia necessária para continuar a contração muscular e os movimentos ? * * CONSUMO DE OXIGÊNIO: É utilizado como indicativo de produção aeróbia de ATP, portanto fornece informação sobre o metabolismo aeróbio durante o exercício. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO * * Na transição do repouso ao exercício LEVE ou MODERADO, o consumo de O2 aumenta rapidamente e atinge um estado estável em um período de 1 a 4 minutos. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO * * Consumo de O2 não instantaneamente! O que isto me sugere? As fontes ANAERÓBIAS de energia contribuem para a produção global de ATP no início do exercício. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO * * VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 * * DÉFICIT DE OXIGÊNIO: O termo Déficit de oxigênio se aplica a este retardo, este “atraso” na captação de oxigênio no início do exercício. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO Este déficit é definido como a diferença entre a captação de oxigênio nos primeiros minutos de exercício e um período de tempo igual após o estado estável ter sido obtido. VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do O2 Déficit O2 Débito O2 * * DÉFICIT DE OXIGÊNIO: O tempo para se atingir o estado estável é mais curto nos indivíduos treinados em comparação com os não treinados. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO * * DÉFICIT DE OXIGÊNIO TREINADOS x NÃO TREINADOS 1º) TREINADOS tem menor déficit de O2 quando comparados aos NÃO TREINADOS. 2º) Os indivíduos TREINADOS apresentam uma capacidade bioenergética aeróbica mais bem desenvolvida, resultado de adaptações cardiovasculares ou musculares induzidas pelo treinamento de endurance. 3º) A produção aeróbica de ATP é ativada mais precocemente no começo do exercício e resulta numa menor produção de ácido lático nos indivíduos TREINADOS em comparação aos NÃO TREINADOS. TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 * * Imediatamente após o exercício o metabolismo permanece elevado por vários minutos. A magnitude da duração desse metabolismo elevado é proporcional a intensidade do exercício. RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO RESPOSTAS METABÓLICAS VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 EXERCÍCIO LEVE-MODERADO EXERCÍCIO INTENSO * * DÉBITO DE OXIGÊNIO: -É a captação de oxigênio acima dos níveis de repouso após o exercício. -Seria uma compensação do déficit de oxigênio que ocorre no início do exercício. RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO RESPOSTAS METABÓLICAS VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 Porção rápida do Débito O2 Porção lenta do Débito O2 * * RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO RESPOSTAS METABÓLICAS VO2 Tempo de exercício Recuperação Estado estável do VO2 Déficit O2 Débito O2 Porção rápida do Débito O2 Porção lenta do Débito O2 PORÇÃO RÁPIDA DO DÉBITO DE O2 -Imediatamente após o exercício, dura de 2 a 3 minutos. -Este O2 é utilizado para ressintetizar CP armazenada nos músculos e repor os estoques de O2 nos músculos, no sangue e nos tecidos. PORÇÃO LENTA DO DÉBITO DE O2 : -Dura mais de 30 minutos após o exercício; -OXIDAÇÃO DO ÁCIDO LÁTICO Ele é convertido em ácido pirúvico e utilizado como substrato pelo coração e pelo músculo esquelético. Estima-se que aproximadamente 70% do ácido lático produzido durante exercício é oxidado, enquanto 20% são convertidos em glicose e os 10% em aminoácidos (gliconeogênese). OBS: A oxidação não significa que o oxigênio está envolvido no processo, o termo deriva da grande tendência que o oxigênio tem em aceitar elétrons, tornando-se, portanto, um forte AGENTE OXIDANTE. * * RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO RESPOSTAS METABÓLICAS EPOC – EXCESS POST-EXERCISE OXYGEN CONSUMPTION Vários pesquisadores argumentam que o termo DÉBITO O2 deveria ser eliminado da literatura porque seu consumo elevado após o exercício não parece decorrer totalmente do “empréstimo” feito pelos estoques de O2 do organismo. Achava-se que 80% do Débito de O2 (porção lenta) era utilizado para oxidação do ácido lático em glicose no fígado, porém sabe-se hoje que isso não ocorre. Na verdade a maior parte do ácido lático é convertido em ácido pirúvico e utilizado como energia pelo coração e pelo músculo. Se o EPOC não é utilizado exclusivamente para converter o ácido lático em glicose, por que o consumo de O2 permanece elevado após o exercício? * * RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO RESPOSTAS METABÓLICAS FATORES QUE INFLUENCIAM O EPOC 1) RESSÍNTESE DE CP MUSCULAR 2) REMOÇÃO DE ÁCIDO LÁTICO 3) RESTAURAÇÃO DE ESTOQUES DE O2 MUSCULAR E SANGUÍNEO. 4) ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL 5) ELEVAÇÃO DA FC E DA FR PÓS-EXERCÍCIO. 6) HORMÔNIOS ELEVADOS Necessidade de utilizar o O2 para ressintetizar CP armazenada nos músculos. Necessidade de convertê-lo em ácido pirúvico utilizado-o como substrato energético pelo coração e pelo músculo esquelético. Provoca um aumento da taxa metabólica. Permanecem elevadas acima dos níveis de repouso vários minutos após o exercício, por isso ambas as atividades necessitam de O2 adicional acima dos níveis de repouso. Níveis elevados de Adrenalina ou de Noradrenalina causam um aumento do consumo de O2 após o exercício. * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE EXERCÍCIO INTENSO DE CURTA DURAÇÃO DURAÇÃO: 10 a 20 segundos intensidade alta. ENERGIA vias metabólicas Anaeróbicas. ATP-CP ou GLICÓLISE Depende da duração. Corrida de 50 metros ATP-CP Corrida de 400 metros 55 segundos combinação entre ATP-CP, GLICÓLISE e METABOLISMO AERÓBICO com MAIOR participação da GLICÓLISE. Exercício intenso com mais 6 segundos desvio metabólico GLICÓLISE. Eventos com mais de 45 segundos combinação dos 3 sistemas energéticos. * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE FONTE: Powers, S.K.; Howley, E.T. – Fisiologia do exercício- 3ª ed, p.41. São Paulo, 2000. * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE EXERCÍCIO PROLONGADO DURAÇÃO: >10 min intensidade leve/moderada. ENERGIA via metabólica Aeróbica. Pode ser mantido um ESTADO ESTÁVEL de captação de O2 durante um exercício submáximo de duração moderada, porém há duas exceções a esta regra: 1ª) AMBIENTE QUENTE E ÚMIDO: ↑captação O2 : incapacidade de se manter o estado estável. 2ª) Exercício contínuo em uma taxa de trabalho relativamente alta (↑75% VO2máx) acarreta um lento ↑captação O2 no decorrer do tempo. ESSE ↑VO2 SE DEVE ↑ Temperatura corporal ↑ Níveis sanguíneos de Adrenalina e Noradrenalina. Essas variáveis ↑ taxa metabólica ↑ captação de O2 com o tempo. * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE EXERCÍCIO PROGRESSIVO: (EXERCÍCIO GRADUADO) VO2máx Medida de condicionamento cardiovascular. É a Capacidade máxima de transporte e utilização de O2 durante o exercício. 4,0 3,0 2,0 1,0 50 100 150 200 250 300 VO2 (l/min) Potência (watts) VO2máx Alterações da captação de O2 durante o teste de exercício progressivo. O platô observado no VO2 representa o VO2máx. O VO2máxrepresenta o “teto fisiológico” da capacidade do sistema de transporte de O2 de liberar O2 aos músculos que estão se contraindo. * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE EXERCÍCIO PROGRESSIVO: (EXERCÍCIO GRADUADO) FATORES FISIOLÓGICOS QUE INFLUENCIAM O VO2máx : 1º) Capacidade máxima do sistema cardiorrespiratório de liberar O2 ao músculo que está se contraindo; 2º) Capacidade muscular de captar o O2 e produzir ATP aerobicamente. TANTO A GENÉTICA QUANTO O TREINAMENTO INFLUENCIAM O VO2máx . * * RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE EXERCÍCIO PROGRESSIVO: (EXERCÍCIO GRADUADO) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 repouso 25 50 75 100 Concentração sanguínea de lactato (milimoles/litro) Exercício progressivo (% VO2máx) Limiar de Lactato À medida que a intensidade do exercício aumenta, os níveis sanguíneos de ácido lático começam a se elevar de forma exponencial. LIMIAR DE LACTATO: Não Treinados 50 – 60% VO2máx Treinados 65 – 80% VO2máx * * ESTIMATIVA DA UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO Um parâmetro importante para estimar o percentual da contribuição dos carboidratos e das gorduras no metabolismo energético durante o exercício é a razão de troca respiratória (R). Razão de troca respiratória (R) é a relação entre o dióxido de carbono produzido (VCO2) e o oxigênio consumido (VO2): R= VCO2 / VO2 * * ESTIMATIVA DA UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO R= VCO2 / VO2 ↑R ↑CHO ↓R ↑GOR * * BAIXA INT. → GORD ALTA INT. → CHO FATORES QUE CONTROLAM A SELEÇÃO DO SUBSTRATO Exercício → INTENSIDADE E DURAÇÃO * * GORD CHO 100 80 60 40 20 20 40 60 80 100 % ENERGIA DE GORD E CHO VO2máx INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DO SUBSTRATO: Baixa intensidade → < 30% VO2máx → GORDURAS Alta intensidade → > 70% VO2máx → CHO 1º) Recrutamento de fibras rápidas: - ↑ enzimas glicolíticas; - ↓ enz. Lipolíticas e mitocôndrias; 2º) ↑ Adrenalina: - ↑ degradação de glicogênio; - ↑ met. CHO (↑ glicólise); - ↑ Lactato → inibe o met. GORD. DESVIO DO METABOLISMO DE GORD. → CHO AS FIBRAS RÁPIDAS ESTÃO MELHORES EQUIPADAS PARA METABOLIZAR CHO QUE GORD. * * Tempo de exercício (min) 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 %GORD %CHO 20 40 60 80 100 % MET. DE GORD E CHO DURAÇÃO DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DO SUBSTRATO: Exercício prolongado / baixa int. (> 30 min)→ desvio gradual do metabolismo CHO → GORD. GORD./ TGL → DEGRADADOS AGL+ GLICEROL (ação de lipases) LIPASES → São enzimas inativas até que estimuladas por hormônios (principalmente adrenalina, nora) * * INSULINA ÁC. LÁTICO INIBEM A LIPÓLISE Exercício prolongado → insulina Alimentação pré-exercício Glicemia → insulina LIPÓLISE METABOLISMO GORDURA * * Utilizados durante os exercícios. Glicogênio→ hepático: repõe a glicemia Sanguíneo Muscular Baixa int. → maior papel da glicose sg Alta int. → maior papel do glicogênio muscular CARBOIDRATOS E EXERCÍCIO * * GORDURAS E EXERCÍCIOS *Gord. → TGL → parte nos adipócitos, e parte no músculo. *Exercícios de menor int. utiliza mais ac. Graxos dos adipócitos, e à medida que se aumenta a int. tem-se uma maior utilização do TGL muscular. *Entre 65% e 85% VO2máx a contribuição é quase igual entre a gordura dos adipócitos (ac. Graxos livres plasmáticos) e TGL musculares. *Quando se aumenta a duração do exercício → ↑progressivo da utilização TGL. * * PROTEÍNAS E EXERCÍCIOS -Exercício prolongado → maior ativação das proteases. -A contribuição PTNs → menos de 2% do substrato. -Quanto mais se prolonga o exercício mais se utiliza PTNs. -Todo exercício causa proteólise Cortisol *
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