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1 ESTUDO DE CASO SOBRE COLETA DE EMBALAGENS RECICLÁVEIS NOS SUPERMERCADOS DA CIDADE DE LINS - SP Cristian Alexandre de Azevedo1; Daniela da Silva Oliveira2; Roberto Corrêa da Silva3 1,2,3 Acadêmicos do Curso de MBA em Logística do Centro Universitário de Lins-Unilins, Lins- SP, Brasil Euclides Reame Junior (Orientador) 4; Docente do Curso de MBA em Logística do Centro Universitário de Lins - Unilins, Lins-SP, Brasil Resumo: A Logística Reversa – LR é um mecanismo de desenvolvimento social e econômico que se caracteriza pelo conjunto de ações e procedimentos que são destinados para viabilizar a coleta e restituição dos resíduos ao meio empresarial, para que sejam reaproveitados em seu próprio ciclo produtivo ou na de novos produtos. O objetivo da pesquisa foi desenvolvido com o intuito analisar os aspectos socioculturais dos consumidores com relação a coleta de embalagens recicláveis nos supermercados da cidade. Para isso, foram aplicados questionários juntos aos clientes de supermercados localizados nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste de Lins. Pelo qual foi possível concluir que os clientes não possuem conhecimento de pontos de coleta de lixo reciclável nos supermercados pesquisados. Palavras chaves: Logística Reversa. Coleta de Lixo. Supermercados. Abstract: The Reverse Logistics - LR is a mechanism of social and economic development which is characterized by the set of actions and procedures that are intended to enable the collection and return of waste to the business , to be reused in your own production cycle or the new products. Given this, and the study of differentiated approach has as its main theme conducting research on collecting recyclable packaging in supermarkets in the city of Lins - SP . For the scope of information relevant to the purpose of the research approach was developed in order to analyze the socio-cultural aspects of consumers regarding the collection of recyclable packaging in supermarkets in the city . To this end, questionnaires were administered together to supermarket customers in the North , South , East and West Lins . By which it could be concluded that customers do not have knowledge of the collection points for recyclable waste in supermarkets surveyed . Keywords: Reverse Logistics . Garbage Collection. Supermarkets 2 1 Introdução Na ótica de Ballou (2001, p. 21), a logística apresenta a missão de “dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa”. Ballou (2001, p. 19), acrescenta em relação a logística empresarial que essa constitui “um campo de estudos relativamente novo da gestão integrada, em comparação com os campos tradicionais de finanças, marketing e produção”. A falta de conhecimento, ou melhor, o baixo nível de entendimento dos princípios lógicos, a falta de atenção dispensada a outras áreas consideradas mais importantes, bem como também a falta de pessoal qualificado revelam problemas de ordem organizacional refletidos por uma logística deficitária. Diante da abordagem da temática vale destacar que a logística reversa é considerada uma atividade que está relacionada diretamente ao reaproveitamento e/ou reutilização de produtos ou materiais que possui a finalidade de assegurar a recuperação de produtos sustentáveis fazendo com que diminua assim os impactos ambientais. Atualmente a logística reversa vem sendo mais explorada pelas empresas, uma vez que essa prática demonstrou- se como um fator competitivo, bem como uma ferramenta que pode agregar valor tanto para a empresa como para a sociedade, uma vez que o conceito principal é retornar para o meio ambiente aquilo que lhe foi extraído. Frente ao exposto surgiu o interesse em realizar um estudo sobre a temática, e para tanto o objetivo geral do presente artigo científico foi desenvolvido com o intuito de analisar se os consumidores valorizam a coleta de embalagens recicláveis nos supermercados da cidade de Lins – SP. Deste modo, o estudo se justifica pela qualidade dos dados a serem obtidos por meio da sua aplicação tanto para os supermercados como para a sociedade, uma vez que a reciclagem de materiais é um assunto cada dia mais presente nos dias de hoje, assim como a preocupação das empresas de retorno dos resíduos e materiais que elas dispõem para o oferecimento do produto, no caso do estudo garrafas PET e latas de alumínio. Temos como objetivo, analisar se os consumidores valorizam a coleta de embalagens recicláveis nos supermercados da cidade de Lins – SP. 2 Referencial teórico 2.1 Contextualizações sobre Logística A logística é um verdadeiro paradoxo. É, ao mesmo tempo, uma das atividades econômicas mais antigas e um dos conceitos gerenciais mais modernos. Desde que o homem abandonou a economia extrativista, e deu início às atividades produtivas organizadas, com produção especializada e troca dos excedentes com outros produtores, surgiram três das mais importantes funções logísticas, ou seja, estoque, armazenagem e transporte. [...] (FLEURY et al, 2000, p. 27). Ballou (2010) define logística como o processo que auxilia as empresas a obter melhores níveis de distribuição de produtos, por intermédio de planejamento, organização e controle efetivos das atividades de movimentação, armazenagem e transporte. A logística é abrangente no sentido de que se a empresa produz em excesso, o que ainda não foi consumido torna-se estoque. Desta forma, com a intenção de proteger e garantir a qualidade dos 3 produtos é preciso trabalhar a armazenagem e, com objetivo de levar os produtos do setor de estoques para o consumo final é utilizado o transporte (FLEURY et al, 2000). Esses fatores fazem da logística um dos conceitos gerenciais de maior relevância no contexto que envolve as organizações modernas, sendo que existem dois conjuntos de mudanças, um de ordem econômica e outro de ordem tecnológica, os quais tornam a logística o ápice da administração contemporânea. É interessante ainda ponderar que a logística não constitui somente um instrumento gerencial moderno, mas sim uma importante atividade econômica, que contribui significativamente para a estrutura de custos das empresas, bem como, para o Produto Interno Bruto das nações (BORGES, 2005). Diante disso, a logística passa ser um ponto integrado da administração organizacional e um importante instrumento de controle dos custos operacionais, tornando produtos e serviços mais competitivos essa é estruturada de forma racional em canais de distribuição. 2.2 Canais de Distribuição Dá-se o nome de distribuição às atividades necessárias para conseguir a transferência dos produtos/serviços desde sua origem de produção até o lugar de uso e consumo, com ou sem a presença de intermediários... (CHIAVENATO, 1999, p. 87). “O canal de distribuição é o caminho percorrido pelo produto para transferir-se do produtor ao consumidor final [...]” (LAS CASAS, 1993, p. 80). Ele possibilita que os produtos e serviços possam chegar ao consumidor final de forma a fechar todo ciclo de abastecimento, que consiste nos seguintes macros – processos: Produção, Vendas e Distribuição. Importante frisar que a empresa deve dar uma atenção especial aos canais de distribuição, porque muitas vezes a forma com que o produto possa chegar aos consumidores é também um ponto positivo ou negativo a contar contra ou a favor da organização. Ressalta-se que os canais de distribuiçãosão os intermediários entre o produtor e o consumidor, e devem trabalhar em harmonia para que o produto chegue ao seu destino com a mesma qualidade com que saiu de seu ponto de origem. A partir da década de 1.980, outro conceito de logística e de canais de distribuição ganhou interesse da comunidade científica internacional e de corporações em geral. Trata-se da logística reversa. 2.3 Conceito de Logística Reversa A Logística Reversa - LR trata do caminho inverso, onde os produtos retornam a um ponto de origem ou a uma empresa receptora. Muito embora o processo da LR pareça simples e correto, ainda necessita de uma visão mais ampla, para que seja empregada de modo que possa oferecer os resultados esperados. Para maior entendimento acerca, Caixeta Filho e Martins (2001) entendem que a logística reversa: [...] representa todos os assuntos relacionados com as atividades logísticas cumpridas com o objetivo de redução, reciclagem, substituição, reuso de materiais e a disposição final. Os aspectos ambientais têm um profundo impacto no trabalho logístico. É sabido que esses era o maior assunto na área de logística dos próximos tempos, incorporando o gerenciamento ambiental (CAIXETA FILHO; MARTINS, 2001, p. 212). 4 Para Leite (2002) a Logística Reversa deve ser entendida dentro da logística empresarial como aquela: [...] que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros (LEITE, 2002, p. 2). Em um aspecto geral a LR é um mecanismo que agrega valores para os processos econômicos e sócios ambientais. Tais processos estão diretamente ligados com a coleta e restituição de resíduos do meio empresarial, promovendo o reaproveitamento do ciclo do produto. Diante do exposto, é preciso considerar que o conceito da LR ainda encontra-se em evolução frente às possibilidades de negócios existentes atualmente, bem como frente às novas oportunidades e necessidades de mercado. A figura 1 descreve a área de atuação da LR. Nota-se pela figura que a LR opera em dois canais de distribuição reversos: o pós-consumo e o pós- venda. Figura 1 - Logística Reversa – Área de Atuação e Etapas Reversas Fonte: (LEITE, 2002, p. 2). É de suma importância acrescentar ainda que os canais de distribuição reversos são representados por todo o ciclo que vai desde a captação dos bens pós- consumo, ou seja, os resíduos independentemente da sua característica até a sua reintegração e reutilização. Dentro dessa abordagem Leite (2000) apud Caixeta Filho e Martins (2001) afirma que “[...] deve-se estabelecer uma distinção entre os diversos canais de distribuição reversa, que podem ser classificados”: • disponibilidade do bem; • forma de reaproveitamento dos bens ou de seus materiais constituintes (canais de distribuição de bens duráveis, semiduráveis e descartáveis); • quanto ao ciclo que representam: aberto – visa a reintegração do produto ao ciclo produtivo, substituindo o uso de matérias-primas – ou de ciclo fechado – os materiais servem para fabricação de produtos similares; • quanto ao nível de integração da empresa – integrada, se ela for a responsável por todas as etapas do canal de distribuição reverso ou não integrada, se ela participar de algumas etapas do processo; • quanto aos objetivos: econômicos (obter lucros pela atividade reversa), mercadológicos (diferenciação de produtos pós-vendas), legislativos (para poder contribuir com a elaboração de normas), prevenção de riscos (minimizar os impactos pós- consumo de seus produtos), ganhos de imagem corporativa, entre outros (LEITE, 2000 apud CAIXETA FILHO; MARTINS, 2001, p. 213). Frente a isso, pode-se afirmar que a LR vem ganhando aceitação, sendo adotada com seriedade, discutida e analisada com formalidade e entendida 5 como um processo que engloba toda organização. A preocupação com o retorno do que é retirado da natureza passou de um momento social para uma necessidade organizacional tanto no aspecto competitivo como na obtenção dos objetivos e resultados, instituído perante a imagem da empresa frente ao mercado e a sociedade. 2.3.1 Logística Reversa Pós Consumo (LRPC) No entendimento de Figueró (2010, p. 29-30) a LRPC está voltada para “[...] a gestão de materiais, e as informações logísticas referentes aos bens de pós- consumo descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio dos canais de distribuição reversos específicos”. Em um aspecto geral a LRPC se direciona diretamente para a gestão de materiais, bem como os elementos logísticos que se referem a esses bens de pós consumo pelos quais são descartados pela população, e assim devem retornar ao seu ciclo comercial ou produtivo através dos diversos canais de distribuição reversos. Para maior entendimento dessa necessidade a Figura 2 pode oferecer um entendimento facilitado acerca da necessidade da LRPC pela qual retrata: Figura 2 - Transformação Necessária nas Cadeias de Suprimentos para torná-las Ambientalmente Adequadas Fonte: SOUSA; POZES (2013, p. 1). Através da ilustração pode-se observar a importância da LRPC, uma vez que o ciclo se estende novamente até a indústria o que a no ciclo considerado normal isso este é paralisado até seu descarte. Segundo a Ferreira (s/a, p. 59) “O ciclo reverso é de total importância, já que era comum encontrar produtos que apresentavam condições de reuso e mesmo assim serem descartados, desperdiçando assim o valor agregado do mesmo”. O referido autor destaca ainda uma visão de Leite (2003) sobre uma tendência acerca do crescimento da LRPC, uma vez que: [...] tem se verificado um aumento demasiado no lançamento de novos produtos, como também o uso de outras fontes de materiais constituintes dos produtos. Neste último verifica-se a substituição de metais por plásticos, em que no setor automobilístico e de tecnologia da informação, percebe-se um crescimento demasiado na produção de acessórios e periféricos para os mesmos. Para Leite (2003), existem inúmeros motivos para que as empresas adotem e pratiquem a 6 Logística Reversa de pós- consumo, motivos esses de ordem econômica, ecológica, legal, tecnológica, entre outros, que diferem em intensidade e sentido de empresa para empresa (LEITE, 2003 apud FERREIRA, s/a, p. 59-60) Destaca-se frente ao exposto que a aplicação da LRPC pode oferecer uma série de vantagens entre elas a vantagem econômica, uma vez que a reutilização da matéria pode diminuir o custo do produto uma vez que não será necessário todo o processo inicial de produção da matéria prima do produto, pois essas são reintegradas a todo ciclo produtivo, apresentando preços menores com relação as matérias primas utilizadas pela primeira vez. Pode-se relatar ainda que o pós- consumo oferece vantagens com relação a diminuição da utilização de insumos energéticos, ou seja, economia de energia elétrica, térmica entre outras, levando em conta fatores de sustentabilidade, resultando na diminuição do custo de produção frente aos recursos naturais. Por fim, tem a vantagem de beneficiar tanto a empresa quanto o meio ambiente em função da diminuição, em um aspecto geral de recursos econômicos, financeiros e ambientais, oferecendo maiorqualidade de vida a sociedade e ao meio ambiente. 2.3.2 Logística Reversa Pós Venda (LRPV) No que tange a LRPV, esta se caracteriza quando ocorre a reutilização e revenda de determinado produto só que como sub-produto ou em uma segunda linha e sua reciclagem se faz necessária pela falta de utilização, erros na comercialização, validade ultrapassada do produto, defeitos de fábrica, devolução por qualidade entre outros. Em um aspecto geral os produtos da LRPV são aqueles que de algum modo não chegaram a ser utilizados ou foram pouco utilizados e de alguma forma apresentaram problemas ou não alcançaram as expectativas e retornam a sua linha de origem. Para maior entendimento acerca Leite apud Souza e Sá (2013) a LRPV pode ser entendida como sendo: [...] específica área de atuação da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós- venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que constituem uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. Esses produtos retornam por vários motivos, sejam eles comerciais, por erro no momento da emissão do pedido, garantia, defeitos de fabricação, de funcionamento ou até por danos causados no transporte (LEITE apud SOUZA; SÁ 2013, p. 1). Nessa perspectiva, Guarnieri (2013, p. 1) oferece um exemplo que pode facilitar o entendimento acerca da abordagem e assim explanar o campo de visão sobre a abordagem a respeito da Logística Reversa Pós Venda: O recall de produtos, por exemplo, refere-se justamente aos problemas com validade de produtos ou a problemas observados após a venda, que são devolvidos por motivos legais ou por diferenciação de serviço ao cliente, um exemplo evidente do recall de produtos no Brasil, é das montadoras de veículos, que por vezes, solicitam aos seus clientes o retorno às concessionárias para a reposição 7 de determinada peça (GUARNIERI, 2013, p. 1). Os bens de pós-venda possuem características bem diferentes dos de pós-consumo, pelos quais são produtos que apresentam pouco ou nenhum uso. Já os bens de pós-consumo já passaram por todo processo de sua vida útil onde já foram utilizadas e esgotadas todas as suas características e já não possuem nenhuma serventia para o consumidor. Segundo Leite (2003) apud Moreira; Bonfim (2013, p. 1) “Esses produtos retornam por vários motivos, sejam eles comerciais, por erro no momento da emissão do pedido, garantia, defeitos de fabricação, de funcionamento ou até por danos causados no transporte”. Cavalazzi e Valente (2013) representam graficamente a diferença entre a Logística Reversa de Pós- Consumo e a de Pós-Venda, conforme pode-se observar na Figura 3: Figura 3 - Área de atuação e as diversas etapas da logística reversa Fonte: Cavalazzi e Valente (2013, p. 1). Frente a uma visão estratégica a LRPV tem como finalidade somar valor ao produto, realocando-o diante da cadeia produtiva. Os valores a serem agregados estão voltados a economia, ambiente, sociedade e imagem organizacional. É relevante destacar ainda que os aspectos logísticos do pós-venda muitas vezes são percebidos como um problema para as empresas que fabricam os produtos, entretanto eles precisam ser vistos com maior seriedade, uma vez que os serviços de pós-venda deve ser visto como um componente que auxilia na fidelização e alcance da satisfação do cliente. Sobre isso, Figueiredo; Fleury e Wanke (2008, p. 226) destacam que “[...] os clientes esperam que o serviço de pós-venda seja um atributo do produto tanto quanto a qualidade, o design, o seu rendimento e o preço”. Ainda conforme os autores citados: A satisfação que um produto proporciona não é relacionada apenas ao produto em si, mas também ao pacote de serviços que o acompanha. A função do pós- venda é garantir essa satisfação, ajudando a fidelizar o cliente e divulgar a boa reputação da empresa também para outros possíveis compradores. Diversos fatores sociais, econômicos e concorrenciais se combinam para justificar o crescente interesse pelas questões relacionadas com o pós-venda uma empresa pode-se diferenciar de seus concorrentes e ganhar a lealdade de seus clientes (FIGUEIREDO; FLEURY; WANKE, 2008, p. 226). Diante disso, o serviço de LRPV deve ser encarado como sendo um investimento organizacional social pelo qual agrega valor tanto para o cliente quanto para a empresa, pelo qual é preciso de um planejamento para atender as necessidades logísticas, para isso é preciso dispor de tecnologia da informação para atender com qualidade a demanda. 8 3 Metodologia Neste trabalho, foi utilizado uma pesquisa do tipo exploratória, com uma abordagem quantitativa. O método aplicado foi um questionário com perguntas abertas e fechadas Figura 4 - Representação gráfica do processo de pesquisa Destaca-se ainda os questionários foram aplicado junto aos clientes de quatro supermercados situados na cidade de Lins. Como amostragem foram selecionados 20 clientes de cada supermercado, sendo estes escolhidos de modo aleatório. Deste modo, após realizada a aplicação da pesquisa junto aos clientes dos supermercados alvo da pesquisa, os dados foram consolidados em gráficos para a realização da análise e assim alcance dos resultados do estudo. 4 Resultados Com a intenção de obter informações a respeito da abordagem da pesquisa foram implantados questionários em quatro supermercados no município de Lins – SP. Vale ressaltar que para identificar os estabelecimentos estes foram denominados como Supermercado A, B, C e D. Dando início à análise dos dados da pesquisa no supermercado A 55% dos respondentes são do sexo feminino, 35% possuem idade entre 36 a 45 anos e 40% ensino superior. Já o supermercado B a maioria dos respondentes, ou seja, 65% são do sexo feminino, 35% possuem idade entre 46 a 55 anos e 40% ensino médio. No supermercado C foi possível analisar que a maioria dos respondentes é do sexo Feminino, 35% possuem entre 26 a 35 anos e 45% ensino fundamental. Na pesquisa realizada no supermercado D obteve-se que 55% dos respondentes também são do gênero Feminino, 35% tem idade de 18 a 25 anos e 60% possuem ensino médio. Foi questionado também sobre a renda familiar das pessoas alvo da pesquisa. Diante desse questionamento obteve-se que na maioria dos respondentes do mercado A os respondentes possuem renda de 3 à 5 salários mínimos, enquanto no supermercado B até 2 salários mínimos, já o mercado C de 3 à 5 salários mínimos e o supermercado D de 6 à 9 salários. Esse questionamento foi realizado para que ainda possa ser definido o perfil dos respondentes, fazendo um comparativo a respeito da cultura, localidade e poder aquisitivo. Frente a isso, foi indagada a região em que os respondentes residem. No supermercado A que encontra-se localizado na região norte da cidade de Lins a maioria dos respondentes residem também na região Norte, já o supermercado B que encontra-se localizado na região Sul a maioria dos respondentes residem na região Oeste da cidade, o supermercado C que encontra-se localizado na região Oeste a maioria dos respondentes residem na região Leste e por fim, o supermercado D localizado na região Leste os respondentes residem na região Norte. Interessante destacar ainda que nos supermercado A e B 5% dos respondentes de ambos estabelecimentos residem em cidades vizinhas, ou seja, se deslocam de suas cidades para realizarem suas compras. Para maiorentendimento acerca das preferências e das diferentes localidade dos respondentes com relação a localização dos estabelecimentos foi questionado a frequência com que costumam frequentar os supermercados. Pode-se observar que a maior frequência de idas aos estabelecimentos ocorrem nos supermercado A e D, o que 9 correspondem a 60% vão ao supermercado apenas uma vez na semana, enquanto 65% de 2 a 5 vezes aos estabelecimentos para realizar suas compras. Voltando ao tema do estudo esta frequência pode intervir de modo significativo no recolhimento de materiais recicláveis, fator esse abordado mais profundamente nas questões a seguir. Dentro dessa perspectiva, foi questionado o motivo que leva os respondentes a escolher os estabelecimentos pesquisados. Pode-se observar que nos supermercado A, C e D o motivo que leva os respondentes a optar por estes estabelecimentos é o preço praticado por eles, entretanto no supermercado C o principal motivo que levam a escolha é por outros motivos, sendo pelo atendimento, espaço interno, horário de atendimento entre outros. Dentro da abordagem da temática, foi indagado se os respondentes tem conhecimento dos pontos de coleta de recicláveis nos supermercados pesquisados. Na maior parte dos dados obtidos, os respondentes não possuem conhecimento de pontos de coleta nos supermercados, em destaque para o supermercado A em que 100% dos respondentes afirmaram não ter conhecimento algum do oferecimento de pontos de coleta de lixo reciclável, em destaque ainda para o supermercado B com 70% e supermercado C com 85% das respostas que não possuem conhecimento dos pontos de coleta de lixo reciclável. Ainda dentro deste contexto foi questionado se os clientes buscam por esses pontos de coleta nos estabelecimentos. Diante do questionamento obteve-se que em todos os estabelecimentos a maioria dos clientes não busca por esses pontos de coleta em destaque para o supermercado C em que 70% foi a maioria dos estabelecimentos pesquisado. Deve-se ressaltar que o diferencial de respondentes que buscam por esses pontos de coleta se deu no supermercado A onde 40% afirmaram buscar por esses pontos. A falta de conscientização, bem como despreparo das redes de supermercado em promover o oferecimento desses pontos de coleta é um dos fatores preponderantes para que seus clientes não tenham conhecimento ou então atenham-se da disponibilização dos pontos de coleta nas redes. O décimo questionamento buscou avaliar na visão dos clientes a importância que eles dão sobre a disponibilização desses pontos de coleta de lixo reciclável. Deste modo, percebe-se através da aplicação da pesquisa que na visão dos clientes eles consideram muito relevante a disponibilização dos pontos de coletas nos supermercados, em destaque para os supermercados B e D em que 100% dos respondentes afirmaram que “sim” consideram importante a disponibilização desses pontos, com menor relevância para os supermercados A e C onde apenas 20% e 15% respectivamente dos clientes não acreditam que isso tenha qualquer relevância. Por fim, foi realizado um questionamento aberto em que os clientes foram indagados se utilizavam algum outro meio de descarte de lixo reciclável. Diante disso, foram consideradas algumas respostas levando em conta sua frequência. Sendo assim, alguns clientes afirmaram que o outro meio de descarte de lixo reciclável que utilizam é “separação do lixo para a coleta seletiva”; “caminhão de lixo reciclar”; separam latas e pets para catadores”; “separam somente em sacos plásticos” em sua maioria disseram que não tem o hábito de separar o lixo orgânico do reciclável. Vale salientar ainda que durante a abordagem para a realização dos 10 questionamentos alguns clientes relataram, em conversa informal, a respeito da ideia dos supermercados adotarem como meio de coleta o lixo eletrônico, ou seja, disponibilizar máquinas que coletam o lixo, necessitando ainda que os clientes se desloquem até o estabelecimento para depositar o mesmo, assim como os pontos de coleta sendo mudada apenas a abordagem e disponibilização desses pontos de coleta. É interessante relatar a visão dos pesquisadores a respeito do entendimento dos clientes acerca desses pontos de coleta, uma vez que todos os supermercados pesquisados disponibilizam as lixeiras de coleta de lixo reciclável, entretanto, para eles o correto é que os supermercados oferecessem um local específico para o recolhimento de recicláveis, como um departamento, uma vez que só assim eles compreendem o que seja um ponto de coleta. Comprovando o entendimento contrário dos clientes o que vem a ser esses pontos de coleta, foram retiradas fotos dos quatro estabelecimentos. Figura 5 - Pontos de coleta dos estabelecimentos – Supermercados A Fonte: Dados da Pesquisa (2013). Figura 6 - Pontos de coleta dos estabelecimentos – Supermercados B Fonte: Dados da Pesquisa (2013). Figura 7 - Pontos de coleta dos estabelecimentos – Supermercados C Fonte: Dados da Pesquisa (2013). Figura 8 - Pontos de coleta dos estabelecimentos – Supermercados D Fonte: Dados da Pesquisa (2013). Deste modo, pode-se observar que todos possuem, em local visível, as lixeiras de lixo reciclável, mas em função da cultura ou a falta dela os clientes não compreendem esses locais e lixeiras como pontos de coleta de lixo reciclável. 11 Como prova desse entendimento, equivocado ou não por parte dos clientes, interessante se faz destacar um projeto desenvolvido nos supermercados Pão de Açúcar e Extra, denominados Programa de Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever e Programa Estação de Reciclagem Extra P&G, onde são disponibilizados pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis como papel, plástico, metal, vidro e óleo de cozinha usado nas lojas citadas. Para isso, foram traçadas parcerias com a Unilever e Procter & Gamble. O lixo reciclável arrecadado é doado para cooperativas parceiras dos grupos o que promove a inclusão social e geração de renda para famílias que depende direta e indiretamente do lixo reciclável. Figura 9 - Programa Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever Fontes: Cnews (2013, p. 1). / Pãodeaçúcarsustentável (2013, p. 1). Sobre o programa da rede Pão de Açúcar em parceria com a Unilever, teve início em apenas doze lojas da rede e atualmente atinge 123 unidades em todo o Brasil. No ano de 2001, a rede de supermercado juntamente como a Unilever passaram a chamar a atenção para a necessidade da reciclagem que segundo o site da Unilever (2013, p. 1) em doze anos de programa já coletou “[...] de 67 mil toneladas de materiais recicláveis e se consolida como o primeiro programa de parceria entre varejo e indústria no cenário nacional de reciclagem”. A respeito do programa realizado pela Rede Extra de supermercado em conjunto com a P&G destaca-se: Figura 10 - Programa Estação de Reciclagem Extra P&G Fontes: GiroNews (2013, p. 1). / Paraibatotal (2013, p. 1). No que se refere ao programa este estará presente em mais de 126 lojas, a missão principal do projeto é incentivar a reciclagem e a sustentabilidade, o foco principal do projeto é obter benefícios ambientais e sociais através do relacionamento da rede com seus clientes conscientizando-os dos benefícios que a reciclagem pode oferecer para a sociedade e o meio ambiente. Nota-se que esses programas foram desenvolvidos para uma finalidade empresarial, social e ambiental, tentando conscientizar os clientes da importância que a coleta do lixo reciclável pode oferecer para todos, traçando umaparceria empresa/cliente. Por meio da pesquisa notou-se que é preciso que os supermercados alvo da pesquisa, localizado na cidade de Lins necessitam esclarecer o oferecimento desses pontos de coleta de lixo reciclável disponibilizados em suas loja, uma vez que por meio da pesquisa nota-se que os clientes não tem conhecimento claro e objetivo acerca desses pontos de coleta, uma vez que os dados demonstram que a maioria afirma que não tem conhecimento da disponibilidade desses pontos de coleta, em razão disso o alto 12 percentual desses dados, contrariando as imagens em destaque no estudo que comprovam que os locais disponibilizam os lixos específicos para a coleta de lixo reciclável. Entretanto, para confirmar os dados obtidos com a aplicação da pesquisa um estudo publicado pelo Laboratório de Comunicação, Cidade e Consumo – Lacon (2013, p. 1) revela que em redes de supermercados quando questionado “[...] se disponibilizam postos de coleta seletiva, apenas três das dez maiores redes de supermercados do país responderam ao Idec”. O artigo revela ainda que “Um ano após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor mostra-se despreparado para lidar com o tema”. Ainda sobre a abordagem o Lacon (2013, p. 1) destaca que: Apenas 8% dos municípios brasileiros dispõem de coleta seletiva de lixo – 86% deles nas regiões Sul e Sudeste do país –, de modo que apenas 14% da população têm acesso ao serviço e ínfimos 3% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados. E se depender da iniciativa dos supermercados, os consumidores continuam sem meios para dar destino ambientalmente adequado ao seu lixo. O Idec questionou as dez maiores redes de supermercados do país sobre a existência de postos de coleta seletiva em suas lojas e a adoção de medidas de orientação ao consumidor em relação ao tema. Apenas três responderam: Carrefour, Pão de Açúcar e Zaffari. A investigação no site das empresas reforça a pouca preocupação das redes em abordar o assunto e informar o consumidor sobre o descarte correto de resíduos. “A falta de colaboração da maioria dos supermercados demonstra que não há envolvimento e preparo do setor para lidar com o tema”, aponta Mariana Ferraz, advogada do Idec responsável pelo levantamento. “Estamos falando das dez maiores redes do país, não da quitandinha da esquina”, ressalta. É notório através do exposto o desinteresse do setor, mesmo com a discussão e implantação da Lei Nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, pela qual demorou quase 20 anos em discussão dentro do Congresso Nacional. A pesquisa realizada pelo Idec buscou verificar se os supermercados estavam buscando se adequar conforme as exigências da Lei pela qual obriga a instituição da LV, entretanto um ano após a instituição da referida Lei o setor não possui metas devidamente traçadas em sua maioria muito menos predefinidas sobre a instituição de postos de coleta de lixo, pela qual apenas três empresas repassaram informações vagas a respeito. Mesmo ainda não sendo instituída como uma obrigação legal o recolhimento dos resíduos a adoção de práticas com esta finalidade pode ser vista como uma forma de responsabilidade social empresarial em conjunto com a sociedade. Segundo o Lacon (2013, p. 1) “Os sistemas de coleta seletiva do varejo, especialmente dos supermercados, podem complementar os sistemas públicos de coleta seletiva, tornando- se uma boa alternativa para os consumidores darem fim adequado ao lixo que produzem”. Vale ressaltar que o site ainda disponibiliza dados relevantes acerca da pesquisa realizada como as redes de supermercado acerca da implantação de postos de coleta de lixo. Diante disso, nota-se que são diversas variáveis que fazem com que os resultados demonstrados no estudo sejam tão relevantes é preciso que haja um trabalho por parte dos 13 supermercados para que seus clientes se conscientizem da necessidade da realização da separação do lixo reciclável, bem como o seu retorno por meio dos postos de coleta. Para isso, é preciso que seja realizado um trabalho de divulgação e melhor disponibilização destes postos de coleta de lixo reciclável para que os clientes assimilem melhor essa necessidade. Ao contrário continuaram a negar a existência de locais para disponibilizar o lixo reciclável, se a partir daí for realizado um programa de divulgação e conscientização, será criada uma nova cultura, em que a sociedade irá assimilar diretamente o descarte/retorno do lixo a sua ida ao supermercado, havendo trabalho em conjunto da empresa e da sociedade de modo geral. Outro ponto que pode auxiliar no melhoramento destes índices obtidos por meio da aplicação da pesquisa na cidade de Lins é a realização de um projeto da Prefeitura Municipal da cidade em conjunto com os Supermercados da cidade, assim como ocorreu na cidade de Mogi das Cruzes. Lá a exemplo foi adota a política da LR, pelo qual obriga os supermercados a coletarem garrafas pet, entretanto este pode se estender ao lixo reciclável de modo geral. Segundo o jornal do local Ucho.Info (2013, p. 1) o projeto aprovado na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes a ideia é “[...] evitar esse despejo irregular, dando uma destinação adequada às garrafas pet. Com a estrutura adequada, é possível disseminar a cultura da redução do consumo deste produto e também o reaproveitamento das embalagens na sociedade”. Sendo assim, os hipermercado e supermercado terão que disponibilizar coletores de lixo em locais acessíveis e que sejam de fácil visualização e o descumprimento dessas regras resultará em uma multa diária correspondente a 20 Unidade Fiscal do Município que pode chegar ao valor de R$ 2.443,40 (UCHO.INFO, 2013). Nota-se que programas podem ser adotados para mudar a realidade analisada através dos dados obtidos por meio da aplicação do presente estudo é preciso que a população linense em conjunto com os supermercados e empresas da cidade em um aspecto geral se conscientizem da necessidade da realização da coleta e separação do lixo reciclável uma vez que é possível dar um novo destino a alguns materiais e até uma nova alternativa de fonte de renda a famílias que tem como atividade primária como fonte de renda a coleta do lixo reciclável. 5 Considerações Finais Através do desenvolvimento do estudo foi possível obter uma série de entendimentos acerca da abordagem da pesquisa que possui como tema principal um estudo sobre a coleta de embalagens recicláveis nos supermercados da cidade de Lins – SP. Para maiores esclarecimentos acerca da abordagem da temática do estudo foi realizado um comparativo dos diversos entendimentos acerca da contextualização sobre a logística, canais de distribuição, bem como o conceito de logística reversa, Logística Reversa Pós Consumo – LRPC e Logística Reversa Pós Venda – LRPV. Respondendo ao objetivo geral da pesquisa foi possível verificar que os consumidores dos supermercados alvo da pesquisa tem consciência a respeito da coleta de embalagens recicláveis, mas não entendem como sendo um ponto de coleta os lixo disponibilizados nos supermercado. Diante da realidade encontrada, sugere-se que os supermercados alvos da pesquisa, ofereçam pontos específicos para a coleta das embalagens recicláveis, conforme 14 pode-se observar nos exemplos descritos nos resultados, o que facilitaria tanto o entendimento dos clientes acerca desses pontos de coleta, como promoveria uma arrecadação ainda maior desses materiais. 6 Referências Bibliográficas BALLOU, R. 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